doi: http://dx.doi.org/
Tabagismo: apague esse vício
Marcelo José Dias SILVA1*;
Sueli Leiko Takamatsu GOYATÁ2;
Walnéia Aparecida de SOUZA3
RESUMO: Um dos maiores desafios de Saúde Pública nos últimos tempos é o tabaco. Desta forma,
inúmeras publicações científicas têm alertado a população para as implicações do tabagismo, incluindo a
dependência, que foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como uma enfermidade incurável e
progressiva. Atualmente, a dependência do tabaco encontra-se cadastrada no Código Internacional de
Doenças (CID-10) e ainda, de acordo com a OMS, o tabaco é a principal causa de morte evitável e prematura
no mundo. Contudo, o uso do fumo pode ser considerado uma pandemia e como tal precisa ser combatido.
Por essa razão, várias ações têm sido implementadas pelo Programa Nacional de Controle do Tabagismo com
o objetivo de reduzir a prevalência de fumantes, assim como a morbidade e a mortalidade por doenças
tabaco-relacionadas.
Palavras-chave: Tabagismo. Nicotina. Tratamento. Educação. Saúde.
ABSTRACT: One of the biggest challenges of Public Health in the last times is the tobacco. In such a
way, innumerable scientific publications have alerted to the population for the implications of the
tobaccoism, including the dependence, that was recognized for the World-wide Organization of Health as
an incurable and gradual disease. Currently, the dependence of the tobacco meets registered in cadastre in
the International Code of Diseases (CID-10) and still, in accordance with the WHO, the tobacco is the
main cause of avoidable and premature death in the world. However, the use of the tobacco can be
considered a pandemic and as such needs to be fought. Therefore, some actions have been implemented
for the National Program of Control of the Tobaccoism with the objective to reduce the prevalence of
smokers, as well as the morbidade and mortality for tobacco-related illnesses.
Keywords: Tobaccoism; Nicotine; Treatment. Education. Health.
1
ASPECTOS
GERIAS
-
TABAGISMO
pela Organização Mundial de Saúde
(OMS)
no
mentais
grupo
e
de
dos
transtornos
comportamento
Atualmente, o tabagismo é
decorrentes do uso de substâncias
amplamente reconhecido como uma
psicoativas na Décima Revisão da
doença
Classificação Internacional de Doenças
epidêmica
resultante
da
dependência de nicotina e classificado
-
CID-10
(OMS,
1997).
Essa
_________________________
1
Residente Multiprofissional em Saúde da Família da Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL/MG,
Alfenas, MG, Brasil;
2
Coordenadora do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e docente da Escola de
Enfermagem, Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL/MG, Alfenas, MG, Brasil;
3
Faculdade de Ciências Farmacêuticos, Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL/MG, Alfenas, MG,
Brasil;
*Autor correspondente - E-mail:
[email protected] - Fone: +55 (35) 88664914
77
Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 10, n. 1, p. 77-85, 2012
dependência faz com que os fumantes
1989, o papel de organizar o Programa
se exponham continuamente à cerca de
Nacional de Controle do Tabagismo
4.720 substâncias tóxicas, fazendo com
(PNCT). Esse Programa tem como
que o tabagismo seja fator causal de
objetivo
reduzir
a
prevalência
de
aproximadamente
fumantes
em
nosso
país,
a
50
doenças
e
diferentes, destacando-se as doenças
conseqüente
cardiovasculares, o câncer e as doenças
doenças tabaco relacionadas. Para isso
respiratórias
utiliza
obstrutivas
crônicas
morbimortalidade
as
seguintes
por
estratégias:
(DUBE; GREEN, 1982; IARC 1987;
prevenção da iniciação ao tabagismo,
ROSEMBERG, 2002; U. S. SURGEON
proteção
GENERAL, 1998; WHO, 2011a).
exposição
da
população
contra
a
ambiental à fumaça de
Devido a sua toxicidade, o total
tabaco, promoção e apoio à cessação de
de mortes no mundo, decorrentes do
fumar e regulação dos produtos de
tabagismo, é atualmente, cerca de 5
tabaco que visam ações educativas e de
milhões ao ano e se tais tendências de
mobilização de políticas e iniciativas
expansão forem mantidas, as
legislativas e econômicas (BRASIL,
mortes
causadas pelo uso do tabaco no mundo
2001).
Para que essas ações atinjam
alcançarão 10 milhões/ano em 2.030.
