DOAJ (DOAJ: Directory of Open Access Journals), Feb 1, 2010
Atualmente a gestão de pessoas é influenciada pela crescente necessidade de competitividade impos... more Atualmente a gestão de pessoas é influenciada pela crescente necessidade de competitividade imposta às organizações. As políticas adotadas nesse sentido, entre elas as ligadas à gestão de carreira, devem viabilizar o alcance de objetivos organizacionais. Embora tratar de educação seja diferente de tratar da produção de bens de consumo e de outros serviços, universidades privadas concorrem entre si pela conquista e manutenção de alunos. Com objetivo de ampliar a visão sobre a relação entre gestão de carreira e ação estratégica, é apresentado neste artigo um estudo exploratório que envolve esses dois temas. Foram realizadas em 2006 entrevistas semi-estruturadas com profissionais ligados ao curso de administração de uma instituição de ensino superior localizada na Zona Leste da cidade de São Paulo. Entre os resultados, é possível destacar que a falta de um plano de carreira e de clareza quanto às oportunidades de desenvolvimento profissional podem impactar negativamente o alcance de objetivos ligados à área de atuação e, conseqüentemente, o alcance dos objetivos organizacionais. O levantamento da situação profissional dos entrevistados em 2008 mostra que tal lacuna implica ausência de avanço na carreira dos docentes na instituição. Palavras-chave: gestão de carreira; gestão de pessoas; gestão estratégica; gestão universitária.
EDITORIAL-INNOVATION AND ORGANIZATION After all, how does the Brazilian worker behave when he nee... more EDITORIAL-INNOVATION AND ORGANIZATION After all, how does the Brazilian worker behave when he needs to innovate? In organizations, the pressure to produce in a "new way" can reach the market-the competitor does it better or the consumer doesn't want that format anymore. However, it can also be formed by an endogenous profile, in the daily life of organizations, which at some point awakens, in an improvised or evolutionary way, to any need to innovate. Which of these origins is most incidental to the will to innovate? It is indisputable that other exogenous factors also pave the way for innovation in organizations. From changes in the legal apparatus, to incessant technological innovations-which appear and impose themselves, without any limit-redefining, often completely, the entire cost structure of the business. How to recognize the worker's aptitude to live with so many attitudes of innovation? Without forgetting that among the exogenous pressures for change, there are, of course, the infinite possibilities for the advancement of knowledge, especially the academic one, offering new formats of human coexistence to the organizational environment. And, there is also the issue of "personal values" that have a significant influence on the construction of innovations in the corporate world. In this context, in which there are so many variables and formats of pressure for change in the business scenario, the relationship between innovation and organization has become the thematic axis of the second issue of Volume 10 of Revista de Carreiras e Pessoa. The article that opens this edition, "The Measure of the attitude of innovation: Metric Values, factor invariance and differences in workers", by professors Nilton Soares Formiga, from Potiguar University, Bruna Gonçalves de Oliveira Freire, from State University of Rio Grande do Norte and Antonio Fernandes, from the University of Aveiro, Portugal, part of the perception that companies are increasingly trying to understand variables that can influence the innovative behavior of workers. The objective of the article is to verify the psychometric quality of a scale of innovative attitudes for EDITORIAL-INNOVATION AND ORGANIZATION
