Videos by Bruna Toso de Alcântara
O Instituto de Estudos Estratégicos e o SeDe Americas apresentam o evento: Cibersegurança e Defes... more O Instituto de Estudos Estratégicos e o SeDe Americas apresentam o evento: Cibersegurança e Defesa nas Américas - Mesa 01: Cibersegurança e a Guerra do Futuro.
Comporão a mesa os/as seguintes convidados/as:
Danielle Ayres (UFSC e ABED)
Milton Ospina Diaz (Universidad Militar Nueva Granada/ Colômbia)
Alcides Perón (NEV/USP)
Bruna Toso de Alcântara (PPGEEI-UFRGS)
Daniel Oppermann (INEST/UFF e NUPRI/USP)
O Mediador do evento será o Professor Thiago Moreira de Souza Rodrigues (INEST/UFF e SeDeAMERICAS). 1 views
Diante do avanço da pandemia de Covid-19 no Brasil, a Diretoria da Associação Brasileira de Relaç... more Diante do avanço da pandemia de Covid-19 no Brasil, a Diretoria da Associação Brasileira de Relações Internacionais decidiu realizar o Seminário da Pós-graduação deste ano integralmente sob a forma virtual.
Dentre as atividades propostas para dar andamento ao Seminário, a ABRI promoverá Encontros Preparatórios sobre a Pandemia do Covid-19, entre maio e julho de 2020.
O encontro da terceira semana de julho preparatório do V Seminário de Pós-Graduação da ABRI tratará dos desafios enfrentados no mundo cibernético diante da pandemia de Covid-19. Os convidados da vez serão:
* Danielle Jacon Ayres Pinto, Professora da UFSC com pós-doutorado em Ciências Militares e Cibernética da ECEME
* Alcides Eduardo dos Reis Peron, Pós-Doutorando em Sociologia da USP e pesquisador visitante King’s College
* Mediação: Bruna Toso de Alcântara, Doutoranda em Estudos Estratégicos na UFRGS e pesquisadora visitante no Alexander Von Humboldt Institute for Internet and Society (HIIG) Papers by Bruna Toso de Alcântara
Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), Apr 29, 2020
The coronavirus pandemic has created a gold mine for cybercriminal activities, including those sp... more The coronavirus pandemic has created a gold mine for cybercriminal activities, including those sponsored by states, generating digital chaos. However, amid this chaos, a light at the end of the tunnel may be seen, involving interactions between states and society.
At the same time that cyberspace has created some opportunities, such as higher efficiency of cri... more At the same time that cyberspace has created some opportunities, such as higher efficiency of critical infrastructures and a lower barrier cost venue for non-state actors to project their ideas and voices, the securitisation of the digital domain happens. Society's collective imaginary has already created some catastrophic scenario projections directed to states and military manoeuvres. Besides, recent geopolitical movements related to emerging technologies, have rekindled ideas towards power in cyberspace. These developments increase concerns about instability in cyberspace and deserve some consideration and more in-depth debate.
The coronavirus pandemic has impacted cybersecurity in several ways. The challenges range from th... more The coronavirus pandemic has impacted cybersecurity in several ways. The challenges range from the infrastructure of the internet itself to the spread of disinformation online. Nevertheless, not all is lost, as, at the same time, valuable lessons can be learned for the future.
International Relations and Diplomacy, 2018
PROCEEDINGS OF THE THE NINTH INTERNATIONAL CONFERENCE ON FORENSIC COMPUTER SCIENCE, 2015
Resumo-Sendo o país que sediará os jogos olímpicos de 2016 o Brasil possui a responsabilidade de ... more Resumo-Sendo o país que sediará os jogos olímpicos de 2016 o Brasil possui a responsabilidade de se preparar para que os mesmos se deem de forma segura em território nacional. Assim, questões como o Ciberterrorismo, ainda que pareçam longe da realidade brasileira, devem ser levadas em consideração. Desta forma o presente artigo apresenta os desafios para as quais o Brasil deve atentar em prol de proteger o país durante o grande evento em 2016.
