Co Adjuvant Es

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE ALAGOAS

CENTRO DE TECNOLOGIA
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
CURSO SUPERIOR TECNOLÓGICO DE TECNOLOGIA EM ALIMENTOS
DISCIPLINA: Aditivos e Coadjuvantes na Indústria de Alimentos
Profa. Me. Patrícia Cândido

Fórmulas para dietas enterais


Branqueamento de estômago, bucho, tripa
e mocotó bovino

Graduandos: Jardel Jean da Silva Araújo; Reivaldo de Freitas Terto

Maceió-AL, 2019
Coadjuvantes
• Definição:
Coadjuvante alimentar, Qualquer
substância empregada na fabricação ou
preparação de um alimento e que permanece
no produto final, ainda que de forma
modificada. Inclui os aditivos alimentares.
Portaria nº 540, SVS de 27 de Outubro de 1997
Fórmulas para nutrição enteral
• Fórmula para nutrição enteral: alimento para fins
especiais industrializado apto para uso por tubo e,
opcionalmente, por via oral, consumido somente sob
orientação médica ou de nutricionista, especialmente
processado ou elaborado para ser utilizado de forma
exclusiva ou complementar na alimentação de
pacientes com capacidade limitada de ingerir, digerir,
absorver ou metabolizar alimentos convencionais ou
de pacientes que possuem necessidades nutricionais
específicas determinadas por sua condição clínica.
RDC nº 21, de 13 de Maio de 2015
Fórmulas para nutrição enteral
• Fórmula padrão: atende aos requisitos de composição para macro
e micronutrientes com base nas recomendações para população
saudável;
• Fórmula modificada: que sofreu alteração em relação aos
requisitos de composição estabelecidos, que implique ausência,
redução ou aumento dos nutrientes, adição de substâncias não
previstas na RDC ou de proteínas hidrolisadas;
• Módulo para nutrição enteral: fórmula composta por um dos
principais grupos de nutrientes; carboidratos, lipídios, proteínas,
fibras alimentares ou micronutrientes (vitaminas e minerais)

RDC nº 21, de 13 de Maio de 2015


Fórmulas para nutrição enteral
• Requisitos:
 Proteínas: deve atender aos padrões, sendo maior ou igual a 10% e
menor que 20% do Valor Energético Total (VET) do produto. Devem
estar presentes na forma intacta e devem ser de origem animal ou
vegetal. A quantidade de aminácidos essenciais por grama de proteína
deve atender os valores mínimos estabelecidos para a proteína de
referência;
 Lipídios: deve ser maior ou igual a 15% e menor ou igual a 35% do
VET do produto. A soma dos ácidos graxos láurico, mirístico e
palmítico deve ser menor ou igual a 10% do VET do produto. A
quantidade de ácidos graxos trans deve ser menor ou igual a 1% do VET
do produto. A quantidade de ácidos graxos monoinsaturados deve ser
menor ou igual a 20% do VET do produto.
RDC nº 21, de 13 de Maio de 2015
Fórmulas para nutrição enteral
• Requisitos:
 Carboidratos: deve ser maior ou igual a 45% e
menor ou igual a 75% do VET do produto.
 Vitaminas e minerais devem estar presentes em
quantidades que não sejam inferiores aos limites
mínimos e que não ultrapassem os valores
máximos dispostos na resolução.
RDC nº 21, de 13 de Maio de 2015
Fórmulas para nutrição enteral padrão
• Fibra alimentar – 2 g/100 kcal
• Flúor – 0,5 mg/100 kcal
• Taurina – 50 mg/100 kcal
• Carnitina – 100 mg/100 kcal
• Inositol – 50 mg/100 kcal
RDC nº 21, de 13 de Maio de 2015
Fórmulas para nutrição enteral modificada

• Estas incluem aquelas destinadas a


atender às necessidades nutricionais
específicas das faixas etárias para as quais
o produto é indicado, incluindo aquelas
necessárias para a elaboração das
fórmulas pediátricas para nutrição enteral
RDC nº 21, de 13 de Maio de 2015
Rotulagem
• A rotulagem deve apresentar:
I. Declaração da densidade energética;
II. Osmolaridade do produto pronto para consumo;
III. Instruções de preparo
IV. Instruções de administração do produto em tubos de determinados calibres;
V. Informações relacionadas às precauções de uso;
VI. Instruções de conservação;
VII. Advertência de “Uso somente sob orientação médica ou de nutricionista”
destacada;
VIII. Advertência “Proibido o uso por via parenteral” destacada;
IX. Rotulagem nutricional; e
X. As alegações dispostas na RDC.

RDC nº 21, de 13 de Maio de 2015


Branqueamento de produtos de origem
animal
• Branqueamento é um tratamento térmico
brando o qual utiliza temperaturas entre
70ºC e 100ºC, e tempos que variam de 1 a
5 minutos, com posterior resfriamento
para evitar que o produto permaneça por
mais tempo na temperatura elevada,
causando um cozimento no produto.
Branqueamento de produtos de origem
animal
• Departamento Técnico-Normativo da Secretaria de Vigilância Sanitária do
Ministério da Saúde, considerando:
1) que o peróxido de hidrogênio é considerado como substância GRAS pelo FDA;
2) que este produto é usado como branqueante de produtos de origem animal em
vários países; - que o produto tem seu uso aprovado pelo DIPOA para bucho e
mocotó;
3) que a Comissão Técnica de Assessoramento na Área de Alimentos-COTAL opinou
favoravelmente sobre a questão;
Resolve:
Art. 1º - Conceder o uso de peróxido de hidrogênio como coadjuvante de tecnologia para
branqueamento de estômago, bucho, tripa e mocotó de bovino, respeitando as Boas
Práticas de Fabricação.

Portaria 235, DETEN/MS, de 21 de maio de 1996.


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