Portaria Interministerial N. 66/2006 - Pat: Unidade de Alimentação E Nutrição

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UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

Portaria Interministerial n. 66/2006 - PAT


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PORTARIA INTERMINISTERIAL N. 66/2006 - PAT

A Portaria Interministerial n.66/2006 trata do Programa de Alimentação do Trabalhador.


Portaria Interministerial n. 66, de 25 de Agosto de 2006
O que é o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT)? Qual o papel do nutricionista
e como se regularizar no PAT?

• O PAT foi instituído pela Lei n. 6.321/1976.


• Ele prioriza atendimentos aos trabalhadores de baixa renda e é estruturado na parce-
ria entre Governo Federal, empresa e trabalhador.

A prioridade são os atendimentos para o Programa de Alimentação do Trabalhador.

• O Responsável Técnico (RT) do PAT é o profissional legalmente habilitado em nutri-


ção, tendo por compromisso a correta execução das atividades nutricionais do Pro-
grama, visando à promoção da alimentação saudável ao trabalhador.
• Os parâmetros numéricos nutricionais são tratados na Portaria Interministerial n.
66/2006 e na Portaria MTE n. 193/2006.
• As atividades que o nutricionista deverá desempenhar estão listadas na Resolução
CFN n. 600/2018 (que dispõe sobre a definição das áreas de atuação do nutricionista
e suas atribuições, estabelece parâmetros numéricos de referência, por área de atu-
ação) e a Resolução CFN n. 419/2008 (que dispõe sobre critérios para assunção de
responsabilidade técnica no exercício das atividades do nutricionista) apresenta as
obrigações do RT.

Programa de Alimentação do Trabalhador


Programa institucional federal instituído pela Lei n. 6.321, de 14 de abril de 1976, com o
objetivo de promover a melhoria do estado nutricional do trabalhador, oferecendo incentivos
fiscais às empresas participantes do programa.
Portaria Interministerial N. 66/2006
A Portaria Interministerial n. 66/2006 altera os parâmetros nutricionais do Programa de
Alimentação do Trabalhador ‒ PAT.
Em seu artigo 5º está disposto que:
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Art. 5º Os programas de alimentação do trabalhador deverão propiciar condições de ava-


liação do teor nutritivo da alimentação, conforme disposto no art. 3º do Decreto n. 5, de 14
de janeiro de 1991.
§ 1º Entende-se por alimentação saudável, o direito humano a um padrão alimentar ade-
quado às necessidades biológicas e sociais dos indivíduos, respeitando os princípios da
variedade, da moderação e do equilíbrio, dando-se ênfase aos alimentos regionais e res-
peito ao seu significado socioeconômico e cultural, no contexto da Segurança Alimentar e
Nutricional.
O artigo contextualiza e esclarece o que é alimentação saudável que é a que deve ser
adotada no PAT.
§ 2º As pessoas jurídicas participantes do Programa de Alimentação do Trabalhador ‒
PAT, mediante prestação de serviços próprios ou de terceiros, deverão assegurar qualidade e
quantidade da alimentação fornecida aos trabalhadores, de acordo com esta Portaria, caben-
do-lhes a responsabilidade de fiscalizar o disposto neste artigo.
§3º Os parâmetros nutricionais para a alimentação do trabalhador estabelecidos nesta
Portaria deverão ser calculados com base nos seguintes valores diários de referência para
macro e micronutrientes:
5m
Observação: O conteúdo mais cobrado nas provas é o das tabelas. Assim, é imprescin-
dível memorizar as tabelas da Portaria Interministerial.

