quinta-feira, dezembro 29, 2016

O verdadeiro Terrorismo


Surpreendente discurso de Mike Prysner, um veterano de guerra do Iraque

"Disseram-nos que lutávamos contra terroristas, mas o verdadeiro terrorista era eu. E o verdadeiro terrorismo é a ocupação (do Iraque) … Aqueles que nos enviam para a Guerra não têm de puxar o gatilho ou disparar um morteiro … Não têm que lutar nesta guerra, apenas vendê-la … Precisam de um público disposto a enviar e a colocar os seus soldados em perigo … Soldados dispostos a matar e a serem mortos sem perguntar porquê…"

"E a classe dominante de bilionários que lucra com o sofrimento humano, só se preocupa em expandir a sua riqueza e controlar a economia do mundo… Compreendem que o seu poder só reside na sua capacidade de convencer que a guerra, a opressão e a exploração é do nosso interesse … Eles percebem que a sua riqueza depende da sua capacidade de nos convencer a matar e a morrer para controlar a economia de outro país … Os nossos soldados têm mais em comum com o povo do Iraque do que com os bilionários que nos enviam para a guerra…"

"Os nossos verdadeiros inimigos não estão num país distante. E não são pessoas cujos nomes não conhecemos e culturas que não entendemos. Os inimigos são pessoas que conhecemos muito bem e que podemos identificar. O inimigo é um sistema que declara guerra quando tal lhe é rentável. Os inimigos são os chefes executivos que nos demitem dos nossos empregos quando tal lhes é rentável. São as companhias de seguros que nos negam assistência médica quando tal lhes é rentável. São os bancos que expropriam as nossas casas quando tal lhes é rentável…"



https://youtu.be/SGsXRTZlGxs

quarta-feira, dezembro 21, 2016

Sobre os atentados terroristas islâmicos que se têm abatido em catadupa sobre a Europa

Mais um atentado terrorista islâmico aconteceu ontem em Berlim. Mas relembremos a extraordinária coincidência que se deu no atentado terrorista islâmico em Londres a 7 de Julho de 2005. O Diário de Notícias afirmava:

«Aquilo que todos os britânicos temiam aconteceu no dia 7 de Julho de 2005. Ao início da manhã, três bombas explodiram na rede de metro e num autocarro de Londres, fazendo mais de meia centena de mortos e pelo menos sete centenas de feridos.»

«Na origem daqueles que foram os piores atentados no Reino Unido desde Lockerbie, em 1988, estiveram quatro extremistas islâmicos que actuaram como bombistas suicidas. Alguns deles tinham estado recentemente a receber instruções em madrassas paquistanesas. Alguns dias mais tarde, a 21 de Julho, outros extremistas tentaram repetir o ataque. Foram mal sucedidos e acabaram presos, uns em Londres, outros em Birmingham, mas também em Roma, na Itália, à luz do mandado de captura europeu.»


Mas parece que no atentado terrorista islâmico em Londres
aconteceu uma espantosa coincidência:

Peter Power

O diálogo seguinte teve lugar na tarde do dia dos atentados (7 de Julho de 2005) na rádio BBC 5.

O repórter da BBC entrevistou Peter Power, Director Chefe da empresa Visor Consultants, que se define a si própria como uma empresa de consultoria para a “gestão de crises”. Power é um ex-funcionário da Scotland Yard:

PETER POWER: Às nove e meia da manhã estávamos efectivamente a realizar um exercício, utilizando mais de mil pessoas, em Londres, exercício esse baseado na hipótese de acontecerem explosões simultâneas de bombas, precisamente nas estações de metro onde elas aconteceram esta manhã, por isso ainda estou estupefacto.

BBC: Sejamos claros, você estava e efectuar um exercício para testar se estavam à altura de um acontecimento destes, e ele [o atentado] aconteceu enquanto faziam o exercício?

PETER POWER: Exactamente, e foi cerca das nove e meia da manhã. Nós planeámos isto para uma empresa, que por razões óbvias não vou revelar o nome, mas eles estão a ouvir e vão sabê-lo. Estava numa sala cheia de gestores de crises e, em menos de cinco minutos, chegámos à conclusão que aquilo era real, e portanto passámos dos procedimentos de exercícios de crise para uma situação real.



segunda-feira, dezembro 19, 2016

Em três meses António Domingues terá feito passar os resultados da CGD de um prejuízo de apenas 189,3 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano para 3000 milhões de euros no conjunto do ano de 2016

Passos Coelho, Maria Luís Albuquerque, António Domingues, António Centeno e António Costa


A recapitalização da CGD pode ser o maior crime que a esquerda cometeu em 40 anos. Se for o que parece que é – limpar as dívidas de umas empresas amigas do regime – é um crime. O valor de garantir que estes donos destas empresas não perdem o seu dinheiro corresponde a retirar-nos a nós mais de metade do orçamento do SNS. Não há como pagar professores, médicos, lazer, informação pública, espaços e estruturas públicas, se se pagar esse dinheiro desses cavalheiros que a CGD deu sem garantias. (Vídeo - 1:44m).



Jornal Público - Opinião - Vítor Costa - 5 de Dezembro de 2016

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) deverá apresentar prejuízos de quase 3000 milhões de euros em 2016, segundo o plano estratégico do banco a que o Expresso teve acesso e divulgou no passado sábado.

O dito plano é da responsabilidade do ainda presidente da CGD, António Domingues, o líder mais rápido da Caixa de que há memória: entrou a 31 de Agosto e já tem data de saída, 31 de Dezembro.

Em três meses terá feito passar os resultados da CGD de um prejuízo de apenas 189,3 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano para 3000 milhões de euros no conjunto do ano.

Estes são os factos conhecidos. São números impressionantes. São números demasiado impressionantes para que ninguém os explique. [...] Mas para que tal aconteça terá de entrar dinheiro na Caixa. Muito dinheiro. Dinheiro dos contribuintes. E também por isso deveria haver mais explicações.


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Jornal Expresso - Pedro Santos - Guerreiro - 5 de Dezembro de 2016

Com as mesmas contas, auditadas e vistas pelo Banco de Portugal, uma gestão quis mil milhões e outra o quíntuplo. Como?

