18# Junho, Mês da Maçã: The End!!!
Já não minha maçã mergulhada,
maçã que serpenteias no meu íntimo ainda,
banhas-te agora na beleza parada,
no amor fiel, no trofeu da vida
conquistada de mim...
Que caiam agora a teus pés todas as armas!
Que me renda, derrotado, que me venda,
que me mate e ressuscite, que seja outrem,
que não quero mais ser eu, não quero mais
sem ti...
Vendo-te aqui sorrindo ao lado dele,
consumo o veneno letal que me matará o ego,
o veneno sorridente que acompanha o teu olhar
e o vê desvanecer-se, diluir-se, entregar-se a ele....
Que morra aqui já e ressuscite!
Que caiam agora a teus pés todas as minhas armas!
Que me renove, transparente, à chuva das lágrimas...
Que vivas para sempre nesse altar, sorridente,
para sempre amada, para sempre... até morrer
e ressuscitar
e querer
e amar
o que então houver...
de mim...
Rui Diniz, jovem poeta prestes a editar a primeira colectânea de originais. São poemas e contos que poderão encontrar em Corte D'El Rei. O livro incluirá também um CD de MP3 com as leituras integrais pela voz e arte sublime de Luiz Gaspar.
O poema Maçã D'Alquimia foi escrito tendo como base a fotografia que abriu e fecha o Mês e ambos estarão publicados na sua obra, Rui Obrigado!
Para acabar este fantástico mês onde muitos escreveram sobre a Maçã tenho a destacar: Gui, por tudo isto e muito muito mais, pelos teus olhares e pelo vício que tenho de ti; Ritó, porque tens a maçã do rosto mais linda que conheço e estou cheia de saudades tuas; Asna, por seres uma querida e teres sido a primeira; António, por todas as colaborações (e pertence-te o prémio de maior numero de colaborações); Cris, a tua ternura é contagiante e as tuas palavras de puro algodão; Pedro, não colaboras-te mas sei que o querias fazer, se chegar será bem vindo; Rui Diniz, o teu fantástico poema fecha o mês.
Assim vou de férias, Fataunços (Vouzela, Viseu), Fronteira (Portalegre) e Alzejur!
Que venha o sol!
Até Julho! Maçã de Junho