Journal Articles by Chiara Del Gaudio
Strategic Design Research Journal, 2016
International Journal of Knowledge Engineering and Management, 2015
Objetivo:O objetivo do estudo é discutir as potencialidades de ação e de contribuição... more Objetivo:O objetivo do estudo é discutir as potencialidades de ação e de contribuição do designer estratégico no âmbito dos coletivos criativos informais, nos quais diversos profissionais da indústria criativa reúnem-se para desenvolver projetos com finalidades sociais e culturais.Design/Metodologia/Abordagem:A pesquisa quanto aos fins foi classificada como exploratória e, quanto aos meios de investigação, como bibliográfica, com abordagem qualitativa.Resultados:A ação projetual do designer estratégico, que atua com uma abordagem metaprojetual, é proposta/identificada como uma das principais processualidades que permitem e favorecem as relações colaborativas e a interação entre os atores de um coletivo criativo informal.Ao mesmo tempo, compreendeu-se que a informalidade do contexto estudado aumenta exponencialmente as possibilidades e potencialidades de ação do designer.Limitações da pesquisa:A pesquisa limitou-se a uma revisão bibliográfica, visando identificar caminhos de pesquisa futuros sobre o tema dos ecossistemas criativos no âmbito da disciplina do design.Originalidade/valor:No âmbito da inovação assiste-se a um crescente interesse para o tema dos ecossistemas criativos e dos coletivos criativos informais. Porém o tema éainda pouco explorado. A pesquisa desenvolvida permite um melhor entendimento do assunto por sistematizar uns conceitos-chave. Ao mesmo tempo explora as inexploradas possibilidades de contribuição do design estratégico.
Thesis Abstract adapted for and published in MIX SUSTENTÁVEL.
Temes de Disseny, 2021
This paper is a contribution to the discussion on the ethical and political limitations of instit... more This paper is a contribution to the discussion on the ethical and political limitations of institutionalised, dominant design practices and on the need to rethink the ways in which they operate. It points out that institutionalised design processes act as a dispositive of power that not only capture and colonise forms of life, but that also shape territories, bodies and languages through normative models that are exogenous to them. This discussion is crucial when thinking about the role that design has played in nurturing current crises. This paper is an inquiry into the possibility of design practice that is not institutionalised either by sovereign designing designers or by subordinated designed users, but that constitutes itself according to dynamics where design emerges as a common project-process of creative possibilities of being and becoming. Crucial aspects for a non-institutionalised design practice are identified through the analysis of a design experience with communities in Rio de Janeiro favelas. This paper shows how this design experience is based on a design approach that, through discursive structures, dynamically supports and is informed by dissent and consensus, and by the interplay between resistance and counterresistance.
En este artículo, se presenta el desarrollo experimental del sistema analítico físico 3D para la ... more En este artículo, se presenta el desarrollo experimental del sistema analítico físico 3D para la realización de análisis cualitativos y cómo ha contribuido al proceso de reflexión ente los miembros del equipo de diseño. El objetivo principal de este proyecto ha sido incrementar el involucramiento de los diseñadores en los análisis colaborativos y mejorar la calidad de sus resultados. Este texto se ha focalizado en entender el rol de la conversación en la consecución de los dos objetivos. En total, se han realizado una serie de 14 workshops. Aquí se presenta en detalle, como caso de estudio, sólo una de las sesiones, seleccionada debido a que posee un estándar bas- tante sofisticado en relación a que los participantes rechazaron la brevedad analítica para producir, en cambio, una compleja meta-interpretación de la información.
CoDesign, Dec 2018
This paper reflects on the co-design approach for catalysing and fostering participatory democrac... more This paper reflects on the co-design approach for catalysing and fostering participatory democracy and the redistribution of power exercise within the urban space, particularly when it is practiced in conflict-affected urban areas. Upon applying co-design dynamics, designers give rise to new possibilities for power exercise whose existence they may be unaware of, and that can be appropriated by actors striving against the main principles of participatory democracy. Due to the multifaceted essence of co-design and to the complex nature of the context, when opening up the possibility of collaboration in a design process undertaken within the urban space, it becomes impossible to determine who is going to contribute to the co-design process and to acknowledge the specificity of each participant’s contribution. Two cases help to reflect on the challenges that co-design dynamics may bring to participatory democracy and they shed light on informality and tactics as potential features of a co-design practice capable of preventing or reducing the influence of anti-democratic forces on the design process.
V!17 parti.cipar+co.laborar vol. 1, Dec 2018
Neste artigo, refletimos sobre possibilidades e formas alternativas para processos de produção de... more Neste artigo, refletimos sobre possibilidades e formas alternativas para processos de produção de conhecimento acadêmico que sejam colaborativos e participativos, bem como sobre suas potencialidades. Em particular, analisamos o conceito de polylogue e como o usamos para experimentar um formato para a produção coletiva de conhecimento, ao atuar como editores convidados de um número
especial do Strategic Design Research Journal (SDRJ). Descrevemos as motivações e origens do nosso polylogue experimental e apresentamos seus processos e desafios. Concluímos propondo que um polylogue torna pública e acessível metareflexões e conversas, pois promove a poligamia comunicativa, a polifonia de posições e um fórum policardinal. Estas três situações articulam algumas das possibilidades e limitações deste formato, que precisamos continuar a explorar e ensaiar.
V!17 parti.cipar+co.laborar vol. 1, Dec 2018
In this article, we reflect on the possibilities and ways of creating alternative formats for bot... more In this article, we reflect on the possibilities and ways of creating alternative formats for both collaborative and participatory academic knowledge production processes, and on their potentialities. In particular, we look into the concept of polylogue, and how we used it to experiment with a format for collective knowledge production, as guest editors of a recent special edition of the Strategic Design Research Journal (SDRJ). We describe the motivations and origins of our
polylogue experiment, and we introduce its process and challenges. We conclude by proposing that a polylogue makes public and accessible meta-reflections and conversations by promoting: communicative polygamy, polyphony of positions and polycardinal forum. These three situations articulate some of the possibilities and limitations of the format that we should continue exploring and rehearsing.
