O Guia Dos Primeiros Socorros - Atualizado

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Sobre nós:
Nós do perfil @socorrista_por_amor_ somos estudantes e
profissionais da área de APH e segurança do trabalho.
Buscamos levar o conhecimento, qualificação e capacitação
profissional a todas as pessoas interessadas a área de
saúde e educação.

Disponibilizamos vários conteúdos gratuitos em nosso perfil


dos mais diferentes casos ligados a área. Temos vários
cursos profissionalizantes onde você receberá certificado e
carteirinha pelo curso.

Sobre esta apostila:


Esta apostila foi preparada para todos aqueles que
estão buscando aprender e se aperfeiçoar nas
especificas áreas de: Primeiros Socorros, parada
cardio respiratória e queimaduras.

Esta apostila consta com os parâmetros inicias de


cada um dos seguintes casos apresentados.

“Nada supera o conhecimento, ele pode salvar


vidas.”
Reneclei de Souza

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PRIMEIROS SOCORROS

Objetivo
• Oferecer capacitação aos alunos, para prestar os
Primeiros Socorros a um acidentado, a um doente ou
vítima de mal súbito, auxiliando e diminuindo o grau de
complicações ou sequelas em casos de acidentes.

Trabalho em equipe
“Trabalho em equipe é uma oportunidade de conviver mais
perto de seus colegas, e também de aprender com eles,
alcançando o mesmo objetivo.”

Segurança de cena
• Cena Segura
Antes de abordar a vítima, tenha certeza de que a cena é
segura. Observe riscos potenciais na cena para a vítima e o
socorrista.
• Verificar a cinemática do acidente;
• Parar em local seguro;
• Fazer a segurança protegendo a vítima e todos os
componentes da equipe;
• Utilizar sinalizadores (fita, cone, galhos etc.)
• Informar a equipe quanto a sinalização;

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• Retirar os sinalizadores somente quando concluir o
atendimento.

Equipamento de proteção Individual (EPI’s)


Os principais equipamentos que devem ser utilizados
para atendimentos dos acidentados são:
• Luvas
• Máscaras
• Óculos.

Etapas do atendimento
• Avaliar a cena de emergência e prestar informações da
situação a central de regulação
• Solicitar suporte adicional, caso necessário
• Selecionar e utilizar de forma adequada os materiais e
equipamentos necessários
• Estabilizar a vítima/paciente
• Remover e transportar adequadamente, fazendo
contato prévio
• Efetuar registros e relatórios correspondentes à
ocorrência atendida

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Ambulância
• Define-se ambulância como um veículo (terrestre,
aéreo ou aquaviário) que se destine exclusivamente ao
transporte de enfermos.
• Classificação ( Tipo A, B, C, D, E e F )

Outros tipos de viatura:


• VIR
• Motolância

Definição de Urgência e Emergência


• Urgência: é quando há uma situação que não pode ser
adiada, que deve ser resolvida rapidamente, pois se
houver demora, corre-se o risco até mesmo de morte
• Emergência: é quando há uma situação crítica, com
ocorrência de perigo

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Cinemática do trauma
Fatores que determinam a lesão:
• Quantidade de energia transmitida
• Área sobre a qual a energia é aplicada
• Velocidade da transmissão

Abordagem Primária
X - Hemorragias externas GRAVES (Exsanguinantes)
A - Vias Aéreas c/ proteção da Coluna Cervical
B - Respiração e Ventilação
C - Circulação com controle da Hemorragia
D - Estado Neurológico
E - Exposição da vítima com controle da hipotermia

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COMO PROCEDER EM UMA PARADA
CARDIO RESPIRATORIA(PCR)

Conceito
• Parada Cardio respiratória (PCR) é a ausência de
atividade mecânica cardíaca, confirmada pela ausência
de pulso central detectável, ausência de
responsividade associado à apneia ou respiração
agônica.

• Na parada cardiorrespiratória (PCR) ocorre a súbita


perda de consciência, por falta de fluxo sanguíneo
cerebral adequado, causada pela cessação do
funcionamento cardíaco, que deixa de atuar como
bomba.

Epidemiologia
• Cerca de 75 % para 80% de todas as ocorrências de
parada súbita cardíaca acontecem em casa, de modo
que ser treinado para realizar ressuscitação
cardiopulmonar (RCP) pode significar a diferença entre
a vida e a morte de um ente querido.

• Cerca de 94% das vítimas de paradas cardíaca súbita


morrem antes de chegar ao hospital.