Esta pergunta dava o mote a uma notícia do semanário Expresso publicada a 5 de novembro de 2016. Um mês depois, nos encontros Eco Talks, Pedro Passos Coelho questionou o papel dos auditores no aumento de capital do banco público. No fim-de-semana, no Correio da Manhã, Paulo Morais levantou a mesma questão. Ambos questionando a necessidade de o aumento de capital ser tão elevado, 5,1 mil milhões de euros.

A questão é simples: se António Domingues usou apenas informação pública, como é que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) passa de um relatório e contas, assinado pela anterior administração, que diz que o balanço é sólido e não refere necessidades de capital para, perante as mesmas contas, reclamar necessidades de €5 mil milhões? Como se tiram conclusões tão distantes se as contas são as mesmas? Se as contas têm o mesmo auditor? E se ambas foram entregues no Banco de Portugal (BdP)?

O então novo presidente da CGD calculou as necessidades de capital e apresentou-as ao Banco Central Europeu e à Direção-Geral de Concorrência (DG Comp, organismo da Comissão Europeia) ainda antes de entrar no banco público. Fê-lo, como já garantiu, com base em informação pública. E esta consta nos relatórios e contas do banco.

Nesses relatórios, a anterior administração, liderada por José de Matos, não fala de necessidades de aumento de capital. E mesmo que, como o Expresso então noticiou, delas tenha falado com dois governos (o de Passos e o de Costa), os valores em causa eram muito inferiores. Ou a anterior administração calculou "por baixo" ou a nova administração pediu "por cima".


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Os bancos pedem dinheiro emprestado ao Banco Central Europeu a juros próximos dos 0%, e depois emprestam esse dinheiro aos Estados, Empresas e Famílias a juros de 5%, 7%, 10%, 15%, 20%, etc. Não contente com esta fraude monstruosa, só possível a um Monopólio do Crédito que resguarda os bancos de terem qualquer prejuízo, estas "instituições" sugam ainda mais os cidadãos exigindo ajudas (recapitalizações) no valor de milhares de milhões de euros aos Estados, que «os nossos representantes» políticos, demasiado solícitos, se aprestam a satisfazer...

quarta-feira, dezembro 14, 2016

Artigo dedicado a todos os grupos de seis milhões de judeus que, década após década, foram perseguidos, humilhados, torturados, chacinados e exterminados às mãos dos gentios


Como toda a gente sabe, Holocausto é o termo geralmente usado para descrever o genocídio de aproximadamente Seis Milhões de Judeus Europeus durante a Segunda Guerra Mundial, como parte de um programa de extermínio deliberado, planeado e executado pelo regime Nazi na Alemanha liderada por Adolf Hitler.» - (Wikipedia)




Mas, ao contrário do que geralmente se pensa, o Holocausto judeu de 1939-1945, levado a cabo pelos nazis, não representou a primeira vez na História em que Seis Milhões de Judeus foram molestados pelos gentios. Já antes da II Guerra Mundial, em muitas alturas diferentes, muitos grupos de Seis Milhões de Judeus foram perseguidos, humilhados, torturados, chacinados e exterminados às mãos dos gentios.


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1902 - 31 anos antes de Hitler subir ao poder na Alemanha (1933) e 37 anos antes do início da Segunda Guerra Mundial (1939):


Enciclopédia Britânica (1902)


A Enciclopédia Britânica na edição de 1902 afirma que Seis Milhões de Judeus estavam a ser sistematicamente humilhados na Rússia e na Roménia.

Na página 482 de um artigo sobre Anti-semitismo na 10ª edição da Enciclopédia Britânica (1902) encontram-se as palavras: "Enquanto existem na Rússia e na Roménia Seis Milhões de Judeus que estão a ser sistematicamente humilhados... [While there are in Russia and Rumania six millions of Jews who are being systematically degraded...].

Estas palavras surgem no último parágrafo da coluna esquerda da página 482 da Enciclopédia Britânica de 1902 - (Clicar na imagem para aumentar):




Enciclopédia Britânica (1902): [While there are in Russia and Rumania six millions of Jews who are being systematically degraded...]

"Enquanto existem na Rússia e na Roménia Seis Milhões de Judeus que estão a ser sistematicamente humilhados..."


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1906 - 27 anos antes de Hitler subir ao poder na Alemanha (1933) e 33 anos antes do início da Segunda Guerra Mundial (1939):


The New York Times - 25 de Março de 1906


Dr. Nathan saiu de São Petersburgo com a firme convicção de que a política do governo russo para a "solução" da questão judaica é o extermínio brutal e sistemático [de Seis Milhões de Judeus].




The New York Times - 25 de Março de 1906

Dr. Paul Nathan's View of Russian Massacre

STARTLING reports of the condition and future of Russia's 6,000,000 Jews were made on March 12 in Berlin to the annual meeting of the Central Jewish Relief League of Germany by Dr. Paul Nathan, a well-known Berlin publicist, who has returned from an extensive trip through Russia as the special emissary of Jewish philanthropists in England, America, and Germany, to arrange for distribution of the relief fund of $1,500,000 raised after the massacres last Autumn.

Dr. Nathan paints a horrifying picture of the plight and prospects of his coreligionists, and forecasts at any hour renewed massacres exceeding in extent and terror all that have gone before. He left St. Petersburg with the firm conviction that the Russian Government's studied policy for the "solution" of the Jewish question is systematic and murderous extermination.



"Opinião do Dr. Paul Nathan sobre o massacre russo [dos judeus]

Relatórios assustadores sobre a condição e o futuro dos 6.000.000 de judeus russos foram feitos a 12 de Março em Berlim para a reunião anual da Liga Central de Assistência Judaica da Alemanha pelo Dr. Paul Nathan, um conhecido jornalista de Berlim, que regressou de uma extensa viagem através da Rússia como emissário especial de filantropos judeus de Inglaterra, América e Alemanha, para organizar a distribuição do fundo de auxílio de US $ 1.500.000 (um milhão e meio de dólares) recolhidos após os massacres do Outono passado.

Dr. Nathan descreve uma imagem horrível da situação e perspectivas de seus correligionários, e prevê a qualquer altura novos massacres que que irão exceder em extensão e terror todos os que aconteceram antes. Dr. Nathan saiu de São Petersburgo com a firme convicção de que a política do governo russo para a "solução" da questão judaica será o extermínio brutal e sistemático."