Creatividad solidaria e Innovación social en América Latina, 2020
O artigo insere-se no debate sobre o design para inovação social e dialoga com o trabalho de pesq... more O artigo insere-se no debate sobre o design para inovação social e dialoga com o trabalho de pesquisadores que focam na estruturação de um processo de design para inovação social capaz de alcançar mudanças sistêmicas. O presente artigo propõe uma releitura da pratica de design para inovação social por uma perspectiva ecossistemica que encontra suas origens e se inspira nas teorias da complexidade. Ao longo do texto, a partir de uma releitura do conceito de inovação social e da contextualização e reinterpretação da prática de design nesta perspectiva, alguns conceitos chave são explorados, discutidos e articulados: aprendizagem, estratégia e prática de design, discurso projetual, dispositivos e seeeding-entre outros. A reflexão acerca destes conceitos sustenta a proposição de uma abordagem de design estratégico capaz de promover ecossistemas criativos de inovação social por ativação de processos colaborativos, discurso projetual e seeding. No ambito deste artigo, esta abordagem é exemplificada e discutida por meio do estudo de caso do laboratório de inovação social da Mercur, empresa localizada na cidade de Santa Cruz do Sul, no estado brasileiro do Rio Grande do Sul. O caso exemplifica a relevância de pro-cessos de disseminação de seeding projetados e orientados pelo design estratégico para a sustentabilidade de processos e propostas de inovação social nos contextos criativos nos quais se desenvolvem e se inserem. No âmbito da discussão destaca-se como o enfoque do design se desloca do projeto de dispositivos sociotécnicos para englobar o enredo do processo projetual que envolve, suporta e articula os processos que concorrem à aprendi-zagem e à inovação social, especialmente os ligados à organização em rede dos indivíduos e das organizações. Palavras chave: design estratégico-ecossistemas criativos-seeding.
Autonomía | Design strategies for enabling design process, Sep 2018
The organization of this special issue of the Strategic Design Research Journal took us along man... more The organization of this special issue of the Strategic Design Research Journal took us along many paths. [...] From October 2016 to June 2018, several different people around the world joined our journey and an intense exchange of ideas took place beyond the papers we received and the related selection process. It has grown in proportions through and with email exchange, face-to-face conversations, and skype calls. These events raised an issue that we had discussed and struggled with, as editors, since the beginning: the limits of mainstream academic modes for writing, for communicating ideas and valuing them. If several voices were trying to discuss with us beyond (and thus stressing) those limits, how could we help them and others to participate in the rich exchange we were witnessing around the topic of the call? We could not stand not "changing the ways we change" (Escobar, 2016, p. 140). So, we looked into how we could destabilize, explore and expand the possibilities of an academic journal. [...]
Strategic Design Research Journal (SDRJ), 2018
With this special edition of the Strategic Design Re- search Journal (SDRJ) we want to contribute... more With this special edition of the Strategic Design Re- search Journal (SDRJ) we want to contribute to the emerging debate on design’s role in the creation of the very worlds within which we live, the conditions for plural possibilities of being, and in critically self reflecting on the conditions, infrastructures, networks and scaffolds that world-making in our troubled times require. It should not come as a surprise that calls for a reorientation of the design disciplines, away from the functionalist, rationalist, and industrial traditions dominant for most of their history are surfacing to- day. The past decades have seen multiple calls from both mainstream and critical positions.
International Journal of Knowledge Engineering and Management , 2017
Purpose: Within the scientific literature on social innovation, several researchers from differen... more Purpose: Within the scientific literature on social innovation, several researchers from different areas are suggesting alternatives to promote, to sustain and to disseminate social innovation. However those approaches are unable to cope with the long-term sustainability of social innovation processes and projects mostly because they do not consider the contextual and processual dimensions. The paper presents an approach to fill this gap, which means to act in ecosystem perspective.
Design / Methodology / Approach: The paper is an essay that critically explores the concepts of social innovation, design discourse, infrastructuring, seeding, and the contribution of design-driven strategies to the long-term sustainability and to the dissemination of social innovation processes, through reviewing design, management and sociology theories.
Results: Through the exploration, discussion and association of the above presented concepts, we propose an approach to promote creative social innovation ecosystems based on design-driven strategies.
Originality / value: The suggested approach takes into consideration all the different stages and dimensions of social innovation.
Strategic Design Research Jorunal, 2017
The context of everyday urban life is the cradle of more democratic social changes, and on which ... more The context of everyday urban life is the cradle of more democratic social changes, and on which design practice aimed at the regeneration of urban space towards something more democratic, inclusive, participative and resilient has to focus. However, design practice within the city has hardly been successful from this perspective. In this paper a path to strengthening design practice within the urban context is presented by identifying the points of concurrency and enrichment between strategic design from the perspective of the ecosystem and the participatory design approach of infrastructuring agonistic public spaces. Political design and agonistic democracy are the theoretical thread running in the background of the discussion here presented that results in affirming the need to qualify metadesign, within strategic design, as infrastructuring agonistic public spaces when acting within the city, as well as to amplify the potentiality of the suggested practice through the integration of prototyping and scenario building.