No Brasil, são estimadas cerca de 200
todo
mil mortes/ano em conseqüência do
organizada uma rede nacional para
tabagismo (OMS, 2002). Um em cada
gerenciamento regional do Programa,
três adolescentes fumantes morrerá
por
prematuramente devido ao tabagismo
descentralização e parceria com as
(WHO, 1999). A elevada prevalência de
Secretarias Estaduais e Municipais de
fumantes
deve-se
Saúde, seguindo a lógica do SUS.
principalmente à ação da indústria do
Segundo o Instituto Nacional do Câncer
tabaco, que investe vultosas quantias em
(2009),
promoção e propaganda de cigarros
Federação e no Distrito Federal, as
(INCA, 2009).
Secretarias Estaduais de Saúde possuem
no
mundo
o
território
meio
do
brasileiro,
processo
foi
de
hoje, nos 26 estados da
Para reverter essa situação, o
uma Coordenação do Programa de
Ministério da Saúde, assumiu por meio
Controle do Tabagismo que, por sua
do Instituto Nacional de Câncer em
78
Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 10, n. 1, p. 77-85, 2012
vez, vêm descentralizando as ações para
sobre métodos eficazes para cessação
seus respectivos municípios.
do
De
acordo
com
Cinciprini
tabagismo,
divulgação
desses
métodos através de campanhas, da
(1997), essas ações vêm gerando uma
mídia,
diminuição da aceitação social do
profissionais de saúde e implantação do
tabagismo,
“Disque Pare de Fumar” (MENEZES,
fazendo
com
que
um
número cada vez maior de fumantes
deseje
parar
de
fumar.
e
de
eventos
dirigidos
a
2004).
Pesquisas
mostram que cerca de 80% dos
2 NICOTINA
fumantes desejam parar de fumar,
O
porém apenas 3% conseguem a cada
uso
do
tabaco
surgiu
ano, sendo que desses, a maior parte
aproximadamente no ano 1000 a.C, nas
consegue sozinho, sem ajuda, o que
sociedades
coloca em evidência o grande potencial
Central, em rituais mágicos-religiosos.
que a abordagem rotineira do fumante
Conforme Costa e Silva (1990), “a
possui para reduzir a prevalência de
planta
fumantes.
Nicotiana Tabacum, chegou ao Brasil
indígenas
da
cientificamente
América
chamada
As ações para promover a
provavelmente pela migração de tribos
cessação do tabagismo que integram o
tupis-guaranis”. Ao desembarcarem no
PNCT, têm como objetivo motivar
Brasil,
fumantes a deixarem de fumar e
tabaco pelo contato com os índios.
aumentar o acesso dos mesmos aos
Saidemberg (2001) relata que a palavra
métodos eficazes para tratamento da
nicotina usada para designar o princípio
dependência da nicotina. Para alcançar
ativo
esse
tem
dependência do tabaco deriva-se do
envolvido a articulação de diferentes
nome do embaixador da França em
tipos de ações como: capacitação de
Portugal, Jean Nicot, século XVI.
objetivo,
o
Programa
tomaram
mais
conhecimento
responsável
do
pela
profissionais de saúde e financiamento
A partir do século XVI, o seu uso
de ações voltadas para a abordagem e
disseminou-se pela Europa, introduzido
tratamento do fumante na rede do
por Jean Nicot, diplomata francês vindo
Sistema
de Portugal, após ter-lhe cicatrizado
Único
de
Saúde
(SUS),
elaboração de um consenso nacional
79
Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 10, n. 1, p. 77-85, 2012
uma úlcera de perna, até então incurável
sucesso, às aventuras, à beleza e às
(COSTA e SILVA, 1990).
conquistas.
Para Ferreira (2001), nicotina é
“alcalóide
existente nas folhas do
3 FUMO E EDUCAÇÃO
tabaco”. O cigarro não provoca efeitos
alarmantes em curto prazo como outras
As atividades educativas para o
drogas, mas também tem a capacidade
controle do tabagismo procuram atingir
de provocar dependência. Como no caso
os
da bebida, a nicotina e outras drogas
utilizando estratégias específicas para
interferem
no
da
cada grupo. Segundo o Ministério da
dopamina,
provocando
efeito
Saúde, por meio do INCA, desenvolve
relaxante ao fumante (FERRONI e
um programa de controle do tabagismo
SCHEINBERG, 2000).
nas unidades escolares, “com material
A
funcionamento
nicotina
um
é
utilizada
vários
grupos
populacionais,
especificamente elaborado para que os
comumente para estimular o sistema
educadores
abordem,
nervoso central, obter prazer, aumentar
adequada, o público infanto-juvenil”
a vivacidade e a desempenho nas
(BRASIL, 1997).