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1915 - 18 anos antes de Hitler subir ao poder na Alemanha (1933) e 24 anos antes do início da Segunda Guerra Mundial (1939):


Jornal «The Sun» - Nova Iorque – 6 de Junho de 1915


"Horrors Worse Than Kishineff Charged Against Russia Today" - Horrores piores dos que os de Kichinev imputados hoje à Rússia

[Kichinev ou Kishineff - província da Bessarábia do Império Russo situada na zona da actual Moldávia]

Estas palavras surgem no primeiro parágrafo da coluna à esquerda do Jornal «The Sun» - Nova Iorque – 6 de Junho de 1915 - (Clicar na imagem para aumentar):


             


"Since the destruction of the Temple in Jerusalem the Jewish people have had no darker page in their history than that which the Russian Government is writing to-day. Six million Jews, one-half of the Jewish people throughout the world, are being persecuted, hounded, humiliated, tortured starved. Thousands of them have been slaughtered. Hundreds of thousands of Jews, old men, women and children, are being driven mercilessly from town to town – driven by the Government, attacked by the troops of their own country, plundered and outraged."

"Dear brethren, have mercy on the six million Jews in Russia and take our part! Ask the Russian Ministers why we are being tortured so mercilessly. Our children are slaughtered by the Russian army.
"


"Desde a destruição do Templo de Jerusalém que o povo judeu não teve uma página tão negra na sua história como aquela que o Governo russo está a escrever hoje em dia. Seis milhões de judeus, metade do povo judeu de todo o mundo, estão a ser perseguidos, acossados, humilhados, torturados e mortos à fome. Milhares deles foram chacinados. Centenas de milhares de judeus, velhos, mulheres e crianças estão a ser escorraçados impiedosamente de cidade em cidade - dirigidos pelo governo, atacados pelas tropas de seu próprio país, saqueados e ultrajados..."

"Queridos irmãos, tende misericórdia dos seis milhões de Judeus na Rússia e assumamos as nossas responsabilidades! Perguntem aos ministros russos porque é que estamos a ser torturados tão impiedosamente. As nossas crianças são massacradas pelo exército russo"


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1919 - 14 anos antes de Hitler subir ao poder na Alemanha (1933) e 20 anos antes do início da Segunda Guerra Mundial (1939)


Revista «American Hebrew» - 31 de Outubro de 1919


Em 1919, um ano depois de terminada a Primeira Guerra Mundial, Seis Milhões de Judeus estiveram condenados a morrer à fome numa Europa hostil [Revista: "The American Hebrew"].



Na Revista «American Hebrew» de 31 de Outubro de 1919, surgiu um artigo entitulado "A Crucificação dos Judeus Tem de Parar!" [The Crucifixion of Jews Must Stop!], escrito por Martin H Glynn, ex-governador do Estado de Nova Iorque.

O artigo foi publicado um ano depois de terminada a Primeira Guerra Mundial, aproximadamente 20 anos antes do rebentar da Segunda Guerra Mundial. O artigo refere por sete vezes o número 'Seis Milhões de Judeus'.


(Clicar nas imagens para aumentar)

                       
Artigo no "The American Hebrew" (1919) - páginas 582 e 601

A Crucificação dos Judeus Tem de Parar!


Do outro lado do mar Seis Milhões [Judeus] de homens e mulheres pedem a nossa ajuda, e oitocentas mil criancinhas choram por pão.

[...] Seis Milhões [Judeus] de seres humanos. Não devemos ser os seus protectores mas temos de ser o seu socorro.

[...] Nesta catástrofe, quando Seis Milhões [Judeus] de seres humanos estão a caminhar rapidamente para a sepultura [...]

Seis Milhões [Judeus] de homens e mulheres estão a morrer [...] por causa da terrível tirania da guerra e um fanático desejo de sangue Judeu.

Neste ameaçador holocausto de vida humana [...] é feito um chamamento ao povo deste país para santificar o seu dinheiro com a dádiva de 35 milhões de dólares em nome da humanidade de Moisés aos Seis Milhões [Judeus] de homens e mulheres famintos.

Seis Milhões [Judeus] de homens e mulheres estão a morrer – oitocentas mil crianças estão a chorar por pão. E porquê?

Por causa desta guerra pela Democracia, Seis Milhões de Judeus, homens e mulheres estão a morrer de fome do outro lado do mar; oitocentos mil bebés Judeus estão a chorar por pão.

Na guerra mundial o Judeu ajudou toda a gente excepto o Judeu. [...] Portanto, agora é a altura de todos ajudarem o Judeu, e Deus sabe que é agora que ele precisa.

[...] Desde que o armistício [da Primeira Guerra Mundial] foi assinado, milhares de Judeus na Ucrânia foram oferecidos como sacrifícios vivos a ambições diabólicas e a paixões fanáticas – as suas gargantas cortadas, os seus corpos rasgados membro a membro por bandos assassinos da soldadesca ciumenta. Na cidade de Proskunoff, há poucas semanas atrás, a madrugada viu a porta de cada casa onde vivia um Judeu marcada para um massacre.

Durante quatro dias, do nascer ao pôr do sol, fanáticos utilizaram a navalha como demónios do inferno, parando apenas para comer, ébrios com o sangue das vítimas Judias. Mataram os homens; foram menos misericordiosos com as mulheres. Violaram-nas e depois mataram-nas. De um objectivo a uma loucura, de uma loucura a um hábito, aconteceu esta matança de Judeus [...]

[...] para um lugar ao sol, e a crucificação dos Judeus tem de parar. [...] Mas algum poder no mundo tem de se levantar para impedir o extermínio de uma raça digna. [...]


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1931 - 2 anos antes de Hitler subir ao poder na Alemanha (1933) e 8 anos antes do início da Segunda Guerra Mundial (1939):


The Gazette Montreal - 29 de Dezembro de 1931


Rabi Jonah Wise: "Seis Milhões de Judeus na Europa oriental estão prestes a morrer de fome, e pior, durante o próximo inverno.


                            

"Rabi Jonah Wise: Six million Jews in Eastern Europe face starvation, and even worse, during the coming winter. If additional funds are not collected by the American Joint Distribution Commitee to meet an estimated budget of $2.500.000 unprecedented havoc and misery will rule to the everlasting shame of humanity at large [...]"


