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No seu processo de transformações, o PT enfrentou muitas crises, mas foram quatro as que marcaram sua história, até junho de 2013. A dinâmica política de sua evolução não foi linear. O critério para definir quais entre as crises foram as mais importantes será sempre controverso. O que importa, no entanto, não é se os que viveram o processo compreenderam a gravidade da mudança que aconteceu. O que é significativo, é se o desenvolvimento futuro do Partido confirmou que a crise foi ou não decisiva. Tudo que existe se transforma. Nenhuma mudança qualitativa, todavia, acontece sem uma crise. Uma crise se abre quando a acumulação quantitativa de conflitos, até então geridos de forma rotineira, impõe a necessidade de um giro. A força de inércia nas organizações políticas foi sempre muito poderosa. Quando se alteram as relações de forças entre as classes, um partido pode manter o mesmo vocabulário, não obstante, terá que mudar as suas ações. A luta política pode assumir formas muito duras, mesmo que o tom do discurso seja suave, e o estilo dos dirigentes seja brando. Decisões que foram adiadas, indefinidamente, precisam então ser enfrentadas. A história de organizações políticas só pode ser compreendida, portanto, com a análise de como enfrentaram suas crises. Este esforço de periodização é inescapável para atribuir sentido à interpretação de como o petismo se transfigurou em lulismo.
Os Estados e a ordem internacional contemporânea: actas do V Encontro Luso-Espanhol de Professores de Direito Internacional e Relações Internacionais
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2005
Para começar, gostaria de fazer uma rápida reflexão a respeito da mágica, do mistério que no Brasil, da metade do século passado para cá, parece cercar o algarismo quatro. Vejam que coisa interessante. Estamos aqui no Cedec, em 2004, reunidos para comemorar mais um aniversário da revista Lua Nova, que inicia a sua brilhante carreira em 1984, ano da campanha pelas diretas, que fez soar o dobre de sinos pelo regime militar, iniciado em 1964, dez anos depois do suicídio de Vargas, em 1954. Eu não sou místico, mas, realmente, parece haver alguma coisa com esse algarismo. O que eu havia pensado era em falar um pouco desses números, tirando da conjunção entre eles alguma coisa que pudesse nos servir também para olhar os próximos 20 anos, antecipar conversas que poderíamos ter-talvez possamos vir a ter-quando estivermos celebrando o quadragésimo aniversário da revista Lua Nova. E o atalho que vou seguir, para fazer essa reflexão, é lembrar a vocês a conhecida frase de Fernando Henrique Cardoso sobre a missão de seu governo, que seria a de "por fim à era Vargas". Na realidade ele não disse isso em 1994. Acho que foi em 1995. Mas ele deve tê-la pensado em 1994, e eu preciso desse quatro para dar maior harmonia a minha conversa. Acho interessante relembrar esta frase porque, embora ela tenha soado muito natural na ocasião, não há nada de evidente nela. Imaginem um governante na Argentina falando em 1994-ou 2004, não importaem encerrar a era Perón. Completamente descabido. Porque, por mais que a experiência do peronismo tenha marcado a história argentina, esse trabalho de demolição começou muito antes, e desde 1976 foi aplicadamente efetuado. A ditadura instalada na Argentina em 1966 buscava promover a modernização capitalista, manejando um Estado que, apesar de toda a campanha antiperonista, não tinha sido transformado nas suas bases. Mas
O presente artigo tem o objetivo de identificar e analisar brevemente as quatro concepções da história do Ocidente, desde a visão Grega e Romana, passando pela visão Católica e chegando nas duas modernas: a das filosofias da história e a que tem suas raízes no protestantismo e termina no niilismo. À identificação está ligada, também, a visão que os homens têm de si e de suas possibilidades de ação. Essa relação entre a auto interpretação do indivíduo e as concepções da história é explicitada ao longo do artigo. Ao fim, breves considerações são tecidas sobre o que o estudo comparado das diversas concepções permite perceber. The objective of the present essay is to identify and briefly analyze the four Western conceptions of history, since the Greek and Roman view, through the Catholic until the two modern: the view of the philosophies of history and the view that, having its roots in the Protestantism, ends in the Nihilism. The identification is also related with the perspectives men have of themselves and of their possibilities of action. This relation between the self-interpretation of the individual and the conceptions of history is made clear throughout the essay. Brief considerations about what can be perceived with the compared study of this conceptions are made at the end. L'obiettivo di questo saggio è quello di identificare e analizzare brevemente le quattro concezioni Occidentali della storia, dal punto di vista Greco e Romano, attraverso il Cattolico fino ai due moderni: la filosofia della storia e quella visione che, avendo le sue radici nel Il protestantesimo, finisce nel nichilismo. L'identificazione è anche in relazione con le prospettive che gli uomini hanno di se stessi e delle loro possibilità di azione. Questa relazione tra l'auto-interpretazione dell'individuo e le