Editorial-Novas Tensões e Relações de Trabalho Ambientes organizacionais também incluem um conhec... more Editorial-Novas Tensões e Relações de Trabalho Ambientes organizacionais também incluem um conhecido e pouco avaliado ângulo sombrio. Não são apenas as crises, as de perfil econômico, as financeiras, ou as específicas daquele mercadosem esquecer as de razões sanitárias-que preocupam ou atingem diretamente as expectativas de carreira. Os relacionamentos humanos, sempre eles, também representam significativas barreiras para que meras projeções profissionais aconteçam. Sem esquecer, obviamente, que o aspecto humano em qualquer ambiente pode conter "componentes tóxicos" que funcionam como forte inibidor da necessária dose de satisfação no trabalho. Este cenário de tensões, efetivamente humanas, parece não ter sido contido sequer pela acelerada evolução tecnológica. Aliás, como os últimos tempos sinalizaram, nos mais diversos contextos profissionais, não é só a presença física que impulsiona estas tensões. Há uma série de componentes que integram uma espécie de "cesta de tensões" reconhecida em diversos ambientes organizacionais. O formato da liderança construindo situações de exaustão emocional, o abandono da subjetividade que elimina o exercício de valores, os sempre presentes conflitos geracionais, o não aproveitamento de competências e, principalmente, a "sensação de justiça" fazem parte dessa cesta. Embora não sejam os únicos. Neste contexto, reconhecendo primeiro os limites para compreender o complexo mundo dos relacionamentos humanos e, levando-se em conta a possibilidade que a pesquisa acadêmica enfrente o tema, a difícil realidade que envolve as novas tensões e as relações de trabalho se transformou no eixo temático dos artigos que compõem o terceiro número do Volume 11 da Revista de Carreira e Pessoas O artigo que abre esta edição da ReCaPe, "Uma análise da supervisão abusiva, exaustão emocional e intenção de abandono da organização" do professor da Universidade Federal de Ouro Preto, Harrison Bachion Ceribeli e dos pesquisadores Thamiris Corradi Aguiar, também desta instituição e Gustavo Nunes Maciel da Universidade Federal de Lavras explora o conceito de supervisão abusiva e seus efeitos "perversos e indesejados", especialmente nos formatos de liderança empregues. O objetivo do artigo é analisar a relação deste tipo de supervisão com as crises emocionais no
The new terms of competition between organizations expose the incessant exchange of power in the ... more The new terms of competition between organizations expose the incessant exchange of power in the business scenario. Different sectors of activity, sometimes almost suddenly, lose space and cause changes in the organizational routine that dismantle productive structures and decision-making processes built over decades. How to live in the management process with this intense expectation of changes? Exactly "what" should be prioritized? The answer begins with the perception that the speed of exchange of "concepts" is so high that the very logic of building knowledge has adopted another notion of time, that of the digital order. In this process, in which the algorithm builds an indisputable decision from the data, which knowledge management is really effective? This answer comes up against a distressing reference: which competence builds efficient operability and growing productivity in the scenario where innovative "earthquakes" endlessly recreate business landscapes? It is in this context, of solid uncertainty, about which knowledge to manage and which competence to demand, that the debate between Knowledge Management and New Competences has become the thematic axis of the articles that make up the first issue of Volume 13 of the Revista de Carreiras e Pessoa. The article that opens this edition of ReCaPe, "Empirical evidence of a theoretical model of Digital Knowledge Management, digital strategies and organizational agility", by researcher Dr. Iriane Teresa Araújo from Potiguar University and Professor Nilton S. Formiga, from Postgraduate in Business Administration and Organizational Psychology at the same institution, aims to assess how much digital knowledge management influences organizational agility by adopting digital strategies, both in public and private organizations. The starting point was the position on the digital knowledge management (GC) scale, on the digital strategy (ED) scale and on the organizational agility scale (AgO) of 295 workers, over 18 years of age, from public and private companies, who answered a questionnaire regarding the perception of these scales, including sociodemographic data, using the five-point Likert method. The background of the entire study was to investigate how and to what extent the increase in