"Rabi Jonah Wise: "Seis Milhões de Judeus na Europa oriental estão prestes a morrer de fome, e pior, durante o próximo inverno. Se não forem obtidas doações adicionais pelo American Joint Distribution Committee até completar o orçamento estimado em US$ 2.500.000 [dois milhões e meio de dólares), haverá caos e miséria sem precedentes para vergonha eterna da humanidade em geral [...]".


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1936 - 3 anos depois de Hitler subir ao poder na Alemanha (1933) e 3 anos antes do início da Segunda Guerra Mundial (1939):


The New York Times - 31 Maio de 1936


Americanos apelam a um refúgio para os judeus - Americans Appeal For Jewish Refuge




"Americans Appeal For Jewish Refuge"

"The petition, in expressing the opinion of enlightened Christian leadership in the United States, favoring a larger Jewish immigration into Palestine, stressed the intolerable sufferings of the millions of Jews in 'the European holocaust.'"

"Great Britain has it within her power to throw open the gates of Palestine and let in the victimized and persecuted Jews escaping from the European holocaust."



Americanos apelam a um refúgio para os judeus

"A petição, ao expressar a opinião da liderança cristã iluminada nos Estados Unidos, favorecendo uma maior imigração judaica para a Palestina, enfatizou os sofrimentos intoleráveis dos milhões de judeus no 'holocausto europeu'".

"A Grã-Bretanha tem o poder de abrir as portas da Palestina e permitir que os judeus maltratados e perseguidos escapem do holocausto europeu".




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1939 - Um mês depois do início da Segunda Guerra Mundial (1939):


The Jewish Criterion - 13 Outubro de 1939


O jornal "The Jewish Criterion" já previa, apenas um mês após o início da Segunda Guerra Mundial, a aniquilação de seis milhões de judeus:

"a próxima guerra mundial será a aniquilação de seis milhões de judeus na Europa Central e Oriental." - "the coming world war would be the annihilation of six million Jews in East and Central Europe."



segunda-feira, dezembro 12, 2016

O mito do «Pico Petrolífero» e a mentira da origem fóssil do Petróleo

Por outras palavras, o «Pico Petrolífero» é uma fraude para criar escassez artificial e aumentar os preços do petróleo. As guerras que têm sido despoletadas pelos Estados Unidos no Médio Oriente e em África para controlar os principais países produtores de petróleo, não visam rapinar o "Ouro Negro" mas evitar que a produção aumente e os preços baixem.



Temos vindo a assistir a uma forte subida nos preços do petróleo e é-nos dito simplesmente para nos habituarmos à ideia porque não há nada a fazer. Entretanto as companhias petrolíferas continuam a bater recordes de lucros.


Globo.com - 01/02/2008



Mas se estamos a ficar sem petróleo tão rapidamente então porque é que as reservas estão sempre a aumentar e a produção a disparar?

Em 2005 a Arábia Saudita aumentou as suas reservas de crude em cerca de 200 mil milhões de barris. O petróleo saudita está seguro e é abundante, disseram responsáveis sauditas.

"Estas reservas enormes vão permitir ao Reino Saudita manter-se como um dos principais produtores de petróleo nos próximos 70 a 100 anos, mesmo que aumente a sua capacidade de produção para 15 milhões de barris por dia, o que poderá muito bem acontecer nos próximos 15 anos."

Foi também noticiado que a Rússia tem vindo a aumentar enormemente as suas reservas, ainda mais do que a Arábia Saudita. Porque é que estes países estão a fazer isto se já não resta muito petróleo para extrair? Parece claro que a Rússia está preparada para uma ilimitada produção futura de petróleo.

Existe uma clara contradição entre a teoria do «Pico Petrolífero» e o aumento contínuo da produção e das reservas de petróleo.

Novas fontes de petróleo estão a ser descobertas por todo o lado no planeta. A noção de que existem apenas meia dúzia de fontes que o Ocidente está a tentar monopolizar é um mito propalado por aqueles que obtêm enormes lucros. No fim de contas, como é que se consegue obter enormes lucros de algo que existe em abundância?


O mito do «Pico Petrolífero»

Um artigo no Wall Street Journal de Peter Huber e Mark Mills explica porque é que o preço do petróleo permanece tão elevado enquanto o seu custo de produção continua tão baixo. Nós não estamos dependentes do petróleo do Médio Oriente por as reservas mundiais estarem a diminuir, mas porque é mais lucrativo explorar somente as reservas do Médio Oriente. Donde, o mito do «Pico Petrolífero» é necessário por forma a silenciar os que pedem a exploração de outras abundantes reservas mundiais.



Artigo retirado deste SITE (em português brasileiro):

Teoria dos combustíveis fósseis

Segundo a teoria dos combustíveis fósseis, que é a mais aceite actualmente sobre a origem do petróleo e do gás natural, organismos vivos morreram, foram enterrados, comprimidos e aquecidos sob pesadas camadas de sedimentos na crosta terrestre, onde sofreram transformações químicas até originar o petróleo e o gás natural.


É com base nesta teoria que chamamos às principais fontes de energia do mundo moderno "combustíveis fósseis" - porque seriam o resultado de restos modificados de seres vivos.


Teoria do petróleo abiótico

Muito menos disseminado é o fato de que esta não é a única teoria para explicar o surgimento do petróleo. Na verdade, esta teoria hegemónica vem sendo cada vez mais questionada por um grande número de cientistas, que defendem que o petróleo tem uma origem abiótica - sem relação com formas de vida.

Os defensores da teoria abiótica do petróleo têm inúmeros argumentos. Por exemplo, a inexistência de fenómenos geológicos que possam explicar o soterramento de grandes massas vivas, como florestas, que deveriam ser cobertas antes que tivessem tempo de se decompor totalmente ao ar livre, juntamente com a inconsistência da hipótese de uma deposição do carbono livre na atmosfera no período jovem da Terra, quando suas temperaturas seriam muito altas.

A teoria da origem fóssil do petróleo não é consistente

A deposição lenta, como registada por todos os fósseis, não parece aplicar-se, uma vez que as camadas geológicas apresentam variações muito claras, o que permite sua datação com bastante precisão. Já os depósitos petrolíferos não apresentam praticamente alterações químicas variáveis com a profundidade, tendo virtualmente a mesma assinatura biológica em toda a sua extensão.

Além disso, os organismos vivos têm mais de 90% de água e mesmo que a totalidade de sua massa sólida fosse convertida em petróleo, não haveria forma de explicar a quantidade de petróleo que já foi extraída até hoje.