Other Topics Engineering Research eJournal, 2020
This is the report of the workshop "Security in Cyberspace: dynamics, limits, and opportunit... more This is the report of the workshop "Security in Cyberspace: dynamics, limits, and opportunities", held on the 14th of May 2020 and jointly organized by the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS), the Federal University of Santa Catarina (UFSC), the São Paulo Law School of the Getulio Vargas Foundation (FGV-Direito SP) and the Alexander von Humboldt Institute for Internet and Society (HIIG).<br><br>The deep interlacing between society and cyberspace has been changing human interactions in several societal spheres, such as the economic, legal, and political ones. Specifically, regarding interstate communications, these changes present themselves in such a dynamic way that digital actions usually mismatch traditional strategic thinking, leaving room for uncertainties and possible unforeseen effects in the physical world. Thus, at the same time that cyberspace presents opportunities for society, it can also provide a new venue for vulnerabilities, maximize...
Carta Internacional, 2020
A robustez econômica, as relações transatlânticas e a assertividade pragmática conferem à Alemanh... more A robustez econômica, as relações transatlânticas e a assertividade pragmática conferem à Alemanha legitimidade como Estado central para a tomada de decisão econômica na União Europeia. Todavia, no tocante a questões securitárias e de defesa, o país parece se colocar como líder relutante. Assim, seu papel de líder é contestado na esfera da política externa e de segurança. Todavia, desde o Caso Snowden (2013) a Alemanha destaca-se mundialmente por liderar projetos com ênfase na questão normativa do ciberespaço. Seria a Alemanha um país líder na área da segurança cibernética na Europa? Visa-se, pois, testar a hipótese de que a Alemanha possui papel de liderança na determinação de ameaças cibernéticas na União Europeia. Como o ciberespaço possui aspectos materiais e imateriais, este artigo busca a ótica de duas abordagens teóricas com ontologias distintas para a testagem da hipótese: o realismo neoclássico e o construtivismo convencional. Utiliza-se desenho de pesquisa de caso único, pois ele é propício para o aprofundamento da pesquisa em termos não apenas empíricos, mas também teóricos.
Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM v. 08, 2013
A relatividade do conceito de soberania no século XXI demonstra a mutabilidade do que chamamos Es... more A relatividade do conceito de soberania no século XXI demonstra a mutabilidade do que chamamos Estado. Em meio a “crises de soberania” vividas por esses sujeitos internacionais pergunta-se até que ponto a concepção vestfaliana do Estado Moderno permanece na atualidade, onde novos desafios como o aquecimento global fazem-se presentes. Sendo gradativamente marcante a preocupação mundial quanto à questão a pergunta levantada seria: até que ponto o direito internacional pode influir nas consequências destas mudanças climáticas, e mais particularmente quanto à questão dos Estados Insulares, como as Maldivas? O vigente artigo propõe uma análise quanto à dualidade soberania-mudanças climáticas; embasado no conceito de Maxine Burkett de “era pós-climática”- utilizado em seu artigo “The Nation Ex-Situ: On Climate change, deterritorialized nationhood and the post-climate era” - e utilizando fontes qualitativas, busca-se entender quais serão os desafios e as possíveis alternativas dessa nova soberania sob a perspectiva jurídica internacional.
O Debatedouro n.82 , 2013
Inaugurando as discussões sobre Segurança Internacional nesta edição d‟O Debatedouro, Bruna Alcân... more Inaugurando as discussões sobre Segurança Internacional nesta edição d‟O Debatedouro, Bruna Alcântara traz para o centro da mesa questionamentos sobre as reais intenções da intervenção humanitária – altruísmo ou camuflagem?
O artigo busca esclarecer o que é a Responsabilidade de Proteger e a Responsabilidade ao Proteger, explicitar se estas proposições se complementam e como este debate tem evoluído no cenário internacional. Estes temas também são abordados na sequência por Lucas Pereira Rezende e Lucas G. Freire
International Relations and Diplomacy, Vol. 6, No. 10, 549-555, 2018
Cyberspace is presenting not only new challenges for states but also new opportunities for power ... more Cyberspace is presenting not only new challenges for states but also new opportunities for power projection. Thus, analyzing how non-Western perspectives have been developed around this subject becomes relevant to understand some dynamics of contemporary international relations. In this way, in order to understand how China and Russia have been behaving in this area, the present paper seeks, through a constructivist approach based on the perspective of the regional complexes, to develop an exploratory research toward the existence of an Eastern regional strategic thinking to cybersecurity, materialized by the Shanghai Cooperation Organization (SCO). To achieve this objective, the paper will use the qualitative document analysis as a method, seeking not only to verify if such Eastern thought for cyberspace is cohesive within the organization, but also to explain what the implications for international society of this thought are.