Os novos termos da competição entre organizações expõem troca incessante de poder no cenário empr... more Os novos termos da competição entre organizações expõem troca incessante de poder no cenário empresarial. Diferentes setores de atividade, algumas vezes quase repentinamente, perdem espaço e provocam mudanças no cotidiano organizacional que desmontam estruturas produtivas e processos decisórios construídos ao longo de décadas. Como conviver no processo de gestão com essa intensa expectativa de mudanças? Exatamente o "que" deve ser priorizado? A resposta começa pela percepção de que a velocidade de troca de "conceitos" é tão alta que a própria lógica de construir conhecimento adotou outra noção de tempo, o da ordem digital. Neste processo, em que o algoritmo constrói decisão indiscutível a partir do dado, qual gestão do conhecimento é, realmente, eficaz? Esta resposta esbarra em referência angustiante: qual competência constrói operacionalidade eficiente e produtividade crescente no cenário em que "terremotos" inovadores recriam, incessantemente, paisagens empresariais? É neste contexto, de sólida incerteza, sobre qual conhecimento gerenciar e qual competência exigir, que o debate entre Gestão do Conhecimento e Novas Competências se transformou no eixo temático dos artigos que compõem o primeiro número do Volume 13 da Revista de Carreiras e Pessoas. O artigo que abre esta edição da ReCaPe, "Evidência empírica de um modelo teórico da Gestão do Conhecimento digital, estratégias digitais e agilidade organizacional", da pesquisadora doutora Iriane Teresa Araújo da Universidade Potiguar e do professor Nilton S. Formiga, da Pós-graduação em Administração e Psicologia Organizacional nessa mesma instituição, tem como objetivo avaliar quanto a gestão do conhecimento digital influencia a agilidade organizacional adotando estratégias digitais, tanto em organizações públicas, como privadas. O ponto de partida foi a posição na escala de gestão do conhecimento digital (GC), na escala da estratégia digital (ED) e na escala de agilidade organizacional (AgO) de 295 trabalhadores, maiores de 18 anos de empresas públicas e privadas, que responderam questionário referente a percepção dessas escalas, incluindo dados sociodemográficos, com uso do método Likert de cinco pontos. O pano de fundo de todo
Editorial-Motivação e Trabalho O contexto organizacional está marcado por novas demandas. A prime... more Editorial-Motivação e Trabalho O contexto organizacional está marcado por novas demandas. A primeira delas está no próprio formato do trabalho, tanto na convivência com novas tecnologias, como pela realidade da tarefa remota. É neste cenário que se constroem cobranças bem novas sobre desempenho e produtividade. Sem esquecer toda a pressão sobre as novas métricas de avaliação. Há, também, as outras perspectivas mais ampliadas, como os fatores macroeconômicos que geram forte instabilidade nos mercados e que afetam as expectativas organizacionais de modo muito significativo. Nessa realidade, como não pensar no ângulo da subjetividade, aquele que efetivamente constrói decisões e satisfações? A atenção apenas aos fatores do salário e dos benefícios gera a suficiente "felicidade" no trabalho ou, é preciso pensar também em certa "dose" constante de, por exemplo, autonomia, criatividade e inovação? É neste contexto, em que os diferentes impulsos que constroem a busca pela "felicidade" no trabalho se mesclam com novas hipóteses e perspectivas, que o tema do Trabalho e Motivação se transformou no eixo temático dos artigos que compõem o terceiro número do Volume 12 da Revista de Carreiras e Pessoas. O artigo que abre esta edição da ReCaPe, "Percepções sobre gestão de tempo, desempenho e produtividade em Home Office", da pesquisadora Emili Aparecida Meinerz, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha, dos professores Nuvea Kuhn, Claudio Eduardo Hofler, também desta instituição e do professor Luis Felipe Dias Lopes, da Universidade Federal de Santa Maria, tem por objetivo identificar, em ambiente de trabalho de uma agência de publicidade, como a lógica do home office pode favorecer desempenho e produtividade; e, nesta dimensão, atuar na qualidade de vida no trabalho, atuando como perceptível fator motivador. De perfil qualitativo, com uso de questionário de perguntas abertas, avaliadas pela técnica de análise de conteúdo, o resultado da pesquisa em formato de estudo de caso revelou que as vantagens da modalidade de teletrabalho são identificadas quando e se, os construtos flexibilidade, autonomia e possibilidade de autogerenciamento do tempo são incentivados e quantificados. É nesta percepção que espaços maiores para a vida pessoal geram constatações de maior qualidade de vida no