Nutrientes Valores Diários


Valor Energético Total 2000 calorias
Carboidrato 55 - 75%
Proteína 10 - 15%
Gordura Total 15 - 30%
Gordura Saturada < 10%
Fibra >25g
Sódio ≤ 2400 Ming

Carboidrato (55 - 75%); Proteína (10 - 15%); Gordura Total (15 - 30%); Gordura Saturada
(< 10%); Fibra (>25g); Sódio (≤ 2400mg).
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Observação: O valor energético total (VET), que é a quantidade total em calorias que um
indivíduo consome diariamente, é baseado em uma alimentação de 2000 calorias.
A quantidade de gordura saturada indicada é menor (<) do que 10%; a de fibra maior (>)
do que 25g; a de sódio menor ou igual ( ≤ ) a 2400 mg.
A tabela a seguir, que diz respeito às refeições principais e menores, também é importan-
tíssima quando se trata desta portaria.
I – as refeições principais (almoço, jantar e ceia) deverão conter de seiscentas a oito-
centas calorias, admitindo-se um acréscimo de vinte por cento (quatrocentas calorias) em
relação ao Valor Energético Total –VET de duas mil calorias por dia e deverão corresponder
a faixa de 30 - 40% (trinta a quarenta por cento) do VET diário;
Observação: Segundo a Portaria n. 66/2006, as refeições principais são almoço, jantar
e ceia, e não apenas as duas primeiras. A ceia é considerada refeição principal levando em
conta funcionários que trabalham em regime de plantão, durante a madrugada etc.
As refeições deverão conter de 600 a 800 calorias, podendo sofrer ou não, um acréscimo
de 20%, em relação ao valor energético total (2000 calorias), que é o parâmetro de referência
do VET. Logo, esses 20% equivalem a 400 calorias.
As refeições principais deverão corresponder de 30 a 40% do VET diário (2000 calorias).
II – as refeições menores (desjejum e lanche) deverão conter de trezentas a quatrocentas
calorias, admitindo-se um acréscimo de vinte por cento (quatrocentas calorias) em relação ao
Valor Energético Total de duas mil calorias por dia e deverão corresponder a faixa de 15 - 20
% (quinze a vinte por cento) do VET diário;
Observação: As refeições menores (desjejum e lanche) deverão conter de 300 a 400
calorias, que poderão ou não sofrer um acréscimo de 20% em relação ao VET (2000 calo-
rias). Dessa forma, o acréscimo poderá ser de 400 calorias.
Essas refeições deverão corresponder de 15 a 20% do VET diário.
10m

ATENÇÃO
É preciso saber as porcentagens dos macro e micro ‒ carboidrato (55 - 75%); proteína
(10 - 15%); gordura total (15 - 30%); gordura saturada (< 10%); fibra (>25g); sódio (≤ 2400
mg) ‒ com destaque para sódio, fibra e gordura saturada.
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Outro tema importante são as calorias referentes às refeições principais ‒ 600 a 800 ‒,
que poderão ou não sofrer um acréscimo de 20%. Além disso, deverão representar de 30
a 40% do VET (valor energético total).
Por fim, é essencial ter em mente que as refeições menores deverão ter de 300 a 400
calorias, podendo sofrer um acréscimo de 20% (400 calorias). Ademais, elas deverão cor-
responder 15 a 20% do VET total.

III – as refeições principais e menores deverão seguir a seguinte distribuição de macro-


nutrientes, fibra e sódio:

Observação: Dentre os itens desta tabela, também importantíssima, o mais cobrado em


provas é o sódio.
Quando se trata das pequenas refeições (desjejum e lanche) seu índice é de 360 a
480mg. Já quando se trata das grandes refeições (almoço, jantar e ceia) o índice é de 720 a
960mg. É imprescindível memorizar isso.
IV –o percentual protéico - calórico (NdPCal) das refeições deverá ser de no mínimo 6%
(seis por cento) e no máximo 10 % (dez por cento).
Outro dado muito importante de se memorizar é o o percentual protéico-calórico (NdPCal)
dessas refeições, que deverá ser no mínimo 6% (seis por cento) e no máximo 10% (dez
por cento).
Outras observações são:
§ 4º Os estabelecimentos vinculados ao PAT deverão promover educação nutricional,
inclusive mediante a disponibilização, em local visível ao público, de sugestão de cardápio
saudável aos trabalhadores, em conformidade com o § 3º deste artigo.
§ 5º A análise de outros nutrientes poderá ser realizada, desde que não seja substituída
a declaração dos nutrientes solicitados como obrigatórios.
§ 6º Independente da modalidade adotada para o provimento da refeição, a pessoa jurí-
dica beneficiária poderá oferecer aos seus trabalhadores uma ou mais refeições diárias.
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§ 7º O cálculo do VET será alterado, em cumprimento às exigências laborais, em benefí-


