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. Avalia-se o comportamento de locutores de jogos de futebol e âncoras de programas de rádio e televisão em face da adesão de alguns desses profissionais à sociedade do espetáculo.
2010
Em A Sociedade do Espetaculo, cumpre ressaltar, o que esta em jogo nao e a descricao puramente fenomenologica da crosta visivel da ilusao midiatica que cintila diante da percepcao do espectador inerte, mas a explicacao desde principios do desenraizamento do humano e suas consequencias para a vida do homem moderno. Nao uma analise particularista das manifestacoes imediatamente apreensiveis do espetaculo, coisa obvia a que os leitores de manuais, de fontes indiretas e equivocadas acostumaram-se, mas uma deducao consequente e necessaria de suas origens e articulacoes como fenomeno ligado a logica da producao e reproducao global do sistema capitalista.
Este estudo parte da leitura de Giogio Agamben sobre a noção de sociedade do espetáculo, conceito de Guy Debord. Desenvolve-se, sobretudo, o espetáculo como linguagem destacando sua relação com o fetiche da mercadoria. A importância desse conceito pode ser também observada no debate de Bauman sobre a sociedade de consumidores. Em outro momento, são estabelecidas as relações do espetáculo com o conceito de Império, de Hardt e Negri. Além desses conceitos, que operam sobre uma mesma realidade, a noção de Outro, em Lacan, funciona como instância onipresente na constituição subjetiva. O que se busca neste artigo é estabelecer uma análise da contemporaneidade tendo como ponto central Debord, autor importante para o campo das Teorias da Comunicação.
O trabalho em pauta pretende analisar a obra do teórico francês Guy Debord a partir de uma abordagem geográfica. A participação desse intelectual entre os anos 1950 e 1960 junto a grupos neovanguardistas e como um dos principais artífices intelectuais dos eventos conhecidos como o Maio de 1968, em Paris, é bem conhecida. Soma-se a isso a publicação, em 1967, de A sociedade do espetáculo. Considerado um tour de force contra a tirania das mídias e seu poder de alienar o homem comum, o livro de Debord transforma-se em um dos textos-base e influência para movimentos contestadores mundo afora. Ao mesmo tempo seu pensamento passa a ser interpretado pelas mais diferentes vertentes acadêmicas como a Filosofia, a Sociologia, História, Antropologia, Arquitetura e as Ciências da Comunicação. Nesse contexto, o presente trabalho propõem uma análise do pensamento desse autormais especificamente sua teoria de sociedade do espetáculosob a luz da Geografia, mais especificamente da vertente dessa ciência ocupada com o meio urbano. Ao aproximarmos Guy Debord da Geografia observamos que há, de fato, vários "espetáculos" que manifestamse de formas diferentes nos diversos cenários constituintes da cidade capitalista. Essa natureza plural, que apresenta paralelismos, convergências e divergências entre a teoria do espetáculo e o pensamento geográfico urbano, torna-se de grande interesse prático e teórica para nosso repertório geográfico. É, pois, a partir dessas conclusões iniciais e seus possíveis desdobramentos que esse trabalho será organizado. Palavras-chave: Geografia. Filosofia. Meio urbano. Sociedade do espetáculo. Guy Debord.
Esse trabalho tem por objetivo central compreender a relação entre poder e alienação a partir do arcabouço teórico-filosófico desenvolvido por Guy Debord (1967). De acordo com Debord, o espetáculo é uma visão de mundo (Weltanschauung) que objetivou a relação social entre pessoas mediada por imagens. Trata-se do resultado da alienação que já estava no núcleo original da economia capitalista. A sociedade do espetáculo é resultado e projeto do modo de produção capitalista existente e se organiza segundo a experiência imediata do consumo. A partir deste raciocínio desenvolvido por Debord, compreende-se que o poder é estruturado como alienação na economia espetacular-mercantil. Na ordem espetacular, o poder como alienação se apresenta como síntese disjuntiva: unifica porque separa, separa porque unifica. Tal significa dizer que o espetáculo é a realização do poder separado e desativado de qualquer potencialidade revolucionária das práticas sociais. A sociedade capitalista permanece atomizada na medida em que é destituída de seu poder prático de romper com o espetáculo. Por fim, apresentar o poder como alienação significa compreender a dominação da economia sobre a vida social: "o espetáculo exprime o que a sociedade pode fazer, mas nesta expressão o permitido opõe-se absolutamente ao possível."