É
tarefas, reduzir a ansiedade e o apetite.
de
fundamental
maneira
que
os
Em longo prazo, os resultados são
profissionais de saúde e educação
desastrosos.
estejam alertados para o papel que
O câncer de boca, de
pulmão, e o de garganta ocorrem quase
devem
exclusivamente em fumantes. O cigarro
contribuam para estas atividades. Tais
aumenta ainda o risco de tumores
grupos são prioritários por serem
malignos em outras áreas, como o peito,
modelos de comportamento para a
fígado, intestino e próstata (TIBA,
população
2003).
enfermeiros, professores, farmacêuticos
Fumar cigarros (de tabaco)
causa doenças cardíacas, pulmonares e
cancerígenas.
Embora
existam
desempenhar,
em
para
geral
que
(médicos,
entre outros) (BRASIL, 1997).
O
aconselhamento
e,
restrições à propaganda de cigarros nas
sobretudo, o exemplo dados pelos pais
mídias de massa, estes recebem um
são determinantes do comportamento
tratamento
dos filhos. Outros grupos devem ser
intenso
de
“marketing”
associando o hábito de fumar ao
alertados.
O
cigarro
80
Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 10, n. 1, p. 77-85, 2012
é
altamente
prejudicial à saúde da gestante, com
Os que iniciam a fumar em
efeitos sobre o feto e o recém-nascido.
torno dos catorze anos de idade, o
Desta
processo da dependência da nicotina
forma, é preciso direcionar
informações educativas a este grupo,
desenvolve-se
explicando à futura mãe os riscos do
elevada intensidade. Fazendo com que
cigarro (BRASIL, 1997).
os adolescentes fumantes na idade
Os
fumantes
passivos
adulta
rapidamente
tornem-se
e
com
potenciais
compõem outro grupo que deve ser
consumidores de cigarros, fumando
conscientizado dos riscos da exposição
com
à fumaça do cigarro e seus direitos de
cigarros por dia. Acarretando desta
não se expor a ela. No Brasil, onde 43
forma maior freqüência de depressão.
freqüência quarenta ou mais
dos 46 milhões de jovens em fase
É nas faixas etárias mais jovens
escolar encontram se inseridos na rede
que a dependência da nicotina se
escolar, a escola reafirma-se como um
estabelece,
canal fundamental para desenvolver
experimentação. Sabe-se que 90% dos
ações educativas para a saúde, entre elas
fumantes adultos atuais tomaram-se
as que contribuem para o controle do
dependentes da nicotina até os 19 anos
tabagismo oficial (BRASIL, 1988).
de idade (U.S. DEPARTMENT OF
iniciando-se
com
a
HEALTH AND HUMAN SERVICES,
4
CARACTERÍSTICAS
PESSOAS
QUE
DAS
COMEÇAM
1994).
A
FUMAR
Qualquer
experimentação
aumento
nesse
grupo
de
da
população é indesejável, pois se sabe
O médico Rosemberg (2001)
ressalta
que
além
das
situações
genéticas, os que têm compulsão de
que 50% dos experimentadores jovens
se tornarão fumantes na idade adulta
(WHO, 1998).
fumar, existem outros fatores que levam
as pessoas a consumir tabaco e em
5
PROGRAMA NACIONAL DE
maior quantidade, destacando os casos
COMBATE AO TABAGISMO
de estresse, depressão, várias desordens
nervosas e doenças mentais, dentre estas
a esquizofrenia.
Este Programa inclui vigilância,
legislação e incentivos econômicos,
81
Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 10, n. 1, p. 77-85, 2012
além de educação em escolas, locais de
• Divulgando informações sobre
trabalho e nas unidades de saúde. Como
as conseqüências do tabagismo
passos
para a saúde;
necessários,
o
programa
identifica (WHO, 2011):
• Reduzindo
(i) evitar a dependência, em especial
entre crianças e adolescentes,
a
aceitação
do
tabagismo pela sociedade;
• Limitando os estímulos para que
(ii) promover ações para estimular a
cessação,
os jovens comecem a fumar;
• Protegendo a população contra
(iii) proteger os não-fumantes dos
os riscos da fumaça ambiental
perigos da fumaça ambiental do tabaco
do tabaco;
e
• Reduzindo o acesso aos produtos
(iv) promover a redução dos danos
causados
pelo
tabaco,
através
de
medidas de regulamentação do produto.
Informação, ambiente adequado
e motivação são elementos cruciais para
evitar que as pessoas comecem a fumar
e também para estimulá-las a parar. Há
necessidade de ações que divulguem as
do tabaco;
• Oferecendo suporte às terapias
destinadas à cessação;
• Contrapor-se
à
propaganda
comercial do tabaco entre os
grupos mais vulneráveis, como
mulheres, jovens e adolescentes,
além das pessoas de baixa renda
conseqüências do fumo para a saúde, a
e menor grau de educação
restrição do acesso aos produtos do
formal.
tabaco e que encorajem as pessoas a
desenvolverem estilos de vida mais
saudáveis (WHO, 2011b).
