Proposta
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Proposta
O parto é um momento muito importante para a mulher, algo que vai ser lembrado por toda a
vida. Para um número muito grande de mulheres estas lembranças não são as que elas
gostariam de ter. De acordo com uma ampla pesquisa, desenvolvida pela Fundação Perseu
Abramo e pelo Sesc, aproximadamente uma em quatro mulheres no Brasil sofreu com algum
tipo de violência durante o parto. A denominação para os maus- tratos, abusos e desrespeito
sofrido por essas mulheres é violência obstétrica.
“Quando o médico chegou ao hospital, ele detectou que ainda faltava um pouco de dilatação e
a partir daí ele começou a fazer intervenção atrás de intervenção. Ele forçou o períneo, me
levou para o centro obstétrico sem me consultar, eu não fui ouvida”, essa é uma parte
do relato de Camila Postigo dos Santos, ela sofreu violência obstétrica.
O diálogo claro e aberto sobre esse tema é importante para que sejam desenvolvidos cada vez
melhores mecanismos para a sua prevenção.
https://www.politize.com.br/violencia-obstetrica/
Texto 2
A violência obstétrica atinge diretamente as mulheres e pode ocorrer durante a gestação, parto
e pós-parto. É o desrespeito à mulher, à sua autonomia, ao seu corpo e aos seus processos
reprodutivos, podendo manifestar-se por meio de violência verbal, física ou sexual e pela
adoção de intervenções e procedimentos desnecessários e/ou sem evidências científicas.
Afeta negativamente a qualidade de vida das mulheres, ocasionando abalos emocionais,
traumas, depressão, dificuldades na vida sexual, entre outros.
• episiotomia (“pique” no parto vaginal) sem necessidade, sem anestesia ou sem informar à
mulher;
• não permitir que a mulher escolha sua posição de parto, obrigando-a a parir deitada com a
barriga para cima e pernas levantadas;
• toques realizados muitas vezes, por mais de uma pessoa, sem o esclarecimento e
consentimento da mulher;
• Impedir o contato imediato, pele a pele do bebê com a mãe, após o nascimento sem motivo
esclarecido à mulher;
PARTO HUMANIZADO
# Pela lei do vínculo à maternidade, a gestante tem o direito de saber, desde o ato da sua
inscrição no programa de assistência pré-natal, em qual maternidade realizará o parto e será
atendida nos casos de intercorrência. (Lei do vínculo à maternidade – lei nº 11.634/2007.
# A lei do direito ao acompanhante, em vigor desde 2005, diz que a gestante tem o direito de
ser acompanhada por pessoa de sua escolha durante sua permanência no estabelecimento de
saúde. (Lei do direito ao acompanhante – lei nº 11.108/2005
O princípio geral é de que ninguém pode ser constrangido à invasão de seu corpo contra sua
vontade. Diz o artigo 15:
Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a
intervenção cirúrgica.
(https://medium.com/anotações-de-direito/direito-ao-próprio-corpo-
57637685ced9#:~:text=Direito%20ao%20próprio%20corpo%20vivo,médico%20ou%20a%20inter
venção%20cirúrgico)
Texto 4
https://apublica.org/wp-content/uploads/2013/03/grafico2_d.jpg
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo
de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “Violência obstetrícia: como garantir o parto humanizado no
Brasil ”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu
ponto de vista.