cio da saúde do trabalhador, desde que baseado em estudos de diagnóstico nutricional.
§ 8º Quando a distribuição de gêneros alimentícios constituir benefício adicional àqueles
referidos nos incisos I, II e III do § 3º deste artigo, os índices de NdPCal e percentuais de
macro e micronutrientes poderão deixar de obedecer aos parâmetros determinados nesta
Portaria, com exceção do sódio e das gorduras saturadas.
§ 9º As empresas beneficiárias deverão fornecer aos trabalhadores portadores de doen-
ças relacionadas à alimentação e nutrição, devidamente diagnosticadas, refeições adequa-
das e condições amoldadas ao PAT, para tratamento de suas patologias, devendo ser reali-
zada avaliação nutricional periódica destes trabalhadores.
Observação: O nutricionista e o responsável pela empresa precisam recolher o laudo
médico que aponta a doença que o trabalhador possui, para que ele tenha suas refeições
adequadas e condições amoldadas ao PAT, para tratamento de sua patologia. Esse trabalha-
dor deverá passar por avaliação nutricional periódica.
Este parágrafo também é muito importante para a prova.
§ 10. Os cardápios deverão oferecer, pelo menos, uma porção de frutas e uma porção
de legumes ou verduras, nas refeições principais (almoço, jantar e ceia) e pelo menos uma
porção de frutas nas refeições menores (desjejum e lanche).
Observação: Não é preciso se atentar ao que é porção, mas ao fato de que os cardápios
deverão oferecer, pelo menos, uma porção de frutas e uma porção de legumes ou verduras,
nas refeições principais, e, pelo menos, uma porção de frutas nas refeições menores.
15m
§ 11. As empresas fornecedoras e prestadoras de serviços de alimentação coletiva do
PAT, bem como as pessoas jurídicas beneficiárias na modalidade autogestão deverão pos-
suir responsável técnico pela execução do programa.
§ 12. O responsável técnico do PAT é o profissional legalmente habilitado em Nutrição,
que tem por compromisso a correta execução das atividades nutricionais do programa,
visando à promoção da alimentação saudável ao trabalhador.” (NR)
Observação: Esses parágrafos são dedicados a explicar o PAT mais detalhadamente.
Atribuições
Este tópico foi elaborado a fim de que se tenha uma melhor compreensão das atribuições
do nutricionista no contexto do Programa de Alimentação do Trabalhador.
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Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT)

• A Resolução CFN n. 600/2018 traz as atribuições obrigatórias e complementares do


nutricionista por área de atuação.
• Para a área de alimentação do trabalhador, consultar o ANEXO II e os Parâmetros
Numéricos no ANEXO III.

Observação: O anexo II trata das atribuições, e o III dos parâmetros numéricos.


Até aqui, todo o conteúdo foi dedicado ao Programa de Alimentação do Trabalhador e à
Portaria Interministerial. O objetivo principal é que se saiba em quais partes da Resolução
n.600/2018 o PAT é citado
Resolução CFN n. 600/2018
Grande Refeição – refeição com 30% a 40% do Valor Energético Total (VET) diário, con-
forme legislação do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) vigente.
Pequena Refeição – refeição com 15% a 20% do Valor Energético Total (VET) diário,
conforme a legislação do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT).
Observação: Essas informações são citadas no glossário da Resolução n. 600/2018
Área de Nutrição em Alimentação Coletiva – gestão de Unidades de Alimentação e Nutri-
ção (UAN):
A.3. Segmento ‒ Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). (texto alterado con-
forme retificação)
A.3.1.Subsegmento – Empresas Fornecedoras de Alimentação Coletiva: Produção de
Refeições (autogestão e concessão). (texto alterado conforme retificação)
A.3.2 Subsegmento ‒ Empresas Prestadoras de Serviços de Alimentação Coletiva: Refei-
ção-Convênio. (texto alterado conforme retificação)
A.3.3. Subsegmento ‒ Empresas Fornecedoras de Alimentação Coletiva: Cestas de Ali-
mentos. (texto alterado conforme retificação)
V – Área de Nutrição em Saúde Coletiva – Assistência e Educação Nutricional Individual
e Coletiva:
A.5. Segmento – Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT)
A.5.1. Subsegmento – Empresas Fornecedoras de Alimentação Coletiva: Produção de
Refeições (autogestão e concessão).
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A.5.2. Subsegmento Empresas Prestadoras de Serviços de Alimentação ‒ Coletiva:


