Reportagem “Os Negacionistas” da TVI: uma cilada hostil
Ontem, a TVI dedicou a quase totalidade da sua programação nocturna a um ataque cerrado a todos os movimentos de cidadãos que possuem uma opinião divergente da narrativa oficial, sobretudo alguns dos grupos “pela Verdade“, nomeadamente os “Médicos pela Verdade” e “Jornalistas pela Verdade“.
Os 55 mil gostos da página “Médicos pela Verdade” devem estar a causar-lhes muito peso. São cada vez mais as pessoas que se unem num coro de revolta em relação à Ditadura Sanitária imposta.
Em primeiro lugar, gostaria de me dirigir aos membros desses grupos, pois parece-me, foram cometidos erros essenciais:
1- A Dra. Margarida ter sido “obrigada” a usar máscara na entrevista. Se está a defender a não utilização das mascaras, não poderia ceder a esta “regra” dos entrevistadores. Esse foi um ponto que só por si, poderia destruir toda a sua defesa. Um símbolo. Uma nódoa que funcionou de forma subliminar em toda a entrevista. O entrevistador chegou mesmo a confronta-la com isso.
2- O desejo de aparecer em veículos mais alargados de comunicação (Televisão) não pode permitir que tal aconteça a todo o custo. Já não basta jogar em terreno hostil como ainda por cima, com as suas regras? Não. Há limites. Na minha opinião, mais vale utilizar outros meios de comunicação do que se sujeitar a situações que só prejudicam.
A média tradicional tem os dias contados. Deixemo-la cair de podre. A forma corrupta como se têm apresentado não é senão o estertor de morte de uma entidade moribunda. Explore-se e utilize-se novas formas de comunicação.
3- Não se pode permitir aparecer em entrevistas gravadas, porque já se sabe que as imagens serão manipuladas a bel-prazer. Retirar-se-ão informações do seu contexto, aproveitar-se-ão ângulos, trejeitos e expressões menos favoráveis, e terão tempo de sobra para contrastar as informações proferidas conforme se lhes apeteça, sem direito a resposta. Com este grau de desequilíbrio e distorção, até alguém que não possui quaisquer argumentos pode parecer vencedor.
Mas vencedor do quê? Não é suposto ao jornalismo apurar a verdade?
A posição marcadamente hostil da TVI relativamente às opiniões divergentes atesta a completa ausência de imparcialidade, condição essencial de quem aspira a apurar a verdade dos factos.
Mas a TVI não é um serviço de informação público. É uma máquina de propaganda que visa moldar e formatar opiniões.
4- É necessário que se esteja bem preparado. As evidências que atestam estarmos perante uma pandemia fraudulenta são esmagadoras. Mas é preciso que sejam minuciosamente preparadas e sempre facilmente acessíveis. Do lado da TVI, a única coisa que conseguem fazer é citar a DGS e OMS, dar voz a “especialistas” que não são mais do que testas-de-ferro do sistema e fazer alarde a alegadas “evidências científicas” das quais nunca apresentam referências. São muito fraquinhos e só armadilhando completamente o terreno conseguem aparentemente vingar o seu dogma.
O que se passou foi uma emboscada preparada pela TVI na qual caíram, de forma ingénua, os intervenientes, ansiosos que estavam por contribuir para uma melhoria da loucura na qual vivemos.
Não quero, no entanto, que se sintam mal por isso. Faz parte da batalha em curso. Há que perceber o grau de astúcia e malícia utilizado pelos promotores desta patranha. As cicatrizes tornam-nos mais fortes.
De seguida, apresento alguns “argumentos” utilizados pela TVI:
1 – Uso de Máscaras
Referências utilizadas pela TVI:
a) OMS: uma entidade repleta de conflitos de interesse, cujo principal financiador é a Fundação Bill & Melinda Gates e que já no passado forjou pandemias, como a da Gripe A, de 2009, que viria a revelar-se outro logro. [4]
b) Filipe Froes: o médico que tem mantido uma postura completamente incoerente e pautada pela desinformação ao longo de todos este processo. Nas fontes, leiam o artigo e vejam o vídeo onde ele referia que as máscaras não serviam para nada (Fonte: [1]).
– Na verdade, existe uma extensa bibliografia científica, inclusive RCTs (Random Control Trials) de elevada qualidade que concluíram que as máscaras não são eficazes na prevenção de doenças infecciosas respiratórias, e que são nocivas para a saúde. [3]
2 – Maioria da Comunidade Científica errada sobre o Coronavírus
Ouve-se muito, por parte dos defensores da narrativa oficial, fazer apelo à “comunidade científica internacional”, como se esta defendesse a existência de uma pandemia mortal. Mas no que se baseiam para fazer esta afirmação?
Na verdade, a comunidade científica internacional tem seguido gradualmente no sentido contrário: no que atesta estarmos a viver uma pandemia fraudulenta. Temos assistido à formação de vários movimentos, como os “Médicos pela Verdade” dos vários países, onde nalguns dos quais se tem atingido centenas de membros; ACU2020 (Comité de Investigação Corona Extra-Parlamentar) [5], a Grande Declaração de Barrington [6], etc.
Relativamente à última, o repórter fez alusão ao facto da declaração ser bastante breve, não possuir referências científicas e ter sido assinada apenas por três pessoas, quando na verdade e apesar de algumas assinaturas não autenticadas (o que é passível de acontecer em qualquer sítio da internet), acumulou quase 12 mil cientistas e 35 mil médicos. Será que a TVI consegue equiparar estes números quando fala em “comunidade científica internacional”?
