Há anos que escrevo aqui sobre o meio ambiente e ecologia, partilhando ideias que visam proteger o nosso planeta, e que pratico, aliás, praticamos todos cá em casa. É uma forma de vida, quando se tem consciência dos benefícios e malefícios que as diversas formas de vida trazem. Porém, constato desde há uns tempos que esta agenda verde está a ganhar um impulso suspeito pela parte da elite globalista que visa, mais uma vez, submeter a humanidade. Já falam no aumento de impostos, na proibição de veículos privados, e noutras ideias estapafúrdias, que menciono adiante.
Como em tudo, o caminho do meio é o mais acertado; disseram-me, recentemente, que para economizar água uma determinada pessoa (no caso, com trabalho ambiental) passou a tomar banho dia-sim dia-não; isto para mim é impensável porque não dispenso o meu duche diário. Mas lá está, duche rápido, com chuveiro que mistura água e ar, e com balde na banheira para guardar a água que cai primeiro fria, e ser usada posteriormente. Nem 8 nem 80!
Relativamente aos carros eléctricos, que inicialmente também me pareceu ser uma opção amiga do ambiente, sei agora que são mais poluentes do que os de combustível fóssil, pois são altamente poluentes na produção e tratamento das baterias, quando são descartadas. Haverá, certamente, uma forma de locomoção mais ecológica, e económica, seria preciso que alguém apostasse nisso, mas sei que os lobbies ligados a este sector são extremamente fortes e reactivos. Entretanto há alternativas, como as boleias partilhadas, por exemplo; e quem vive nas cidades, com vasta oferta de transporte público nem sequer precisa de carro, e quando precisa, como já me contaram, para ir de férias, alugam, disseram-me que até fica muito mais económico do que ser proprietário. Porque, convenhamos, uma família de quatro, e quatro carros estacionados à porta, é mesmo demasiado.
Acredito, de facto, que a forma como os países evoluídos vivem actualmente não é sustentável para o planeta, e em segunda instância para nós; quer dizer, a poluição causa doenças, e mortes. Portanto, temos mesmo de mudar o nosso modus vivendi. Outro exemplo, é o da alimentação; agora até sugerem que as pessoas comam insectos e larvas, parece que são nutritivas! Blhec... que as comam eles! Lembra-me há uns anos um episódio com uma amiga blogueira, que já partiu para outra dimensão, em que ela comentava que tinha comido, pela primeira vez, avestruz e perguntava se mais alguém já tinha experimentado, e eu comentei que estava na fase de cortar animais da minha dieta, não de adicionar novos. Portanto, sem querer ofender ninguém, creio que o caminho da evolução humana passa por aí, reduzir a lista de animais, não acrescentar outros.
E dizem ainda que para alimentar uma população tão extensa a agricultura tem mesmo que ser feita com recursos químicos e sementes geneticamente modificadas. A agricultura biológica e permacultura vêm mostrar que não; ah, mas é mais cara e nem todos podem pagar! Não necessariamente; primeiro, quantos mais produzirem desta forma, maior a oferta, mais descem os preços; segundo, temos também de mudar a forma como nos alimentamos; comemos mal e demais. Ninguém precisa de comer um frango inteiro, como já tenho ouvido dizer. Para mim isto é aberrante, mesmo quando cozinhava carne para toda a família, as porções eram o equivalente à palma da mão, porque a refeição compõe-se de outros alimentos, arroz, batatas, legumes, sopa e sobremesa. Parece-me que essa sofreguidão não é de comida, mas um mecanismo para compensar uma falta qualquer, que cada um deveria analisar num estudo sobre si mesmo. Em suma, se vamos depender das propostas "deles" para solucionar os nossos problemas alimentares, ou comemos porcaria, ou comemos porcaria, e ficamos doentes.
Por fim, outro suposto problema é o excesso de população, que dizem, o planeta não comporta; há poucos anos atrás eu até acreditava nisto, mas não sei, de há um tempo para cá estou mais céptica. Em primeiro lugar, nem sequer tenho a certeza que a população mundial seja aquilo que eles dizem. Em segundo, mesmo que seja, há já quem tenha feito contas interessantes, como por exemplo o Ytuber Daniel Simões, um estudioso destas questões, que afirma: toda a população mundial caberia no estado do Ceará, cada um num espaço equivalente a um pequeno apartamento! E esta, hein?! Quando começamos a puxar o fio das narrativas oficiais, o castelo de cartas desmorona-se dramaticamente.
Vivemos num sistema disfuncional, que por um lado promove os bens materiais, proporcionando meios para que as pessoas sejam acima de tudo consumidoras, e por outro quer beneficiar também com isso, penalizando-as por consumirem excessivamente.
Quando nós viajamos vamos que nem sardinha em lata nos aviões, já a elite que se reúne para defender a natureza, viaja para este fórum, e aquela reunião, cada um no seu jacto, e fazem-no constantemente. Vivem em mansões onde caberia meia dúzia de famílias, e não apenas possuem uma, mas duas, três, quatro, uma em Londres, outra em Nova York, outra no Havai, Dubai, e nas suas ilhas privadas. A propósito, Al Gore, o supra sumo das alterações climáticas, ainda mantém a mansão que lhe custou 12 milhões de dólares à beira mar! Enfim, o dinheiro que cobra pelas conferências catastróficas está mais seguro à mercê das águas marítimas em subida desenfreada pela orla costeira do que nos bancos, suponho.
Por
conseguinte, esta coisa da Agenda Verde mais não é do que condicionar,
limitar e delimitar a humanidade. E ainda nos enfiam pela goela a baixo o
sentimento de culpa! As fábricas que produzem em todo o mundo, para
alimentar o consumismo, enriquecem somente os empresários, e uma dúzia
de multimilionários de forma obscena, não quem lá trabalha, por um
salário que mal dá para viver.
Por fim, sejamos conscientes do impacto das nossas escolhas, sim, façamos uma reflexão sobre o que podemos melhorar, alteremos hábitos, tendo em vista a defesa da natureza, e da Terra, mas sem nos deixarmos cair noutra canção do bandido.
O sol quando nasceu, nasceu para todos!