Outros fenómenos geológicos para explicar uma eventual deposição quase "instantânea" deveriam ocorrer de forma disseminada - para explicar a grande distribuição das reservas petrolíferas ao longo do planeta - e em grande intensidade - suficiente para explicar os gigantescos volumes de petróleo já localizados e extraídos.


Carbono do interior da Terra

Por essas e outras razões, vários investigadores afirmam que nem o petróleo, nem o gás natural e nem mesmo o carvão de pedra, são combustíveis fósseis. Para isso, afirmam, o ciclo do carbono na Terra deveria ser um ciclo fechado, restrito à crosta superficial do planeta, sem nenhuma troca com o interior da Terra. E não há razões para se acreditar em tal hipótese.

Na verdade, aí está, segundo a teoria dos combustíveis abióticos [de origem não fóssil], a origem do petróleo, do gás natural e do carvão: eles têm origem no carbono que é "bombeado" continuamente pelas altíssimas pressões do interior da Terra em direcção à superfície.


É possível sintetizar hidrocarbonetos a partir de matéria orgânica, e estas experiências foram, por muitos anos, o principal sustentáculo da teoria dos combustíveis fósseis.

Mas agora, pela primeira vez, um grupo de cientistas conseguiu demonstrar experimentalmente a síntese do etano e de outros hidrocarbonetos pesados em condições não-biológicas. A experiência reproduz as condições de pressão e temperatura existentes no manto superior, a camada da Terra abaixo da crosta.


Metano e etano abióticos

A pesquisa foi feita por cientistas do Laboratório de Geofísica da Instituição Carnegie, nos Estados Unidos, em conjunto com cientistas da Suécia e da Rússia, onde a teoria do petróleo abiótico surgiu e tem muito mais aceitação académica do que noutras partes do mundo.

O metano (CH4) é o principal constituinte do gás natural, enquanto o etano (C2H6) é usado como matéria-prima petroquímica. Esses dois hidrocarbonetos, juntamente com outros associados aos combustíveis de origem geológica, são chamados hidrocarbonetos saturados porque têm ligações únicas e simples, saturadas com hidrogénio.

Utilizando uma célula de pressão, conhecida como bigorna de diamante, e uma fonte de calor a laser, os cientistas começaram a experiência submetendo o metano a pressões mais de 20 mil vezes maiores do que a pressão atmosférica ao nível do mar, e a temperaturas variando de 700° Celsius a mais de 1.200° Celsius. Estas condições de temperatura e pressão reproduzem as condições ambientais encontradas no manto superior da Terra, entre 65 e 150 quilómetros de profundidade.

No interior da célula de pressão, o metano reagiu e formou etano, propano, butano, hidrogénio molecular e grafite. Os cientistas então submeteram o etano às mesmas condições e o resultado foi a formação de metano. Ou seja, as reacções são reversíveis.

Essas reacções fornecem evidências de que os hidrocarbonetos pesados podem existir nas camadas mais profundas da Terra, muito abaixo dos limites onde seria razoável supor a existência de matéria orgânica soterrada.

Bigorna de diamante, usada para reproduzir as gigantescas
pressões existentes abaixo da crosta terrestre.
[Imagem: Department of Physics/University of Cambridge]




Reacções reversíveis

Outro resultado importante da pesquisa é que a reversibilidade das reacções implica que a síntese de hidrocarbonetos saturados é termodinamicamente controlada e não exige a presença de matéria orgânica.

"Nós ficamos intrigados por experiências anteriores e previsões teóricas", afirma Alexander Goncharov, um dos autores da pesquisa. "Experiências feitas há alguns anos submeteram o metano a altas pressões e temperaturas, demonstrando que hidrocarbonetos mais pesados se formam a partir do metano sob condições de temperatura e pressão muito similares. Entretanto, as moléculas não puderam ser identificadas e era provável que houvesse uma distribuição."

"Nós superamos esse problema com a nossa técnica aprimorada de aquecimento a laser, que nos permitiu aquecer um volume maior de maneira mais uniforme. Com isso, descobrimos que o metano pode ser produzido a partir do etano", declarou Goncharov.


Hidrocarbonetos gerados no interior da Terra

"A ideia de que os hidrocarbonetos gerados no manto migram para a crosta terrestre e contribuem para a formação dos reservatórios de óleo e gás foi levantada na Rússia e na Ucrânia muito anos atrás. A síntese e a estabilidade dos compostos estudados aqui, assim como a presença dos hidrocarbonetos pesados ao longo de todas as condições no interior do manto da Terra agora precisarão ser exploradas," explica outro autor da pesquisa, professor Anton Kolesnikov.

"Além disso, a extensão pela qual esse carbono 'reduzido' sobrevive à migração até a crosta, sem se oxidar em CO2, precisa ser descoberta. Essas e outras questões relacionadas demonstram a necessidade de um programa de novos estudos teóricos e experimentais para estudar o destino do carbono nas profundezas da Terra," conclui o pesquisador.

Os hidrocarbonetos gerados no manto migram para a crosta terrestre

quarta-feira, dezembro 07, 2016

O presidente do Irão, Mahmoud Ahmadinejad, está a soldo de Washington?

Em AANGIRFAN

Muitos líderes mundiais, de Marcos a Noriega e a Suharto, são reconhecidos como tendo sido agentes da CIA.

Os parágrafos seguintes incluem excertos de 'Condi and Iran' [Condoleeza Rice e o Irão] de Ron Jacobs no Counterpunch, em Março de 2006 (também aqui).


Excerto I

Uma rápida lição de história lembrar-nos-á que o Xá da Pérsia [Reza Pahlavi] foi investido em 1953 depois de um golpe contra o governo de Mohammed Mossadegh. O golpe foi organizado, financiado e dirigido por Kermit Roosevelt Jr. e pela CIA.

O incentivo para o golpe foi a decisão de Mossadegh para a nacionalização do petróleo iraniano...

O Xá foi colocado no poder pela CIA mas, mais tarde, começou a preocupar os americanos. Começou a tornar-se demasiado poderoso e demasiado independente.

Em 1979 o Xá foi derrubado no que terá sido provavelmente em parte uma operação da CIA.

A CIA podia ter substituído o Xá ou por uma democracia laica e independente ou por aiatolas. Um governo laico e independente poderia não ser simpático para as companhias petrolíferas e para Israel. Um governo laico e independente poder-se-ia tornar demasiado poderoso.