Nomes como John Ioannidis (epidemiólogo mais citado da actualidade), Michael Levitt (prémio nobel da Química), Knut Wittkowski, Beda Stadler, Karl Friston, Martin Kulldorff, Eitan Friedman, Paul McKeigue, Sunetra Gupta, Sucharit Bahkdi, todos epidemiólogos com carreiras notáveis nada dizem aos senhores da TVI?
Wolfgang Wodarg, Joel Kettner, Yoram Lass, Pietro Vernazza, Frank Ulrich Montgomery, Yanis Roussel, David Katz, Michael T. Osterholm, Peter Goetzsche, Hendrik Streeck, Carl Heneghan, Anders Tegnell, Francois Balloux, Beda Stadler, Karin Mölling, Siegwart Bigl, Doron Lancet, Matthias Thöns, Michael Tsokos, Detlef Krüger, etc. [7]
E muitos muitos mais…
“Comunidade científica internacional”, diz a TVI… Certo!
3- Assintomáticos propagam
O que é um assintomático? Será alguém que realmente possui carga viral activa suficiente para infecção? Se assim fosse, porque é que o corpo não reagiria à infecção? Se não houver carga viral suficiente, quais as probabilidades de contágio? Será que há algumas? Um estudo sugere que apesar de poderem ser detectados ácidos nucleicos do vírus em amostras no tracto respiratório de assintomáticos, há menos oportunidade de transmissão do que em alguém sintomático, devido à ausência de forma de expelir o patógeno pela tosse ou espirro. [16]
Vários estudos têm descoberto imunidade prévia ao SARS-Cov-2 em boas franjas da população. [9][10][11][12] Um desses estudos, publicado na reputada revista BMJ, levanta algumas luzes sobre a imunidade cruzada. Segundo o estudo, quando uma população conta com pessoas com imunidade pré-existente, como parecem estar a indicar os estudos com células T, o limite de imunidade de grupo com base num R0 de 2,5 pode ser reduzido de 60% para 10% da população infectada. [13] Ora, 10% já foi publicado pela própria TVI (na altura, de forma desonesta e insidiosa [17]), como tendo sido o número de pessoas já “infectadas” pelo SARS-CoV-2.
Além disso, a prevalência da COVID-19 é muito, muito baixa (segundo dados oficiais tem andado entre os 0,03% e os 1%, mas mesmo estes números estão muito inflacionados porque dependem da testagem em massa pelo PCR). Segundo um estudo recente, o Limite de Prevalência para que fizesse minimamente sentido testar em massa para a COVID-19 é 9,3% [14], valor muito acima do real. Com estes níveis de prevalência, segundo o Teorema de Bayes, temos uma taxa de falsos positivos muitas vezes superior à de verdadeiros positivos. E temos toda uma pandemia de assintomáticos a ser alimentada por esta ignorância estatística.
Um estudo chinês que surgiu logo no início desta histeria colectiva dava conta de uma taxa de falsos positivos no PCR de 80%. O estudo foi de imediato abafado. A Ciência foi morta! Este tipo de estudos poderia ter cortado o “mal pela raiz”. [15]
Perante esta realidade, que relevância tem sequer a ideia rebuscada de que os assintomáticos possam propagar o vírus?
No entanto, há estudos que indicam precisamente que os assintomáticos não propagam o vírus SARS-CoV-2, como por exemplo um onde 455 pessoas que contactaram com assintomáticos, registaram 0 (Zero!) infecções. [16]
TVI, onde estão as referências dos estudos que provam que os assintomáticos propagam a doença? Gostaria de ver…
E ficaram-se por aqui os argumentos da TVI, que terminou a peça com um incentivo à purga dos hereges.
Conclusão
A TVI vendeu uma imagem que incentiva ao ódio, classificando as pessoas dos movimentos “pela Verdade” como sendo de “má fé” e “má índole”. À reportagem, seguiram-se pelas redes sociais, de forma previsível, inúmeras manifestações de ódio contra esses movimentos.
Um acto declarado de Guerra, daquela que não passa de uma máquina de propaganda maciça.
Emanuel Monteiro e André Carvalho Ramos
O próprio repórter da TVI presente nesta reportagem, André Carvalho Ramos, foi acusado criminalmente de ter agredido física e verbalmente Emanuel Monteiro, também ele repórter da TVI, com quem mantinha uma relação amorosa. Algo que não se coaduna com a postura altiva que manteve na reportagem. [2]
A TVI, assim como outros órgãos de comunicação social, estão a ficar cada vez mais expostos naquela que é a sua verdadeira actividade: MANIPULAR !
Cada vez mais olhos enxergam aquilo que são.
A verdade prevalecerá!
Fontes:
[1] «As crónicas sinuosas de Filipe Froes.» Paradigmas. 1 de Novembro de 2020.
[4] «How is the World Health Organization funded?» World Economic Forum. 15 de Abril de 2020. (Pouco depois, os EUA deixaram de financiar a OMS)
[5] ACU2020
[6] Great Barrington Declaration
[7] «Weltweiter Widerstand.» Rubikon. 21 de Maio de 2020.
[17] 10% da população mundial ter sido exposta ao SARS-CoV-2, não implica que 90% esteja vulnerável devido à forte imunidade específica e imunidade cruzada encontrada na população, conforme alguns estudos que citei neste artigo (poderá obter mais informação em: «População apresenta forte imunidade em relação ao SARS-CoV-2»). Trata-se de mais uma desonestidade e contra-informação, vulgo Fake News, por parte da TVI.
Link: «OMS estima que 90% da população mundial é vulnerável à COVID-19.» TVI. 5 de Outubro de 2020.
https://paradigmas.online/saude/covid-19/filipe-froes-sinuoso/