Neste artigo, descrevemos o desenvolvimento de um modelo físico tridimensional para análise quali... more Neste artigo, descrevemos o desenvolvimento de um modelo físico tridimensional para análise qualitativa, e examinamos seu uso em apoio à uma conversação de membros de uma equipe de design. O objetivo é o de entender o papel do modelo na conversação para representação, interpretação e construção de conteúdos, e a natureza das conversações desenvolvidas por meio dele. Ao fim de alcançar este objetivo um workshop foi realizado, analisado e será aqui discutido detalhadamente. Mais especificamente, foi feita a análise da transcrição de uma conversação que ocorreu durante a utilização do modelo físico tridimensional, em que os participantes deveriam interpretar uma entrevista. Os participantes eram todos estudantes de doutorado em design. A análise se baseou nas seguintes categorias: (i) interpretação do texto; (ii) o processo de relacionar o conteúdo e o modelo; e (iii) a representação do conteúdo da narrativa em e pelo modelo. Nossas observações apontam que houve uma resistência inicial em utilizar o modelo; que a interpretação evoluiu durante a conversação e que o modelo auxiliou essa evolução; e, para uma direta relação entre raciocínio e interação física com o modelo.
PT
A inovação social depende de um processo de mudança sistêmica. Para obtêla,
é necessário desaf... more PT
A inovação social depende de um processo de mudança sistêmica. Para obtêla,
é necessário desafiar nossos modos insustentáveis de vida e, sobretudo,
elaborar processos de aprendizagem social que ativem a capacidade
imanente nos ecossistemas criativos de desenvolver soluções inovadoras que
transformem a sociedade em prol do bem-estar coletivo. Ecossistemas
criativos podem ser definidos como sistemas de sistemas sociais em
interação, que produzem múltiplas conexões, complexas e dinâmicas, de
forma a permitir sua existência e evolução sustentável. O design se insere
nos ecossistemas criativos propondo seus processos para o desenvolvimento
de dispositivos sociotécnicos de transformação do mundo: produtos,
serviços, sistemas produto-serviço, mas também tecnologias sociais que
auxiliam as dinâmicas organizacionais e de governo que ocorrem na, para
e/ou pela sociedade. O artigo tem como objetivo identificar estratégias de
design para a inovação social a serem praticadas em ecossistemas criativos.
Para tanto, o artigo inicia apresentando o conceito de inovação social e
algumas estratégias praticadas para procura-la como, por exemplo, as
estratégias de criação por meio de toolkits, de difusão de modelos de
negócios por meio de formats ou de franchising, de crescimento orgânico ou,
ainda, de programas institucionais de apoio à inovação. Logo, usando a
perspectiva ecossistêmica, o artigo evolui o processo de inovação dirigida
pelo design proposto por Roberto Verganti, direcionando-o à inovação
social. Por fim, evidencia mais dois processos que se entrelaçam ao de
inovação social dirigida pelo design, ou seja, o processo de infrastructuring
e o de seeding. O processo de infrastructuring visa ao desenvolvimento e à
prática de relações entre os atores de um ecossistema, de forma a constituir
um enredo social que habilite a atividade projetual dos designers e do
ecossistema como um todo. O processo de seeding visa à elaboração de
sementes de inovações sociais desenvolvidas em um ecossistema, de forma a
permitir sua disseminação e crescimento autônomo no mesmo ecossistema
ou em outros ecossistemas.
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EN
Social innovation depends on a process of systemic change. In order to
achieve it, unsustainable ways of life have to be challenged, and social
learning processes promoted. The latter must be able to catalyze creative
ecosystems’ immanent capacity of developing innovative solutions able to
transform society towards collective wellbeing. A creative ecosystem is an
interactive system of systems that produces multiple, complex and dynamic
connections, allowing its own existence and sustainable development. Design
contributes to such type of ecosystem by applying it processes for
development of socio-technical devices for world transformation: products,
services, product-service systems, but also social technologies that support
the organizational and governmental dynamics that take place in, to or by
society. This paper aims at identifying which design strategies can be applied
in creative ecosystems of social innovation. Thus, firstly the authors present
the concept of social innovation and some strategies for fostering it, i.e.
strategies based on toolkits, strategies for the diffusion of business models
based on formats or franchising, strategies of organic growth, or even
institutional innovation programs. Therefore, through an ecosystem
perspective, the paper evolves the design-driven innovation process proposed
by Roberto Verganti, redirecting it towards social innovation. Finally, it
highlights two processes that are interwoven with the one of design-driven
social innovation, i.e. the processes of infrastructuring and seeding.
Infrastructuring is about the development and practice of relations among
the actors of an ecosystem aiming at fostering a social scenario that enables
the design activity of the ecosystem as a whole. On the other hand, seeding
aims at the creating seeds of the social innovations developed within the
ecosystem, thus fostering their diffusion and autonomous growth there or in
other ecosystems.
Citizen participation is a valuable resource in redefining and democratizing urban space. In urba... more Citizen participation is a valuable resource in redefining and democratizing urban space. In urban regeneration projects, it fosters engagement by the community and integration among different forms of city urbanization, such as formal and informal areas, i.e. slums. Despite the potentialities of participatory processes, usually the plurality of actors involved challenges in the development of projects. From this perspective, one of the most critical issues is the articulation of their actions in terms of time. Actually, the difference in background, role and motivation between the participating actors can result in temporal misfits that hinder the implementation of actions. Thus, this paper explores the temporal dimension of community-based participatory design projects. Through action research, undertaken in a Brazilian context, we found out three different types of temporal misfits that can occur in this kind of project. Reflecting on them using concepts from project management and participatory design theory, we identified four contextual time factors that have to be considered to deal with timing challenges and to strengthen this practice.
