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Outro dia tomei emprestado de uma amiga uma caixinha. Adoro caixinhas, quem me conhece sabe, mas essa não é uma qualquer, é muito especial. Não é uma daquelas que se encontra em qualquer lugar, ou numa prateleira de papelaria ou em armarinhos que vendem coisas bonitinhas, decoradas com fitas e florzinhas. Não é uma caixinha fácil de encontrar pois é uma daquelas feitas com o coração. A amiga me emprestou com toda boa vontade, com disponibilidade e desapego que só os amigos têm uns com os outros.
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A caixinha que minha amiga me emprestou na verdade é uma CMS, ou seja, uma Caixinha de Memórias Sorridentes. Nessa caixa lindinha que resolvi guardar no coração coloquei aquelas emções que não consigo nem descrever. Ou aquelas que são, por sua própria natureza , inexplicáveis. Guardei lá momentos únicos, ou melhor, não os momentos, mas o que foi sentido e o que aqueceu meu coração ao vivê-los. Para tomar fôlego diante das agruras da vida, preciso voltar lá de vez em quando, abrir a caixinha e reviver a emoção do que vivi e assim encher minha caminhada de esperanças. A Caixinha de Memórias Sorridentes é como um sopro de vida, um sopro com um perfume suave que somente eu sinto. Na Caixinha de Memórias Sorridentes estão guardados entre outras coisas, aquele olhar especial que recebi dele no dia que tive certeza que ele me amava. Aquele choro de felicidade quando recebi nos braços o meu primeiro filho, a emoção de ver os olhinhos, serenos e tranquilos, do segundo filho enquanto o aninhava em meu peito. Lá estão guardados sentimentos e emoções que não consigo explicar ou descrever. Sentimentos que ao abrir a minha caixinha e fechar os olhos, invadem meu peito e me fazem compreender que viver, apesar dos pesares, vale muito a pena.
P.S.: Quem me emprestou a caixinha foi a Marli do Blog da Marli depois que tomei conhecimento dela nesse post aqui.