"O III Encontro Estudantil Regional de Relações Internacionais (EERRI),
ocorrido em Sant’Ana do L... more "O III Encontro Estudantil Regional de Relações Internacionais (EERRI),
ocorrido em Sant’Ana do Livramento entre os dias 20 e 23 de setembro de
2012, veio a dar substância significativa à realização do projeto maior de
construção da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), inaugurada
em 2006, cujo objetivo é o de proporcionar uma amparagem político-
insitucional ao grande problema da estagnação econômica que a região oeste
do estado do Rio Grande do Sul ainda incorre. Na medida em que os
desenvolvimentos partem do plano meramente político para o educacional e
social, com base na experiência multicampi da UNIPAMPA, esta mesma
lógica vai sendo absorvida por cada curso específico, que, antendendo aos
critérios peculiares de sua área de conhecimento, interage e dinamiza na
realização do projeto-mor que deu vida à nossa universidade. Contudo, a
realização da terceira edição do EERRI vai também além disso."
Conference Presentations by Bruna Toso de Alcântara
Anais do 7o Encontro Nacional da Associação Brasileira de Relações Internacionais, 2019
19th European Conference on Cyber Warfare and Security, 2020
The crescent use of cyberspace attached to daily activities and critical infrastructures, makes s... more The crescent use of cyberspace attached to daily activities and critical infrastructures, makes states worry about cyber-attacks and develop certain cyber operations to reactively or actively counter them. The picture gets more complicated when a variety of paradoxes appears in front of the state's conventional actions related to sovereignty, offensive, defensive, and liability issues. To diminish these paradoxes, while countering cyber-attacks, states ended creating power relations not only among themselves but also with other international actors, especially companies. These power relations ultimately shape the degree of stability of cyberspace, which means influencing the openness and freedom of it, mainly in the application layer. Thus, one may wonder how these power relations can develop to make what now has been considered the fifth domain of war more or less prone to conflict escalation. This paper makes the hypothesis that if the cyberspace dynamics allows hierarchy power relations among states the way this hierarchy will be seen by them can be shaped with either a cooperative (friendship), competitive or enmity (conflict) logic, causing the international and digital system to have an interweaving along the lines of what Wendt (1999) spells out with the three logics of anarchy of the International System. Thus, if cyberspace is a manmade space and perceptions of actors can shape it, what in states' perception could result in a more cooperative (Kantian), competitive (Lockean), or enmity (Hobbesian) action pattern? Using qualitative document analysis from official cyber documents, within some European states (i.e., Germany, France, United Kingdom) this paper, aims to track the features encompassing states logics when positioning toward cyberspace ("cyber logics") and determines which one is predominant. The structure of the paper will start with a theoretical review of the anarchy logics, passing to the analysis of the logic in the cases chosen and finally comparing them, defining which one seems to be dominant and its consequences for conflict escalation in cyberspace.
onferência Integrada ICCyber e ICCMedia 2015, 2015, Brasília. Proceedings of the Nineth International Conference on Forensic Computer Science - ICoFCS, 2015
Sendo o país que sediará os jogos olímpicos de 2016 o Brasil possui a responsabilidade de se prep... more Sendo o país que sediará os jogos olímpicos de 2016 o Brasil possui a responsabilidade de se preparar para que os mesmos se deem de forma segura em território nacional. Assim, questões como o Ciberterrorismo, ainda que pareçam longe da realidade brasileira,devemser levadas em consideração. Desta forma opresente artigo apresenta os desafios para as quais o Brasil deve atentar em prol de proteger o país durante o grande evento em 2016.
SEE/CMS,III SEBREEI,IVCdU, 2017, Porto Alegre. Seminários de Estudos Estratégicos 2016: Anais de Evento. Porto Alegre: Editora da UFRGS,, 2017
No século XXI se observa que a administração de toda infraestrutura social depende, em graus
vari... more No século XXI se observa que a administração de toda infraestrutura social depende, em graus
variados, de tecnologia. Contudo, em que pese o ciberespaço tenha criado uma rede informacional prática e
benéfica para a sociedade mundial não houve uma superação da lógica westfaliana deste novo domínio, afinal as
estruturas físicas do mesmo perpassam territórios soberanos e consequentemente se sujeitam a relações de
competição interestatal que regem o mundo. Assim, o ciberespaço se torna uma possibilidade a mais para a luta
em torno de poder e a busca pela mobilidade de status quo internacional. Nesse sentido a questão do poder
cibernético emerge, de forma a se perguntar como um país pode obter e acumular tal tipo de poder. Fato que nos
leva a presente pesquisa, a qual reconhecendo a invisibilidade social que muitas vezes atingem o âmbito da
dinâmica das questões cibernéticas busca trazer percepções conceituais sobre o poder cibernético, pautadas
principalmente em Klimburg (2011) e Rowland, Rice e Shenoi (2014), a fim de apontar uma percepção mais
profunda acerca desse tipo de poder para que o Brasil possa prosseguir no desenvolvimento de suas doutrinas
tornando-se um ator com relevante poder cibernético no cenário internacional.