Individualized professional projections or organizational career plans recognize the existence of... more Individualized professional projections or organizational career plans recognize the existence of processes-operational or structural-that are discriminatory. Career evolution is often marked by situations of exclusion built by obstacles that inhibit ascent, both to decision-making nuclei, and to equal opportunities. And, both, in a very notorious way. Exclusion scenarios are, in fact, differentiated. But, complementary. The first of these scenarios, the most significant, involves the gender factor. Discriminatory practices, especially in relation to women, but not only, do not appear only in relation to underrepresentation at the hierarchical level of the organization. Also, the areas of greatest perspective, such as the digitization of value chains, are largely male domains. This domain also appears in social networks for new work opportunities. Without forgetting, of course, the maternity issue. Other exclusion factors also deserved attention from academic research: the format of performance evaluations, including in the public sector, the profile of HR practices and policies, and even questions of values and the origin of training. In this context, first recognizing the limits to understanding the complex world of discrimination scenarios and, taking into account the different possibilities for academic research to address the topic, the difficult reality involving exclusion factors in career development has been transformed in the thematic axis of the articles that make up the first issue of Volume 12 of Revista de Carreira e Pessoas The article that opens this issue of ReCaPe "Professional women in the transition to the Fourth Industrial Revolution: the Brazilian gauze", by Professor Anderson de Souza Sant'Anna, FGV-EAESP,
EDITORIAL-MOTIVATION AND CONFLICT Organizational conflicts have always been a recurring theme of ... more EDITORIAL-MOTIVATION AND CONFLICT Organizational conflicts have always been a recurring theme of academic studies. For different reasons. The main one was the perception that conflicts contained more or less visible signs of the power relationship in the organization. Most of the time, conflicts embody the symptoms of the various succession processes in the company. From this perspective, disputes also reflected strategic expectations. With the market changes imposed by globalization since the last decade of the last century, the power games-and the resulting conflicts-were also related to cultural changes that drew varying formats for the evolution of careers. In this process, motivational factors started to include conflict dynamics. Identifying conflict-generating situations, in addition to developing the ability to circumvent them, also represented significant motivational drives.
DOAJ (DOAJ: Directory of Open Access Journals), Feb 1, 2010
Atualmente a gestão de pessoas é influenciada pela crescente necessidade de competitividade impos... more Atualmente a gestão de pessoas é influenciada pela crescente necessidade de competitividade imposta às organizações. As políticas adotadas nesse sentido, entre elas as ligadas à gestão de carreira, devem viabilizar o alcance de objetivos organizacionais. Embora tratar de educação seja diferente de tratar da produção de bens de consumo e de outros serviços, universidades privadas concorrem entre si pela conquista e manutenção de alunos. Com objetivo de ampliar a visão sobre a relação entre gestão de carreira e ação estratégica, é apresentado neste artigo um estudo exploratório que envolve esses dois temas. Foram realizadas em 2006 entrevistas semi-estruturadas com profissionais ligados ao curso de administração de uma instituição de ensino superior localizada na Zona Leste da cidade de São Paulo. Entre os resultados, é possível destacar que a falta de um plano de carreira e de clareza quanto às oportunidades de desenvolvimento profissional podem impactar negativamente o alcance de objetivos ligados à área de atuação e, conseqüentemente, o alcance dos objetivos organizacionais. O levantamento da situação profissional dos entrevistados em 2008 mostra que tal lacuna implica ausência de avanço na carreira dos docentes na instituição. Palavras-chave: gestão de carreira; gestão de pessoas; gestão estratégica; gestão universitária.