Partnerships with local actors are quite common in social design projects developed in unknown co... more Partnerships with local actors are quite common in social design projects developed in unknown contexts. Several design researchers describe them as positive and supportive elements for project development. However, setting up a partnership may bring several unexpected challenges to the designer’s agency and have strong implications on the design process—with a level of influence that changes according to contextual conditions too. This paper aims to point out and discuss them. In order to do this, it explores what a local design partner could mean for the designer and the design process, by describing and analysing action research undertaken on a participatory design project conducted in a Brazilian favela in partnership with a local NGO. Three under-discussed issues about local partnerships emerged and are examined through partnership, power, delegation, and agency theory. Lastly, five strategies to deal with them and to strengthen the designer’s practice are presented.
Social design represents a growing interest among the design community. Many academic and educati... more Social design represents a growing interest among the design community. Many academic and educational experiences confirm that it is possible and promising. Senior, junior and future designers are urged to face social issues, and to foster social change and innovate. Far from institutional environments, however, professionals' action can be rather difficult since the social dynamics are very different, less regulated and more unpredictable. This entails a great challenge for professionals involved in these design processes and a great risk for this kind of practice itself. If their efforts are not reciprocated, frustration and resignation can prevail. The goal of the paper is to reflect on the limits of social design, so as to avoid frustration and resignation and even foster the designers' hope in this practice. Towards this end, the paper studies a failed participatory design experience that occurred in a Brazilian favela in partnership with a local NGO. In this way, the paper presents new paths for design research, education and practice.
Book chapters by Chiara Del Gaudio
Design estratégico para a inovação cultural e social, 2015
A publicação descreve a proposta do Grupo de Pesquisa em Design Estratégico para a Inovação Cultu... more A publicação descreve a proposta do Grupo de Pesquisa em Design Estratégico para a Inovação Cultural e Social e do laboratório SeedingLab.
FRANZATO, C.; DEL GAUDIO, C.; BENTZ, I. M. G., PARODE, F.; BORBA, G. S.; FREIRE, K. M. Inovação cultural e social: design estratégico e ecossistemas criativos. In: Freire, K. M. (org.). Design estratégico para a inovação cultural e social. São Paulo: Editora Kazua, 2015. p. 157-182. Disponível em: http://unisinos.br/seedinglab/biblioteca/livros/
Ecovisões projetuais: pesquisas em design e sustentabilidade no Brasil, 2017
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Journal Articles by Chiara Del Gaudio
especial do Strategic Design Research Journal (SDRJ). Descrevemos as motivações e origens do nosso polylogue experimental e apresentamos seus processos e desafios. Concluímos propondo que um polylogue torna pública e acessível metareflexões e conversas, pois promove a poligamia comunicativa, a polifonia de posições e um fórum policardinal. Estas três situações articulam algumas das possibilidades e limitações deste formato, que precisamos continuar a explorar e ensaiar.
polylogue experiment, and we introduce its process and challenges. We conclude by proposing that a polylogue makes public and accessible meta-reflections and conversations by promoting: communicative polygamy, polyphony of positions and polycardinal forum. These three situations articulate some of the possibilities and limitations of the format that we should continue exploring and rehearsing.
Design / Methodology / Approach: The paper is an essay that critically explores the concepts of social innovation, design discourse, infrastructuring, seeding, and the contribution of design-driven strategies to the long-term sustainability and to the dissemination of social innovation processes, through reviewing design, management and sociology theories.
Results: Through the exploration, discussion and association of the above presented concepts, we propose an approach to promote creative social innovation ecosystems based on design-driven strategies.
Originality / value: The suggested approach takes into consideration all the different stages and dimensions of social innovation.
A inovação social depende de um processo de mudança sistêmica. Para obtêla,
é necessário desafiar nossos modos insustentáveis de vida e, sobretudo,
elaborar processos de aprendizagem social que ativem a capacidade
imanente nos ecossistemas criativos de desenvolver soluções inovadoras que
transformem a sociedade em prol do bem-estar coletivo. Ecossistemas
criativos podem ser definidos como sistemas de sistemas sociais em
interação, que produzem múltiplas conexões, complexas e dinâmicas, de
forma a permitir sua existência e evolução sustentável. O design se insere
nos ecossistemas criativos propondo seus processos para o desenvolvimento
de dispositivos sociotécnicos de transformação do mundo: produtos,
serviços, sistemas produto-serviço, mas também tecnologias sociais que
auxiliam as dinâmicas organizacionais e de governo que ocorrem na, para
e/ou pela sociedade. O artigo tem como objetivo identificar estratégias de
design para a inovação social a serem praticadas em ecossistemas criativos.
Para tanto, o artigo inicia apresentando o conceito de inovação social e
algumas estratégias praticadas para procura-la como, por exemplo, as
estratégias de criação por meio de toolkits, de difusão de modelos de
negócios por meio de formats ou de franchising, de crescimento orgânico ou,
ainda, de programas institucionais de apoio à inovação. Logo, usando a
perspectiva ecossistêmica, o artigo evolui o processo de inovação dirigida
pelo design proposto por Roberto Verganti, direcionando-o à inovação
social. Por fim, evidencia mais dois processos que se entrelaçam ao de
inovação social dirigida pelo design, ou seja, o processo de infrastructuring
e o de seeding. O processo de infrastructuring visa ao desenvolvimento e à
prática de relações entre os atores de um ecossistema, de forma a constituir
um enredo social que habilite a atividade projetual dos designers e do
ecossistema como um todo. O processo de seeding visa à elaboração de
sementes de inovações sociais desenvolvidas em um ecossistema, de forma a
permitir sua disseminação e crescimento autônomo no mesmo ecossistema
ou em outros ecossistemas.