IX Encontro Nacional da Associação Brasileira de Estudos de Defesa - IX ENABED - Forças Armadas e Sociedade Civil: Atores e Agendas da Defesa Nacional no Século XXI, 2016
Com a crescente securitização do ciberespaço e o atrelamento cada vez maior de Infraestruturas Cr... more Com a crescente securitização do ciberespaço e o atrelamento cada vez maior de Infraestruturas Críticas às tecnologias de informação, pesquisas acadêmicas acerca de conflitos cibernéticos se tornam indispensáveis para o equilíbrio internacional. Assim, em que pese questões sobre operações defensivas e ofensivas no ciberespaço surjam com maior frequência na seara acadêmica, não existe um consenso sobre como otimizá-las. Nesse sentido, o presente artigo, se propõe a mostrar alternativas para a otimização do Ciclo OODA (Observação, Orientação, Decisão e Ação) no ciberespaço de forma a alcançar Superioridade de Informação na realidade brasileira. Em outras palavras se buscará propostas para tornar o processo de tomada de decisão mais eficiente, para que já nos primeiros estágios a informação obtida seja pertinente e processada rapidamente, possibilitando a obtenção de vantagens operacionais resultantes do processo de coleta, processamento e disseminação dos fluxos de informação, conforme expresso na Doutrina Militar Brasileira. O problema de pesquisa é o que segue: como se pode otimizar o Ciclo OODA a fim de se obter a Superioridade de Informação, no contexto brasileiro? Para tanto, buscar-se-á apoio em documentos oficiais brasileiros como a Política Cibernética de Defesa (2012) e a Doutrina Militar de Defesa Cibernética (2014). Ademais, serão usados como base o pensamento de John Boyd, e a revisão bibliográfica de artigos acadêmicos que versem sobre o assunto. Assim, o artigo divide-se em três partes: primeiramente há uma análise do Ciclo OODA na obra de Boyd e a explicação de como ele se encaixa na questões dos conflitos cibernéticos. Em seguida elenca-se algumas alternativas na literatura sobre busca da Superioridade de Informação, que entrem no escopo do Ciclo OODA. Por fim, faz-se um compilado dessas ideias para o panorama brasileiro, de forma a não esgotar os debates sobre manobras cibernéticas, mas sim, incentivá-los e abri-los a comunidade acadêmica nacional.
6 Encontro da ABRI_ `Perspectivas sobre o poder em um mundo em redefinição25 A 28 DE JULHO DE 2017, BELO HORIZONTE-MG, 2017
O mundo do século XXI vem apresentando novos desafios ao Sistema
Internacional, não só em setores... more O mundo do século XXI vem apresentando novos desafios ao Sistema
Internacional, não só em setores securitários tradicionais, mas também em novas áreas, a exemplo da segurança cibernética. A multiplicidade de atores no ciberespaço, o fato de ataques cibernéticos se torem cada vez mais sofisticados e a crescente interligação de Infraestruturas Críticas ao ciberespaço abrem uma janela de vulnerabilidades tanto para os Estados como para suas sociedades. Dentre as vulnerabilidades mais proeminentes encontra-se o uso da Internet por terroristas, que não só facilita sua comunicação interna e externa, mas também abre um novo leque de possibilidades para esses indivíduos. Levando isso em consideração, e sabendo que o uso da Internet por terroristas se dá desde a década de 1990, indagamos como os terroristas evoluíram seu modus operandi dentro do ciberespaço. Em específico o presente artigo busca desvendar de quais formas os terroristas vem usando o domínio digital para facilitar, ou mesmo perpetrar suas ações no mundo físico. Para atingir esse objetivo o presente trabalho faz uma revisão bibliográfica extensiva, utilizando-se de fontes diversas, entre livros, artigos, notícias e documentos oficiais, dividindo-se em três seções para além da introdução e conclusão. A primeira seção busca fazer uma breve retrospectiva do uso da Internet pelos terroristas comparando de maneira mais abrangente como números e o uso de plataformas mudaram ao longo dos anos. A segunda seção entra mais afundo nas próprias ações que os terroristas desencadeiam, via uso da Internet, no meio físico. Por fim, a última seção busca quais as visões que alguns Estados (i.e. Estados Unidos, Austrália, França, Reino Unido, Canadá e Nova Zelândia), e organismos internacionais (como a Organização das Nações Unidas) estão adotando em relação a essa movimentação ilícita no domínio virtual, indicando em quais aspectos essas visões parecem convergir e em quais aspectos elas divergem.
