Creative and Minimal Portfolio Presentation

Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 19

seminário

AB ORTO
Júlia Luz, Ana Carolina, Mirela, Emily,
Heloísa e Evelyn.
01 O QUE É ABORTO?

02 O QUE É VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA?

03 DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO.
04 OPOSIÇÃO.

TÓPICOS 05 SITUAÇÃO DA PAUTA ATUALMENTE.

06 PAÍSES NO MUNDO.

07 CASOS DE VIOLÊNCIA
OBSTÉTRICA NO BRASIL.
O que é
ABORTO?
Interrupção voluntária ou provocada de uma
gravidez; o próprio feto expelido ou retirado
antes do tempo normal.
Feticídio; interrupção intencional da gravidez da
qual resulta a morte do feto, sendo no Brasil
considerada uma infração da lei.
O QUE É
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA?
A violência obstétrica atinge diretamente as mulheres e
pode ocorrer durante a gestação, parto e pós-parto. É o
desrespeito à mulher, à sua autonomia, ao seu corpo e
aos seus processos reprodutivos, podendo manifestar-
se por meio de violência verbal, física ou sexual e pela
adoção de intervenções e procedimentos
desnecessários e/ou sem evidências científicas. Afeta
negativamente a qualidade de vida das mulheres,
ocasionando abalos emocionais, traumas, depressão,
dificuldades na vida sexual, entre outros.
QUEM PODE PRATICAR A
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA
CONTRA A MULHER?

A violência obstétrica é praticada por quem


realiza a assistência obstétrica.
Médicos(as), enfermeiros(as), técnicos(as)
em enfermagem, obstetrizes ou qualquer outro
profissional que preste em algum momento
esse tipo de assistência podem
ser autor da mencionada violência.
• xingamentos, humilhações, comentários
constrangedores em razão da cor, da raça, da etnia, da

01 religião, da orientação sexual, da idade, da classe social,


do número de filhos etc.;

Alguns 02 • episiotomia ("pique" no parto vaginal) sem


necessidade, sem anestesia ou sem informar à

DE VIOLÊNCIA
mulher;

exemplos
OBSTÉTRICA. 03 • raspagem dos pelos pubianos;

04 • toques realizados muitas vezes, por mais de uma


pessoa, sem o esclarecimento e consentimento da
mulher;
DESCRIMINALIZAÇÃO DO
ABORTO
No Brasil, o aborto é considerado crime, exceto em casos de aborto
espontâneo, aborto ou morte de gestante. De acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS), 39.000 mulheres em todo o
mundo morrem todos os anos devido a complicações de abortos
inseguros, e muitos outros milhões são hospitalizados.

“A lei além de burra é incompetente, não defende os fetos. Traz o


que? Sofrimento às mulheres e coloca em risco a vida delas”, avalia
o ginecologista Cristião Fernando Rosas. No Brasil a discussão
sobre o assunto sempre vem com uma carga moral, e no conflito da
moral nenhuma sociedade resolveu essa questão. As sociedades que
resolveram essa questão perceberam que é insolúvel essa discussão
baseada no conflito da moral. Então eles resolveram o seguinte: é
uma decisão individual, aqueles que não queiram para si,
simplesmente não façam.
Se criminalizar o aborto não impede sua ocorrência, sabemos, por outro lado, que
pessoas de camadas altas conseguem acesso ao procedimento de modo seguro
através de clínicas e médicos especialistas que fazem o procedimento a um valor
alto. Mesmo mulheres de classe média acabam recorrendo a abortos inseguros,
como Suzana. A criminalização produz assim mais desigualdade e injustiça
social, pois as mulheres e pessoas mais pobres, especialmente negras, periféricas
e indígenas, vivem as consequências nefastas da criminalização, entre mortes
maternas e adoecimentos posteriores decorrentes do procedimento ter sido feito
de modo inseguro.

Outro dado importante é que onde o aborto foi legalizado – Portugal, por
exemplo, mas também em países da América Latina como Uruguai – o
número de abortos diminuiu após alguns anos, pois junto com a
regulamentação deve acontecer mais acesso a informações e métodos
contraceptivos mais seguros, evitando o aborto por repetição. Por não ser
criminalizado, pode-se falar mais sobre o tema e as mulheres e pessoas que
gestam terão mais acesso a procedimentos seguros e sem efeitos posteriores
em sua saúde. Abortos feitos de forma segura e legalizada, com
medicamentos eficientes e reconhecidos, são procedimentos de saúde muito
seguros e raramente geram intercorrências médicas.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS),
apenas 2% a 5% das pessoas que realizam o aborto com
medicamentos confiáveis podem precisar de intervenção
médica após o procedimento.

