Teus belos olhos vendados
que tudo podem sentir
mesmo os caminhos fechados
para onde devo seguir.
O vento que sacode a cortina
desvendando os meus segredos
deixou alguns para a minha retina
reter à custa dos medos.
Eis que me vejo tão liberto
assim com Gerión, abro minhas asas
como Moshe, abri o "deserto"
soprando a cinza deixando as brasas
Minha visão ainda é criança
perto de ti, sou um menino
Quando olho não vejo, respiro esperança
de um dia mudar o meu cego destino
3 comentários:
Oi meu querido menino, muito emocionante este seu poema...
lindo, lindo. mil bjs
Sou tímido minha poeta. Mas de repente saio voando.
Beijos
Interessante os "olhos vendados" que podem "sentir", eles transcendem o físico, a "visão" é absoluta.
Muito bom!
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