Refeição-Convênio.
A.5.3. Subsegmento ‒ Empresas Fornecedoras de Alimentação Coletiva: Cestas de
Alimentos.
Subárea – Gestão em Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN)
A.3. Segmento – Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT):
O A.3 insere as atribuições de Nutrição no âmbito do PAT.
A.3.1. Subsegmento – Empresas Fornecedoras de Alimentação Coletiva: Produção de
Refeições (Autogestão e Concessão):
A.3.1.1. Para realizar as atribuições de Nutrição, no âmbito do Programa de Alimentação
do Trabalhador, (Empresas Fornecedoras de Alimentação Coletiva: Produção de Refeições
– autogestão e concessão), o nutricionista deverá realizar as atividades descritas na área de
Nutrição em Alimentação Coletiva ‒ Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) Institucional
(pública e privada)/ Serviços de Alimentação Coletiva (autogestão e concessão).
O nutricionista do PAT exercerá as atividades descritas na Nutrição em Alimentação Cole-
tiva, disposta na Resolução n. 600/2018.
Tendo em vista facilitar os estudos, apresentamos as atividades obrigatórias a serem
desenvolvidas pelo nutricionista, no da Alimentação Coletiva, Gestão de Alimentação e Nutri-
ção (UAN), no âmbito de Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) Institucional/Serviços de
Alimentação Coletiva (autogestão e concessão)
20m
A.1. Segmento ‒ Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) Institucional (pública
e privada):
A.1.1. Subsegmento – Serviços de Alimentação Coletiva (autogestão e concessão) em:
empresas e instituições, hotéis, hotelaria marítima, comissarias, unidades prisionais, hospi-
tais, clínicas em geral, hospital-dia, Unidades de Pronto Atendimento (UPAS), spas clínicos,
serviços de terapia renal substitutiva, Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI)
e similares:
A.1.1.1. Para realizar as atribuições de Nutrição em Alimentação Coletiva, subárea
Gestão em Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN), no âmbito de Unidade de Alimenta-
ção e Nutrição (UAN) Institucional/Serviços de Alimentação Coletiva (autogestão e conces-
são), o nutricionista deverá desenvolver as seguintes atividades obrigatórias:
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A.1.1.1.1. Elaborar os cardápios de acordo com as necessidades nutricionais, com base


no diagnóstico de nutrição da clientela, respeitando os hábitos alimentares regionais, cultu-
rais e étnicos.
A.1.1.1.2. Elaborar informação nutricional do cardápio e/ou preparações, contendo valor
energético, ingredientes, nutrientes e aditivos que possam causar alergia ou intolerância
alimentar.
A.1.1.1.3. Coordenar as atividades de recebimento e armazenamento de alimentos,
material de higiene, descartáveis e outros.
A.1.1.1.4. Elaborar e implantar fichas técnicas das preparações, mantendo-as atualizadas.
A.1.1.1.5. Implantar e supervisionar as atividades de pré-preparo, preparo, distribuição e
transporte de refeições e/ou preparações.
A.1.1.1.6. Elaborar e implantar o Manual de Boas Práticas específico da UAN, manten-
do-o atualizado.
A.1.1.1.7. Elaborar e implantar os Procedimentos Operacionais Padronizados (POP)
específicos da Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN), mantendo-os atualizados.
A.1.1.1.8. Promover periodicamente o aperfeiçoamento e atualização de funcionários por
meio de cursos, palestras e ações afins.
A.1.1.1.9. Promover programas de educação alimentar e nutricional para clientes/usuários.
A.1.1.1.9. Elaborar relatórios técnicos de não conformidades e respectivas ações correti-
vas, impeditivas da boa prática profissional e que coloquem em risco a saúde humana, enca-
minhando-os ao superior hierárquico e às autoridades competentes, quando couber.
A.1.1.1.10. Prestar atendimento, por meio de cardápio específico, aos clientes/usuários
com doenças e deficiências associadas à nutrição, bem como aos portadores de necessida-
des especiais, visando o direito humano à alimentação adequada e saudável.
A.1.1.1.12. Promover a redução das sobras, restos e desperdícios.
A.1.1.1.13. Monitorar as atividades de seleção de fornecedores e procedência dos ali-
mentos. autogestão e concessão), o nutricionista deverá realizar as atividades descritas na
área de Nutrição em Alimentação Coletiva – Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) Ins-
titucional(Pública e Privada) /Serviços de Alimentação Coletiva (autogestão e concessão).
A.1.1.2. Para realizar as atribuições de Nutrição em Alimentação Coletiva, subárea
Gestão em Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN), no âmbito de Unidade de Alimenta-
ção e Nutrição (UAN) Institucional/Serviços de Alimentação Coletiva (autogestão e conces-
são), ficam definidas como atividades complementares do nutricionista:
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A.1.1.2.1. Participar das atividades de gestão de custos de produção.