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Corrente de Sobrevivência
1. Reconhecimento e Acionamento Rápido
2. RCP precoce com ênfase nas Compressões Torácicas
3. Rápida Desfibrilação
4. Suporte Avançado de Vida eficaz
5. Cuidados Pós PCR integrados

Ritmos de Parada Cardíaca


• Ritmos Chocáveis
• Fibrilação Ventricular (FV)
• Taquicardia Ventricular sem pulso (TV)

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Novas Diretrizes de RCP
• O procedimento "Ver, ouvir e sentir se há respiração” foi
removido do algoritmo
• Iniciar com compressões CAB
• Minimização das interrupções nas compressões
torácicas

Abordagem e Atendimento Suporte Básico de Vida –


C-A-B
• Cena Segura: Antes de abordar o paciente tenha certeza de
que a cena é segura. Observe riscos potenciais na cena,
mecanismo de lesão ou doença

• Checar responsividade – estimular a vítima,


chamando-a e tocando seus ombros com firmeza,
avaliar se está inconsciente – “Oi Você pode me ouvir”?
• Se a vítima não responde avaliar se está respirando ou
com respiração anormal (gasping)
• Na vítima não responsiva com respiração ausente,
lenta ou agônica: Suspeitar de PCR e solicitar o DEA
(Desfibrilador Automático Externo) acionar o Serviço
de Emergência.

• C – Circulação - Checar pulso central (carotídeo ou


femoral) – palpar o pulso entre 5 a 10 segundos no
máximo e caso não identifique pulso palpável iniciar
imediatamente as compressões torácicas. Com as
mãos entrelaçadas sobre o tórax do paciente e com os
braços esticados, realizar no mínimo 100 á 120
compressões por minuto (5 ciclos de 30 compressões e
2 ventilações ou 2 minutos ininterruptos),
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aprofundando o externo de no mínimo 5 cm e no
Máximo 6 cm.

• A – Abertura de Vias Aéreas


- Após as 30 compressões torácicas realizar a
abertura das Vias aéreas através da manobra de
inclinação da cabeça e elevação do queixo para vítimas
sem trauma e interiorização da mandíbula para vítimas
de trauma. Remover das Vias Aéreas corpo estranho,
sangue, vômitos, secreções, dentes quebrados, que
possam provocar obstrução.
- Após certificar que não há obstrução das Vias aéreas
pode-se colocar uma Cânula de Guedel do tamanho
adequado para manter a Via aérea estável

• B – Boa respiração
- Após abrir as vias aéreas realizar duas ventilações
com dispositivos bolsa-válvula- máscara ou boca-
máscara. Os dispositivos devem estar bem ajustados à
face do paciente de forma que não ocorra escape de ar
durante a ventilação
-Cada ventilação deve ser realizada em um segundo
- Um adulto deve receber de 10 a 12 ventilações por
minuto. Evitar hiperventilação
-As ventilações devem expandir o tórax da vítima.

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Ciclo 30:2
• Após 2 ventilações retoma-se às compressões.
• Um ciclo corresponde a 30 compressões torácicas e 2
ventilações.
• Colocar o DEA assim que possível
• A cada 2 minutos ou 5 ciclos avaliar ritmo cardíaco e
fazer revezamento de socorristas nas compressões.

DEA (Desfibrilador Externo Automático)


• O DEA deve ser colocado no paciente assim que estiver
disponível.
• Enquanto alguém providencia e prepara o DEA deve-se
realizar manobras de RCP com compressões e
ventilação (30:2)
• O DEA avalia o ritmo cardíaco a cada 2 minutos e se o
ritmo for chocável (FV ou TV) ele carrega a carga para o

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disparo. Após checar que não há ninguém encostado no
paciente, um socorrista aperta o botão de choque.
• Imediatamente após o disparo do choque deve-se
retomar as compressões torácicas intercalando com
as ventilações (30:2).
• Se o DEA afirmar que o choque não foi indicado deve-se
retomar as compressões e ventilações (30:2).

DEA em situações especiais


• Tórax muito coberto de pêlos: tricotomia
• Paciente submerso na água ou com água sobre o tórax:
retirar da água e secar.
• Paciente com marca-passo ou desfibrilador
implantado: não colocar as pás do DEA sobre os
aparelhos, manter uma distância mínima de 3 cm.
• Pacientes com objetos metálicos e adesivos
medicamentosos: Retirar.