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EN
Social innovation depends on a process of systemic change. In order to
achieve it, unsustainable ways of life have to be challenged, and social
learning processes promoted. The latter must be able to catalyze creative
ecosystems’ immanent capacity of developing innovative solutions able to
transform society towards collective wellbeing. A creative ecosystem is an
interactive system of systems that produces multiple, complex and dynamic
connections, allowing its own existence and sustainable development. Design
contributes to such type of ecosystem by applying it processes for
development of socio-technical devices for world transformation: products,
services, product-service systems, but also social technologies that support
the organizational and governmental dynamics that take place in, to or by
society. This paper aims at identifying which design strategies can be applied
in creative ecosystems of social innovation. Thus, firstly the authors present
the concept of social innovation and some strategies for fostering it, i.e.
strategies based on toolkits, strategies for the diffusion of business models
based on formats or franchising, strategies of organic growth, or even
institutional innovation programs. Therefore, through an ecosystem
perspective, the paper evolves the design-driven innovation process proposed
by Roberto Verganti, redirecting it towards social innovation. Finally, it
highlights two processes that are interwoven with the one of design-driven
social innovation, i.e. the processes of infrastructuring and seeding.
Infrastructuring is about the development and practice of relations among
the actors of an ecosystem aiming at fostering a social scenario that enables
the design activity of the ecosystem as a whole. On the other hand, seeding
aims at the creating seeds of the social innovations developed within the
ecosystem, thus fostering their diffusion and autonomous growth there or in
other ecosystems.
Book chapters by Chiara Del Gaudio
FRANZATO, C.; DEL GAUDIO, C.; BENTZ, I. M. G., PARODE, F.; BORBA, G. S.; FREIRE, K. M. Inovação cultural e social: design estratégico e ecossistemas criativos. In: Freire, K. M. (org.). Design estratégico para a inovação cultural e social. São Paulo: Editora Kazua, 2015. p. 157-182. Disponível em: http://unisinos.br/seedinglab/biblioteca/livros/
especial do Strategic Design Research Journal (SDRJ). Descrevemos as motivações e origens do nosso polylogue experimental e apresentamos seus processos e desafios. Concluímos propondo que um polylogue torna pública e acessível metareflexões e conversas, pois promove a poligamia comunicativa, a polifonia de posições e um fórum policardinal. Estas três situações articulam algumas das possibilidades e limitações deste formato, que precisamos continuar a explorar e ensaiar.
polylogue experiment, and we introduce its process and challenges. We conclude by proposing that a polylogue makes public and accessible meta-reflections and conversations by promoting: communicative polygamy, polyphony of positions and polycardinal forum. These three situations articulate some of the possibilities and limitations of the format that we should continue exploring and rehearsing.
Design / Methodology / Approach: The paper is an essay that critically explores the concepts of social innovation, design discourse, infrastructuring, seeding, and the contribution of design-driven strategies to the long-term sustainability and to the dissemination of social innovation processes, through reviewing design, management and sociology theories.
Results: Through the exploration, discussion and association of the above presented concepts, we propose an approach to promote creative social innovation ecosystems based on design-driven strategies.
Originality / value: The suggested approach takes into consideration all the different stages and dimensions of social innovation.
A inovação social depende de um processo de mudança sistêmica. Para obtêla,
é necessário desafiar nossos modos insustentáveis de vida e, sobretudo,
elaborar processos de aprendizagem social que ativem a capacidade
imanente nos ecossistemas criativos de desenvolver soluções inovadoras que
transformem a sociedade em prol do bem-estar coletivo. Ecossistemas
criativos podem ser definidos como sistemas de sistemas sociais em
interação, que produzem múltiplas conexões, complexas e dinâmicas, de
forma a permitir sua existência e evolução sustentável. O design se insere
nos ecossistemas criativos propondo seus processos para o desenvolvimento
de dispositivos sociotécnicos de transformação do mundo: produtos,
serviços, sistemas produto-serviço, mas também tecnologias sociais que
auxiliam as dinâmicas organizacionais e de governo que ocorrem na, para
e/ou pela sociedade. O artigo tem como objetivo identificar estratégias de
design para a inovação social a serem praticadas em ecossistemas criativos.
Para tanto, o artigo inicia apresentando o conceito de inovação social e
algumas estratégias praticadas para procura-la como, por exemplo, as
estratégias de criação por meio de toolkits, de difusão de modelos de
negócios por meio de formats ou de franchising, de crescimento orgânico ou,
ainda, de programas institucionais de apoio à inovação. Logo, usando a
perspectiva ecossistêmica, o artigo evolui o processo de inovação dirigida
pelo design proposto por Roberto Verganti, direcionando-o à inovação
social. Por fim, evidencia mais dois processos que se entrelaçam ao de
inovação social dirigida pelo design, ou seja, o processo de infrastructuring
e o de seeding. O processo de infrastructuring visa ao desenvolvimento e à
prática de relações entre os atores de um ecossistema, de forma a constituir
um enredo social que habilite a atividade projetual dos designers e do
ecossistema como um todo. O processo de seeding visa à elaboração de
sementes de inovações sociais desenvolvidas em um ecossistema, de forma a
permitir sua disseminação e crescimento autônomo no mesmo ecossistema
ou em outros ecossistemas.
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EN
Social innovation depends on a process of systemic change. In order to
achieve it, unsustainable ways of life have to be challenged, and social
learning processes promoted. The latter must be able to catalyze creative
ecosystems’ immanent capacity of developing innovative solutions able to
transform society towards collective wellbeing. A creative ecosystem is an
interactive system of systems that produces multiple, complex and dynamic
connections, allowing its own existence and sustainable development. Design
contributes to such type of ecosystem by applying it processes for
development of socio-technical devices for world transformation: products,
services, product-service systems, but also social technologies that support
the organizational and governmental dynamics that take place in, to or by
society. This paper aims at identifying which design strategies can be applied
in creative ecosystems of social innovation. Thus, firstly the authors present
the concept of social innovation and some strategies for fostering it, i.e.
strategies based on toolkits, strategies for the diffusion of business models
based on formats or franchising, strategies of organic growth, or even
institutional innovation programs. Therefore, through an ecosystem
perspective, the paper evolves the design-driven innovation process proposed
by Roberto Verganti, redirecting it towards social innovation. Finally, it
highlights two processes that are interwoven with the one of design-driven
social innovation, i.e. the processes of infrastructuring and seeding.