A.1.1.2.2. Participar do planejamento e da supervisão da implantação ou adequação de
instalações físicas, equipamentos e utensílios da Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN).
A.1.1.2.3. Realizar visitas periódicas aos fornecedores, avaliando o local e regis-
trando os dados.
A.1.1.2.4. Participar da definição do perfil, dimensionamento, recrutamento, seleção e
avaliação de desempenho dos colaboradores.
A.1.1.2.5. Promover a sensibilização de gestores e representantes de instituições da área
quanto à responsabilidade destes pela saúde da população, bem como a importância do
nutricionista neste processo.
A.1.1.2.6. Organizar a visitação de clientes/usuários às áreas relacionadas à produção
de refeições.
A.1.1.2.7. Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionados à sua área de atuação,
promovendo o intercâmbio técnico-científico.
A.1.1.2.8. Participar do planejamento e da supervisão das atividades de compras de ali-
mentos, material de higiene, descartáveis e outros.
A.1.1.2.9. Participar da elaboração dos critérios técnicos que subsidiam a celebração de
contratos na área de prestação de serviços de fornecimento de refeições para coletividade.
A.1.1.2.10. Participar do planejamento e supervisão de estágios para estudantes de gra-
duação em nutrição e de curso técnico em nutrição e dietética e educação permanente para
profissionais de saúde, desde que sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista.
A.1.1.2.11. Realizar teste de aceitabilidade de preparações/refeições.
A.1.1.2.12. Realizar análise sensorial das preparações por meio de testes de degustação
prévios ao consumo.
A.1.1.2.13. Promover ações de incentivo ao desenvolvimento sustentável.
A.3. Segmento ‒ Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT)
A.3.1. Subsegmento – Em Empresas Fornecedoras de Alimentação Coletiva: Produção
de Refeições (autogestão e concessão)
Observação: No âmbito das empresas fornecedoras de Alimentação Coletiva: Produção
de refeições (autogestão e concessão) devem ser considerados os parâmetros numéricos
mínimos de referência das Tabelas 01 e 02 da área de Nutrição em Alimentação Coletiva.
Quando se trata do PAT, os parâmetros numéricos mínimos de referência encontram-se
dispostos nas referidas tabelas (01 e 02).
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A.5. Segmento – Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT)