Compressões Eficazes
• Frequência de no mínimo 100 a 120 por minuto;
• Profundidade de no mínimo 5 cm e no máximo 6 cm;
• Permitir o retorno total do tórax após cada
compressão;
• Alternar a pessoa que aplica compressões a cada 2
minutos.
• Interromper o mínimo possível as compressões e se
necessárias interrupções estas devem ser o mais
breve possíveis;
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• As compressões criam fluxo sanguíneo principalmente
por aumentarem a pressão intratorácica e
comprimirem diretamente o coração;
• Compressões geram fornecimento de fluxo sanguíneo,
oxigênio e energia, críticos para o coração e o cérebro.

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QUEIMADURAS
Definição: Queimaduras são lesões no tecido do
revestimento do corpo, causada por agentes térmicos,
químicos, radioativos, atrito, biológicos e elétricos, podendo
destruir total ou parcialmente a pele e seus anexos, e até
atingir camadas mais profundas (músculos, tendões, órgãos
e ossos).

Classificação quanto ao grau / profundidade

1º Grau
• Seca sem bolhas
• Crianças e idosos – desidratação
• 2 a 5 dias descamação, sem cicatriz
• Atinge somente a Epiderme
• Hiperemia (Vermelhidão)
• Dolorosa
• Obs: Normalmente não chega na emergência

2º Grau
• Bolhas / flictenas - Retirar ou não?
• Atinge epiderme e derme
• Hiperemia
• Úmida e dolorosa
• 2 a 3 semanas
• Pode deixar cicatriz

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3º Grau
• Atinge todos os apêndices da pele
• Não cicatriza espontaneamente
• Necessita de enxerto
• Secas, esbranquiçadas, aparência de couro
• Apresenta dor nas áreas queimadas adjacentes à
queimadura de espessura total (PHTLS – 2017).
4º Grau
• Atinge derme, epiderme o tecido subcutâneo, os
músculos, tendões, ossos e órgãos internos.
• Indolor
• Aspecto espesso, seco, carbonizado ou
esbranquiçados

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Gravidade das queimaduras
• Grau da queimadura
• Extensão corporal queimada
• Localização da queimadura assim como olhos, orelhas,
face, pescoço, mão, pé, região inguinal, grandes
articulações, órgãos genitais, ossos, músculos e
nervos
• Complicações que a acompanham
• Idade da vítima
• Enfermidades anteriores da vítima

Tratamento pré-hospitalar
A= Queimaduras que envolvam vias áreas, face, edemas de
faringe e orofaringe.
B= Se houve inalação de fumaça.
C= Avaliar tamanho da queimadura e sinais de choque,
reposição volêmica adequada (2 a 4 ml x SCQ x Peso)
D= Avaliar nível de consciência.
E= Proceder ao curativo.

• Identificador o agente causador


• Resfriar a área queimada com água corrente em
queimadura de pequena extensão
• Não resfriar com água fria ou gelo
• Não utilizar nenhum tipo substância caseira
• Retirar roupas que não estejam aderidas e anéis,
braceletes, cintos de couro, sapatos

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• Caso a vítima esteja em chamas, utilize a técnica PARE,
DEITE e ROLE
• Os curativos devem ser firmes, mas não apertados
• As substâncias químicas em pó devem ser retiradas
por escovação
• Nas queimaduras químicas - irrigar abundantemente
na área queimada com água corrente ou SF
• Nas queimaduras elétricas, desligar a corrente
elétrica, se possível
• Não tocar na vítima até que esteja separada da corrente
elétrica
• Usar material não condutor para afastar o fio da vítima
• Certificar-se de que seus pés estão sobre material não
condutor
• Iniciar RCP, se necessário – chamar ajuda
• OBS: vítimas atingidas por raio, não retém eletricidade
e podem ser tocadas

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Eu nunca vou me esquecer como me sentia na ocorrência
que fui escalado no meu primeiro dia de trabalho no SAMU...
Inseguro, sem saber como agir diante de um paciente vítima
de trauma, eu não sabia se segurava a cabeça do paciente ou
cuidava do seu sangramento. E foi aí que soube que tinha que
mudar.

Foi a partir daí que decidi estudar e me tornar um socorrista


mais seguro!

Busquei conhecer do zero os protocolos mais atualizados


para me deixar mais seguro na hora de atender os pacientes!
Naquela época meu objetivo era conquistar um diferencial
para conseguir um emprego melhor no SAMU.

De fato, eu entendi que o conhecimento pode salvar vidas!


Depois dos estudos minha vida nunca mais foi a mesma...

Estamos montando uma nova turma para o curso de APH. O


nosso curso é totalmente online com a duração de 80 horas,
onde você terá acesso a vídeo-aulas, fóruns, simulados,
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