Academia.eduAcademia.edu

Conectivismo e Apendizgem em Rede

Tradicionalmente o Behaviorismo, o Cognitivismo e o Construtivismo são as três teorias mais utilizadas na criação de ambientes de aprendizagem; apesar disso elas não respondem, actualmente, aos desafios introduzidos pelas tecnologias tanto na vida como nos hábitos e aprendizagens dos indivíduos, não redarguindo ao desafio da construção de uma inteligência colectiva discutida socialmente e negociada de forma não organizacional. A aprendizagem passa a ser vista como um processo informal, contínuo (ao longo da vida e integrado nesta) e suportado por tecnologia que deve reflectir o ambiente social. Assim sendo o Funcionalismo acrescenta a exteriorização do conhecimento, cortando com a dimensão simbólica e lógica, que o Conectivismo utiliza para mostrar a existência de um ciclo de desenvolvimento do conhecimento entre o indivíduo e a rede (sistema de alimentação mútua) através das conexões estabelecidas entre ambos. Chegamos assim à noção de Aprendizagem em Rede, manifesto de uma Ecologia da Aprendizagem e do Conhecimento que se mostra como o caminho para um novo modelo epistemológico e como instaurador de novas propostas educacionais.

Conectivismo e Aprendizagem em Rede Linhas para uma Ecologia da Aprendizagem e do Conhecimento Cecília Tomás, [email protected] Mestranda da Universidade Aberta, Lisboa, Portugal Resumo Tradicionalmente o Behaviorismo, o Cognitivismo e o Construtivismo são as três teorias mais utilizadas na criação de ambientes de aprendizagem; apesar disso elas não respondem, actualmente, aos desafios introduzidos pelas tecnologias tanto na vida como nos hábitos e aprendizagens dos indivíduos, não redarguindo ao desafio da construção de uma inteligência colectiva discutida socialmente e negociada de forma não organizacional. A aprendizagem passa a ser vista como um processo informal, contínuo (ao longo da vida e integrado nesta) e suportado por tecnologia que deve reflectir o ambiente social. Assim sendo o Funcionalismo acrescenta a exteriorização do conhecimento, cortando com a dimensão simbólica e lógica, que o Conectivismo utiliza para mostrar a existência de um ciclo de desenvolvimento do conhecimento entre o indivíduo e a rede (sistema de alimentação mútua) através das conexões estabelecidas entre ambos. Chegamos assim à noção de Aprendizagem em Rede, manifesto de uma Ecologia da Aprendizagem e do Conhecimento que se mostra como o caminho para um novo modelo epistemológico e como instaurador de novas propostas educacionais. Palavras-chave: Cognitivismo, Construtivismo, Funcionalismo, Conectivismo, Ecologia da Aprendizagem e do Conhecimento, Tecnologia. Introdução A introdução das tecnologias na vida, conhecimento e aprendizagem dos indivíduos levam-nos a repensar a forma como até agora se tem visto o processo de ensino - aprendizagem e os paradigmas epistemológicos e educacionais que a ele têm presidido. Neste sentido o Conectivismo surge como uma visão diferenciadora deste processo e como instaurador de novas pedagogias educacionais que partem de uma educação em rede, isto é, das conexões estabelecidas entre comunidades educativas possibilitando uma Ecologia da Aprendizagem e do Conhecimento descentrada do domínio institucional e centrada nas interacções estabelecidas entre as pessoas através das tecnologias. Apostando numa dimensão exteriorizada e funcional em termos cognitivos o Conectivismo mostra como o conhecimento e a aprendizagem se constroem de forma discutida e negociada socialmente viabilizando, assim, uma nova forma de edificar a Inteligência Colectiva e de perceber a organização (caótica) do processo de formação do conhecimento e da aprendizagem. Como se processa o conhecimento e a aprendizagem à luz de novos e antigos paradigmas? Esta é a questão inicial à qual este artigo tentará responder passando essencialmente pela análise problematizada da forma como aprendemos actualmente à luz das diferenças entre antigas e novas pedagogias e paradigmas epistemológicos. Do Cognitivismo ao Conectivismo O Cognitivismo tem vindo a ser a teoria fundamentalmente utilizada na criação de ambientes de ensino