Revirando este fantástico universo paralelo que é a internet, fui parar em um lugar pelo qual fiquei apaixonada: Portugal. Passei o sábado lendo poesias na tela e viajando ... Fernando Pessoa, Sophia de Mello Breyner Andresen, Maria do Rosário Pedreira, Florbela Espanca. Sei que não devia. Precisava escrever e ler outros assuntos que não despertassem tanto meu encantamento. Não fui às festas para as quais fui convidada, não trabalhei nas entrevistas e não cumpri as minhas metas de trabalho. Pena. Agora rala na segunda e terça-feira!
Acabei fazendo algumas paradas em blogs interessantes, também portugueses. Cheguei a um de uma moça de Coimbra que postava poesias quase diariamente, um blog fantástico. Porém fiquei entre abalada e curiosa: desde janeiro de 2007 não há post novo, nenhuma explicação para as belas poesias estarem abandonadas, vagando pelo virtual. O que pode ter acontecido com a moça sensível que a fez abandonar dois blogs no mesmo dia, sem aviso prévio ou despedidas aos leitores? E para piorar não consigo achá-lo nos meus favoritos. E o blog era realmente muito bom!
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Estreou na HBO a série
Alice. Vi duas vezes o primeiro episódio e por isso estou acordada até agora. Tirando que ela saiu de Palmas e eu de Madureira, nós poderíamos ser a mesma pessoa: após algumas perdas, estamos com uma imensa vontade de dançar na beira do abismo e descobrir capacidades e limites. Para ela,"mais vale uma Alice voando, que muitas alices com os pés no chão". Têm horas que só dá para fazer duas coisas: ousar e se jogar (metaforicamente, é claro)!
Prometo um post mais longo para Alice
in Wonderland, quer dizer,
em São Paulo. Enquanto ele não chega, leiam a entrevista com
Karim Aïnouz, diretor da série, publicada há um ano atrás na uol.
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A propósito, fiquei com uma muita vontade de conhecer São Paulo. Já fui duas vezes e nas duas voltei no mesmo dia. Da cidade só lembro do céu cinzento. Quando fui em 1999 para o casamento de um grande amigo estava chovendo. E ano passado quando fui para o seminário do Núcleo de Estudos da Violência não chovia ... era quase um dilúvio. Então é isso: de São Paulo eu conheço uma igreja, os aeroportos, o metrô, a USP e .... o céu cinzento! Quase um clichê.
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Descobrindo Elizabeth Shepherd e amando: excelente post do Niell.