Assim, descriminalizar o aborto é também salvar vidas:


vidas das mulheres e das pessoas que podem gestar, e na
maioria dos casos já cuidam de outras crianças. Pessoas
que abortam, muitas vezes, o fazem por já terem essa
responsabilidade com outros filhos, e não devem ser
punidas nem criminalizadas por isso.
PAÍSES QUE
LEGALIZARAM.
Apesar da legalização, cada país estipula o limite
gestacional, de até quando é possível solicitar a realização
do procedimento. Em alguns lugares, chega a ser de 20
semanas (quase cinco meses), como o caso da Tailândia.
Mas a maioria fica entre 10 e 14 semanas, cerca de dois a
três meses.
ONG aponta realidade global para o aborto em gráfico com
cores que indicam de liberação mediante solicitação até
proibição total / Centro para Direitos
Reprodutivos/Reprodução
Nessas localidades, vivem atualmente 35% das mulheres
em idade reprodutiva (661 milhões) de todo o planeta.
Assim, a ONG afirma que há uma tendência global pela
liberação do aborto.
Argumento
CONTRÁRIOS
s
Os defensores da descriminalização do aborto argumentam
que essa medida é uma questão de direitos humanos,
autonomia da mulher, laicidade do Estado e redução da
mortalidade materna. Eles alegam que o embrião nas
primeiras semanas de gestação ainda não possui características
essenciais de uma pessoa e que a mulher deve ter o direito de
decidir sobre o seu próprio corpo. Além disso, a
descriminalização do aborto respeitaria a liberdade religiosa e
de consciência de todas as mulheres e ajudaria a reduzir a
mortalidade materna, que é alta no Brasil devido aos abortos
clandestinos.
Argumento
CONTRÁRIOS
s
Por outro lado, os opositores da descriminalização do aborto
acreditam que o embrião é um ser humano desde a concepção
e que tem o direito inviolável à vida. Eles afirmam que o
aborto é um homicídio e uma violação aos direitos humanos.
Além disso, a descriminalização do aborto é vista como uma
ameaça à proteção da família, que é considerada a base da
sociedade. A criminalização do aborto é vista como uma forma
de incentivar a responsabilidade dos pais e valorizar a vida
humana.
Situação da
NO BRASIL
pauta
A situação é gravíssima: Tanto a
clandestinidade põe em risco a vida de
milhões de mulheres, sendo o aborto uma
questão de saúde pública (segundo dados da
Revista Veja, por ano, 1 milhão de brasileiras
fazem um aborto ilegal), como o sistema
público brasileiro não tem quaisquer
condições de realizar as cirurgias na
quantidade que seriam exigidas caso fossem
legalizadas.
CASOS DE VIOLÊNCIA
OBSTÉTRICA NO BRASIL.
De acordo com o Ministério da Saúde, houve um aumento Essas operações devem ser realizadas apenas
preocupante na taxa de cesáreas no Brasil, passando de quando há riscos para a saúde da gestante ou do
46,56% em 2007 para 53,88% em 2011. Esses números são bebê. Sem a indicação correta, as cesáreas
ainda mais altos quando consideramos a população geral, podem levar a complicações graves. É
incluindo a rede pública e privada de saúde, chegando a importante, portanto, analisar o atendimento à
56%. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda gestação e ao parto, incluindo o acesso à saúde, a
que o número de cesáreas fique entre 10% e 15%, o que qualidade da assistência e a participação da
mostra o quão alarmante é essa situação. mulher no processo de cuidado. A humanização
Estudos mostram que uma taxa maior do que 15% não traz do atendimento também deve ser uma prioridade,
benefícios para a mãe e o bebê. Esse aumento no número garantindo o direito da mulher de ter um
de cesáreas indica a necessidade de discutir o assunto, acompanhante e informando-a sobre suas opções
principalmente quando se trata de cirurgias desnecessárias. de saúde.
O que é aborto?
Emily.

FONTES https://www.dicio.com.br/aborto/

DE
O que é violência obstétrica?
PESQUISA Evelyn.
https://www.as.saude.ms.gov.br/wp-content/upl
oads/2021/06/livreto_violencia_obstetrica-2-1.p
df
Descriminalização do aborto.
Júlia Luz.

FONTES https://www.brasildefato.com.br/2022/06/1
4/aborto-no-brasil-conheca-os-argumentos
-da-rede-medica-pelo-direito-de-decidir

DE
Criminalização do aborto.
PESQUISA Mirela.
https://www.jusbrasil.com.br/artigos/os-principa
is-argumentos-a-favor-e-contra-a-descriminaliza
cao-do-aborto-bem-como-as-implicacoes-legais
-sociais-e-de-saude-publica-dessa-questao/1979
086952/amp
Qual a situação desta pauta no Brasil
atualmente?
Mirela.

FONTES https://www.oabsp.org.br/subs/santoanastacio/insti
tucional/artigos-publicados-no-jornal-noticias-paul
istas/breves-consideracoes-sobre-o-aborto-no-bras

DE il

Exemplos de países no mundo onde o


PESQUISA aborto é legalizado.
Ana Carolina.
https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/abo
rto-e-legalizado-em-77-paises-mediante-apenas-
solicitacao-confira-quais/
Casos de violência obstétrica no Brasil.
Heloísa.

FONTES https://www.scielo.br/j/psoc/a/J7CMV7LK79LJTnX9g
FyWHNN/

DE https://www.scielo.br/j/icse/a/5yYdGTkjmkRqRXnFJX
6xfpk/

PESQUISA https://www.cadernos.prodisa.fiocruz.br/index.php/cad
ernos/article/view/585

https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/quaestioiu
ris/article/view/28458

Você também pode gostar