online contrapondo-se a uma vertente Behaviorista que ignora o funcionamento interno e estrutural da mente que liga comportamentos não só a ideias, mas também a „desejos‟ e „crenças‟ (estados mentais) - que são as relações entre os indivíduos e as representações mentais 1 -. Permitindo uma visão mais aberta da mente, o Cognitivismo admite a introdução da ideia de que a informação flui através de um canal surgindo assim o conceito de „distância transaccional‟ que permite pensar que o espaço pode perder as suas qualidades físicas recuperando-se-o através de um canal de 1 Segundo Jerry Fodor. Ver VÁRIOS (s/data). Wikipedia - Jerry Fodor. Disponível em WWW: < URL: http://en.wikipedia.org/wiki/Jerry_Fodor [acedido em 29-01-2011]. Ver também VÁRIOS (s/data). Wikipedia - Computational theory of mind. Disponível em WWW: < URL: http://en.wikipedia.org/wiki/Computational_theory_of_mind [acedido em 29-01-2011]. 1 comunicação que permite a partilha e o entendimento de um estado mental compartilhado entre emissor e receptor possibilitando, assim, uma experiência partilhada. O Construtivismo acrescenta, ainda, o princípio de que o indivíduo é activo no processo de formação do seu conhecimento e da sua aprendizagem e reconhece que esta surge de forma desorganizada e complexa. Porém estas teorias (que assentam no princípio de que a aprendizagem decorre dentro do indivíduo) não abordam a aprendizagem fora da pessoa, nem a manipulação e armazenamento tecnológico preocupando-se, essencialmente, “com o processo de aprendizagem e não com o valor do que está a ser aprendido”. 2 Neste sentido o Funcionalismo vem levantar o pressuposto de que “(…) o que torna algo um estado mental de um tipo particular não depende da sua constituição interna, mas sim sobre a forma como ele funciona, ou o papel que desempenha, no sistema do qual ele é uma parte. " 3 sendo o uso de um objecto de aprendizagem, por exemplo, o que faz dele aquilo que ele é (esta perspectiva funcionalista opõe-se à habitual perspectiva essencialista a que estamos habituados, a qual produz extensas repercussões em termos do entendimento da mente e da sua estruturação). Assim entendemos as coisas, as pessoas e o próprio mundo a partir da sua funcionalidade e de associações que estabelecemos, mentalmente, de umas com outras através da sua função conseguindo ter uma „representação distribuída‟4, o que permite comparar o nosso cérebro a uma rede social5 (e não apenas a um computador com inputs e outputs) porque as entradas sensoriais causam ou criam padrões de conexões entre os neurónios cerebrais podendo, assim, dizer-se que o conhecimento é distribuído, por um lado, e está interligado de forma funcional (não essencial ou simbólica), por outro. Aceitando os pressupostos do Funcionalismo (para além dos já aceites pressupostos cognitivista e construtivista) somos transpostos para um clima de aprendizagem muito diferente do usual, compreendendo-se que em rede de aprendizagem não há „sentido‟, mas sim „entidades‟ (o que se conecta e que envia e recebe sinais), „conexões‟ (o canal entre as entidades) e „sinais‟ (a mensagem transmitida entre as entidades) e, por isso, a aprendizagem surge em redes de conexões6. Do estudo do sem sentido ao estudo das interconexões surge a análise feita pelo Conectivismo de George Siemens que tem, relativamente à aprendizagem e à formação do conhecimento, as principais teses que assentam por um lado na diversidade de opiniões, por outro na conexão de nós especializados ou de fontes de informação (cultivar e manter estes nós é fundamental para uma formação contínua) e desenvolvimento de habilidades de captação de conexões entre áreas, ideias ou conceitos e, por outro, ainda, a possibilidade da aprendizagem residir em dispositivos não humanos que permitem a troca de informação (mantendo um conhecimento actualizado e rigoroso). Esta teoria refere uma capacidade crítica mais amadurecida e uma capacidade de escolha e de decisão relativamente à informação a aprender mais definida (compreendendo o „encolhimento da meia-vida do conhecimento‟7) considerando-se, assim, inovadora e capaz de estabelecer linhas sólidas para uma nova forma de pedagogia ancorada numa Ecologia da Aprendizagem e do Conhecimento. “Learning theories are concerned with the actual process of learning, not with the value of what is being learned.” em SIEMENS, George (12-12-2004). Connectivism: A Learning Theory for the Digital Age. Elearnspace. Disponível em WWW: < URL: http://www.elearnspace.org/Articles/connectivism.htm [acedido em 29-01-2011]. 