EDITORIAL-INNOVATION AND ORGANIZATION After all, how does the Brazilian worker behave when he nee... more EDITORIAL-INNOVATION AND ORGANIZATION After all, how does the Brazilian worker behave when he needs to innovate? In organizations, the pressure to produce in a "new way" can reach the market-the competitor does it better or the consumer doesn't want that format anymore. However, it can also be formed by an endogenous profile, in the daily life of organizations, which at some point awakens, in an improvised or evolutionary way, to any need to innovate. Which of these origins is most incidental to the will to innovate? It is indisputable that other exogenous factors also pave the way for innovation in organizations. From changes in the legal apparatus, to incessant technological innovations-which appear and impose themselves, without any limit-redefining, often completely, the entire cost structure of the business. How to recognize the worker's aptitude to live with so many attitudes of innovation? Without forgetting that among the exogenous pressures for change, there are, of course, the infinite possibilities for the advancement of knowledge, especially the academic one, offering new formats of human coexistence to the organizational environment. And, there is also the issue of "personal values" that have a significant influence on the construction of innovations in the corporate world. In this context, in which there are so many variables and formats of pressure for change in the business scenario, the relationship between innovation and organization has become the thematic axis of the second issue of Volume 10 of Revista de Carreiras e Pessoa. The article that opens this edition, "The Measure of the attitude of innovation: Metric Values, factor invariance and differences in workers", by professors Nilton Soares Formiga, from Potiguar University, Bruna Gonçalves de Oliveira Freire, from State University of Rio Grande do Norte and Antonio Fernandes, from the University of Aveiro, Portugal, part of the perception that companies are increasingly trying to understand variables that can influence the innovative behavior of workers. The objective of the article is to verify the psychometric quality of a scale of innovative attitudes for EDITORIAL-INNOVATION AND ORGANIZATION
Editorial-Novas Tensões e Relações de Trabalho Ambientes organizacionais também incluem um conhec... more Editorial-Novas Tensões e Relações de Trabalho Ambientes organizacionais também incluem um conhecido e pouco avaliado ângulo sombrio. Não são apenas as crises, as de perfil econômico, as financeiras, ou as específicas daquele mercadosem esquecer as de razões sanitárias-que preocupam ou atingem diretamente as expectativas de carreira. Os relacionamentos humanos, sempre eles, também representam significativas barreiras para que meras projeções profissionais aconteçam. Sem esquecer, obviamente, que o aspecto humano em qualquer ambiente pode conter "componentes tóxicos" que funcionam como forte inibidor da necessária dose de satisfação no trabalho. Este cenário de tensões, efetivamente humanas, parece não ter sido contido sequer pela acelerada evolução tecnológica. Aliás, como os últimos tempos sinalizaram, nos mais diversos contextos profissionais, não é só a presença física que impulsiona estas tensões. Há uma série de componentes que integram uma espécie de "cesta de tensões" reconhecida em diversos ambientes organizacionais. O formato da liderança construindo situações de exaustão emocional, o abandono da subjetividade que elimina o exercício de valores, os sempre presentes conflitos geracionais, o não aproveitamento de competências e, principalmente, a "sensação de justiça" fazem parte dessa cesta. Embora não sejam os únicos. Neste contexto, reconhecendo primeiro os limites para compreender o complexo mundo dos relacionamentos humanos e, levando-se em conta a possibilidade que a pesquisa acadêmica enfrente o tema, a difícil realidade que envolve as novas tensões e as relações de trabalho se transformou no eixo temático dos artigos que compõem o terceiro número do Volume 11 da Revista de Carreira e Pessoas O artigo que abre esta edição da ReCaPe, "Uma análise da supervisão abusiva, exaustão emocional e intenção de abandono da organização" do professor da Universidade Federal de Ouro Preto, Harrison Bachion Ceribeli e dos pesquisadores Thamiris Corradi Aguiar, também desta instituição e Gustavo Nunes Maciel da Universidade Federal de Lavras explora o conceito de supervisão abusiva e seus efeitos "perversos e indesejados", especialmente nos formatos de liderança empregues. O objetivo do artigo é analisar a relação deste tipo de supervisão com as crises emocionais no
