O diálogo seguinte foi retirado do filme «O Padrinho», realizado por Francis Ford Coppola e baseado no livro de Mario Puzo. Este filme, se trocarmos os nomes e alguns acontecimentos, tem uma base infinitamente mais real e assustadora.
O Padrinho - Don Corleone (personificado pelo actor Marlon Brando)
Os personagens de Vito Corleone e das outras famílias mafiosas foram baseados em personagens reais da Máfia como Frank Costello, a Família Genovese (originalmente Família Luciano, chefiada pelo próprio, e posteriormente modificada para Família Genovese, comandada por Vito Genovese), a Família Gambino (liderada por Carlo Gambino), a Família Bonanno (do chefe Joe Bonanno), a Família Lucchese (de Tommy Lucchese) e a Família Colombo (de Joe Colombo).
A reunião das Cinco Família Mafiosas de Nova Iorque (no filme)
O diálogo seguinte foi retirado do filme «O Padrinho», realizado por Francis Ford Coppola e baseado no livro de Mario Puzo. Este filme, se trocarmos os nomes e alguns acontecimentos, tem uma base infinitamente mais real e assustadora.
Os personagens de Vito Corleone e das outras famílias mafiosas foram baseados em personagens reais da Máfia como Frank Costello, a Família Genovese (originalmente Família Luciano, chefiada pelo próprio, e posteriormente modificada para Família Genovese, comandada por Vito Genovese), a Família Gambino (liderada por Carlo Gambino), a Família Bonanno (do chefe Joe Bonanno), a Família Lucchese (de Tommy Lucchese) e a Família Colombo (de Joe Colombo).
Um curto excerto da uma reunião entre as famílias mafiosa mais poderosas de Nova Iorque:
Don Corleone: «Quero agradecer por ter-me ajudado a organizar esta reunião. Também aos chefes das outras cinco Famílias. Nova Iorque e New Jersey. Cuneo, do Bronx e de Brooklyn, os Tattaglia. De Staten Island, temos aqui connosco Victor Stracci e todos os outros associados que vieram de tão longe como da Califórnia, de Kansas City e de outros territórios do país. Obrigado.»
Don Barzini: «Estamos gratos por Don Corleone convocar esta reunião. Todos sabemos que é um homem de palavra. Um homem modesto, que dá sempre ouvidos à razão.»
Don Stracci: «Sim, Don Barzini. Don Corleone é demasiado modesto. Controlava todos os juízes e políticos. Recusou-se a partilhá-los. No passado, ajudámo-lo e, agora, recusa-se a ajudar-nos, quando se trata de narcóticos. Recusar não é um gesto de amigo. Don Corleone controla todos os juízes e políticos em Nova Iorque. Tem de os partilhar. Tem de nos deixar tirar água do poço. Pode apresentar uma conta por esses serviços. Afinal, não somos comunistas.»
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No Programa 60 Minutes da CBS - Polícias da Máfia – 5/6/2006
Durante anos, o 60 Minutes tem feito o seu trabalho na exposição de corrupção policial, mas nenhum caso foi mais desprezível do que aquele que temos vindo a acompanhar. Como o 60 Minutes divulgou em primeira mão e Janeiro (2006), esta é a estória de dois polícias de Nova Iorque que foram contratados para serem assassinos da Máfia.
Stephen Caraccappa e Louis Eppolito, dois detectives reformados e altamente condecorados, foram condenados no mês passado por, a soldo da Máfia, terem assassinado oito pessoas…
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Daqui se retira que boa parte dos políticos, juízes e polícias nova iorquinos estavam nas mãos da Máfia, que era apenas uma «agência» sob as ordens de poderes mais altos e que a utilizava para os trabalhos sujos em troca de migalhas.
A Democracia deve ser imediata e energicamente defendida Judicial, Politica e Militarmente, se for necessário. Quando os comissários (a que se dá o nome de políticos) fazem o oposto das políticas para que foram eleitos, isso significa que o governo está a soldo de outras mãos!
Fernando Madrinha - Jornal Expresso de 1/9/2007:
[...] "Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais." [...]