Cirurgias Seguras Salvam Vidas
Cirurgias Seguras Salvam Vidas
Cirurgias Seguras Salvam Vidas
A origem da Campanha
Cirurgias Seguras Salvam Vidas
Tudo tem início com a
Aliança Mundial para a
Segurança do Paciente
• Em maio de 2004, a 57ª Assembleia Mundial da Saúde aprovou a criação
de uma aliança internacional para melhorar a segurança do paciente
globalmente e a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente foi lançada
em outubro de 2004.
números.
Dificuldades para a segurança cirúrgica
Por quê?
– Os erros de medicação são problemas importantes em todo sistema de saúde e
têm aparecido de maneira proeminente em estudos sobre danos iatrogênicos
conduzidos nos Estados Unidos e em muitos outros países.
– Em um projeto da Sociedade Americana de Anestesiologistas, notou-se que os
erros na administração de drogas resultaram em sérios problemas, incluindo a
morte em 24% e morbidade importante em 34% dos casos revisados.
– As infusões de drogas envolvem outra área de risco potencial, na medida em que
os erros podem ocorrer durante a mistura de soluções, no cálculo da concentração
e das taxas de infusão e na coadministração de drogas incompatíveis por meio da
mesma cânula endovenosa.
Objetivos Essenciais da
Campanha
6. A equipe irá consistentemente usar métodos conhecidos para
minimizar os riscos de infecção do sítio cirúrgico.
Por quê?
– As infecções do sítio cirúrgico contribuem para cerca de 15% de todas as infecções
relacionadas à assistência à saúde e para cerca de 37% das infecções de pacientes
cirúrgicos adquiridas em hospital.
– As infecções de sítio cirúrgico levam a um aumento médio da duração da
internação hospitalar em 4-7 dias. Os pacientes infectados têm duas vezes mais
chance de ir a óbito, duas vezes mais chance de passar algum tempo na unidade
de tratamento intensivo e cinco vezes mais chance de ser readmitidos após a alta.
– Os custos da assistência à saúde aumentam substancialmente para pacientes com
infecções do sítio cirúrgico. No Reino Unido, o excesso de custo foi calculado em
cerca de ₤ 1.594 por infecção.
Objetivos Essenciais da
Campanha
7. A equipe irá impedir a retenção inadvertida de instrumentos ou
compressas em feridas cirúrgicas.
Por quê?
– Compressas e instrumentais esquecidos na cavidade cirúrgica tendem a resultar
em eventos adversos graves, incluindo infecção, reoperação para remoção,
perfuração intestinal, fístula ou obstrução e até mesmo óbito.
– Devido à sua raridade, é difícil estimar a frequência com a qual ocorre. As
melhores estimativas variam entre 1 em 5.000 e 1 em 19.000 cirurgias em
pacientes internados, mas a probabilidade foi estimada tão alta quanto 1 em
1.000.
– Vários fatores contribuem para que a equipe esqueça materiais na cavidade
cirúrgica, mas as evidências apontam para três fatores de risco claros: cirurgia de
emergência, alto índice de massa corpórea e uma mudança não planejada na
cirurgia.
Objetivos Essenciais da
Campanha
8. A equipe irá garantir a identificação precisa de todos os espécimes
cirúrgicos.
Por quê?
– Uma análise dos acionamentos médico-legais por erros em patologia cirúrgica
revelou que 8% se deveram a erros “operacionais”(2). Tais incidentes ocorrem em
todas as especialidades e em todos os tipos de tecido, e são acompanhados por
atrasos no tratamento, repetição dos procedimentos e cirurgia na parte errada do
corpo.
– Em um estudo sobre identificação de erros em espécimes de laboratório de 417
instituições dos Estados Unidos, cerca de 50% se deveram a erros de identificação/
etiquetagem.
– A cada 18 erros de identificação, 1 resulta em eventos adversos. Nos Estados
Unidos, estima-se que cerca de 160.000 eventos adversos ocorram anualmente
devido a erros de identificação.