The new terms of competition between organizations expose the incessant exchange of power in the ... more The new terms of competition between organizations expose the incessant exchange of power in the business scenario. Different sectors of activity, sometimes almost suddenly, lose space and cause changes in the organizational routine that dismantle productive structures and decision-making processes built over decades. How to live in the management process with this intense expectation of changes? Exactly "what" should be prioritized? The answer begins with the perception that the speed of exchange of "concepts" is so high that the very logic of building knowledge has adopted another notion of time, that of the digital order. In this process, in which the algorithm builds an indisputable decision from the data, which knowledge management is really effective? This answer comes up against a distressing reference: which competence builds efficient operability and growing productivity in the scenario where innovative "earthquakes" endlessly recreate business landscapes? It is in this context, of solid uncertainty, about which knowledge to manage and which competence to demand, that the debate between Knowledge Management and New Competences has become the thematic axis of the articles that make up the first issue of Volume 13 of the Revista de Carreiras e Pessoa. The article that opens this edition of ReCaPe, "Empirical evidence of a theoretical model of Digital Knowledge Management, digital strategies and organizational agility", by researcher Dr. Iriane Teresa Araújo from Potiguar University and Professor Nilton S. Formiga, from Postgraduate in Business Administration and Organizational Psychology at the same institution, aims to assess how much digital knowledge management influences organizational agility by adopting digital strategies, both in public and private organizations. The starting point was the position on the digital knowledge management (GC) scale, on the digital strategy (ED) scale and on the organizational agility scale (AgO) of 295 workers, over 18 years of age, from public and private companies, who answered a questionnaire regarding the perception of these scales, including sociodemographic data, using the five-point Likert method. The background of the entire study was to investigate how and to what extent the increase in
Os novos termos da competição entre organizações expõem troca incessante de poder no cenário empr... more Os novos termos da competição entre organizações expõem troca incessante de poder no cenário empresarial. Diferentes setores de atividade, algumas vezes quase repentinamente, perdem espaço e provocam mudanças no cotidiano organizacional que desmontam estruturas produtivas e processos decisórios construídos ao longo de décadas. Como conviver no processo de gestão com essa intensa expectativa de mudanças? Exatamente o "que" deve ser priorizado? A resposta começa pela percepção de que a velocidade de troca de "conceitos" é tão alta que a própria lógica de construir conhecimento adotou outra noção de tempo, o da ordem digital. Neste processo, em que o algoritmo constrói decisão indiscutível a partir do dado, qual gestão do conhecimento é, realmente, eficaz? Esta resposta esbarra em referência angustiante: qual competência constrói operacionalidade eficiente e produtividade crescente no cenário em que "terremotos" inovadores recriam, incessantemente, paisagens empresariais? É neste contexto, de sólida incerteza, sobre qual conhecimento gerenciar e qual competência exigir, que o debate entre Gestão do Conhecimento e Novas Competências se transformou no eixo temático dos artigos que compõem o primeiro número do Volume 13 da Revista de Carreiras e Pessoas. O artigo que abre esta edição da ReCaPe, "Evidência empírica de um modelo teórico da Gestão do Conhecimento digital, estratégias digitais e agilidade organizacional", da pesquisadora doutora Iriane Teresa Araújo da Universidade Potiguar e do professor Nilton S. Formiga, da Pós-graduação em Administração e Psicologia Organizacional nessa mesma instituição, tem como objetivo avaliar quanto a gestão do conhecimento digital influencia a agilidade organizacional adotando estratégias digitais, tanto em organizações públicas, como privadas. O ponto de partida foi a posição na escala de gestão do conhecimento digital (GC), na escala da estratégia digital (ED) e na escala de agilidade organizacional (AgO) de 295 trabalhadores, maiores de 18 anos de empresas públicas e privadas, que responderam questionário referente a percepção dessas escalas, incluindo dados sociodemográficos, com uso do método Likert de cinco pontos. O pano de fundo de todo