Excerto II

Aiatola Khomeini

Saindo não se sabe de onde, para o observador ocidental, o aiatola Khomeini apareceu na capital de Teerão, pronto para tomar as rédeas do governo revolucionário.

Foi noticiado que o MI6 britânico tinha ligações com Khomeini e voou com ele para Teerão.

(The use of the Muslim Brotherhood by MI6 and the CIA - A utilização da Irmandade Muçulmana pelo MI6 e pela CIA)

No escândalo Irão-Contras tornaram-se claras as relações estreitas da CIA com os aiatolas. Por outro lado, a combinação CIA/Pentágono/Israel não queria que o Irão se tornasse demasiado poderoso.

O agente da CIA, Saddam Hussein, foi utilizado para manter o Irão fraco. (Saddam Worked For The CIA - Saddam trabalhou para a CIA)

Mahmoud Ahmadinejad tornou-se presidente do Irão em 2005.

Há suspeitas de que Ahmadinejad é um agente ou está a soldo da CIA.


Excerto III

A corrente crise sobre o programa de energia nuclear do Irão é uma crise planeada por Washington...

Por qualquer razão, Ahmadinejad tem alinhado cordialmente com os planos de Washington ao fazer declarações belicosas e por parecer estar a esconder as intenções do programa nuclear...


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Em suma

As constantes declarações "provocatórias" de Ahmadinejad destinam-se a manter um estado de tensão permanente que favorece as intenções de Washington de conquista e domínio no Médio Oriente e Ásia Central.

A somar à suposta ocultação do "programa nuclear iraniano para fins militares" e à divulgação incessante de testes de novas armas - mísseis, lanchas, torpedos, etc., Ahmadinejad acusou o governo americano de ter perpetrado os atentados do 11 de Setembro, organizou uma conferência em Teerão onde negou o holocausto judeu, afirmou que Israel tinha de ser riscado do mapa e, alegadamente, apoia o Hamas, o Hezbollah e os Xiitas radicais no Iraque.

O Irão de Ahmadinejad, ao representar o papel de "grande inimigo do Ocidente", tem servido para justificar as chacinas levadas a cabo por Israel sobre palestinianos e libaneses e tem desviado as atenções das guerras de ocupação e dos genocídios perpetrados pelos EUA no Iraque, Afeganistão e que se estão a estender ao Paquistão.

«O Presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, voltou a colocar em causa a versão oficial dos atentados do 11 de Setembro nos Estados Unidos e acusa as autoridades norte-americanas de a usarem como pretexto para intervirem no Afeganistão.

"Qualquer coisa foi produzida em Nova Iorque e ainda ninguém sabe quem foram os principais autores. Nenhum partido independente foi autorizado a identificar os autores".
»


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Jornal Público - 12-12.2008

«Mahmoud Ahmadinejad, defensor de que o genocídio de judeus durante a II Guerra Mundial constitui um "mito" instrumentalizado para justificar a criação de Israel, Estado que Ahmadinejad quer ver "varrido do mapa".»
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segunda-feira, dezembro 05, 2016

A fraude do “consenso" de 97% dos cientistas sobre o "Aquecimento Global”

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) realiza supostamente um dos trabalhos mais importantes do mundo. Procede a estudos e inquéritos sobre investigação da ciência climática e produz um relatório sobre esses dados. Este relatório é informalmente conhecido como a Bíblia do Clima.

Citada por governos em todo o mundo, a Bíblia do Clima é a razão pela qual toda a gente considera que as emissões de dióxido de carbono são perigosas. E é por causa dela que estão a ser introduzidos impostos sobre o carbono, que as contas da electricidade vão disparar e que novas e dispendiosas normas estão a ser promulgadas.

Nos Estados Unidos, o Energy Information Administration calcula que, até 2030 (daqui a 13 anos), as Taxas de Carbono para combater o "Aquecimento Global" vão criar mais de um milhão de desempregados e uma diminuição do Produto Interno Bruto num valor superior a um bilião de dólares ($US 1.000.000.000.000). Em suma: o planeta inteiro está num estado de grande ansiedade por causa de um relatório das Nações Unidas.

O que a maioria de nós não sabe, é que a Bíblia Climática está a ser produzida por mentirosos a soldo de uma agenda política bem definida.

Esta exposição, feita por uma jornalista investigadora, é o produto de dois anos de pesquisa. A sua conclusão: quase nada do que foi dito pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) é verdade. Tal como o "Consenso" de 97% dos cientistas sobre o “Aquecimento Global”

Nesta excelente e clarificadora entrevista, a jornalista investigadora Donna Laframboise põe a nu a Fraude do "consenso" de 97% dos cientistas sobre o "Aquecimento Global" e as mentiras do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC):


quarta-feira, novembro 30, 2016

Anne Frank - um exemplo da incompreensível rotatividade dos prisioneiros judeus pelos diversos campos de extermínio nazis


Sendo Auschwitz o maior, o mais completo e o mais eficaz dos campos de extermínio nazis, dispondo de cinco enormes câmaras de gás que chegavam a gasear 20 mil pessoas por dia, porque motivo, dos oito residentes da casa de Anne Frank (em Amsterdão) que foram levados para Auschwitz, cinco deles foram transferidos para outros campos e, dos três que ficaram, um sobreviveu, outro morreu na enfermaria e só um terá sido gaseado (segundo um único testemunho - o do pai de Anne Frank)?



A história de Anne Frank começa na Alemanha dos anos 20. Os seus pais, Otto Frank e Edith Holländer casaram-se numa sinagoga no dia 12 de Maio de 1925. Nove meses depois, no dia 16 de Fevereiro de 1926, a primeira filha do casal, Margot Frank, nasceu em Frankfurt am Main. No dia 12 de Junho de 1929, nasceu Annelise Frank (Anne Frank).

Em 1933, com a subida ao poder de Adolf Hitler, a família Frank decidiu mudar-se para a relativamente segura Amesterdão, na Holanda. Para tanto, no verão desse ano, a mãe Edith e as filhas Margot e Anne Frank foram morar com a avó materna Holländer, em Aachen, enquanto o pai, Otto Frank, partiu para Amesterdão para organizar as coisas. No dia 5 de dezembro de 1933, Edith e Margot, a mãe e a irmã de Anne Frank, mudaram-se para Amesterdão. Em Fevereiro de 1934, Anne Frank juntou-se aos pais em Amesterdão.

