Aula Coleoptera

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Taxonomia

de
Coleoptera
Apresentam asas anteriores do tipo élitro. As
posteriores são membranosas.

Não são bons voadores. Estes normalmente servem


como um estojo de proteção.

Aparelho bucal do tipo mastigador. Mandíbulas bem


desenvolvidas.

Algumas famílias apresentam a porção anterior da


cabeça prolongando-se para a frente em forma de
um “focinho” (rostro) mais ou menos longo, com
peças bucais na extremidade distal.
Apresentam desenvolvimento holometabólico. É uma
característica marcante os diferentes tipos de larvas
entre as espécies.

Encontrados nos mais diferentes habitats.


Subordem Archostemata:
- coleópteros muito pequenos; antenas filiformes;
- 26 espécies classificadas.

Subordem Myxophaga:
- coleópteros com menos de 1 mm;
- antenas clavadas; - asas franjadas e nervação bem
desenvolvida;
- esta Subordem compreende cerca de 22 espécies.

Subordem Adephaga:
- coxas posteriores dividem o primeiro urosternito;
- são geralmente predadores.

Subordem Polyphaga:
- coxas posteriores não dividem o primeiro urosternito;
- o maior número de famílias.
Superfamília Caraboidea
Família Carabidae

A principal família desta subordem. São besouros


encontrados comumente sobre folhas, troncos, cascas de
árvores.

Quando perturbados, caminham rapidamente, mas


raramente voam.

A maioria das espécies mantém-se escondidas durante o dia


e a noite saem para alimentar-se. São atraídos pela luz.

Quase todos os gêneros são predadores, tanto na forma


adulta quanto larval. Há espécies fitófagas

Como característica evidente, apresentam o protórax


destacado.
Família Cicindelidae

Besouros de coloração metálica. Freqüentemente


encontrados em locais abertos e ensolarados.

Comum em areias de praias e rios.

Correm e voam rapidamente, capturando insetos


pequenos, por meio de suas mandíbulas.

Adultos com olhos grandes e salientes lateralmente,


com cabeça mais larga que o pronoto.

Larvas são predadoras e vivem em buracos no solo de


até 30 cm de profundidade.

Alimentam-se de formigas e lagartas que passam


próximas ao seu refúgio
Subordem Polyphaga

Superfamília Hydrophiloidea
Família Hydrophilidae

São besouros aquáticos, semelhantes aos disticídeos.

Os adultos são geralmente necrófagos e as larvas são


predadoras.

Apresentam geralmente um prolongamento do


metaesterno em forma de um espinho pontudo. As
antenas são curtas e clavadas.

Os palpos maxilares são longos.


Superfamília Staphylinoidea
Família Staphylinidae

São besouros facilmente reconhecíveis pelos seus


élitros muito curtos (braquiélitros), deixando parte do
abdômen desprotegidos.

As asas posteriores são bem desenvolvidas e quando


em repouso são dobradas sob os curtos élitros.

São encontrados sob materiais vegetais e animais em


decomposição, principalmente esterco e carniça.
Superfamília Scarabaeoidea
Família Scarabaeidae

Besouros de corpo robusto, ovais e alongados.


Apresentam tarsos pentâmeros e antenas lameladas.

As tíbias anteriores são mais ou menos dilatadas, com


as margens externas denteadas ou sinuosas.

As larvas são subterrâneas, do tipo escarabeiforme


(pão-de-galinha), sendo encontradas comumente em
esterco.

Estes besouros são também conhecidos vulgarmente


como “rola-bosta”, pelo seu hábito de enterrar as fezes
as fezes dos animais. Exercem importante papel na
decomposição desses materiais.
Há casos em que países como a Austrália, que fizeram a
importação desses besouros para resolver o problema
do excesso de fezes de bovinos acumuladas nas
pastagens, uma vez que esses não faziam parte da
entomofauna desse país.

