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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Até Onde Vai a Maldade Humana

Gente, como chove no meu Estado. Imagine como será a virada de ano das famílias que já estão desbrigadas, v´timas de enchentes e desabamentos. O ano é novo mas os prblemas são velhos.

Estou bem melhor, mais confiante e me sentindo muito querida por todos vocês, que deixaram recadinhos carinhosos que deram força e confiança.

Mas mudando de assunto, pergunto, onde pode chegar a maldade humana? Ontem aqui em Vitória, um camarada resolveu jogar o cachorro dele fora. Isso mesmo, não se espantem. O dito cujo alegou que o cachorro estava cheio de carrapatos e então resolveu matá-lo afogado. para isso amarrou uma corda com uma poedra no pescoço do bichinho e jogou da ponte, no canal. O cachorro coitado nadou em em três tentativas sobreviveu como um guerreiro. Muito cansado o dono ia jogar pela terceira vez quano um policial o abordou e lhe deu voz de prisão. O nojento, schifoso, ainda discutiu com o policial e disse que o cachorro era dele, portanto poderia fazer o que quisesse. 

Os policiais que salvaram o cachorro. Observe  olhar tristonho e a carinha cansada  de Ghandi (seu nome é esse)

Aqui tem um vídeo com o ex dono tentando jogá-lo da ponte. São imagens repugnantes. Deus me perdoe pelo que vou dizer, mas bem feito, tá lá na cadeia vendo o sol nascer quadrado, pois maltratar animais é crime. Mas num mundo onde  mãe mata filhos, pai estupra filhas, velhinhos indefesos são maltratados, o que deve passar  um cachorro vira lata.


Essa aí da foto acima é a Natércia. Nós a pegamos na clínica onde são tratados os meus cachorros. Foi abandonada lá e a recebemos já vermifugada, vacinada e castrada. Há 3 anos mora conosco e agora está com um cálculo enorme na bexiga. Não teve remédio que curasse, tentamos tudo e semana passada recebemos a notícia que somente cirurgia pode salvá-la. Gente, fico até constrangida em dizer que isso vai nos custar caro. Mais de 500,00 reais sem contar os medicamentos. Sei que muitos pais de família sobrevivem com esse dinheiro. Marido e eu não aguentávamos mais seus miados agudos e sofridos e lá no seu banheiro (areia sanitária) estava a prova do sofrimento (urina com sangue). O que poderíamos fazer? Deixá-la morrer de dor? Doar para alguém? Quem iria querer um gato doente? Matar afogada? Para piorar,  a Faculdade de Veterninária aqui do Estado que faz esse serviço num valor mais baixo está de férias. Então não teve jeito. Natércia está sendo operada agora pela manhã. Tomara que ela fique boa, curada.

Mudando de novo de assunto:
A foto não está muito boa, foi tirada por mim mesma. Mas resolvi mudar o visual e cortei o cabelo. Ano Novo, cabelo novo. Desculpe-me, esse post ficou enorme, espero que tenham tido paciência para chegar até aqui.



Bjs carinhosos

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Apresentando os outros moradores lá de casa

Gente amiga e querida estava eu hoje pensando e pensando e percebi que ainda não apresentei todos os moradores lá de casa. Não consigo imaginar uma casa sem animais de estimação. Ainda que seja um peixinho Beta, aquele que não aceita outro companheiro no aquário, uma calopsita, um hamster... uma casa sempre precisa de um bichinho, bem cuidado e amado que nos receba com rabinho abanando, brilho nos olhos  e carinho.


Esse é o Dany, um poodle que está conosco há quase 13 anos. Apesar do nome é um menino e é  brincalhão e carinhoso. Já me estressei  muito com ele por achar que travesseiros e almofadas são uma espécie de vaso sanitário. Com o tempo e as broncas,  passou a nos respeitar mais . Hoje Dany está velhinho e já não escuta e enxerga direito, mas é um grande e fiel companheiro e ainda é muito lindo.  

                                       
A Meg é uma Weimaranner muito charmosa. Seu pelo é cor de grafite e parece camurça. É como se fosse preto e tivesse caído numa bacia de cloro e ficou assim meio desbotado. Éla adora o meu marido, tem verdadeira fascinação por ele. Como ele é o cuidador dela acredito que leva vantagem no afeto. A Meg é uma ótima guardiã da casa pois seu tamanho e latido assustam qualquer um. É brincalhona e carinhosa com os de casa mas se chegar alguém de fora ela se retrai, fica sem comer, sem brincar. Isso é sempre uma grande preocupação pra nós. Também detesta andar de carro e quando vai ao veterinário tenho que colocar toalhas e lençóis velhos no estofamento mas mesmo assim...eca. Mas no final tudo dá certo e a Meg é uma fofa.

                                       
Meg hoje tem cinco anos e nessa foto está  no meu colo com dois meses, quando chegou lá em casa.

A Natércia está conosco há dois anos e a conhecemos na clínica veterinária que os cachorros frequentam. Lá eles recebem também animais achados nas ruas,  tratam e doam para famílias que queiram adotá-los. Natércia é tranquila e tem um jeito  de "tô nem aí". Quando ela chegou Dany e Meg ficaram agitados mas depois se entenderam com ela e hoje vivem uma relação respeitosa. Até porque Natércia não fica pra trás numa briga, ela tem unhas afiadas. Mesmo assim, sempre que podem os cachorros entram na área de serviço, lugar da Natércia,  e roubam a ração dela.

                                   

Não posso falar dos animais de estimação lá de casa sem lembrar do Borys. Vocês acreditam que mataram o pobrezinho a pauladas?  Borys era um gatinho muito carinhoso e sempre estava por perto fazendo festa e afago na gente. Adorava ficar na mesa do computador quando a gente estava por lá. Saudades do Borys

                                   

Ah, não posso esquecer também do Ludovico (aliás acabei de dar esse nome a ele). Não mora lá em casa mas está sempre por lá pois deixamos agua fresquinha e comida pra ele e quem mais chegar. É um beija-flor ciumento e brigão pois quando está bebendo água não deixa que outros pássaros se aproximem da casinha de passarinhos. Também temos periquitos australianos que ficam em viveiros mas não tenho fotos deles aqui.

E vocês ? Também tem companheiros assim em casa? Sei que Glorinha (Café com Bolo), Silvana (Interior Adentro) e Sandra (Patch Bordados)  tem lindos cachorros e gatos. Os bichinhos dão trabalho, mas também muita alegria aos seus donos.

Aos queridos e queridas que passam por aqui deixo o meu abraço carinhoso.