O Guia Dos Primeiros Socorros - Atualizado
O Guia Dos Primeiros Socorros - Atualizado
O Guia Dos Primeiros Socorros - Atualizado
Sobre nós:
Nós do perfil @socorrista_por_amor_ somos estudantes e
profissionais da área de APH e segurança do trabalho.
Buscamos levar o conhecimento, qualificação e capacitação
profissional a todas as pessoas interessadas a área de
saúde e educação.
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PRIMEIROS SOCORROS
Objetivo
• Oferecer capacitação aos alunos, para prestar os
Primeiros Socorros a um acidentado, a um doente ou
vítima de mal súbito, auxiliando e diminuindo o grau de
complicações ou sequelas em casos de acidentes.
Trabalho em equipe
“Trabalho em equipe é uma oportunidade de conviver mais
perto de seus colegas, e também de aprender com eles,
alcançando o mesmo objetivo.”
Segurança de cena
• Cena Segura
Antes de abordar a vítima, tenha certeza de que a cena é
segura. Observe riscos potenciais na cena para a vítima e o
socorrista.
• Verificar a cinemática do acidente;
• Parar em local seguro;
• Fazer a segurança protegendo a vítima e todos os
componentes da equipe;
• Utilizar sinalizadores (fita, cone, galhos etc.)
• Informar a equipe quanto a sinalização;
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• Retirar os sinalizadores somente quando concluir o
atendimento.
Etapas do atendimento
• Avaliar a cena de emergência e prestar informações da
situação a central de regulação
• Solicitar suporte adicional, caso necessário
• Selecionar e utilizar de forma adequada os materiais e
equipamentos necessários
• Estabilizar a vítima/paciente
• Remover e transportar adequadamente, fazendo
contato prévio
• Efetuar registros e relatórios correspondentes à
ocorrência atendida
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Ambulância
• Define-se ambulância como um veículo (terrestre,
aéreo ou aquaviário) que se destine exclusivamente ao
transporte de enfermos.
• Classificação ( Tipo A, B, C, D, E e F )
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Cinemática do trauma
Fatores que determinam a lesão:
• Quantidade de energia transmitida
• Área sobre a qual a energia é aplicada
• Velocidade da transmissão
Abordagem Primária
X - Hemorragias externas GRAVES (Exsanguinantes)
A - Vias Aéreas c/ proteção da Coluna Cervical
B - Respiração e Ventilação
C - Circulação com controle da Hemorragia
D - Estado Neurológico
E - Exposição da vítima com controle da hipotermia
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COMO PROCEDER EM UMA PARADA
CARDIO RESPIRATORIA(PCR)
Conceito
• Parada Cardio respiratória (PCR) é a ausência de
atividade mecânica cardíaca, confirmada pela ausência
de pulso central detectável, ausência de
responsividade associado à apneia ou respiração
agônica.
Epidemiologia
• Cerca de 75 % para 80% de todas as ocorrências de
parada súbita cardíaca acontecem em casa, de modo
que ser treinado para realizar ressuscitação
cardiopulmonar (RCP) pode significar a diferença entre
a vida e a morte de um ente querido.
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Corrente de Sobrevivência
1. Reconhecimento e Acionamento Rápido
2. RCP precoce com ênfase nas Compressões Torácicas
3. Rápida Desfibrilação
4. Suporte Avançado de Vida eficaz
5. Cuidados Pós PCR integrados
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Novas Diretrizes de RCP
• O procedimento "Ver, ouvir e sentir se há respiração” foi
removido do algoritmo
• Iniciar com compressões CAB
• Minimização das interrupções nas compressões
torácicas
• B – Boa respiração
- Após abrir as vias aéreas realizar duas ventilações
com dispositivos bolsa-válvula- máscara ou boca-
máscara. Os dispositivos devem estar bem ajustados à
face do paciente de forma que não ocorra escape de ar
durante a ventilação
-Cada ventilação deve ser realizada em um segundo
- Um adulto deve receber de 10 a 12 ventilações por
minuto. Evitar hiperventilação
-As ventilações devem expandir o tórax da vítima.
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Ciclo 30:2
• Após 2 ventilações retoma-se às compressões.
• Um ciclo corresponde a 30 compressões torácicas e 2
ventilações.