A.5.1. Subsegmento – Em Empresas Fornecedoras de Alimentação Coletiva: Produção
de Refeições (autogestão e concessão)
Observação: No âmbito das empresas fornecedoras de Alimentação Coletiva: Produção
de refeições (autogestão e concessão) devem ser considerados os parâmetros numéricos
mínimos de referência das Tabelas 01 e 02 da área de Nutrição em Alimentação Coletiva.
Tendo em vista facilitar os estudos, foram disponibilizadas as tabelas 01 e 02 nos parâ-
metros numéricos do quantitativo do número de grandes refeições, incluindo número de
nutricionistas e carga horária. Lembrando que, a quantidade de nutricionistas dependerá da
quantidade de refeições.
I – Área de Nutrição em Alimentação Coletiva
a. Subárea ‒ Gestão em Unidades de Alimentação e Nutrição
A.1. Segmento ‒ Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) Institucional (Pública e Privada.
A.1.1. Subsegmento ‒ Serviços de Alimentação Coletiva (autogestão e concessão) em:
empresas e instituições, hotéis, hotelaria marítima, comissarias, unidades prisionais, hospi-
tais, clínicas em geral, hospital-dia, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), spas clínicos,
serviços de terapia renal substitutiva, instituições de longa permanência para idosos (ILPI) e
similares.
Tabela 1. Serviços de alimentação coletiva (autogestão e concessão) em: empresas e
instituições, hotéis, hotelaria marítima, comissarias, unidades prisionais e similares.

Tabela 2. Serviços de alimentação coletiva (autogestão e concessão) em: hospitais, clíni-


cas em geral, hospital-dia, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), spas clínicos, serviços
de terapia renal substitutiva, instituições de longa permanência para idosos (ILPI) e similares.
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Observações:

1 ‒ Para fins de cálculo do número de grandes refeições, considerar que dez pequenas
refeições equivalem a uma grande refeição.
2 ‒ Nas Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN), manter nutricionista na supervisão
das rotinas de produção e distribuição de refeições, nos períodos diurno e noturno, inclusive
em regime de plantão e nos finais de semana e feriados.
3 ‒ Os parâmetros descritos na tabela 2 se aplicam para os serviços centralizados, des-
centralizados e mistos.
4 ‒ O número total de nutricionistas ou da carga horária técnica semanal da instituição
será composto do somatório da Tabela 2 da área de Nutrição em Alimentação Coletiva e da
Tabela 1 da área de Nutrição Clínica ‒ Hospital e Clínicas em geral, conforme os níveis de
complexidade existentes.
5 ‒ A carga horária técnica semanal refere-se à atuação de cada nutricionista para aten-
dimento às atribuições, considerando a complexidade do serviço.
6 ‒ Os casos não previstos na tabela ficarão a critério da análise do Conselho Regional
de Nutricionistas (CRN).

EXERCÍCIOS

1. (COMPERVE/NUTRICIONISTA/UFRN/2019) O NDPCal representa o valor percentual


do VCT de uma dieta/refeição na forma de proteína utilizável. No planejamento de car-
dápio de uma UAN inscrita no Programa de Alimentação do Trabalhador, o nutricionista
deve atentar para que o cardápio apresente valores de NdpCal entre:
a. 10 e 15%.
b. 6 e 10%.
c. 2 e 5%.
d. 20 e 30%.
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COMENTÁRIO
Segundo o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), o valor de Ndpcal deve ser
entre 6 e 10%.

2. (IADES/NUTICIONISTA ASSISTENTE/CRN - 3ª REGIÃO ‒ SP e MS/2019) Os parâ-


metros nutricionais do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) foram alterados
pela Portaria Interministerial n. 66/2006. Considerando esses parâmetros, quais são os
valores de referência diários para os macronutrientes carboidrato, proteína e gordura
total, respectivamente?
a. 50% - 70%; 15% - 20%; 20% - 30%.
b. 55% - 75%; 10% - 15%; 15% - 25%.
c. 50% - 75%; 10% - 20%; 25% - 35%.
d. 55% - 65%; 15% - 20%; 15% - 30%.
e. 55% - 75%; 10% - 15%; 15% - 30%.

COMENTÁRIO
De acordo com a tabela presente na Portaria Interministerial, o valor de referência para
carboidrato é de 55-75%; para proteína 10-15%; e para gordura total 15-30%.

ATENÇÃO
Para responder a esta e outras questões é essencial memorizar esta tabela que é impor-
tantíssima para a prova.
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3. (UNIFESSPA/NUTRICIONISTA - ALIMENTAÇÃO COLETIVA/CEPS-UFPA/2018) Os


parâmetros nutricionais do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) estão es-
tabelecidos na Portaria Interministerial n. 66, de agosto de 2006. Em relação a estes
parâmetros, analise os itens seguintes.

