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Resumo de historia

Para garantir a ocupação e proteção das novas terras encontradas (que mais tarde receberiam o nome de Brasil), Portugal traçou, na metade do século XVI, um plano de colonização por meio de capitanias hereditárias, uma espécie de "terceirização de trabalho" sem custo para Metrópole lusitana. Das quinze capitanias estabelecidas, apenas duas prosperaram: São Vicente e Pernambuco. Aproveitando-se do clima favorável e de grandes extensões de terras, o sistema Plantation (cultivo de cana-deaçúcar para fabricação do açúcar) de exploração (totalmente voltado para exportação) foi bem sucedido até meados do fim do século XVII.

Resumo de historia Para garantir a ocupação e proteção das novas terras encontradas (que mais tarde receberiam o nome de Brasil), Portugal traçou, na metade do século XVI, um plano de colonização por meio de capitanias hereditárias, uma espécie de “terceirização de trabalho” sem custo para Metrópole lusitana. Das quinze capitanias estabelecidas, apenas duas prosperaram: São Vicente e Pernambuco. Aproveitando-se do clima favorável e de grandes extensões de terras, o sistema Plantation (cultivo de cana-de-açúcar para fabricação do açúcar) de exploração (totalmente voltado para exportação) foi bem sucedido até meados do fim do século XVII. O trabalho no engenho era basicamente realizado por negros vindos da África. É verdade também que alguns personagens que desempenhavam determinadas atividades nos engenhos eram considerados homens “livres”, como, por exemplo, o mestre de açúcar (responsável por dar ordens a negros que agitavam o mel – suco muito doce obtido da cana-de-açúcar). A “casa de purgar” (local onde branqueava o açúcar) também era dirigida por um mulato “livre”.  A produção açucareira entrou em decadência no final do século XVII. Portugal precisava dos recursos advindos da colônia para manter os luxos e extravagâncias da Metrópole e também manter em dia as dívidas contraídas especialmente com os ingleses. Os escravos eram designados a diversas atividades, como a lavoura, extração de cana-de-açúcar, serviços domésticos, cultivo de algodão, tabaco e café, entre outros. Entre as atividades a mais importante foi a atividade açucareira, pois naquela época ela se tornou o pilar onde se sustentava a economia colonial. Para o seu cultivo foi implantado um sistema denominado plantation, que se caracterizou pelo uso de latifúndios monocultores. Devido a sua abrangência no contingente houve a necessidade de aumentar a quantidade de escravos para o trabalho nos engenhos. A partir do século XVIII, a mineração ganhou espaço na economia. É certo que as relações entre escravos e senhores incluíam a afetividade e a intimidade, e muitas vezes resultavam em sexo. Mais fortes do que essas “fraquezas” humanas, porém, eram as hierarquias sociais. Em resposta a tais comportamentos desviantes, prevalecia a busca pela conservação dos padrões da moral cristã e da honra. Quanto maior a ameaça à norma vigente, pior o castigo. Eram muito ruins. Alimentavam-se pouco e uma qualidade de comida péssima, pois não tinham uma dieta balanceada. Eram tratados como animais eram excluídos da sociedade por serem negros, mas nem sempre eram negros havia brancos que eram prisioneiros de guerra, indígenas que não eram muito eficientes, pois não estavam acostumados com o trabalho forçado eram castigados de forma humilhante e desumana. Tinham que obedecer aos patrões caso contrario seriam castigados e etc. Eles procuravam interagir com as comunidades próximas por meio do comercio clandestino com pequenos comerciantes e agricultores, buscando a formação de alianças com os outros grupos sociais, ate mesmo os indígenas e homens livres. Chama-se colônia de povoamento aquela em que colonizadores fixam residência com a intenção de transformar o local num bom lugar para se viver. Então procuram investir na colônia, construindo escolas, hospitais e tudo o que podem para beneficiar a população. O lucro obtido é sempre investido na colônia. Chama-se colônia de exploração aquela em que o colonizador chega para explorar e tirar todas as suas riquezas, e as levam para a metrópole. Não investem na colônia, apenas querem tirar o que de valor existe lá.