Índice Remissivo
Desmotivação no Trabalho
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O medo de forma positiva
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A Pergunta
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A Resposta
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Quero te Ajudar
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Sobre o Autor
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Desmotivação no Trabalho
Se você realizou o download deste E-book, provavelmente você não está
satisfeito com o seu trabalho e gostaria de fazer uma mudança. Talvez a
sua questão gire em torno do desejo de mudar de emprego ou começar
a planejar a criação de um negócio próprio. Pode ser também que tudo
com o que sonha no momento é iniciar um ano sabático para pensar em
tudo isso.
Nas minhas andanças pelas empresas brasileiras, ao conversar com as
pessoas, eu tenho percebido que há uma desmotivação muito intensa
em relação ao trabalho. Ás vezes, o desestímulo passa por problemas de
relacionamento com líderes e pares. Em outras, passa por dificuldades
em realizar as tarefas e projetos. E existem casos em que o “vento da
vida” simplesmente soprou e as pessoas escolheram erradamente as
suas profissões.
O fato é que muitas destas pessoas estão envolvidas em profissões e
funções que não trazem satisfação e felicidade. Neste E-book, veremos
que o ideal é que as pessoas trabalhem de acordo com os seus valores
motivacionais, com a forma como enxergam o mundo. Mas, o curioso é
que as pessoas não se conhecem o suficientemente para saber o que
realmente pode lhes trazer prazer na vida – e no trabalho.
O ISMA - International Stress Management Association - fez uma
pesquisa no Brasil e revelou números alarmantes relacionados à
insatisfação no trabalho que impedem a conquista dos fatores mais
importantes das pessoas que é a busca pelo sucesso e pela felicidade.
Veja os números a seguir e faça uma reflexão para identificar se você
está inserido neste quadro:
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• 82% dos profissionais pesquisados apresentavam traços de ansiedade
em diversos graus. O resultado surpreendeu os pesquisadores, que
esperavam no máximo 60% - o que já é um índice alto. Outros sintomas
de estresse identificados pela pesquisa foram: dores musculares,
sentidas por 96% dos entrevistados; angústia, por 78%; momentos de
agressividade, 52%; e problemas gastrointestinais, 32%.
• 65% dos entrevistados consideravam seu nível de stress de regular a
péssimo. Para 58%, o trabalho foi indicado como maior fonte de stress
em sua vida e 48% se dizem sobrecarregados de tarefas.
• 10% das pessoas ouvidas afirmaram sentir-se deprimidas. Entre as
causas apontadas por elas, ficaram em primeiro lugar as relacionadas a
situações do trabalho como: demissão, mudanças na empresa, perda de
cargo e falta de perspectiva profissional.
• 30% dos pesquisados disseram sofrer de burnout, esgotamento físico e
mental causado pelas pressões no trabalho.
• 38% dos entrevistados revelaram que evitam tirar férias por medo que
decisões importantes sejam tomadas durante sua ausência, medo de
serem transferidos de cargo ou demitidos.
Outra pesquisa recente da revista Exame em conjunto com a revista
Você S/A demonstrou que 80% dos brasileiros não estão altamente
motivados em seus trabalhos, isto demonstra de forma gritante que as
pessoas não estão felizes nas suas carreiras e desejam mudanças.
Se apresentássemos esta pesquisa ao Spock, consagrado personagem
da série de filmes STAR TREK, que possui como característica principal o
uso da lógica para solucionar os problemas da frota estrelar, ele
provavelmente nos daria o seguinte conselho:
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“ Se vocês estão infelizes em seus trabalhos, mudem de
trabalho, façam algo que vocês realmente gostam de fazer “.
Você tem razão Spock, mas as coisas não são tão simples assim, o ser
humano não conduz a sua vida apenas com lógica - como os vulcanos
do seu planeta. Nós temos emoções que muitas vezes não permitem
tomarmos uma rápida decisão de sairmos de um trabalho sofrido, mas
CERTO para um trabalho ou um negócio mais prazeroso, mas INCERTO.
A dúvida do sucesso ou insucesso nesta nova empreitada paralisa a
maioria de nós, impedindo fazermos o movimento lógico da mudança
para um novo emprego ou a um novo negócio. E está dúvida está ligada
à emoção do MEDO.
Existem quatro emoções básicas que permeiam os sentimentos da
humanidade: medo, tristeza, raiva e alegria. Alguns autores
complementam com a emoção do amor, mas eu gosto de colocar o
amor na emoção da alegria.
