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OXIGENOTERAPIA
ENFª Natália Queiroz Lira
• A oxigenoterapia consiste na administração de oxigênio acima da concentração do gás ambiental normal (21%), com o objetivo de manter a oxigenação tecidual adequada, corrigindo a hipoxemia e conseqüentemente, promover a diminuição da carga de trabalho cardiopulmonar através da elevação dos níveis alveolar e sanguíneo de oxigênio. • Vale ressaltar que alguns tipos de nebulizadores (a jato, por exemplo) utilizam o fluxo de oxigênio com o objetivo de promover névoa, e não necessariamente reverter a hipoxemia, partilhando as partículas de medicamentos e promovendo a reversão do broncoespasmo da musculatura lisa da árvore brônquica. Segundo a “American Association for Respiratory Care” (AARC), as indicações básicas de oxigenoterapia são: • PaO2 < 60 mmHg ou Sat O2 < 90 % (em ar ambiente) • Sat O2 < 88% durante a deambulação, exercício ou sono em portadores de doenças cardiorrespiratórias. • IAM (infarto agudo do miocardio) • Intoxicação por gases (monóxido de carbono) • Envenenamento por cianeto LEVE A MODERADA GRAVE Taquipneia/ dispnéia Taquipneia/ dispnéia Palidez Cianose Taquicardia Taquicardia/ bradicardia/arritmia Agitação sonolencia Desorientação Confunsão mental/ tempo de reação lenta Cefaleia Hipertensao leve Hipertensão e hipotensão eventual Vasoconstricçao periférica baquetamento coma • Sistema de baixo baixo fluxo 1 a 8L por minuto -Fornecem oxigênio suplementar às vias aéreas diretamente com fluxos de 8 l/min ou menos. -Como o fluxo inspiratório de um indivíduo adulto é superior a este valor, o oxigênio fornecido por este dispositivo de baixo fluxo será diluído com o ar, resultando numa FiO2 baixa e variável. -Estes sistemas incluem a cânula nasal, o cateter nasal • Cânula nasal ou óculos – Geralmente, utilizam-se fluxos superiores a 8l/min, mas podem causar desconforto e ressecamento nasal, mesmo com dispositivos de umidificação acoplados. As cânulas podem ter reservatórios. • Máscara Facial – As máscaras faciais são os sistemas mais comumente utilizados. Existem três tipos de máscaras: a simples, a de reinalação parcial e a de não-reinalação. A máscara facial simples deve cobrir a boca e o nariz. • A variação de entrada de ar de uma máscara simples é de 5 a 12 l/min para se obter uma oxigenação satisfatória • Sistema de alto fluxo Fornecem uma determinada concentração de oxigênio em fluxos iguais ou superiores ao fluxo inspiratório máximo do paciente, assim asseguram uma FiO2 conhecida. - Máscara de venture possui um orifício de jato ou bocal em torno do qual se encontra uma porta de arrastamento. O corpo da máscara possui várias portas largas que permitem o escape tanto do fluxo excessivo do dispositivo quanto do gás expirado pelo paciente. A FiO2 é regulada pela escolha e troca do adaptador do jato. VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA • A ventilação não invasiva (VNI) consiste em um suporte ventilatório com utilização de pressão positiva empregado em pacientes que não estejam fazendo uso de qualquer tipo de via aérea artificiais (tubo endotraqueal ou cânula de traqueostomia). A conexão entre o dispositivo ventilatório e o paciente é realizada através de uma máscara nasal ou facial • Seleção dos Pacientes -Desconforto respiratório com dispnéia moderada, com utilização de musculatura acessória; - pH < 7,35 e PaCO2 > 45 mmHg; - Frequência respiratória > 25 imp (adultos) • Contra indicações se classificam em absolutas e relativas, sendo assim, distribuídas: • Absolutas -Parada respiratória -Instabilidade hemodinâmica -Queda do nível de consciência -Pós-operatórios recentes de cirurgia facial, esofágica e gástrica -Trauma e queimaduras de face -Risco de broncoaspirações (secreção e vômitos) -Incapacidade de manter a permeabilidade de vias aéreas -Alterações anatômicas da nasofaringe -Distensão abdominal ●Relativas - Ansiedade e agitação - Obesidade mórbida - Hipersecreção - Síndrome da angústia respiratória aguda com hipoxemia grave - • Uma atenção redobrada deve-se ter com pacientes que estejam sob nutrição oral ou gástrica. Nunca se deve administrar a VNI durante a dieta ou no intervalo de duas horas próximas às refeições.
• Troca de periodicidade de material
EQUIPAMENTO PERIODICIDADE DA TROCA
umidificadores A cada 72 hs Inaladores / mascara de venturi A cada 24 hs Circuito de ventilação invasiva/ não A cada 7 dias invasiva Frasco de aspiração / fechado A cada 7 dias • VENTILAÇÃO MECÂNICA BÁSICA A ventilação mecânica é compreendida como a manutenção da oxigenação e/ou da ventilação dos pacientes de maneira artificial até que estes estejam capacitados a reassumi-las. • A ventilação mecânica basicamente é feita através do uso de pressão positiva nas vias aéreas, ao contrário do que se utilizava no início do seu uso clínico que era a pressão negativa. Desta forma, podese dividir a ventilação a pressão positiva em quatro fases: • MODOS DE VENTILAÇÃO MECÂNICA Os modos da ventilação determinara o início da fase inspiratória, de maneira geral existem quatro modos básicos de ventilação: - Ventilação controlada Neste modo de ventilação não há participação do paciente, o aparelho determina todas as fases da ventilação. Este é o tipo de ventilação mais utilizado na anestesia. - Ventilação Assistida Neste modo de ventilação, o aparelho determina o início da inspiração por um critério de pressão ou fluxo, mas o ciclo só é iniciado com o esforço do paciente. Nas duas situações, o disparo é feito pelo esforço inspiratório do paciente que aciona o aparelho de acordo com a sensibilidade pré-determinada. - Ventilação assistida-controlada O modo assistido-controlado permite um mecanismo duplo de disparo fornecendo maior segurança para o paciente, pois o ciclo controlado entra sempre que o paciente não disparar o ciclo assistido - Ventilação mandatória intermitente Neste tipo de ventilação há uma combinação de ventilação controlada e/ou assistida intercalada com ventilações espontâneas do paciente dentro do próprio circuito do aparelho, através de válvulas de demanda.