De
Nacional
acordo
do
Programa
Nacional
de
Controle do Tabagismo adota três
estratégias principais (INCA, 2004):
com
Câncer
O
Instituto
(2009),
Mobilização e organização de
este
ações multisetoriais no nível
programa vem atuando nos seguintes
federal, em especial através de
aspectos:
comissões nacionais;
• Monitorando as tendências de
consumo
e
o
impacto
Descentralização
das
do
intervenções e gerenciamento de
tabagismo sobre a saúde, a
uma rede de coordenadores
economia e o ambiente;
estaduais e municipais para a
82
Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 10, n. 1, p. 77-85, 2012
Diante
multiplicação de ações em todo
desse
quadro,
o
o país, e;
Ministério da Saúde resolveu, através da
Desenvolvimento de parcerias
Portaria 1.798 de 12/09/03 (BRASIL
com
2003), criar um Grupo de Trabalho no
Organizações
Não-
âmbito da SAS, com a finalidade de
Governamentais (ONG’s).
Como
forma de incluir e
proceder
à
revisão,
atualização
e
financiar a abordagem e tratamento do
aperfeiçoamento da Portaria 1.575. A
tabagismo no SUS, o Ministério da
conclusão do grupo de trabalho gerou a
Saúde publicou a Portaria GM/MS
publicação
1.575/02 (BRASIL, 2002) que criou
1035/04, regulamentada pela Portaria
Centros de Referência em Abordagem e
SAS/MS 442/04 (BRASIL, 2004), que
Tratamento do Fumante e incluiu no
amplia a abordagem e tratamento do
Sistema de Informações Ambulatoriais
tabagismo para atenção básica e média
do Sistema Único de Saúde (SIA/SUS),
complexidade e define que os materiais
a abordagem e tratamento do fumante.
de apoio e medicamentos (adesivo
Essa Portaria apesar de ter sido um
transdérmico de nicotina 21, 14 e 7mg;
grande avanço para o PNCT, apresentou
goma de mascar de nicotina 2mg;
alguns
acabaram
pastilha de nicotina 4mg e cloridrato de
inviabilizando seu objetivo. O principal
bupropiona 150 mg) para o tratamento
problema foi que o credenciamento de
do tabagismo serão adquiridos pelo MS
Centros de Referência em Abordagem e
e encaminhados aos municípios com
Tratamento do Fumante ficou limitado a
unidades
unidades de saúde de alta complexidade
credenciadas para tal fim.
ou
problemas
hospitais
que
especializados.
da
de
Portaria
saúde
GM/MS
capacitadas
e
Dessa
forma, tornou-se muito restrito o acesso
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
do paciente aos serviços de saúde
credenciados para tal fim. Essa situação
Na vida moderna, o fumo está
gerou uma pressão intensa de fumantes
se tornando um hábito comum entre os
que desejam parar de fumar e que
indivíduos de ambos os sexos e das
precisam de tratamento para a cessação
mais diferentes faixas etárias. Estima-se
do tabagismo.
que há cerca de um bilhão de fumantes
no mundo, incluindo uma população de
83
Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 10, n. 1, p. 77-85, 2012
quinze ou mais anos de idade (BRASIL,
1998). A vasta maioria é do gênero
masculino,
porém
o
número
de
mulheres fumantes está aumentando
progressivamente em muitos países,
inclusive no Brasil, associada à histórica
mudança nos seus papéis sexuais e
sociais. Por essa razão, o Programa
Nacional de Controle do Tabagismo
tem como objetivo de reduzir a cessação
do hábito de fumar como o desconforto
da abstinência. A proposta do programa
em auxiliar os usuários a deixarem de
fumar constitui-se um grande desafio,
exigindo persistência, disponibilidade e
criatividade por parte dos profissionais
envolvidos.
7 REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria
GM/MS 1.575 de 2002. Brasília.
Brasil.
BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria
GM/MS 1.798 de 12 de setembro de
2003. Brasília. Brasil.
BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria
SAS/MS 442/04 de 2004. Brasília.
Brasil.
BRASIL. Ministério da Saúde.
Instituto Nacional de Alimentação e
Nutrição (INAN). Pesquisa nacional
sobre saúde e nutrição: perfil de
crescimento da população brasileira de
0 a 25 anos. Brasília, 1998.