É curioso perceber que quando estamos infelizes com o que fazemos e
desejamos fazer algum tipo de mudança, o sentimento que bate na
maioria dos corações das pessoas é o MEDO.
Daniel Goleman, autor do best seller “Inteligência Emocional” nos brinda
com a informação de que qualquer emoção pode nos levar para uma
ação negativa ou uma ação positiva e a solução para os nossos
problemas está em não permitirmos ir para o lado negativo do
sentimento e agirmos pelo lado positivo dele.
Normalmente, quando dou a explicação de que as emoções possuem
estes dois lados - ação positiva e ação negativa - muitas pessoas me
fazem a seguinte pergunta: “Mas Ricardo, medo, tristeza ou raiva tem
lado positivo?”. E a minha resposta é: “SIM! TEM! E a solução para você
resolver os seus problemas como o da insatisfação com o seu trabalho é
ir para o lado positivo do sentimento do MEDO“.
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A ação negativa do MEDO é a paralisia! As pessoas literalmente se
paralisam quando sentem medo. O que acontece normalmente na
mente das pessoas são os seguintes pensamentos que geram o MEDO e
consequentemente a paralisia:
“Estou infeliz no meu trabalho e desejo abrir um negócio, mas será que
terei sucesso empreendendo algo? Vejo tanta gente quebrando a cara
com este mercado recessivo. Vou ficar aqui e pensar nisso mais para
frente“.
“Nossa! Este trabalho não está legal, mas será que em outra empresa
não será a mesma coisa? Será que não terei um chefe pior do que tenho
hoje? Vou ficar por aqui e pensar nisso mais para frente”.
Os pensamentos negativos geram o MEDO, que gera a paralisação
disfarçada de procrastinação. As pessoas ficam empurrando o problema
com a barriga, procurando e achando várias desculpas para não resolver
os seu problema. O MEDO é o maior ladrão de sonhos que existe.
Mas o lado positivo do MEDO é o que chamamos da REFLEXÃO, isto é, da
análise dos fatos realmente como eles são, sem fantasias e conceitos
pré-concebidos que a maioria das pessoas tem. Talvez a forma mais
correta de pensar seja:
“Estou infeliz no meu trabalho gostaria muito de abrir um negócio
próprio. Vou estudar as várias possibilidades do mercado e montar um
plano de ação a curto e médio prazo para realizar este sonho. Alguns
empresários estão indo mal por causa da recessão, porém outros vão
muito bem. Preciso refletir mais sobre o assunto, estudar e elaborar um
plano de ação”.
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“Esse trabalho não está legal e eu mereço o que existe de melhor no
mercado, vou refletir sobre a minha carreira e procurar um novo
emprego. Além disso, não será apenas a empresa que irá me contratar.
Eu também irei contratar a empresa e o meu líder. Serei mais exigente
ao escolher onde irei trabalhar”.
Quando nós chamamos a responsabilidade para nós mesmos e nos
determinamos a mudar é possível corrigir a forma de pensar. Porém, o
sentimento de MEDO poderá persistir, mas há uma grande tendência de
usarmos ele de forma positiva que é a reflexão seguida de um plano de
ação a curto e médio prazo para resolvermos os nossos problemas.
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O medo de forma positiva
Lembro-me que no dia 18 de abril de 1991 eu estava numa sala de
espera de uma maternidade pública de São Paulo, sentado em poltronas
velhas e mal cuidadas, eu aguardava ansiosamente o nascimento da
minha primeira filha Jéssica. Era uma tarde chuvosa e, por uma janela
com vidros quebrados, entrava muita água criando uma poça enorme
naquele chão com tacos soltos e sujos. Foi naquele momento que me
dei conta que eu seria pai, pois a ficha não havia caído por completo
durante os nove meses de gravidez.
O meu coração começou a bater mais forte! Eu teria uma filha que
dependeria totalmente de mim, desde as necessidades básicas como
alimentação e moradia como também na sua formação intelectual
através de escolas, universidades e também a formação do seu caráter
como ser humano, que viria a depender da educação que eu e minha
esposa daríamos em casa.
E o que mais apertava o meu coração naquele momento, enquanto via a
poça de água cada vez maior no chão, era que eu não tinha condições
financeiras para oferecer à minha pequena filha uma condição de vida
que ela merecia já no primeiro dia de nascimento dela, pois ela iria
nascer numa maternidade sem condições mínimas de higiene, estrutura
e profissionalismo dignos do nascimento de qualquer pessoa que já
passou pela Terra.