I – As refeições principais deverão conter de 600 a 800 calorias.


II – O percentual proteico-calórico (NdPcal) das refeições deverá ser no mínimo de 6% e
no máximo de 10%.
25m
III – Admite-se acrescentar às refeições principais 25% em relação ao valor energético
total de 2000 cal.
IV – As refeições principais deverão conter de 650 a 850 calorias.
V – O percentual proteico-calórico (NdPcal) das refeições deverá ser no mínimo de 5% e
no máximo de 12%.

Estão corretos:
a. II e IV, somente.
b. IV e V, somente.
c. I e V, somente.
d. I e II, somente.
e. I, II, III e IV, somente.

COMENTÁRIO
As refeições principais deverão conter de 600 a 800 calorias.
O percentual protéico-calórico (NdPcal) das refeições deverá ser no mínimo de 6% e no
máximo de 10%.
Admite-se acrescentar às refeições principais 20% em relação ao valor energético total
de 2000 cal.
As refeições principais deverão conter de 600 a 800 calorias.
O percentual protéico-calórico (NdPcal) das refeições deverá ser no mínimo de 6% e má-
ximo de 10%.
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4. (COSEAC/NUTRICIONISTA/UFF/2019) A Portaria Interministerial n. 66, de 25 de agos-


to de 2006, alterou os parâmetros nutricionais do Programa de Alimentação do Traba-
lhador (PAT). Nela, as refeições principais (almoço, jantar e ceia) deverão conter de 600
a 800 calorias, e deverão corresponder à faixa de:
a. 10 - 20% do VET diário.
b. 20 - 30% do VET diário.
c. 30 - 40% do VET diário.
d. 40 - 50% do VET diário
e. 50 - 60% do VET diário.

COMENTÁRIO
I ‒ as refeições principais (almoço, jantar e ceia) deverão conter de seiscentas a oitocentas
calorias, admitindo-se um acréscimo de vinte por cento (quatrocentas calorias) em relação
ao Valor Energético Total –VET de duas mil calorias por dia e deverão corresponder a faixa
de 30- 40% (trinta a quarenta por cento) do VET diário;
V – as refeições menores (desjejum e lanche) deverão conter de trezentas a quatrocentas
calorias, admitindo-se um acréscimo de vinte por cento (quatrocentas calorias) em relação
ao Valor Energético Total de duas mil calorias por dia e deverão corresponder a faixa de
15 - 20 % (quinze a vinte por cento) do VET diário;

ATENÇÃO
Para fins de prova é essencial lembrar-se das refeições, das calorias, do acréscimo de
20% e da porcentagem de acordo com o VET diário, tanto das refeições menores quan-
to maiores.

5. (COSEAC/NUTRICIONISTA/UFF/2019) Entende-se por alimentação saudável o direito


humano a um padrão alimentar adequado às necessidades biológicas e sociais dos
indivíduos, respeitando-se os princípios da variedade, da moderação e do equilíbrio, e
dando-se ênfase aos alimentos regionais e respeito ao seu significado socioeconômico
e cultural, no contexto da Segurança Alimentar e Nutricional. Segundo o PAT (Programa
de Alimentação do Trabalhador), o teor de sódio das refeições como almoço e jantar
devem estar em torno de:
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a. 2400mg.
b. 360 a 720mg.
c. 480 a 960mg.
d. 360 a 480mg.
e. 720 a 960mg.

COMENTÁRIO
Almoço e jantar são refeições maiores ou grandes refeições. Assim, a quantidade de sódio
recomendada, de acordo com o PAT, é de 720 a 960mg.
A questão não mencionou grandes refeições, mas almoço e jantar. Assim, foi exigido que
o candidato soubesse que essas são refeições maiores.

Esta é outra tabela importante de ser memorizada, uma vez que é bastante cobrada
em provas.
A Portaria Interministerial n. 66/2006 é pequena. Então, leia, faça esquemas das tabelas,
reconheça cada dado que a Portaria traz, pois isso garantirá que as questões sejam resol-
vidas com êxito.
30m
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GABARITO
1. b
2. e
3. d
4. c
5. e

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pela professora Monique Neves Souto Malaquias.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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