No verão de 1937, a família Van Pels trocou Osnabrück na Alemanha, por Amesterdão. No dia 1 de Junho de 1938, Otto Frank em parceria com Hermann van Pels inaugurou a empresa Pectacon B.V., especializada na produção de ervas utilizadas no tempero de carne. No dia 8 de Dezembro do mesmo ano, Fritz Pfeffer trocou a Alemanha pela Holanda. Em Março de 1939, a situação dos judeus na Alemanha começou a ficar intolerável.

Mesmo com muitos membros do Partido Nazi presentes no seu território, a Holanda tratava muito bem os seus refugiados judeus, e os Frank sentiram-se seguros juntamente com seus vizinhos judeus.

No dia 5 de Julho de 1942, Edith Frank recebeu um documento registado convocando Margot Frank para ir para Westerbork, um campo de triagem para judeus no norte da Holanda.

Diante de tal facto, Otto Frank, o pai de Anne Frank, decidiu antecipar a ida da família para o esconderijo localizado em Prinsengracht, 263 (local onde funcionava o seu escritório e que desde o ano anterior estava sendo preparado para se tornar o esconderijo da família caso fosse necessário).


A casa em Amesterdão onde se situava o Anexo Secreto

A 13 de Julho de 1942, a família Van Pels, Hermann, Auguste e Peter, mudou-se para o Anexo Secreto. No dia 16 de Novembro, Fritz Pfeffer chegou ao esconderijo como o oitavo clandestino.

Durante dois anos, os oito moradores do Anexo Secreto fizeram parte de uma grande família, morando num confinado espaço e vivendo sob o constante medo de serem descobertos pelos nazis e pelos seus simpatizantes. Foi durante este período que Anne Frank escreveu o seu famoso diário.

A 4 de Agosto de 1944, o Anexo Secreto foi invadido de surpresa pela polícia nazi e os moradores foram presos.

Depois de presos, os oito moradores do Anexo Secreto foram levados para uma prisão em Amesterdão, e no dia 8 de Agosto foram transferidos para Westerbork. A 3 de Setembro de 1944, foram todos deportados para Auschwitz (Polónia), onde chegaram no dia 6 de Setembro de 1944. À chegada ao campo de concentração de Auschwitz, Anne Frank e os outros sete residentes do Anexo foram poupados à morte nas câmaras de gás.

Auschwitz - para onde foram enviados os oito moradores do Anexo Secreto


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A família Frank

Otto Heinrich Frank, Edith Hollander Frank, Margot Frank e Anne Frank


Otto Heinrich Frank, pai de Anne Frank, foi o único dos oito moradores do Anexo a sobreviver, sendo libertado de Auschwitz pelo Exército Vermelho no dia 27 de Janeiro de 1945. Otto Frank morreu em Basileia, Suiça, no dia 19 de Agosto de 1980 com 91 anos.

Edith Hollander Frank, mãe de Anne Frank, morreu com 44 anos na enfermaria de Auschwitz-Birkenau, no dia 6 de Janeiro de 1945.

Margot Frank, a irmã mais velha de Anne Frank, foi transferida, por volta de 28 de Outubro de 1944, com Anne Frank e Auguste van Pels de Auschwitz para Bergen Belsen, campo de concentração perto de Hannover (Alemanha), onde morreu com 18 anos, possivelmente no final de Fevereiro de 1945, vítima da epidemia de tifo que matou milhares de prisioneiros no local. O seu corpo foi provavelmente enterrado nas valas comuns de Bergen Belsen.

Anne Frank foi transferida, por volta de 28 de Outubro de 1944, com a irmã e Auguste van Pels de Auschwitz para Bergen Belsen onde morreu com 16 anos, possivelmente no final de Fevereiro ou início de Março de 1945, vítima de tifo. Provavelmente o seu corpo também foi enterrado nas valas comuns do campo que foi libertado por tropas inglesas a 12 de Abril de 1945.


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A família van Pels

Hermann van Pels, Auguste van Pels e o filho Peter van Pels


Hermann van Pels morreu nas câmaras de gás de Auschwitz, de acordo com o único testemunho de Otto Frank, em Outubro ou Novembro de 1944, com 55 anos. Pouco depois as câmaras de gás foram desactivadas.

Auguste van Pels, esposa de Hermann van Pels, foi transferida de Auschwitz com Anne e Margot, por volta de 28 de Outubro de 1944, para Bergen Belsen. Em Fevereiro de 1945 foi transferida para Buchenwald, depois foi transferida para Theresienstadt em 9 de Abril de 1945, e aparentemente foi transferida para outro campo de concentração depois disso. É certo que não sobreviveu (???), mas não se sabe a data de sua morte.

Peter van Pels, filho dos Pels, foi forçado a participar da marcha da morte de Auschwitz a 16 de Janeiro de 1945 até ao campo de concentração de Mauthausen, Áustria, onde, segundo a Cruz Vermelha, morreu no dia 5 de Maio de 1945, com 18 anos, três dias antes do campo ser libertado pelas tropas americanas.



Fritz Pfeffer

Fritz Pfeffer

Fritz Pfeffer foi transferido de Auschwitz para Sachesenhausen e novamente transferido paro o campo de concentração de Neuengamme, onde morreu no dia 20 de Dezembro de 1944, com 55 anos, com uma inflamação nos intestinos.



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Em suma

Dos oito prisioneiros judeus, principais personagens do diário de Anne Frank, apenas três permaneceram em Auschwitz com sortes diferentes:

1 - Hermann Pels foi «gaseado» em Auschwitz segundo o testemunho de Otto Frank (o pai de Anne Frank).

2 - Edith Frank, mãe de Anne Frank, morreu na enfermaria de Auschwitz.

3 - Otto Frank, pai de Anne Frank, sobreviveu a Auschwitz, sendo libertado pelo Exército Vermelho.


Os outros cinco elementos foram todos transferidos, alguns por diversas vezes:

4 e 5 - As irmãs Margot e Anne Frank foram transferidas de Auschwitz para o campo de concentração de Bergen Belsen, onde morreram de tifo.

6 - Peter Pels foi transferido de Auschwitz para Mauthausen onde morreu três dias antes do campo ser libertado pelas tropas americanas.

