Papers by José Isaías Venera
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Neste artigo, desenvolve-se a noção de sujeito intervalar a partir das experiências contemporânea... more Neste artigo, desenvolve-se a noção de sujeito intervalar a partir das experiências contemporâneas com os dispositivos móveis de acesso à internet. A investigação inicia com uma imagem que circulou nas redes sociais da internet durante os protestos de junho de 2013, por meio da qual são feitas relações, sobretudo, com outras duas imagens de dois períodos históricos, sendo uma analisada por Michel Foucault (1999) e outra por Gilles Deleuze (2007). O modo como Foucault e Deleuze se apropriam de obras de arte para investigar a formação de novos campos de visibilidade permite também a análise sobre a emergência de uma outra relação com as imagens e com a qual é desenvolvida a noção de sujeito intervalar.
Este estudo parte da leitura de Giogio Agamben sobre a noção de sociedade do espetáculo, conceito... more Este estudo parte da leitura de Giogio Agamben sobre a noção de sociedade do espetáculo, conceito de Guy Debord. Desenvolve-se, sobretudo, o espetáculo como linguagem destacando sua relação com o fetiche da mercadoria. A importância desse conceito pode ser também observada no debate de Bauman sobre a sociedade de consumidores. Em outro momento, são estabelecidas as relações do espetáculo com o conceito de Império, de Hardt e Negri. Além desses conceitos, que operam sobre uma mesma realidade, a noção de Outro, em Lacan, funciona como instância onipresente na constituição subjetiva. O que se busca neste artigo é estabelecer uma análise da contemporaneidade tendo como ponto central Debord, autor importante para o campo das Teorias da Comunicação.
Editorial da revista científica Vozes & Diálogo, de junho de 2003 a junho de 2004, dedicada ao te... more Editorial da revista científica Vozes & Diálogo, de junho de 2003 a junho de 2004, dedicada ao tema intolerância.
O artigo circula em três questões distintas (ciberespaço, nacionalismo e identidade) que, cruzada... more O artigo circula em três questões distintas (ciberespaço, nacionalismo e identidade) que, cruzadas, permitem estabelecer uma ligação intrínseca entre as novas tecnologias, em especial o uso da internet, com o cenário social.
Este breve ensaio arrisca-se em analisar, sob dois paradigmas, a cultura da vigilância e do voyeu... more Este breve ensaio arrisca-se em analisar, sob dois paradigmas, a cultura da vigilância e do voyeurismo. A vigilância observada a partir do entendimento de Foucault sobre o Panóptico de Bentham. O voyeurismo analisado na ótica de Sarlo e fazendo uma breve conexão com Bourdieu. O que se pretende não é desenvolver uma análise estruturada, mas sim tentar perceber como a presença de “córneas mecânicas” demarca uma dobra na produção da subjetividade, e, em outra perspectiva e paradigma, a onipresença de dispositivo de vigilância, usados em programas de entretenimento, seguindo uma lógica de mercado que, por sua vez, exerce influência na vida de espectadores produzindo novos “habtus”.
Busca-se entender o consumo na contemporaneidade a partir do conceito de Império, elaborado por H... more Busca-se entender o consumo na contemporaneidade a partir do conceito de Império, elaborado por Hardt e Negri (2004), e da perda na crença no Grande Outro (todo), conceito lacaniano e que resulta na lógica do não-Todo. Com essa articulação teórica, pretende-se compreender os traços subjetivos do nosso tempo e contribuir com o debate da sociedade de consumo. O enfraquecimento do Estado moderno representaria uma mudança subjetiva em relação aos significantes que encarnam o Grande Outro (Estado, partido, sindicato, igreja...) e que, no debate sobre o consumo, representaria a passagem da sociedade de produtores para a de consumidores (Bauman), ou da modernidade para a pós-modernidade.
Este artigo é resultado de um estudo que busca trazer contribuições sobre o objeto da comunicação... more Este artigo é resultado de um estudo que busca trazer contribuições sobre o objeto da comunicação a partir da noção de cadeia significante, de Jacques Lacan, desenvolvida neste trabalho como semiótica lacaniana. O estudo parte do conceito de comunicação, do surgimento das Teorias da Comunicação e se concentra na inversão que Lacan faz da noção de signo, do linguista Ferdinand de Saussure, e de sua apropriação dos conceitos de metáfora e metonímia de Roman Jakobson. Com destaque para o significante, o sentido – e não o significado – é sempre polissêmico, como se fosse impulsionado por uma força que não se deixa simbolizar – o Real. O campo da comunicação parece ser marcado pelo encontro com o Real. Nesse sentido, reforça a tese de que o objeto da comunicação é o laço social, decorrido do sentido engendrado na cadeia significante.
Neste ensaio, desenvolve-se a noção de ambivalência como central para os Estudos Culturais. Parte... more Neste ensaio, desenvolve-se a noção de ambivalência como central para os Estudos Culturais. Parte-se da modernidade e do projeto de eliminar as ambiguidades para evidenciar, justamente, a "proliferação subalterna da diferença" (HALL, 2003, p. 60) como constituidora do próprio curso da cultura e da linguagem. Articula-se, neste processo, a sociedade de consumo no sentido desenvolvido por Bauman , tendo como plano subjetivo, o movimento contínuo do desejo de desejar. O que conduz este ensaio desde o início, é a diferença intrínseca na ambivalência e no hibridismo cultural. Por fim, a diferença não em relação ao outro, mas um processo diferencial. Palavras-chave: Diferença. Ambivalência. Hibridismo. Sociedade de consumo.
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