De vez em quando ofereço-me um "fait divers" para manter alguma sanidade mental e não perder a capacidade de me rir de mim mesma.
Como a situação económica e financeira do país, da zona euro e da União Europeia em geral vai prosseguindo na senda do que já escrevi, e falar agora da decisão de hoje da Agência Moody, e da consequente desvalorização do euro, ou das asneiras do governo, seria estar a repetir-me, uma vez que tudo se tem vindo a desenrolar de acordo com o que já intuí (e aqui a "intuição" é a palavra-chave para o que se segue).
Estando a "arrumar" o correio do gmail, reparei numa mensagem de Setembro de 2009 a que, na altura, talvez por falta de tempo ou de disposição, não prestei atenção, mas que arquivei com uma estrelinha, o que quer dizer que ficou a aguardar melhores dias. Esse dia foi hoje e lá fui ver do que tratava o endereço que constava na mesma, e que é, nem mais nem menos, o diagnóstico do que fomos na nossa última incarnação terrena. E sobre mim, diz o seguinte:
"Não sei se lhe parece bem ou não, mas foi um homem na sua última incarnação terrena; nasceu no território que hoje conhecemos como Ucrânia, por volta do ano 1775. A sua profissão era a de filósofo e pensador. Foi uma pessoa tímida, contida, tranquila. Tinha talento criativo, mas que esperou até esta vida para ser libertado. Por vezes, os que o rodeavam consideravam-no uma pessoa estranha.
A lição que a sua vida passada lhe deu para a incarnação actual foi a de que a sua percepção do mundo sempre lhe pareceu, de certo modo, diferente da dos outros. A lição a aprender é que deve confiar na intuição como a sua melhor guia na sua vida actual".
Ora aqui está a intuição que mencionei atrás e que, na falta de formação em Economia e Finanças, me tem permitido avaliar as situações e o seu desfecho com acerto, até agora, e que herdei do tal filósofo que já fui nos séculos XVIII-XIX. Agora já só me falta descobrir quem foi (fui) e qual o contributo que deixou (deixei) para o pensamento contemporâneo. Mas isso parece-me uma tarefa um pouco mais complicada. Vamos ver se o "talento criativo que esperou por esta vida para ser libertado" me serve de alguma coisa nesta demanda. Sou mesmo uma pessoa "estranha", como já escrevi algures :))