Levantei-me, pisei com força naquela poça de água, sujando ainda mais
as paredes amarelas da sala, olhei pela janela e os pingos de chuva
começaram a cair nos meus óculos. Nesse momento, um grito
silencioso ecoou dentro da minha cabeça.
“A minha filha nunca mais passará por isso na vida dela”.
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O sentimento da raiva se apoderou da minha alma e erroneamente
comecei a ir para o lado negativo da raiva - que se baseia no ato de
reclamar e começar a procurar culpados por aquela situação. Comecei
pelo governo que não tinha um sistema de saúde decente para oferecer,
apesar da cobrança dos impostos, depois comecei a culpar os meus pais
que não me deixaram uma herança, depois culpei o meu chefe por não
ter me promovido naquela oportunidade, cheguei até a culpar Deus por
ser tão cruel com uma menininha que ainda nem havia nascido e tinha
que passar por uma situação dessas.
Mas começou a faltar culpados para aquela situação. As possibilidades
de transferência de culpas ficaram menores e eu não encontrava mais
ninguém para responsabilizar. Neste momento, eu tirei os meus óculos
e comecei a limpá-los na minha camisa para tirar os pingos da chuva.
Foi quando olhei para baixo e aquela maldita poça de água começou a
refletir a minha face e talvez Deus, com o maior amor do mundo, estava
revelando para mim o verdadeiro culpado por toda aquela situação.
Neste instante, a RAIVA começou a dar lugar ao MEDO, pois descoberto o
culpado por tudo aquilo eu não sabia o que fazer para sair daquela
situação, teria que mudar de emprego, pois no lugar que eu estava não
havia possibilidade de crescimento e já foi tão difícil conseguir aquele
trabalho, será que conseguirei outro melhor?
Algumas horas se passaram ....
A “Jekita”, apelido que dei a ela, nasceu com cinquenta e cinco
centímetros e meio de altura e três quilos e oitocentos de peso, quando
o carrinho cheio de bebês chegava pelo corredor, de longe, eu já via a
minha pequena que se destacava pelo tamanho dela no meio de outros
pequeninos.
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Celebrei muito e com a celebração a MEDO reduziu, pois descobri o
verdadeiro culpado daquela situação e ficou muito mais fácil resolver o
que precisava ser resolvido, pois só dependia de uma pessoa para virar
o jogo, criar um novo caminho e um novo resultado. Descobri que tudo
dependia de um cara que eu conhecia pelo menos a 20 anos. Ele se
chamava Ricardo.
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A Pergunta
Na minha licença de 5 dias do trabalho eu enchia de carinho e amor a
minha filha, mas não parava de pensar na promessa que eu havia feito
para ela na sala de espera fria e molhada: eu iria mudar a minha vida!
Virar o jogo era a ideia, embora eu ainda não soubesse bem como fazer
isso. Sempre que eu estava confuso com algo na minha vida eu
procurava o meu tio Chagas para conversar e lá estava eu novamente na
copa da cozinha dele conversando sobre minha vida.
Falei com ele sobre a minha frustração na carreira, dos meus resultados
financeiros ruins, dos problemas no meu trabalho relacionados ao meu
chefe, clientes e colegas de trabalho. Tudo o que eu passava naquelas 8
horas do dia era um grande sofrimento e os momentos mais felizes para
mim no trabalho era as seis horas da tarde quando eu ia embora e
principalmente na sexta-feira neste mesmo horário.
O meu tio ouviu a minha história com muita atenção entendendo o meu
sofrimento como se já tivesse passado por isso também. Quando
terminei, ele me fez uma pergunta que eu jamais esquecerei na minha
vida:
“Rick (era assim que ele me chamava), em relação à sua carreira
profissional, você poderia narrar em detalhes como seria a sua manhã,
tarde e noite perfeita? Onde você gostaria de acordar? Com quem você
gostaria de estar? O que você gostaria de estar fazendo? Não coloque
barreiras, fale tudo, mesmo que você ache que seria impossível
conquistar este dia ideal. Conte-me tudo!“.
Fiquei parado mexendo numa tampinha de refrigerante que estava na
minha frente e tentei visualizar este dia ideal no meu trabalho. Mas, as
imagens não vinham! Nada aparecia em minha mente. Tudo era uma
grande confusão, relances cortados, não havia começo, meio e fim.
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Resumindo: Eu não tinha a mínima ideia de como era o meu dia ideal.