• Colocar o DEA assim que possível
• A cada 2 minutos ou 5 ciclos avaliar ritmo cardíaco e
fazer revezamento de socorristas nas compressões.
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disparo. Após checar que não há ninguém encostado no
paciente, um socorrista aperta o botão de choque.
• Imediatamente após o disparo do choque deve-se
retomar as compressões torácicas intercalando com
as ventilações (30:2).
• Se o DEA afirmar que o choque não foi indicado deve-se
retomar as compressões e ventilações (30:2).
Compressões Eficazes
• Frequência de no mínimo 100 a 120 por minuto;
• Profundidade de no mínimo 5 cm e no máximo 6 cm;
• Permitir o retorno total do tórax após cada
compressão;
• Alternar a pessoa que aplica compressões a cada 2
minutos.
• Interromper o mínimo possível as compressões e se
necessárias interrupções estas devem ser o mais
breve possíveis;
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• As compressões criam fluxo sanguíneo principalmente
por aumentarem a pressão intratorácica e
comprimirem diretamente o coração;
• Compressões geram fornecimento de fluxo sanguíneo,
oxigênio e energia, críticos para o coração e o cérebro.
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QUEIMADURAS
Definição: Queimaduras são lesões no tecido do
revestimento do corpo, causada por agentes térmicos,
químicos, radioativos, atrito, biológicos e elétricos, podendo
destruir total ou parcialmente a pele e seus anexos, e até
atingir camadas mais profundas (músculos, tendões, órgãos
e ossos).
1º Grau
• Seca sem bolhas
• Crianças e idosos – desidratação
• 2 a 5 dias descamação, sem cicatriz
• Atinge somente a Epiderme
• Hiperemia (Vermelhidão)
• Dolorosa
• Obs: Normalmente não chega na emergência
2º Grau
• Bolhas / flictenas - Retirar ou não?
• Atinge epiderme e derme
• Hiperemia
• Úmida e dolorosa
• 2 a 3 semanas
• Pode deixar cicatriz
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3º Grau
• Atinge todos os apêndices da pele
• Não cicatriza espontaneamente
• Necessita de enxerto
• Secas, esbranquiçadas, aparência de couro
• Apresenta dor nas áreas queimadas adjacentes à
queimadura de espessura total (PHTLS – 2017).
4º Grau
• Atinge derme, epiderme o tecido subcutâneo, os
músculos, tendões, ossos e órgãos internos.
• Indolor
• Aspecto espesso, seco, carbonizado ou
esbranquiçados
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Gravidade das queimaduras
• Grau da queimadura
• Extensão corporal queimada
• Localização da queimadura assim como olhos, orelhas,
face, pescoço, mão, pé, região inguinal, grandes
articulações, órgãos genitais, ossos, músculos e
nervos
• Complicações que a acompanham
• Idade da vítima
• Enfermidades anteriores da vítima
Tratamento pré-hospitalar
A= Queimaduras que envolvam vias áreas, face, edemas de
faringe e orofaringe.
B= Se houve inalação de fumaça.
C= Avaliar tamanho da queimadura e sinais de choque,
reposição volêmica adequada (2 a 4 ml x SCQ x Peso)
D= Avaliar nível de consciência.
E= Proceder ao curativo.
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• Caso a vítima esteja em chamas, utilize a técnica PARE,
DEITE e ROLE
• Os curativos devem ser firmes, mas não apertados
• As substâncias químicas em pó devem ser retiradas
por escovação
• Nas queimaduras químicas - irrigar abundantemente
na área queimada com água corrente ou SF
• Nas queimaduras elétricas, desligar a corrente
elétrica, se possível
• Não tocar na vítima até que esteja separada da corrente
elétrica
• Usar material não condutor para afastar o fio da vítima
• Certificar-se de que seus pés estão sobre material não
condutor
• Iniciar RCP, se necessário – chamar ajuda
• OBS: vítimas atingidas por raio, não retém eletricidade
e podem ser tocadas
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Eu nunca vou me esquecer como me sentia na ocorrência
que fui escalado no meu primeiro dia de trabalho no SAMU...
Inseguro, sem saber como agir diante de um paciente vítima
de trauma, eu não sabia se segurava a cabeça do paciente ou
cuidava do seu sangramento. E foi aí que soube que tinha que
mudar.
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