Lutas Sociais Desde 1996 Issn 1415 854x, 2008
O capitalismo brasileiro perdeu o impulso de crescimento em 1980. A riqueza nacional duplicou nestes quase trinta anos, mas a população também. Nos últimos vinte e oito anos, no entanto, o Brasil só "explodiu", politicamente, duas vezes: nas Diretas em 1984 e no Fora Collor em 1992. Nos últimos sete anos, Argentina, Bolívia, Equador, e Venezuela viveram situações revolucionárias, mas o Brasil não. O regime democrático preservou a estabilidade. A explicação desta peculiaridade repousa, entre outros fatores, no papel dos sindicatos, da CUT, do PT e, também, de Lula, uma direção que não foi improvisada, à frente da oposição aos ajustes neoliberais realizados na década dos noventa. No Brasil, apesar de uma longa estagnação econômica, e de uma crise social crônica, as duas grandes crises políticas dos últimos trinta anos, em 1984 e 1992, fermentadas pelo choque externo de duas crises mundiais, foram superadas sem maiores sobressaltos: a solução da crise de 1984 deu origem ao regime democrático sem uma ruptura, e a solução da crise de 1992, com a posse do vice-presidente, fortaleceu o regime de dominação. Quando aconteceu o terceiro choque recessivo da economia internacional, em 2000, o país não foi atingido pela onda de mobilizações revolucionárias que sacudiu a Argentina, Equador, Bolívia e Venezuela. Desde 1985, a democracia tem demonstrado uma capacidade elástica de absorver o mal estar político no limite das instituições. O tema parece significativo, se considerarmos que uma quarta crise mundial já começou nos EUA no segundo semestre de 2007.
No dia 2 de dezembro de 2015 o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB) anuncia em entrevista coletiva que acatou o pedido de impeachment contra a presidenta da República, Dilma Rousseff (PT), pela prática de crime de responsabilidade. Toda a argumentação jurídica da petição se sustenta na suposição de descumprimento da lei de responsabilidade fiscal por meio de procedimentos contábeis, que teriam sido utilizados pelo governo para supostamente "maquiar" gastos federais e garantir o cumprimento dos programas sociais -as chamadas "pedaladas fiscais". A aceitação não significa que o processo de impeachment será aberto pelo Congresso Nacional, mas sua tramitação, geralmente longa, causa enorme desgaste político ao governo.
O Brasil é plenamente desenvolvido em diferentes setores de Engenharia. Da construção de estradas ao setor energético tudo é possível de ser projetado e construído no Brasil. Em alguns setores, inclusive, o Brasil é referência mundial, como é o caso dos programas ligados ao Proálcool e biodiesel, à exploração de petróleo em águas profundas, construções de grandes hidroelétricas, como Itaipu, a maior em operação até bem pouco tempo, projetada, construída e montada por empresas brasileiras. Os engenheiros e empresas de engenharia colaboraram decisivamente para desencadear o processo de modernização do País. É importante destacar também os engenheiros administradores públicos que tiveram larga visão e contribuíram para materializar ousados projetos de infraestrutura de energia, transportes e comunicações implantados no Brasil nos últimos 60 anos. Cabe lugar de relevo, também, os pioneiros na fabricação de máquinas e equipamentos, além de bens de capital e fornecedores de insumos que ajudaram a proporcionar extraordinário impulso à Engenharia e à Construção brasileiras. A Engenharia foi, portanto, responsável pela construção do Brasil moderno. Apesar da enorme contribuição da engenharia brasileira à modernização do Brasil, ela precisa se fortalecer ainda mais para superar os desafios da era contemporânea visando contribuir para o progresso do País, destacando-se, entre eles: 1) a participação do Brasil na corrida à inovação tecnológica ao nível global; 2) a melhoria da qualidade da educação em geral no País e, em particular, dos atuais cursos de engenharia no Brasil; 3) a eliminação do déficit de engenheiros no Brasil; 4) a luta contra a ameaça de sucateamento da engenharia brasileira; e, 5) o fortalecimento do Sistema CONFEA/CREA cujas fragilidades precisam ser superadas.