Eu não sabia com que eu gostaria de trabalhar e um grande vazio tomou
conta do mim.
Eu não sabia como seria o meu dia ideal.
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A Resposta
Os dias foram passando e eu dormia e acordava pensando no meu dia
ideal e as cenas ainda eram muito confusas. Numa das minhas
divagações, tive a ideia de ir a uma livraria procurar livros sobre carreiras
e, de repente, lá estava eu sentado numa pequena mesa com vários
livros que falavam sobre escolhas profissionais, mas confesso que tudo
aquilo me confundia ainda mais.
Uma atendente se aproximou e, em seu crachá estava escrito “Sofia”. Ela
era muito alta, tinha olhos grandes que se destacavam em meio à sua
fisionomia. Acredito que, talvez, percebendo o meu estado mental de
confusão, ela tenha resolvido fazer contato. E, chegando mais perto, a
moça me perguntou se eu precisava de ajuda! Eu, mais atrapalhado do
que nunca, disse a ela que estava analisando as diversas profissões que
existem no mercado para poder fazer uma escolha profissional mais
adequada. Ela fitou os meus olhos e me fez uma pergunta:
“ Você sabe qual é o seu valor motivacional?”.
Internamente, olhando para o alto, pensei: “Meu Deus, estou procurando
uma resposta para a pergunta do meu tio e essa moça me vem com
mais uma pergunta que eu também não sei responder”.
Mas senti que Sofia estava ali para me ajudar. E assim, com muita calma,
eu respondi que não sabia sobre o que ela estava falando. Ela foi até
uma prateleira da livraria e começou a procurar um livro. A moça passou
por vários títulos, pendendo a cabeça para a esquerda para lê-los com
mais facilidade, até que disse com entusiasmo: “Achei!”.
Sofia me entregou um livro, um dos maiores que eu já tinha visto na
minha vida, com 460 páginas e letras bem miúdas. Quando peguei o
livro, ela começou a falar:
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“Neste livro, Eduardo Spranger diz que existem 6 grandes valores na
humanidade, são 6 formas com as quais as pessoas veem o mundo e,
provavelmente, você vê o mundo de uma destas 6 formas. Uma ou duas
delas é o que te motiva. Se você ler este livro você vai descobrir o seu
mundo ideal, e se você escolher uma profissão voltada a este mundo
perfeito, você será uma pessoa motivada na sua carreira”.
Meus pensamentos gritaram:
“Mundo ideal? Talvez isso seja o meu dia perfeito”.
Sofia abriu ainda mais os seus grandes olhos e continuou a sua
explanação:
“Veja o meu caso, depois que li este livro descobri que o grande valor da
minha vida é chamado de TEÓRICO. Esta é a forma como eu vejo o
mundo. Pessoas que possuem o valor motivacional TEÓRICO procuram
a verdade e o conhecimento. Adoram pesquisar para resolver os
problemas e tem a sabedoria como fator motivacional. Além disso, estão
sempre buscando o conhecimento pelo simples propósito de conhecer”.
Novamente pensei: “Sei, mas e daí?”. Ela continuou com mais
entusiasmo ainda:
“Olhe onde eu trabalho, no meio dos livros ajudando as pessoas a
buscarem conhecimento e para isso eu preciso: estudar, ler e pesquisar.
Esta livraria é um paraíso para mim. Quanto conhecimento existe aqui.
Quanta coisa para aprender e ajudar as outras pessoas. As segundasfeiras não são um peso para mim, pois amo estar aqui.
Este é o meu mundo ideal”.
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Quando Sofia terminou a sua explicação fervorosa eu a agradeci pela
aula e sentei com o livro em minhas mãos. Abri aleatoriamente uma
daquelas 460 páginas e uma frase saltou aos meus olhos:
“Existem dois grandes dias na vida de uma pessoa: o dia em que ela
nasce e o dia em que ela descobre o porquê ela nasceu”.
Fechei o livro e pensei:
“Primeiro meu tio, depois Sofia e agora Eduardo Spranger me orientando
sobre o meu dia perfeito. Realmente alguém lá em cima gosta muito de
mim. Preciso descobrir o porquê eu nasci”.
Devorei o livro, não parava de ler. Naquela noite fui dormir três horas da
madrugada. Não estiquei a leitura por que tinha um compromisso às
oito horas num cliente. Se não fosse isso, eu atravessaria a noite
devorando aquelas páginas.