Objetivos Essenciais da
Campanha
9. A equipe irá se comunicar efetivamente e trocará informações críticas
sobre o paciente para garantir uma condução segura da cirurgia.
Por quê?
– As falhas humanas mais do que as falhas técnicas são a maior ameaça a sistemas
complexos. Embora a falha humana possa ser moderada, não pode ser eliminada.
– Os fatores responsáveis por esses erros dividem-se em sete categorias amplas:
alta carga de trabalho; conhecimento, habilidade ou experiência inadequada;
estrutura deficiente das relações do fator humano; supervisão ou instrução
inadequada; ambiente estressante; fadiga mental ou tédio; e mudanças rápidas.
– A Joint Comission relatou que, nos EUA, a comunicação era a causa primordial de
cerca de 70% dos milhares de eventos adversos relatados à organização entre
1995 e 2005.
Objetivos Essenciais da
Campanha
10. Hospitais e sistemas de saúde pública estabelecerão uma rotina de
vigilância quanto à capacidade cirúrgica, volume cirúrgico e os
resultados cirúrgicos.
Por que?
– A ausência de dados sobre cirurgia pelas medidas de avaliação da OMS
provavelmente contribuiu para falhas no reconhecimento do enorme volume de
cirurgias que são realizadas pelo mundo e na sua contribuição para incapacidades
evitáveis e óbitos.
– A avaliação sobre o sucesso, as falhas e o progresso na prestação e sobre a
segurança da assistência cirúrgica depende da informação sobre o estado da
assistência. Já foi demonstrado que os êxitos em outros campos da saúde pública,
como a segurança do parto, a redução da transmissão do HIV e a erradicação da
poliomelite, dependem da vigilância. A melhora da segurança e do acesso à
cirurgia não é diferente.
Quais os focos principais da Campanha
“Cirurgias Seguras Salvam Vidas”?
O Desafio para Segurança
em Cirurgias tem 4 grandes
objetivos
1) Prevenir as infecções de sítio cirúrgico por
meio de:
– Lavagem das mãos.
– Uso apropriado e sensato de antimicrobianos.
– Preparação antisséptica da pele.
– Cuidado atraumático da ferida.
– Limpeza, desinfecção e esterilização do instrumental.
O Desafio para Segurança
em Cirurgias tem 4 grandes
objetivos
2) Promover um ato anestésico seguro por
meio de:
– Presença durante todo o ato cirúrgico de um profissional
capacitado em anestesiologia.
– Verificação de segurança de máquinas e medicamentos
para a anestesiologia.
– Monitorização de: Oximetria de pulso,Frequência
cardíaca, Pressão sanguínea, Temperatura.
O Desafio para
Segurança em Cirurgias
tem 4 grandes objetivos
3) Criar equipes cirúrgicas que trabalham de
forma segura por meio de:
– Aprimoramento na comunicação.
– Confirmação de que o paciente, o local e o procedimento são
os corretos.
– Obtenção do Consentimento Informado.
– Disponibilidade de todos os membros da equipe.
– Preparação adequada da equipe e planejamento do
procedimento.
– Confirmação das alergias do paciente.
O Desafio para
Segurança em Cirurgias
tem 4 grandes focos
2. A equipe irá utilizar métodos conhecidos para evitar danos pela administração de agentes
3. A equipe irá reconhecer e se preparar efetivamente para o risco de perda da via aérea ou
função respiratória.
sangue.
5. A equipe irá evitar induzir qualquer alergia ou reação adversa a medicamento conhecido
6. A equipe irá consistentemente usar métodos conhecidos para minimizar os riscos de infecção do
sítio cirúrgico.
9. A equipe irá se comunicar efetivamente e trocará informações críticas sobre o paciente para
10. Hospitais e sistemas de saúde pública estabelecerão uma rotina de vigilância quanto à capacidade