Infrastructuring is about the development and practice of relations among
the actors of an ecosystem aiming at fostering a social scenario that enables
the design activity of the ecosystem as a whole. On the other hand, seeding
aims at the creating seeds of the social innovations developed within the
ecosystem, thus fostering their diffusion and autonomous growth there or in
other ecosystems.
FRANZATO, C.; DEL GAUDIO, C.; BENTZ, I. M. G., PARODE, F.; BORBA, G. S.; FREIRE, K. M. Inovação cultural e social: design estratégico e ecossistemas criativos. In: Freire, K. M. (org.). Design estratégico para a inovação cultural e social. São Paulo: Editora Kazua, 2015. p. 157-182. Disponível em: http://unisinos.br/seedinglab/biblioteca/livros/
Abstract: social innovation depends on a process of systemic change. In order to achieve it, unsustainable ways of life have to be challenged, and social learning processes promoted. The latter must be able to catalyze creative ecosystems’ immanent capacity of developing innovative solutions able to transform society towards collective wellbeing. Creative ecosystems are interactive social organizations that produce multiple, complex and dynamic connections which allow their own existence and sustainable development. Design contributes to this framework by applying it processes for development of socio-technical devices for world transformation: products, services, product-service systems, but also social technologies that support government dynamics, as well as the organizing and transforming ones that take place in, to or by society. This paper aims at identifying which design strategies can be applied in creative ecosystems of social innovation. Thus, firstly the authors present the concept of social innovation and some strategies for fostering it, i.e. strategies based on toolkits, strategies for the diffusion of business models based on standardized formats or franchising, strategies of organic growth, or even institutional support innovation programs. Therefore, through an ecosystem perspective, the paper evolves the design-driven innovation process proposed by Roberto Verganti, redirecting it towards social innovation. Finally, it highlights two processes that are interwoven with the one of design-driven social innovation, i.e. the processes of infrastructuring and seeding. Infrastructuring is about the development and practice of relations among the actors of an ecosystem aiming at fostering a social scenario that enables the design activity of the ecosystem as a whole. On the other hand, seeding aims at the creating seeds of the social innovations developed within the ecosystem, thus fostering their diffusion and autonomous growth there or in other ecosystems.
Design Estratégico para a Inovação Cultural e Social
O design estratégico enfatiza o estudo das estratégias elaboradas pelo design para orientar a ação projetual e, sobretudo, a ação organizacional em direção à inovação e à sustentabilidade. Essas estratégias são elaboradas por processo que envolve todo o seu ecossistema de atuação: o meio organizacional (escritórios de design, empresas e demais organizações), o mercado, a sociedade e o meio-ambiente. Assim, o processo de design é considerado e desenvolvido no âmbito das múltiplas relações instauradas na ação projetual, com implicações metodológicas relevantes. Esse enfoque desloca-se do processo de design em si para o conjunto de relações que esses ecossistemas desenvolvem entre si. O designer torna-se o principal ator de uma ampla rede de atores que contribuem direta ou indiretamente para o desenvolvimento das estratégias organizacionais, incluindo os usuários, os membros da comunidade, os cidadãos e as pessoas em geral. Nesse processo, as competências técnicas de design transformam-se em plataforma transdisciplinar que sustenta a convergência dos especialistas e dos demais atores que integram essa produtiva rede de colaboração. Para tanto, é determinante a capacidade de tornar as estratégias visíveis para todos os atores, de maneira a promover o diálogo e a construção coletiva. Os artefatos resultantes são interpretados criticamente pela inovação que produzem e são avaliados pela sua sustentabilidade.
Dessa forma, do processo de design resulta um percurso para elaborar, exercitar e, então, fazer evoluir as estratégias organizacionais. É na ação projetual que o design estratégico trabalha a instabilidade de seu ecossistema, traço responsável pela sua constante evolução. Nesse sentido, a capacidade de leitura e interpretação dos sinais emitidos pelo ecossistema, aliada à projetação por cenários, é o cerne dos processos de design, uma vez que permite considerar o regular, o evidente e o possível, mas também o imprevisível, o acaso, a deriva ou o erro.
O design estratégico dialoga com as diversas áreas de conhecimento e com elas colabora pela sua capacidade de inovar e criar valor, da mesma forma que se beneficia do valor agregado pelos avanços projetuais, pelas práticas processuais e pelas tecnologias desenvolvidas e disponibilizadas por outras esferas de conhecimento técnico, cultural ou científico. Essas relações de complementaridade são indispensáveis para que se agreguem à tradição já construída pelo design, competências criativas, hermenêuticas e críticas diferenciadas.
O design estratégico, assim compreendido, permite a configuração da forma, função, valor e sentido de propostas integrais de ações configurantes das sociedades e organizações protagonizadas pelas pessoas.
Ele transcende, portanto, a oferta de produtos ou serviços singulares, e considera como um todo sistêmico os valores dos grupos sociais, as estruturas das organizações, as diferenças dos contextos socioculturais, o potencial das tecnologias e das redes, os efeitos de sentido desejados e a comunicação de processos e de resultados. Assim compreendido, o efeito mais significativo do design estratégico, é, entretanto, a organização e a contínua reorganização das relações e das atividades que são desenvolvidas no ecossistema das empresas públicas e privadas, das ONGs e das demais organizações. É o que lhes permite evoluir de modo sustentável para o benefício de todos os integrantes desse processo, nos segmentos de pesquisa (fundamentos da inovação), desenvolvimento (produção e comercialização) e inovação (geração de riqueza).