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Videos by Bruna Toso de Alcântara
Comporão a mesa os/as seguintes convidados/as:
Danielle Ayres (UFSC e ABED)
Milton Ospina Diaz (Universidad Militar Nueva Granada/ Colômbia)
Alcides Perón (NEV/USP)
Bruna Toso de Alcântara (PPGEEI-UFRGS)
Daniel Oppermann (INEST/UFF e NUPRI/USP)
O Mediador do evento será o Professor Thiago Moreira de Souza Rodrigues (INEST/UFF e SeDeAMERICAS).
Dentre as atividades propostas para dar andamento ao Seminário, a ABRI promoverá Encontros Preparatórios sobre a Pandemia do Covid-19, entre maio e julho de 2020.
O encontro da terceira semana de julho preparatório do V Seminário de Pós-Graduação da ABRI tratará dos desafios enfrentados no mundo cibernético diante da pandemia de Covid-19. Os convidados da vez serão:
* Danielle Jacon Ayres Pinto, Professora da UFSC com pós-doutorado em Ciências Militares e Cibernética da ECEME
* Alcides Eduardo dos Reis Peron, Pós-Doutorando em Sociologia da USP e pesquisador visitante King’s College
* Mediação: Bruna Toso de Alcântara, Doutoranda em Estudos Estratégicos na UFRGS e pesquisadora visitante no Alexander Von Humboldt Institute for Internet and Society (HIIG)
Papers by Bruna Toso de Alcântara
O artigo busca esclarecer o que é a Responsabilidade de Proteger e a Responsabilidade ao Proteger, explicitar se estas proposições se complementam e como este debate tem evoluído no cenário internacional. Estes temas também são abordados na sequência por Lucas Pereira Rezende e Lucas G. Freire
ocorrido em Sant’Ana do Livramento entre os dias 20 e 23 de setembro de
2012, veio a dar substância significativa à realização do projeto maior de
construção da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), inaugurada
em 2006, cujo objetivo é o de proporcionar uma amparagem político-
insitucional ao grande problema da estagnação econômica que a região oeste
do estado do Rio Grande do Sul ainda incorre. Na medida em que os
desenvolvimentos partem do plano meramente político para o educacional e
social, com base na experiência multicampi da UNIPAMPA, esta mesma
lógica vai sendo absorvida por cada curso específico, que, antendendo aos
critérios peculiares de sua área de conhecimento, interage e dinamiza na
realização do projeto-mor que deu vida à nossa universidade. Contudo, a
realização da terceira edição do EERRI vai também além disso."
Conference Presentations by Bruna Toso de Alcântara
variados, de tecnologia. Contudo, em que pese o ciberespaço tenha criado uma rede informacional prática e
benéfica para a sociedade mundial não houve uma superação da lógica westfaliana deste novo domínio, afinal as
estruturas físicas do mesmo perpassam territórios soberanos e consequentemente se sujeitam a relações de
competição interestatal que regem o mundo. Assim, o ciberespaço se torna uma possibilidade a mais para a luta
em torno de poder e a busca pela mobilidade de status quo internacional. Nesse sentido a questão do poder
cibernético emerge, de forma a se perguntar como um país pode obter e acumular tal tipo de poder. Fato que nos
leva a presente pesquisa, a qual reconhecendo a invisibilidade social que muitas vezes atingem o âmbito da
dinâmica das questões cibernéticas busca trazer percepções conceituais sobre o poder cibernético, pautadas
principalmente em Klimburg (2011) e Rowland, Rice e Shenoi (2014), a fim de apontar uma percepção mais
profunda acerca desse tipo de poder para que o Brasil possa prosseguir no desenvolvimento de suas doutrinas
tornando-se um ator com relevante poder cibernético no cenário internacional.