3 “Functionalism in the philosophy of mind is the doctrine that what makes something a mental state of a particular type does not depend on its internal constitution, but rather on the way it functions, or the role it plays, in the system of which it is a part." em DOWNES, Stephen (16-10-2006). Learning Networks and Connective Knowledge. Instructional Technology Forum. Disponível em WWW: < URL: http://it.coe.uga.edu/itforum/paper92/paper92.html [acedido em 29-01-2011]. 4 "A distributed representation is one in which meaning is not captured by a single symbolic unit, but rather arises from the interaction of a set of units, normally in a network of some sort." em DOWNES, Stephen, Cit. 4. 5 "The brain as a whole operates more like a social network than a digital computer... the computer-like features of the prefrontal cortex broaden the social networks, helping the brain become more flexible in processing novel and symbolic information." em DOWNES, Stephen, Cit. 4. 6 Como afirma Karen Stephenson: “I store my knowledge in my friends.” em DOWNES, Stephen, Cit. 4. 7 Como refere Gonzalez em SIEMENS, George Cit. 3. 2 2 Para uma Ecologia da Aprendizagem e do Conhecimento Segundo o Conectivismo a aprendizagem é um processo (muito mais do que um simples produto) que ocorre dentro de ambientes caóticos onde os elementos centrais (informação e conhecimentos) estão em contínua mudança, existem fora do indivíduo e fogem ao seu controle, fazendo parte integrante da sua vida e não algo que aconteça à margem desta. Neste sentido a noção de aprendizagem surge ligada ao conceito de ecologia, comunidade ou rede8 e já não (só) às instituições educativas (congregadoras do conhecimento) porque ela é fluida, contínua e potenciada pela tecnologia que conecta áreas do saber e liga pessoas. Uma Ecologia da Aprendizagem contempla um conhecimento conectivo, ou seja, um conhecimento que se processa em rede ou em comunidades sendo que “a prática da aprendizagem é a própria participação na comunidade”9. Segundo Downes (2006) as redes de aprendizagem são: descentralizadas; distribuídas (existem em locais físicos diferenciados); desintermediadas (sem mediação); democráticas (as entidades são autónomas e têm liberdade de conexão com outras entidades permitindo, esta diversidade, a flexibilidade e a adaptabilidade); dinâmicas (comportam a fluidez e mudança contínua o que mostra que o conhecimento está numa constante criação conectiva); inclusivas (a aprendizagem não é algo à parte, mas é sim integrada na nossa vida quotidiana – as ferramentas que utilizamos para aprender são as mesmas que utilizamos para trabalho ou diversão, por exemplo); os conteúdos e serviços destas redes são desagregados (as unidades de conteúdo devem ser pequenas e não acopladas umas às outras) e desintegrados (as entidades numa rede não estão integradas umas nas outras) 10. Neste sentido uma Ecologia da Aprendizagem e do Conhecimento fomenta e apoia a criação de comunidades de aprendizagem ancoradas nos seguintes princípios: informalidade, flexibilidade e permeabilidade à criação; consistência e tempo (o ambiente está em constante evolução para não dispersar os participantes); Confiança e conforto a partir de ambientes seguros; descentralibilidade, conectividade e promoção (por oposição ao que é gerido); Alta tolerância para a experimentação e falhas; simplicidade na escolha de ferramentas (as quais devem permitir contacto e diálogo) e na criação de ideias.11 Estes princípios são manifestamente a percepção das nossas necessidades sociais reflectidas na aprendizagem e no conhecimento que mediadas pela tecnologia possibilitam a (inter)conectividade e a construção de um conhecimento, sempre em evolução, pelos próprios aprendentes. Desta nova forma de