Se, para tanto, é solicitado o concurso de todos os segmentos e esferas socioculturais, é possível pretender que a área do design, como um dos campos de produção de conhecimento, possa colocar seu potencial criativo a serviço da “maneira de viver daqui em diante sobre esse planeta, no contexto da aceleração das mutações técnico-científicas e do considerável crescimento demográfico” (GUATTARI, 2007, p. 8). É nessa perspectiva que a prática de processos projetuais criativos emerge como alternativa de sobrevivência, afirmação de diferença e como esforço de qualificação de contextos de vida. É assim que o design pode atuar de forma estratégica, abrindo-se para as interações sistêmicas entre o homem e seu meio, resgatando a ideia de uma ecologia do artificial, como propõe Manzini (1990). Essa perspectiva leva a integrar o design no rol das disciplinas associadas ao pensamento sobre sustentabilidade, aproximando cultura de projeto das lógicas imanentes aos cuidados relativos ao desenvolvimento e preservação dos ecossistemas planetários. O design assume, portanto,sua agentividade face à modelização do mundo, de tal sorte que traz para si a responsabilidade diante dos contornos globais da vida. É nessa medida que o design aproxima-se das ciências da vida e da terra. O design, articulado nesse processo, assume sua envergadura de um pensar e de um fazer comprometidos com a vida: engajando-se no desenvolvimento de projetos de inovação social e cultural cujo sentido é a articulação harmônica entre os diferentes ecossistemas; identificando potencialidades, fragilidades, oportunidades ou ameaças, mapeando o contexto e as tendências; projetando, por fim, cenários; e desenvolvendo artefatos, serviços, experiências e cultura, com o propósito estruturante de permitir aos coletivos organizados avançarem em seus projetos de qualificação de si e dos contextos de vida. (Fragmento do livro Design Estratégico)
fields and education, conversations about what we mean by “participation,” who gets to participate and to what ends, and how we imagine the kinds of knowledge central to collective practices, are critical. We came together for the first time in New York City, January 30th 2020, for a committee meeting for the 16th Participatory Design Conference (PDC) to be held in Manizales, Colombia. This was just before the pandemia was declared. As part of that meeting Shana
organized a panel discussion with all of us, with the same theme as this zine.
The panel was the starting point of a creative exploration with some of the keywords–concepts that we consider crucial in/for Participatory Design. We continued to interrogate them throughout the PDC
2020, which, because of the pandemia, ended up being an online-only conference. We offer this initial collection of keywords as conversation starting points, teasers, and evocations for further debates and inquiry, but also, importantly, for untold reflections and bridges to alternative
worlds. Each word brought together two or more of us to make a start, and each of us played freely with the words to arrive at what we present here as a collective of super idiotic creatures [sic].
We hope, with humility, you would join us in our continued journey to ground and challenge these key concepts, and imagine where their exploration can take us. This zine - version 1 - contains an initial set
of 12 keywords, which are merely starters. More words could and should be added; the current 12 could also be further explored in depth and sideways.
Browse them, use them, play with them, and also please visit the online editable version at [https://bit.ly/31NKb61] to comment, suggest new entries, and volunteer as contributors to one or more future versions of the zine.
O SBDS+ISSD é evento relevante para a área e tem se confirmado, a cada edição, como fecundo espaço para debates sobre a temática da sustentabilidade aplicada ao design no Brasil. Cabe destacar que, ao final do evento em 2017, a plenária decidiu pela simplificação de seu nome, que passou a se chamar SDS - Simpósio de Design Sustentável ou Sustainable Design Symposium, tendo sua 7ª edição sido realizada com este nome em 2019 em Recife-PE. O objetivo do evento é reunir pesquisadores, estudantes e profissionais do design, bem como
representantes do setor produtivo e governamental, que buscam discutir sobre o quadro atual e futuro do design, em relação aos diversos aspectos ligados ao desenvolvimento sustentável.
Em 2017, a sexta edição foi organizada pelo Programa de Pós-Graduação em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
framework of design in relation to various aspects of sustainable development. It was based on dynamics for exchange, sharing, and collaboration among design researchers engaged with sustainability, previously experienced in the 5th edition of the symposium, held in 2015 in Rio de Janeiro, and which results were recorded in the first volume of this series. The theme of Volume 2 is the tripod of
sustainability, and it is addressed by reflecting on “design, territory and culture”; “social innovation and collaborative models”; “ecomaterials”; “environmental labelling”; “design and craftsmanship”; and “circular economy”. The chapters reflect the researchers’ contributions and their discussions, and are organized in three parts. The first encompasses design in the context of sustainable consumption and production, focusing on materials and environmental labelling. The second seeks to discuss design and emerging approaches through the concepts
of local production, territory and collaborative models. The third part consists of reports of experiences from the event or from design practice. Thus, combining theory and practice, this book seeks to materialize the meeting as a relevant event for the area, and a fruitful space for debates on the theme of sustainability allied to design in Brazil.
O fenômeno da globalização, entre outras coisas, tornou técnicas, ferramentas e tecnologias disponíveis para indivíduos que, até recentemente, se encontravam apenas subjugados pelos interesses dos atores que dominam os fluxos financeiros e econômicos globais. Pressupõe-se que as mesmas tecnologias usadas por esses atores hegemônicos podem ser aproveitadas para difundir alternativas que subvertem a lógica da dominação, espalhando, pela rede de comunicação e informação mundial, sementes que carregam potenciais inovações sociais. A partir desse pensamento, o presente artigo apresenta o seeding como uma possível ação metaprojetual, no âmbito do design estratégico, para alcançar esse propósito positivamente subversivo. Antecipando um possível obstáculo, reflete acerca do papel da subjetividade como base cognitiva na qual as sementes possam ancorar, desencadeando o processo da inovação.