Internacional, não só em setores securitários tradicionais, mas também em novas áreas, a exemplo da segurança cibernética. A multiplicidade de atores no ciberespaço, o fato de ataques cibernéticos se torem cada vez mais sofisticados e a crescente interligação de Infraestruturas Críticas ao ciberespaço abrem uma janela de vulnerabilidades tanto para os Estados como para suas sociedades. Dentre as vulnerabilidades mais proeminentes encontra-se o uso da Internet por terroristas, que não só facilita sua comunicação interna e externa, mas também abre um novo leque de possibilidades para esses indivíduos. Levando isso em consideração, e sabendo que o uso da Internet por terroristas se dá desde a década de 1990, indagamos como os terroristas evoluíram seu modus operandi dentro do ciberespaço. Em específico o presente artigo busca desvendar de quais formas os terroristas vem usando o domínio digital para facilitar, ou mesmo perpetrar suas ações no mundo físico. Para atingir esse objetivo o presente trabalho faz uma revisão bibliográfica extensiva, utilizando-se de fontes diversas, entre livros, artigos, notícias e documentos oficiais, dividindo-se em três seções para além da introdução e conclusão. A primeira seção busca fazer uma breve retrospectiva do uso da Internet pelos terroristas comparando de maneira mais abrangente como números e o uso de plataformas mudaram ao longo dos anos. A segunda seção entra mais afundo nas próprias ações que os terroristas desencadeiam, via uso da Internet, no meio físico. Por fim, a última seção busca quais as visões que alguns Estados (i.e. Estados Unidos, Austrália, França, Reino Unido, Canadá e Nova Zelândia), e organismos internacionais (como a Organização das Nações Unidas) estão adotando em relação a essa movimentação ilícita no domínio virtual, indicando em quais aspectos essas visões parecem convergir e em quais aspectos elas divergem.
Comporão a mesa os/as seguintes convidados/as:
Danielle Ayres (UFSC e ABED)
Milton Ospina Diaz (Universidad Militar Nueva Granada/ Colômbia)
Alcides Perón (NEV/USP)
Bruna Toso de Alcântara (PPGEEI-UFRGS)
Daniel Oppermann (INEST/UFF e NUPRI/USP)
O Mediador do evento será o Professor Thiago Moreira de Souza Rodrigues (INEST/UFF e SeDeAMERICAS).
Dentre as atividades propostas para dar andamento ao Seminário, a ABRI promoverá Encontros Preparatórios sobre a Pandemia do Covid-19, entre maio e julho de 2020.
O encontro da terceira semana de julho preparatório do V Seminário de Pós-Graduação da ABRI tratará dos desafios enfrentados no mundo cibernético diante da pandemia de Covid-19. Os convidados da vez serão:
* Danielle Jacon Ayres Pinto, Professora da UFSC com pós-doutorado em Ciências Militares e Cibernética da ECEME
* Alcides Eduardo dos Reis Peron, Pós-Doutorando em Sociologia da USP e pesquisador visitante King’s College
* Mediação: Bruna Toso de Alcântara, Doutoranda em Estudos Estratégicos na UFRGS e pesquisadora visitante no Alexander Von Humboldt Institute for Internet and Society (HIIG)
O artigo busca esclarecer o que é a Responsabilidade de Proteger e a Responsabilidade ao Proteger, explicitar se estas proposições se complementam e como este debate tem evoluído no cenário internacional. Estes temas também são abordados na sequência por Lucas Pereira Rezende e Lucas G. Freire
ocorrido em Sant’Ana do Livramento entre os dias 20 e 23 de setembro de
2012, veio a dar substância significativa à realização do projeto maior de
construção da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), inaugurada
em 2006, cujo objetivo é o de proporcionar uma amparagem político-
insitucional ao grande problema da estagnação econômica que a região oeste
do estado do Rio Grande do Sul ainda incorre. Na medida em que os
desenvolvimentos partem do plano meramente político para o educacional e
social, com base na experiência multicampi da UNIPAMPA, esta mesma
lógica vai sendo absorvida por cada curso específico, que, antendendo aos
critérios peculiares de sua área de conhecimento, interage e dinamiza na
realização do projeto-mor que deu vida à nossa universidade. Contudo, a
realização da terceira edição do EERRI vai também além disso."