aprendizagem e de formação de conhecimento conceitos como serendipidade (uma forma especial de criatividade, ou uma das muitas técnicas de desenvolvimento do potencial criativo de uma pessoa adulta, que alia perseverança, inteligência e senso de observação) e pensamento divergente (descentrado e plural – aliado ao hemisfério direito do cérebro) surgem aqui anexados. Perante uma nova inteligência colectiva 12 surgem profundas alterações na vida cultural e nas aprendizagens efectuadas no mundo contemporâneo. Compreendendo-se que a aplicação dos conceitos analisados às redes sociais permitem um conhecimento abrangente e integrado na vivência 8 SIEMENS, George (17-10-2003). Learning Ecology, Communities, and Networks: Extending the Classroom. Disponível em WWW: < URL: http://campus.lithium-network.com/myfile_supermediatheque/learningecology.doc MOTA, José (06-2009). Da Web 2.0 ao e-Learning 2.0: Aprender na Rede. Universidade Aberta. Disponível em WWW: < URL: http://orfeu.org/weblearning20/book/export/html/28 [acedido em 29-01-2011]. 10 DOWNES, Stephen, Cit. 4. 11 SIEMENS, George Cit.5. 12 Conceito proposto por Levy (2006). “Caracterizando inteligência como uma dinâmica auto-sustentável e interdependente das funções cognitivas (percepção, memória, aprendizagem, comunicação, coordenação da ação), a sua aplicação a uma comunidade designa o t ermo inteligência coletiva.” em BICUDO, SERGIO (2007). Colab: Ecologia do Conhecimento em Ambientes de Convergência Digital. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Disponível em WWW:< URL: http://www.pucsp.br/tvpuc/colab/wpcontent/uploads/2007/12/___colab_00__all_07_11_23.pdf [acedido em 03-02-2011]. 9 3 de cada um, contribui-se para uma construção social da aprendizagem potenciada pela tecnologia, o que até agora estava ausente dos paradigmas educacionais. Perspectivas Porém autores como Pløn Verhagen (2006), Bill Kerr (2007), Kop & Hill (2008) ou Ana Amélia Carvalho (2007)13 não consideram esta teoria inovadora em termos de princípios considerando que as teorias existentes (Cognitivismo e Construtivismo) respondem de forma satisfatória às necessidades actuais da aprendizagem numa era tecnológica e actual; apesar disso estão conscientes de que estamos a assistir a uma mudança paradigmática em termos de teoria educacional bem como de uma viragem epistemológica, estando o Conectivismo a ter um papel importante no aparecimento de novas pedagogias em que o papel do professor / tutor / formador é visto de uma forma diferente e em que o formando / discente tem um papel progressivamente mais autónomo relativamente à forma como a sua aprendizagem se efectua. Siemens reafirma a sua posição partindo do facto de que o conhecimento requer uma aprendizagem conectiva entre pessoas e informação mediadas ou facilitadas pela tecnologia, reiterando a evidência da mudança de um conhecimento interno para um conhecimento externo permitido pela internet como fonte de conexões que permite o desenvolvimento do conhecimento e da aprendizagem e não apenas de dados ou informações. Conhecer e aprender é muito mais do que adquirir informação e assimilá-la / acomodá-la; conhecer é conectar-se com redes sociais tecnologicamente potenciadas, reconhecendo e interpretando padrões adaptativos e representativos do estado actual. Esta é uma aprendizagem complexa em que o núcleo do conhecimento está em contínua mudança e as fontes do conhecimento são diversas e dispersas. Deste modo o Conectivismo rejeita a noção construtivista de transferência ou construção do conhecimento porque não descreve o conhecimento e a aprendizagem como algo ancorado na linguagem e na lógica, mas sim como um conhecimento ecológico porque abrangente, disperso e conectado. Reafirmando esta posição Cornier (2008) afirma que o conhecimento potenciado pela tecnologia é rizomático porque, implicitamente, está presente uma negociação relativamente ao que se pode constituir como conhecimento. Um conhecimento negociado e socialmente construído é um conhecimento em que a comunidade de aprendizagem é o próprio currículo (o currículo não é algo de exterior e imposto, mas sim algo que surge da discussão e do