Download: http://www.proceedings.blucher.com.br/article-details/sementes-e-seeding-na-rede-o-metadesigner-e-as-possibilidades-de-subverso-para-inovao-social-24415
collaborative understanding without compromising individual perspectives. It also prompted discussion on the metalevel of conversation.
designer estratégico no âmbito dos coletivos criativos informais, nos quais diversos profissionais
da indústria criativa reúnem-se para desenvolver projetos com finalidades sociais e culturais.
Design/Metodologia/Abordagem: A pesquisa quanto aos fins foi classificada como
exploratória e, quanto aos meios de investigação, como bibliográfica, com abordagem qualitativa.
Resultados: A ação projetual do designer estratégico, que atua com uma abordagem
metaprojetual, é proposta/identificada como uma das principais processualidades que permitem e
favorecem as relações colaborativas e a interação entre os atores de um coletivo criativo informal.
Ao mesmo tempo, compreendeu-se que a informalidade do contexto estudado aumenta
exponencialmente as possibilidades e potencialidades de ação do designer.
Limitações da pesquisa: A pesquisa limitou-se a uma revisão bibliográfica, visando identificar
caminhos de pesquisa futuros sobre o tema dos ecossistemas criativos no âmbito da disciplina do
design.
Originalidade/valor: No âmbito da inovação assiste-se a um crescente interesse para o tema
dos ecossistemas criativos e dos coletivos criativos informais. Porém o tema é ainda pouco
explorado. A pesquisa desenvolvida permite um melhor entendimento do assunto por
sistematizar uns conceitos-chave. Ao mesmo tempo explora as inexploradas possibilidades de
contribuição do design estratégico.
com designers profissionais com experiências de atuação nesta área permitiram constatar a necessidade de uma diferente organização temporal dos projetos. Trata-se dos resultados de uma pesquisa de doutorado que visa potenciar a contribuição do Design no âmbito social.
Time is key element of Design projects development whose
management may foster or hinder its success. Its relevance grows with creative participatory projects aiming at Social Innovation. This paper discusses the time of Participatory Design and presents some elements that must be considered in project development. A participatory Design project developed by the authors and some interviews with professional designers with experience in this specific area showed the need of a different time organization of projects. These are the results of a PhD research aiming at enhance the social contribution of Design.
Participatory Design processes aiming at promoting
access and inclusion, carried out in marginalized conflict
areas. Social contexts are the synthesis of the forces
exerted by local actors which become more and more
influent on contextual dynamics in situations of local
instability and struggles. We present and analyse a
Participatory Design project developed in a Rio de
Janeiro slum, within an NGO. Through a conceptual
framework on power and on its exercise, we explain how
project partners, participants, and local institutions and
groups have influenced the project, to the point of
preventing its implementation. The intention is to show
how the context may condition the design project, to
point out the difficulties in acting in conflict areas and to
present factors that will help designers in dealing with
them.
promover inclusão, acesso e participação. O artigo apresenta as bases teóricas para ação do
designer em experiências participativas. Resume os resultados iniciais de uma pesquisa sobre
as possibilidades de combinar design estratégico e pesquisa-ação em uma comunidade do Rio
de Janeiro. As potencialidades do design estratégico são o ponto de partida para uma análise
das necessidades contemporâneas. Uma diferente relação com a realidade social apresenta-se
como um elemento chave no desenvolvimento de soluções e a pesquisa-ação emerge como
uma abordagem privilegiada para guiar a ação do design estratégico.
It is with this expansive view that we have developed the theme of the conference: “Participation(s) Otherwise”. This first volume of the conference proceedings includes 20 Full Papers accepted for
presentation and publication. The papers span research from six continents and represent over 16 different countries.
Del Gaudio, Chiara; Oliveira, Alfredo Jefferson de (advisor); Franzato, Carlo (co-advisor). Participatory Design and Social Innovation: the influence of contextual factors. Rio de Janeiro, 2014. 342p. Doctoral Thesis - Departamento de Artes & Design, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
The thesis investigates the designer’s action in conflict and marginalized social contexts aimed at promoting and enhancing local Social Innovation processes through participatory experiences and the Design strategy. Firstly, a theoretical review of the social contribution of Design, of the best-known approaches and practices, and of the selected context was developed. This moment had been preparatory for a subsequent phase of applied research that occurred with the implementation of a participatory Design project inside a Rio de Janeiro slum in collaboration with a local NGO. During field research data were collected through participatory observation. Their later analysis led to identify two key research macro-categories - time, and Design partners and local interests – that were verified and better understood through some interviews with designers and a new phase of theoretical review. All this led to research results: two main issues that may influence, impede or hinder the development of this kind of project were identified. Firstly, time appeared as a fundamental element in project development, able to promote or prevent it. In fact, temporal divergences between the designer and the Design process, between the context and the Design partners may occur. Secondly, the influence of the forces exerted by local actors - and based on interests and inner agendas - on the designer’s actions emerged as well as its relation to the project network structure. Research results indicate that: (1) contextual factors may influence the Design process in participatory projects aiming at promoting local Social Innovation processes; (2) the designer’s action in participatory experiences may benefit of approaches that consider contextual factors; (3) the methodologies and tools that have been developed to support designer’s work in the social field are not enough for action. Finally, this thesis promotes a reflection about the widespread idea of an efficient Social Design practice and about Design education in this area.
(gender, regional, and sector). With this in mind, a new set of activities to support the development of this network was designed and took the shape of LabTwo. LabTwo embraces topics of interest from the collective group of researchers and creates space for exchange,
discussion, and knowledge production around them. LabTwo | Session One, took place on June 25, 2021, on the first selected topic ‘The role of power in GD’. The session was designed and facilitated by us, Chiara Del Gaudio and Raquel Noronha.