7 - Fritz Pfeffer foi transferido de Auschwitz para Sachesenhausen e depois para Neuengamme, onde morreu com uma inflamação nos intestinos.

8 - Auguste Pels foi transferida de Auschwitz para Bergen Belsen, depois para Buchenwald, depois para Theresienstadt, e aparentemente para outro campo de concentração depois disso. Pensa-se que não terá sobrevivido.


Questão

Se o objectivo dos nazis era exterminar judeus, como se explica que deste grupo de oito judeus que se encontrava em Auschwitz, o local de extermínio nazi por excelência, apenas um tenha sido «gaseado», de acordo com o «único testemunho» de Otto Frank? E porque andaram os outros a saltar de campo em campo (tendo a senhora Auguste Pels passado por cinco campos de extermínio diferentes)?

segunda-feira, novembro 28, 2016

O «Aquecimento Global» possui dimensões morais, terroristas e artísticas, que a Ciência Climática teima em desconhecer…

The Christian Science Monitor – Harry Bruinius, Abril 28, 2015

«Pope Francis and climate change: why Catholic skeptics are so alarmed»


Papa Francisco e as mudanças climáticas: porque estão tão alarmados os cépticos católicos...

Na terça-feira, o Vaticano organizou uma conferência sobre as dimensões morais da mudança climática, e o papa terá preparado uma encíclica importante sobre o meio ambiente.



Nova Iorque (Reuters) - Com o Papa Francisco pronto para fazer um apelo muito forte para enfrentar as aterradoras ameaças das mudanças climáticas este ano, os cépticos católicos conservadores estão revoltados.

O Papa já preparou uma importante encíclica - ou guia moral para os 1,2 mil milhões de católicos - que, no final deste ano, enfatizará o imperativo de abordar o aquecimento global causado pelo homem. E na terça-feira, a Academia Pontifícia das Ciências e outras organizações organizaram uma cimeira no Vaticano chamada "Proteger a Terra, Dignificar a Humanidade: As Dimensões Morais da Mudança Climática e Desenvolvimento Sustentável", considerada uma reunião para ajudar a fortalecer o "Consenso Global" sobre a questão.


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The Washington Post - Juliet Eilperin - Dezembro, 4, 2015

«Making terrorism link, Obama says climate instability can lead to ‘dangerous’ ideology»


Estabelecendo a ligação [entre o Aquecimento Global] e o Terrorismo, Obama afirma que a instabilidade climática pode conduzir a uma ideologia "perigosa".



Obama: "O que sabemos é que - à medida que os seres humanos são colocados sob tensão, então acontecem coisas más", disse o presidente à co-anfitriã Norah O'Donnell, numa conversa gravada na quarta-feira.

"E, você sabe, se olhar para a história do mundo, quando as pessoas estão desesperadas, quando às pessoas começam a faltar alimentos, quando as pessoas - não são capazes de ganhar a vida ou cuidar de suas famílias - é quando surgem ideologias perigosas".


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Agence France-Presse - 14 Abril 2015

«Scientists claim climate change has already made an impact on music — here’s how»


Os cientistas afirmam que as Mudanças Climáticas já causaram um impacto na música – eis como:



Prevê-se que as mudanças climáticas interfiram em quase todas as áreas da vida - onde vivemos, o que comemos e com quem guerreamos.

Agora a música pode ser adicionada à lista.

Esta é a tese invulgar proposta por investigadores britânicos na terça-feira, que afirma que o tempo atmosférico tem, poderosa, mas discretamente, influenciado a trilha sonora das nossas vidas. E os gostos musicais vão provavelmente mudar à medida que o clima se alterar.

Será agradável ouvir a canção dos Beatles "Here Comes The Sun" quando se está a suportar mais uma longa e suada onda de calor?

"Estas premissas são de que certas condições meteorológicas são boas e certas condições climáticas são más, como, por exemplo, o sol é bom - pode mudar", afirmou a investigadora Karen Aplin, da Universidade de Oxford, à AFP, numa reunião da União Europeia de Geociências.

Na Europa, "as pessoas reagem: 'Oh, que bom!' Quando é verão", disse ela. Mas se estiverem 40 graus Celsius todos os Verões durante 10 anos ... isso pode mudar a forma como as pessoas sentem o clima e as emoções que as ligam."

Aplin e outros cinco cientistas pesquisaram mais de 15 mil canções pop, tendo encontrado suporte estatístico para a hipótese de que nossos estados de espírito são fortemente influenciados pelo clima. Estas emoções, por sua vez, expressam-se na música que os artistas compõem e naquilo que o público gosta de ouvir.

A equipa estudou algumas das canções mais populares de língua inglesa, principalmente dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha, dos anos 1950 até hoje. Procuraram títulos de músicas, nomes de bandas e letras para referências ao tempo. "Encontrámos cerca de 800", afirmou Aplin...


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Karen L. Aplin (Departamento de Física, Universidade de Oxford) e Paul D. Williams (Departamento de Meteorologia, Universidade de Reading)- Novembro 2011, Vol. 66, No. 11

«Meteorological phenomena in Western classical orchestral music»


[A influência] dos fenómenos meteorológicos na música clássica orquestral do ocidente



As representações do tempo atmosférico são comuns em todas as artes. Por exemplo, tem havido muito debate sobre fenómenos meteorológicos no trabalho de pintores como Monet e Constable (por exemplo Thornes, 1999, Baker e Thornes, 2006).

O tempo também tem tido destaque no ballet: William Forsythe terá passado muito tempo ao ar livre, observando formações de nuvens e mudanças de luz, como inspiração para seu trabalho: «Três Estudos Atmosféricos» (Siegmund, 2005).

Essas influências meteorológicas foram debatidas numa conferência de quatro dias sobre as estações na poesia, música e arte, realizada em Viena no início dos anos 80 (Wiesmann, 1985).

Apesar das claras influências noutras áreas das artes, tem havido muito pouco estudo sobre a inspiração meteorológica na música clássica ocidental. Como os amantes da música sabem, a sugestão de uma tempestade distante de alguns rufos de tímbalo pode ser tão evocativa como as ondas crepusculares retratadas por Constable. A habilidade da música para imitar os sons do tempo e indirectamente implicar estados de espírito mais subtis, talvez abra mais espaço para a expressão dramática do que as artes visuais e a literatura, que inevitavelmente se limitam a interpretações mais literais...