aprofundamento de um conhecimento social e negociado), considerando-se este um conhecimento num ambiente de aprendizagem contemporâneo ou uma Ecologia da Aprendizagem e do Conhecimento. Considerações finais Incapaz de construir um conhecimento que conjugue a exterioridade, sociabilidade e conectividade do conhecimento, o Cognitivismo e o Construtivismo são teorias da aprendizagem insuficientes quando a introdução das tecnologias no ambiente cognitivo proporcionaram a existência de comunidades de aprendizagem independentes de um sistema organizacional. Uma Ecologia da Aprendizagem incita uma aprendizagem em movimento que se caracteriza pela sua complexidade conectiva e que apela a uma diminuição da carga institucional potenciada pelo ensino, apelando a uma sala de aula transversal onde o “diálogo, a diversidade e a participação activa” 14 são fundamentos essenciais de um conhecimento real e integrado na vida de cada pessoa / aprendente. Este é o começo da construção de uma inteligência colectiva conectada que proporciona o aparecimento de novos paradigmas de aprendizagem e de uma nova epistemologia cognitiva. 13 14 MOTA, José, Cit.6. MOTA, José, Cit.6. 4 Referências Bibliográficas BICUDO, SERGIO (2007). Colab: Ecologia do Conhecimento em Ambientes de Convergência Digital. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Disponível em WWW:< URL: http://www.pucsp.br/tvpuc/colab/wp-content/uploads/2007/12/___colab_00__all_07_11_23.pdf [acedido em 03-02-2011]. BROTHERSON, Sean (04-2005). Understanding Brain Development in Young Children, NDSU Extension Service. Disponível em WWW: < URL: http://www.ag.ndsu.edu/pubs/yf/famsci/fs609w.htm [acedido em 29-01-2011]. CORMIER, Dave (07-2008). Rhizomatic education: Community as curriculum. Innovate 4, Junho/Julho de 2008. Disponível em WWW: < URL: http://www.innovateonline.info/index.php?view=article&id=550 [acedido em 03-02-2011] DOWNES, Stephen (16-10-2006). Learning Networks and Connective Knowledge. Instructional Technology Forum. Disponível em WWW: < URL: http://it.coe.uga.edu/itforum/paper92/paper92.html [acedido em 29-01-2011]. DOWNES, Stephen (18-10-2007). How the Net Works. Stephen‟s Web. Disponível em WWW: < URL: http://www.downes.ca/cgi-bin/page.cgi?post=42068 [acedido em 29-01-2011]. DOWNES, Stephen (16-11-2008). The Future of Online Learning: Ten Years On. Half an Hour. Disponível em WWW: < URL: http://halfanhour.blogspot.com/2008/11/future-of-onlinelearning-tenyears-on_16.html [acedido em 29-01-2011]. LULLE, Su-Tuan, OBERMAN, Sheri, TIN, Tony. (s/data). Connectivism: connecting with George Siemens. EDDE, Athabasca University. Disponível em WWW: < URL: http://www.slideshare.net/tint10/connectivism-connecting-with-george-siemens [acedido em 29-012011]. MOTA, José (06-2009). Da Web 2.0 ao e-Learning 2.0: Aprender na Rede. Universidade Aberta. Disponível em WWW: < URL: http://orfeu.org/weblearning20/book/ [acedido em 29-01-2011]. POLLARD, Dave (15-11-2004). Tapping the Wisdom of Crowds: an integrated model. Dave Pollard Blog. Disponível em WWW: < URL: http://blogs.salon.com/0002007/2004/11/15.html#a952 [acedido em 29-01-2011]. SIEMENS, George (17-10-2003). Learning Ecology, Communities, and Networks: Extending the Classroom. Disponível em WWW: < URL: http://campus.lithiumnetwork.com/myfile_supermediatheque/learningecology.doc SIEMENS, George (12-12-2004). Connectivism: A Learning Theory for the Digital Age. Elearnspace. Disponível em WWW: < URL: http://www.elearnspace.org/Articles/connectivism.htm [acedido em 29-01-2011]. SIEMENS, George (10-10-2008). New structures and spaces of learning: The systemic impact of connective knowledge, connectivism, and networked learning. Comunicação apresentada no Encontro sobre Web 2.0, Universidade do Minho, Braga. Disponível em http://elearnspace.org/Articles/systemic_impact.htm [acedido em 03-01-2011]. VÁRIOS (s/data). Wikipedia - Computational theory of mind. Disponível em WWW: < URL: http://en.wikipedia.org/wiki/Computational_theory_of_mind [acedido em 29-01-2011]. VÁRIOS (s/data). Wikipedia - Jerry Fodor. Disponível em WWW: < URL: http://en.wikipedia.org/wiki/Jerry_Fodor [acedido em 29-01-2011]. 5