Entrevista ao historiador Mário Maestri. Avaliação dos anos passados, prognósticos para 2016. Realizada por VALÉRIA NADER E GABRIEL BRITO, Correio da Cidadania, QUARTA-Feira, 23 DE DEZEMBRO DE 2015
As cinco revoluções de Merce Cunningham que mudaram a dança clássica. Emanuel Pimenta começou a trabalhar como compositor com Merce Cunningham e John Cage em 1986. Ao longo desses anos, observou as técnicas e estratégias do grande mestre da dança contemporânea.
Revista Euro latinoamericana de Análisis Social y Político (RELASP), 2021
Sumário O padrão político-partidário brasileiro já mudou muito e continua em mudança. As eleições de 2018 foram disruptivas. Romperam o eixo partidário-eleitoral que organizou governo e oposição nos últimos 25 anos e por seis eleições gerais. O novo governo começou embalado em altas expectativas e muita controvérsia. Bolsonaro formou, tardiamente, uma coalizão minoritária, mais por pressão do que por convicção. A pandemia adicionou um agravante inédito e muito sério ao quadro. A pandemia produziu centenas de milhares de mortes e levou à convocação de uma comissão parlamentar de inquérito para investigar erros e omissões do Executivo Federal. Ela vem cobrando ao governo alto preço em legitimidade política. A atitude político-institucional do presidente tem provocado impasses decisórios e crise política, diante da pior crise que o país já enfrentou. Há sinais de risco à democracia e institucional. No terceiro ano de governo, Bolsonaro tem perdido popularidade e gerado mais crises políticas do que soluções. O objetivo deste artigo é analisar estas mudanças e suas graves consequências político-institucionais.
Domínios da Imagem , 2020
Este artigo faz parte de uma pesquisa mais ampla - baseada na história oral temática (ALBERTI, 2005) e no mapeamento de assistência (BARBERO, 2001) - sobre as trajetórias da audiência televisiva de um grupo de professores de história, cuja geração (SIRINELLI, 2006) acompanhou a popularização da televisão no país. As entrevistas foram realizadas entre os anos de 2015/2016, num conturbado contexto, tangenciado por uma grave crise política que desembocou no golpe parlamentar que depôs a presidente Dilma Rousseff. O recorte desse trabalho contempla as memórias de audiência dessa recepção mais recente, em que o tempo presente dessa crise política era imediatamente vivenciado como história através dos noticiários da grande mídia e, em particular, pelas telas da televisão. Os professores foram abordados na pesquisa como pertencentes a um grupo qualificado de apropriação midiática (Orozco, 2014) a partir do universo de compartilhamento de seu habitus profissional (BOURDIEU,1990). Na análise das narrativas ficou evidente o caráter culturalizado da recepção do grupo, em especial, pelo crivo formativo do conhecimento histórico como ciência. Sobressaíram-se nesta direção, memórias marcadas pelo domínio de um sentido temporal denso e problematizador, num nítido exercício de busca por inteligibilidade frente à massificação, a imediatez e a efemeridade das notícias. Nas rememorações, as experiências subjetivas seguiram ao lado de uma reiterada crítica a elementos dominantes próprios do discurso telejornalístico, em particular, aqueles voltados para a sua perspectiva cognitiva (veracidade) e ética (isenção).
Engineering Structures, 2011
Research Square (Research Square), 2023
International Journal of Enviornment and Climate Change, 2023
Revista Andina de Educación, 2024
History of European ideas, 1987
Journal of Alloys and Compounds, 2019
Mathematical Problems in Engineering, 2022
Theory, Culture & Society, 2020
Critical Care Medicine, 1974
Educación Química, 2011
Journal of Business Research, 2007
Spondyloarthritis – etiology, pathogenesis and animal models, 2019
Boletín de la Asociación de Geógrafos Españoles, 2016