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terça-feira, 26 de julho de 2011

Amy e outras coisas...

Acho que vou continuar escrevendo nesse blog, porque, ultimamente, ele tem mais a minha cara, o jeito do descompromisso. Aqui posso relaxar, não preciso pensar se o tema é bom ou não, se tá bem escrito ou não. O texto flui despretensioamente. Aqui posso ser a mulher medrosa e não a figura Dama de Cinzas que não corresponde com meu eu atual.

Sim, confesso, não consigo ficar sem escrever. Nunca quis ser escritora, mas acho que necessito escrever para não enlouquecer. Ainda mais nesse momento em que me sinto bastante só.

Não é novidade para ninguém que não ando bem. E desde que soube da morte de Amy Winehouse, uma ressaca emocional se instalou em mim. Queria muito que a vida fosse uma questão matemática, do tipo "se você tem talento, irá utilizá-lo ao seu favor", "se você batalhou muito, irá conseguir aquilo pelo que lutou", " se errou, você paga", " se acertou, você ganha". Mas a vida não é assim tão matemática. O que vemos para todo lado são pessoas que aparentemente tem tudo e estão infelizes. Já outros, muito felizes com vidas que jamais sentimos vontade de viver.

No domingo tava vendo vídeos no Youtube do último show da Amy na Sérvia. Nossa! Aquilo me deprimiu demais. Ver o quanto as pessoas que ganhavam dinheiro as custas dela, ajudaram a matá-la. Uma mulher naquelas condições jamais poderia sair de casa, muito menos subir num palco para dar um show. Será que os músicos, os produtores do show, enfim, todos não sentiam culpa por estar participando de um circo dos horrores?

Ontem no meu trabalho, ver o jeito como falavam dela, com desprezo, algo como "quem mandou procurar a morte?". E perceber que alguns que falam são pessoas pequenas, mesquinhas, que vivem num mundinho preconceituoso. Sinceramente não tive vontade de argumentar nada. Conversei com uma amiga que senta na minha frente, pois ela sei que entende, afinal sabe que sou uma ex-viciada, os outros não. Sentia que de uma certa forma aquilo tudo era dirigido a mim. Não importa se saí das drogas, se soubesse que sou uma ex-drogada, imediatamente me colocariam um rótulo. E melhor nem pensar que tipo de rótulo...

Essa amiga me disse que quando morreu Renato Russo, de quem ela é fã, o que mais doeu era saber que nunca mais iria escutar nada novo dele, que nunca mais iria ver shows novos. Acho que é isso que um fã sente, abandonado pela arte do seu ídolo. Pouco importa a vida que levava.

Vou deixar um vídeo da Amy, com as imagens que quero me lembrar dela. Um dia ela também foi assim.

domingo, 15 de agosto de 2010

Posts que parecem indiretas...


Quem nunca disse uma indireta pra alguém? Todos nós em algum momento da vida! É um recurso irritante pra deixar a outra pessoa meio desarmada pra te atacar... Mas fazer da indireta um hábito, é um recurso bem covarde. Na nossa vida virtual não poderia deixar de ser diferente, também observamos indiretas em todos os cantos... Mas o que me deixa aborrecida, é alguém achar que tive o trabalho de escrever um post inteiro pra mandar um recado!

Tá bom, gente! Quantos posts nossos são inspirados em acontecimentos com pessoas do nosso dia-a-dia, do nosso trabalho, da nossa família? Pessoas que sequer sonham com a existência dos nossos blogs?! Eu mesma já fiz vários, exemplificando... Mas quando se trata da nossa vida virtual, de quem entra no nosso blog, a coisa complica, porque parece um recado, mas pelo menos quando escrevo, não é!! Apenas é um exemplo, que gerou uma idéia, que virou um post. Do mesmo jeito que acontece com as pessoas que nos rodeiam e que não leem nosso blog! Não estou interessada em agredir alguém, estou interessada em mostrar que aquela situação pode acontecer na vida de qualquer um e quero analisar a questão...

Tive um blog que um amigo lia, um amigo do meu convívio... Um dia, publiquei um post e o cara resolveu me agredir de todas as formas dizendo que o post foi pra ele... Nossa! Fiquei tão chocada com aquilo, que resolvi cortar relações com ele. Pior é que sequer pensei nele na hora que escrevi o texto! Escrevi um email dizendo o quanto achava babaca aquela atitude... Ele me procurou durante um tempo pedindo desculpas, mas ficamos afastados uns dois anos, até que aquilo tudo passasse. Eu me enojei da situação e foi um dos motivos que me fez deletar o blog. Quando resolvi criar esses que tenho hoje, tomei a decisão de não passar o endereço pra ninguém com quem convivesse. Mas duas pessoas do meu convívio tem conhecimento deles... No entanto, procuro evitar de todas as formas que outras fiquem sabendo, porque isso dá muita confusão!

Pior é que algumas pessoas se chateiam com meus posts e deve acontecer com outros blogueiros, achando que estamos mandando uma indireta. Gente! Escrever não é algo fácil! Falar é fácil, porque tem a entonação, os gestos, o olhar, a retificação imediata... Quando escrevemos um texto, ficamos a mercê do humor e das vivências do leitor... Depois que publicamos um texto, perdemos totalmente o controle sobre ele...

P.S: Se possível, leiam o post "Sincericídio", publicado no meu outro blog, complementa a idéia deste post.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Escrever é vital pra mim...

Não queria ser escritora... Acho que nunca tive esse sonho, apesar de amar escrever, ser algo que me dá alegria e exorciza meus demônios. Até um livro já escrevi, mas não me sinto escritora, sempre duvido da minha capacidade nesse setor... Além de achar que é difícil escrever porque você tem que escrever e ser escritora me cheira a obrigação...

Eu gostaria de brincar de ser atriz, assim tipo fazer um curso de teatro, pra explorar esse meu lado que acho que levo um pequeno jeitinho...

Adoraria ter uma bela voz pra cantar, mas nesse setor só na outra encarnação... ahahah... sem chances...

Por que esse assunto? É que criei um segundo blog pra poder escrever mais... rs... Acho sinceramente que o momento que estou escrevendo um post é hora que sinto que estou dizendo de verdade o que sinto e penso... Isso me faz muito bem!

Ler bons escritores de blog é algo que me dá um enorme prazer também! A net é um espaço mais conquistado pelos jovens... ou seja... Blogs de pessoas mais velhas, assim, acima de 50 anos, são poucos...

Queria muito saber porque os mais velhos ainda temem tanto o computador! No meu trabalho o pessoal acima de 40 anos continua indo pagar conta no caixa do banco, porque não confiam nos sites dos bancos... Por um lado eu consigo entender que essas pessoas viveram grande parte da vida sem contato com internet, mas por outro lado as novidades são pra serem absorvidas e não rejeitadas... Aí realmente se vira uma pessoa velha!

Nessa linha eu sinto falta mesmo de saber o que o pessoal bem mais velho pensa... Tantas experiências poderiam ser passadas nos blogs... Enfim... Fiquei aqui divagando... eheheh

Mas tudo foi pra dizer que amo escrever! Que é vital pra minha sanidade!