Esta dissertação parte da discussão sobre a relação entre as pessoas e as imagens, cujo marco de relacionamento é o capitalismo baseado no emocional e simbólico. Nessa medida surge uma visão crítica aos produtos multimídia no espaço público que alteram a relação do sujeito com o mundo que o rodeia. Este espaço também é alterado pelos discursos da publicidade e sua projeção dos imaginários comerciais no tecido social. As transformações das tendências artísticas e imagéticas no século XX nos oferecem elementos para usar o conceito de espetáculo, como espaço regulador da prática artística e publicitária na sociedade, levando em consideração que aspectos da interação nesses espaços têm raízes político-econômicas que suscitam posturas ideológicas nas artes em razão à relação usuário-interator e obra-produto, no contexto da hegemonia do capitalismo atual. O branding ao converter-se em eixo da criação estética contemporânea, junto à economia de consumo e a cidade como espaço para sua expansão, modificou através da semiose corporativa as linguagens artísticas e seus métodos, homogeneizando sua produção e recepção na superprodução de informação; o que, em resposta, propiciou nas artes a possibilidade de somar essas técnicas como matéria de trabalho plástico e conceitual. Para um aprofundamento nestas questões, analisam-se as obras Mecânica das emoções de Maurice Benayoun (2004-2011), 1000 platitudes (2003) de Rafael Lozano-Hemmer, Pure murder (2004) de Minerva Cuevas, Toywar - Etoy.share (2000-2001) de Etoy. Estes trabalhos artísticos integram usos particulares do branding, como parte da sua estratégia estética, poética e de conceito, que, ao fazer uso das estruturas de comunicação, contrasta os usos político-econômicos convencionais da imagem com táticas e estéticas que gerem posturas e atividades nos interatores, como possíveis formas de intervenção na sociedade do espetáculo.
Esclarecimento, sociedade do espetáculo e indústrias criativas (parte 1), 2019
A dialética do esclarecimento O livro "Dialética do esclarecimento", de Adorno e Horkheimer, é parte de um projeto de crítica da racionalidade tecnocrática empreendido pelos integrantes da Escola de Frankfurt. Esses pensadores, incluindo Benjamin, Marcuse e Habermas, pretendiam fazer uma crítica da razão instrumental, herdeira do positivismo, característica das sociedades industriais modernas, e recuperar o projeto…
Arte e literatura na sociedade do espetáculo, 2020
Organizadores: André Cechinel, Rafael Rodrigo Mueller A educadores e artistas deve caber mais uma vez o direito de (e a coragem para) errar. Sem o erro, não se recupera a capacidade de criar imagens para o desconhecido. A literatura é o terreno da dúvida, não das certezas, e a educação, o terreno em que se lida com o inacabamento. Sendo assim, por que tanto melindre em errar? Que os escritos deste livro fortaleçam dúvidas. Sem isso, não ressignificamos nada. Cristiano de Sales ISBN: 978-65-88285-82-4 (eBook) 978-65-88285-81-7 (brochura) DOI: 10.31560/pimentacultural/2020.824
2003
Fundacao Fulbright - bolsa de doutoramento. Bolsa de Doutoramento da Fundacao para a Ciencia e a Tecnologia, com a referencia PRAXIS XXI/BD/19778/99
European Journal of Analytic Philosophy, 2010
Acta Univ. Sapientiae, Social Analysis, 13: 29–55, 2023
Arheologiâ Evrazijskih stepej, 2022
The Conversation, 2024
Sorbonne University, 2023
Studia Teologiczno-Historyczne Śląska Opolskiego, 2020
Fondazione Giangiacomo Feltrinelli, 2020
Dhaka University Journal of Pharmaceutical Sciences, 2008
Current Pharmaceutical Design, 2013
Journal of Ardabil University of Medical Sciences, 2017
Scientific and Technical Journal of Information Technologies, Mechanics and Optics, 2015