BRASIL, Ministério da saúde. Pesquisa
nacional sobre estilo de vida. Rio de
Janeiro: INCA, 1988.
BRASIL. Ministério da Saúde.
Instituto Nacional de Câncer-INCA.
Abordagem e Tratamento do
Fumante – Consenso. Rio de Janeiro:
INCA, 2001.
BRASIL, Ministério da saúde.
Ajudando o seu paciente a deixar de
fumar. Rio de Janeiro: INCA, 1997.
CINCIPRINI, P. M. et.al. Tobacco
addiction: implications for treatment
and cancer prevention. Journal of the
National Cancer Institute, v. 89, n. 24,
p.38, 1997.
COSTA E SILVA, V.L. Tabagismo, um
problema de saúde pública no Brasil.
Jornal Brasileiro de Medicina, Rio de
Janeiro, v.59, n.2, p.14-16, ago.1990.
FERREIRA, Aurélio Buarque de
Holanda. Miniaurélio século XXI
escolar: o minidicionário da Língua
Portuguesa. 4.ed. ver. e ampliada. Rio
de janeiro: Nova Fronteira, 2001.
FERRONI, Marcelo; SCHEINBERG,
Gabriela. In: Revista Galileu.
Set/2000.V.9, n.10.
DUBE, M. F; GREEN, C. R. Methods
of collection of smoke for analytical
purposes. Recent. Adv. Tob. Sci. v.8,
p. 42-102, 1982.
INSTITUTO NACIONAL DO
CÂNCER (INCA). Plano de
Implantação da Abordagem e
Tratamento do Tabagismo na Rede
SUS. Fluxos de Informação e
Instrumentos de Avaliação Manual de
84
Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 10, n. 1, p. 77-85, 2012
Operação. Revisado em novembro de
2009.
INTERNATIONAL AGENCY FOR
RESEARCH ON CANCER (IARC).
Chemistry and analyses of tobacco
smoke. In: IARC monographs on the
evaluation of the carcinogenic risk of
chemicals to humans. Tobacco
smoking. v.38, p.83-126, 1987.
NATIONAL CANCER INSTITUTE
(INCA). National Institutes of Health.
Department of Health and Human
Services. Women, tobacco and cancer:
an agenda for the 21st Century. United
States, 2004.
MENEZES, A. M. B.. Epidemiologia
do tabagismo. Jornal Brasileiro de
Pneumologia, 2004.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE
SAÚDE (OMS).The World Health
Report: Reducing Risks and,
Promoting Healthy Lifestyles.
Geneva, Switzerland, 2002.
ROSEMBERG, J. Pandemia do
Tabagismo – Enfoques Históricos e
Atuais. São Paulo ,SP: Secretaria
Estadual de Saúde, 2002.
ROSEMBERG, J. Panorama global do
tabagismo. São Paulo: BRS Campos,
2001.
SAIDEMBERG, S. O Tabagismo. In:
SERRAT, S. M. Drogas e álcool
prevenção e tratamento. Campinas:
Komedi, 2001.
TIBA, Içami. Anjos caídos. Como
prevenir e eliminar as drogas da vida
dos adolescentes. São Paulo: Gente,
2003.
U. S. SURGEON GENERAL. The
Health Consequences of Smoking.
Nicotine Addiction. Rockville,
Maryland: U.S. Department of Health
and Human Services. Public Health
Service, Centers for Disease Control,
Centers for Chronic Disease Prevention
and. Health Promotion. Office on
Smoking and Health, 1998.
U.S. DEPARTMENT OF HEALTH
AND HUMAN SERVICES. Psychosial
Risk Factors for Estrategic Tobacco
Use. In: Preventing Tobacco Use
Among Young People. A Report of The
Surgeon General, USA, págs. 153-156,
1994.
WORLD HEALTH ORGANIZATION
(WHO). Building blocks for tobacco
control: a handbook. Geneva: WHO
Disponível
em:<http://www.who.int/tobacco/resour
ces/publications/general/ en/
building_blocks_1.pdf.>. Acesso em: 01
maio 2011a.
WORLD HEALTH ORGANIZATION
(WHO). World no tobacco day 2004
materials. Disponível em:
<http://www.who.int/tobacco/resources/
publications/wntd/2004/em>. Acesso
em: 01 maio 2011b.
WORLD HEALTH ORGANIZATION
(WHO). International Consultation
on Tobacco and Youth – What in the
World Works? In: Final Conference
Report. Singapore: WHO, 1999.
WORLD HEATH ORGANIZATION
(WHO). Orientações para o dia 31 de
maio – dia Mundial sem Tabaco crescendo livre de tabaco, 1998.
85
Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 10, n. 1, p. 77-85, 2012