Editorial-Motivação e Trabalho O contexto organizacional está marcado por novas demandas. A prime... more Editorial-Motivação e Trabalho O contexto organizacional está marcado por novas demandas. A primeira delas está no próprio formato do trabalho, tanto na convivência com novas tecnologias, como pela realidade da tarefa remota. É neste cenário que se constroem cobranças bem novas sobre desempenho e produtividade. Sem esquecer toda a pressão sobre as novas métricas de avaliação. Há, também, as outras perspectivas mais ampliadas, como os fatores macroeconômicos que geram forte instabilidade nos mercados e que afetam as expectativas organizacionais de modo muito significativo. Nessa realidade, como não pensar no ângulo da subjetividade, aquele que efetivamente constrói decisões e satisfações? A atenção apenas aos fatores do salário e dos benefícios gera a suficiente "felicidade" no trabalho ou, é preciso pensar também em certa "dose" constante de, por exemplo, autonomia, criatividade e inovação? É neste contexto, em que os diferentes impulsos que constroem a busca pela "felicidade" no trabalho se mesclam com novas hipóteses e perspectivas, que o tema do Trabalho e Motivação se transformou no eixo temático dos artigos que compõem o terceiro número do Volume 12 da Revista de Carreiras e Pessoas. O artigo que abre esta edição da ReCaPe, "Percepções sobre gestão de tempo, desempenho e produtividade em Home Office", da pesquisadora Emili Aparecida Meinerz, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha, dos professores Nuvea Kuhn, Claudio Eduardo Hofler, também desta instituição e do professor Luis Felipe Dias Lopes, da Universidade Federal de Santa Maria, tem por objetivo identificar, em ambiente de trabalho de uma agência de publicidade, como a lógica do home office pode favorecer desempenho e produtividade; e, nesta dimensão, atuar na qualidade de vida no trabalho, atuando como perceptível fator motivador. De perfil qualitativo, com uso de questionário de perguntas abertas, avaliadas pela técnica de análise de conteúdo, o resultado da pesquisa em formato de estudo de caso revelou que as vantagens da modalidade de teletrabalho são identificadas quando e se, os construtos flexibilidade, autonomia e possibilidade de autogerenciamento do tempo são incentivados e quantificados. É nesta percepção que espaços maiores para a vida pessoal geram constatações de maior qualidade de vida no
Individualized professional projections or organizational career plans recognize the existence of... more Individualized professional projections or organizational career plans recognize the existence of processes-operational or structural-that are discriminatory. Career evolution is often marked by situations of exclusion built by obstacles that inhibit ascent, both to decision-making nuclei, and to equal opportunities. And, both, in a very notorious way. Exclusion scenarios are, in fact, differentiated. But, complementary. The first of these scenarios, the most significant, involves the gender factor. Discriminatory practices, especially in relation to women, but not only, do not appear only in relation to underrepresentation at the hierarchical level of the organization. Also, the areas of greatest perspective, such as the digitization of value chains, are largely male domains. This domain also appears in social networks for new work opportunities. Without forgetting, of course, the maternity issue. Other exclusion factors also deserved attention from academic research: the format of performance evaluations, including in the public sector, the profile of HR practices and policies, and even questions of values and the origin of training. In this context, first recognizing the limits to understanding the complex world of discrimination scenarios and, taking into account the different possibilities for academic research to address the topic, the difficult reality involving exclusion factors in career development has been transformed in the thematic axis of the articles that make up the first issue of Volume 12 of Revista de Carreira e Pessoas The article that opens this issue of ReCaPe "Professional women in the transition to the Fourth Industrial Revolution: the Brazilian gauze", by Professor Anderson de Souza Sant'Anna, FGV-EAESP,
EDITORIAL-MOTIVATION AND CONFLICT Organizational conflicts have always been a recurring theme of ... more EDITORIAL-MOTIVATION AND CONFLICT Organizational conflicts have always been a recurring theme of academic studies. For different reasons. The main one was the perception that conflicts contained more or less visible signs of the power relationship in the organization. Most of the time, conflicts embody the symptoms of the various succession processes in the company. From this perspective, disputes also reflected strategic expectations. With the market changes imposed by globalization since the last decade of the last century, the power games-and the resulting conflicts-were also related to cultural changes that drew varying formats for the evolution of careers. In this process, motivational factors started to include conflict dynamics. Identifying conflict-generating situations, in addition to developing the ability to circumvent them, also represented significant motivational drives.
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