Na noite seguinte, eu peguei o livro novamente e comecei a ler, fazer
anotações, etc. Nunca rabisquei tanto um livro na minha vida e quando
terminei de ler a última página, eu fechei os meus olhos e o meu dia
ideal começou a passar pela minha mente como uma tela de cinema de
última geração. Tudo colorido, cena por cena, manhã, tarde, noite e
madrugada. Uma sensação de sucesso e alívio tomou conta do meu ser.
Eu havia descoberto o que me motivava, o que me deixaria feliz, o
porquê eu nasci e como era o meu dia ideal.
Sofia havia me dito que tinha o valor motivacional chamado TEÓRICO e
trabalhava com conhecimento que preenchia o seu coração de
satisfação. Já eu, RICARDO, descobri que tenho o valor motivacional
chamado UTILITÁRIO, que tem como característica principal o
empreendedorismo, descobrindo as utilizações práticas e úteis das
coisas, desenvolvendo produtos para ajudar as pessoas e também para
obter um ganho econômico próprio advindo dessa prática. O meu dia
ideal era - e ainda é - ter meu próprio negócio, ser um empresário
liderando pessoas em busca de um bem comum.
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A partir daquele momento, eu comecei a adquirir conhecimento para
abrir uma empresa. Elaborei planos e estratégias. Criei produtos nos
meus sonhos - até a fundação da minha primeira organização que te
contarei em detalhes em outro momento. O sentimento de medo e da
raiva que havia sentido antes, simplesmente desaparecia com os
progressos que eu vinha fazendo.
A emoção da alegria batia no meu peito e talvez o maior indício de que
eu estava vivendo o meu dia ideal era que eu colocava o relógio ao lado
da minha cama para tocar às seis horas da manhã, mas eu me levantava
às cinco e meia - sem a necessidade do despertador tocar, pois o desejo
de colocar o meu plano em prática, mesmo que ele fosse demorar um
pouco para se realizar, só aumentava.
Nos dias de hoje, sempre que uma pessoa demonstra estar
desmotivada, insatisfeita com os seus resultados, infeliz naquilo que faz,
eu falo sobre meu tio, Sofia e Eduardo Spranger. E sugiro a ela que faça
um teste a fim e descobrir seu valor motivacional e seu dia ideal.
Existem 6 grandes valores motivacionais na humanidade: Teórico,
Utilitário, Social, Individualista, Tradicionalista e Estético. É provável que
você tenha 2 destes 6 valores muito forte no seu coração e a sua
felicidade pode ser construída a partir de hoje seguindo dois passos
iniciais:
Passo 1 – Descubra qual é o seu valor motivacional.
Passo 2 – Elabore um plano de ação para trabalhar todos os dias de
acordo com este valor motivacional.
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Quero te Ajudar
Quando pensei em escrever este E-book, eu queria oferecer algo prático
para as pessoas descobrirem o seu dia perfeito de trabalho, o seu
mundo ideal, a sua motivação de vida, portanto assista ao vídeo que
gravei no qual explico em detalhes cada um dos seis valores
motivacionais.
Neste vídeo você irá fazer o teste dos valores motivacionais e você
descobrirá quais são os 2 grandes valores da sua vida, isto é, você verá o
que é felicidade e motivação no trabalho para você.
Seguindo os conselhos que te darei neste vídeo, acredito que você terá
muito mais motivação e felicidade no trabalho.
Digite o link a seguir no seu browser e assista agora o vídeo:
www.ricardopiovan.com.br/valores
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Sobre o Autor
Tel: 11-4319-6001
Ricardo Piovan é um dos maiores palestrantes brasileiros quando o
assunto é liderança, vendas, alta performance e empreendedorismo.
Administrador de Empresas com formação em técnicas de Expansão de
Consciência, Master em Programação Neuro Linguística, comportamento
humano e liderança situacional.
Diretor
da
Portal
Fox,
empresa
especializada
organizacional, coaching, palestras e treinamentos.
em
consultoria
Já ministrou palestras e treinamentos em empresas como: Ambev,
HCOR, Petrobras, Bradesco, Embraer, Citibank, Metrô de São Paulo,
Embraer entre outras centenas de empresas.
Autor dos Livros:
• Resiliência - Como Superar Pressões e Adversidades no Trabalho
• O Livro do Líder Completo
Piovan também é fundador dos seguintes programas de treinamento:
• Alta Performance Profissional
• Experts Training - Transforme o seu conhecimento em 6 produtos
• Liderar - Programa Desenvolvimento de Líderes
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