variados, de tecnologia. Contudo, em que pese o ciberespaço tenha criado uma rede informacional prática e
benéfica para a sociedade mundial não houve uma superação da lógica westfaliana deste novo domínio, afinal as
estruturas físicas do mesmo perpassam territórios soberanos e consequentemente se sujeitam a relações de
competição interestatal que regem o mundo. Assim, o ciberespaço se torna uma possibilidade a mais para a luta
em torno de poder e a busca pela mobilidade de status quo internacional. Nesse sentido a questão do poder
cibernético emerge, de forma a se perguntar como um país pode obter e acumular tal tipo de poder. Fato que nos
leva a presente pesquisa, a qual reconhecendo a invisibilidade social que muitas vezes atingem o âmbito da
dinâmica das questões cibernéticas busca trazer percepções conceituais sobre o poder cibernético, pautadas
principalmente em Klimburg (2011) e Rowland, Rice e Shenoi (2014), a fim de apontar uma percepção mais
profunda acerca desse tipo de poder para que o Brasil possa prosseguir no desenvolvimento de suas doutrinas
tornando-se um ator com relevante poder cibernético no cenário internacional.
Internacional, não só em setores securitários tradicionais, mas também em novas áreas, a exemplo da segurança cibernética. A multiplicidade de atores no ciberespaço, o fato de ataques cibernéticos se torem cada vez mais sofisticados e a crescente interligação de Infraestruturas Críticas ao ciberespaço abrem uma janela de vulnerabilidades tanto para os Estados como para suas sociedades. Dentre as vulnerabilidades mais proeminentes encontra-se o uso da Internet por terroristas, que não só facilita sua comunicação interna e externa, mas também abre um novo leque de possibilidades para esses indivíduos. Levando isso em consideração, e sabendo que o uso da Internet por terroristas se dá desde a década de 1990, indagamos como os terroristas evoluíram seu modus operandi dentro do ciberespaço. Em específico o presente artigo busca desvendar de quais formas os terroristas vem usando o domínio digital para facilitar, ou mesmo perpetrar suas ações no mundo físico. Para atingir esse objetivo o presente trabalho faz uma revisão bibliográfica extensiva, utilizando-se de fontes diversas, entre livros, artigos, notícias e documentos oficiais, dividindo-se em três seções para além da introdução e conclusão. A primeira seção busca fazer uma breve retrospectiva do uso da Internet pelos terroristas comparando de maneira mais abrangente como números e o uso de plataformas mudaram ao longo dos anos. A segunda seção entra mais afundo nas próprias ações que os terroristas desencadeiam, via uso da Internet, no meio físico. Por fim, a última seção busca quais as visões que alguns Estados (i.e. Estados Unidos, Austrália, França, Reino Unido, Canadá e Nova Zelândia), e organismos internacionais (como a Organização das Nações Unidas) estão adotando em relação a essa movimentação ilícita no domínio virtual, indicando em quais aspectos essas visões parecem convergir e em quais aspectos elas divergem.
The deep interlacing between society and cyberspace has been changing human interactions in several societal spheres, such as the economic, legal, and political ones. Specifically, regarding interstate communications, these changes present themselves in such a dynamic way that digital actions usually mismatch traditional strategic thinking, leaving room for uncertainties and possible unforeseen effects in the physical world. Thus, at the same time that cyberspace presents opportunities for society, it can also provide a new venue for vulnerabilities, maximized by the fear of deviant online actions targeting critical infrastructure and the imbalances between digital openness and surveillance. These dynamics with their limits and opportunities need to be better assessed and discussed by the various actors present in cyberspace, and that was the aim of the workshop.
The workshop was an effort to link North and South concerns toward security, liberty, conflicts, and power relations in the digital domain. Specifically, it sought to bring together Brazilian and European scholars in order to demystify the perception that cyber issues are constrained to a very few “great powers” like China, Russia, and the USA. Moreover, it demonstrated that good practices and some institutional approaches may offer alternative ways of conducting actions in cyberspace. To this end, the workshop encompassed four panels, each touching upon one central issue. The first panel addressed the possible implications of framing cyberspace as a war domain for society and interstate relations. The second panel focused on the discussion on the tensions between security and liberty online. The third panel focused on cyber-security frameworks in Brazil and Europe. The final panel synthesized how all the previous topics relate to power relations in the digital realm.