Família Melolonthidae

Problema no sistema de plantio direto – em Jataí,


Liogenys fuscus
Família Passalidae

Um grupo de escaravelhos dos que mais se facilmente


se reconhecem, não somente pelas antenas, como pela
forma característica do corpo, com o protórax
distintamente separados dos élitros por um estreito
mesotórax

Em quase todos os carabídeos da Tribo Scaritini vê-se o


tórax distintamente pedunculado, como em Passalidae;
todavia além de serem besouros adéfagos, têm antenas
filiformes, mais ou menos alongadas.

Vivem em madeira podre.


Superfamília Elateroidea
Família Elateridae

Besouros de corpo alongado e achatado. Atingindo de


alguns a 50 mm de comprimento.

Uma das peculiaridades mais interessantes destes


insetos, aliás também observada em espécies de outras
famílias de Elateroidea, é o salto que dão, quando caem
de “costas” (dorsalmente), produzindo um ruído
(“clique”) característico.

Foi devido a tal peculiaridade destes insetos que os


antigos naturalistas lhes davam o nome de Notopoda,
aplicado a seres “com os pés nas costas”.
Protórax e mesotórax extremamente unidos. Os
ângulos posteriores do pronoto são projetados para
trás formando pontas agudas ou espinhos.

Os adultos são fitófagos e ocorrem em flores, sob


cascas de árvores ou em folhagens.

Há muitos destes besouros cujas larvas são


exclusivamente predadoras ou que se alimentam de
madeira em decomposição.
Família Buprestidae

O aspecto dos buprestídeos é tão característico quanto o


dos elaterídeos. Como estes, constituem um grupo de
coleópteros dos mais homogêneos.

O corpo destes insetos forma um só bloco, perfeitamente


rígido, devido a forte junção do protórax ao resto do
corpo.

O tegumento, sempre fortemente esclerosado, é notável


pelas cores brilhantes que apresenta, não raro metálicas.

Na fase adulta e na natureza, os bruprestídeos não têm


vida muito longa.

As larvas, como de outras espécies xilófagas custam a se


desenvolver, o que leva de um a dois anos.
Superfamília Cantharoidea
Família Lampyridae

Os besouros dessa família são conhecidos como vaga-


lumes, por apresentarem a porção apical do abdômen
luminescente.

Apresentam o corpo alongado e mole.

O pronoto estende-se para frente sobre a cabeça, de tal


maneira que esta é em grande parte, ou totalmente
invisível.
Superfamília Cucujoidea
Família Coccinellidae

Esta família compreende os besouros de pequeno


tamanho conhecidos como joaninhas.

Corpo geralmente hemisférico ou ovalar. Cabeça


geralmente mais ou menos escondida pelo protórax.
Os tarsos são tetrâmeros, porém aparentemente
trímeros.

Larvas possuem pernas mais ou menos alongadas


(larvas campodeiformes), que lhes permite
movimentar-se, como os adultos, com relativa
facilidade.
Umas apresentam a superfície tergal relativamente
lisa, outras têm áreas esclerosadas mais ou menos
densamente pilosas, outras são providas de
prolongamentos espiniformes, simples ou ramificados.

Quando completamente desenvolvidas, as larvas


escolhem um local em que possam sofrer a
metamorfose, ficando a pupa presa pelo abdome à
superfície suporte e com a última exúvia larval
parcialmente encobrindo-a, ou somente envolvendo a
parte apical do abdome.

A maioria é predadora, sendo bastante estudadas para


programas de controle biológico, porém há espécies
fitófagas.
Cenas chocantes do filme “O ataque das joaninhas
assassinas”.
Superfamília Tenebrionoidea
Família Tenebrionidae

São coleópteros heterômeros, de coloração uniforme


negra ou parda, fosca ou brilhante, de tamanho e
formas variadas.

Antenas curtas, filiformes, moniliforme, serreada ou


clavadas. Pernas ambultaórias. Larvas do tipo
elateriforme

A maioria dos tenebrionídeos de interess agrícola sãp


pragas de grãos armazenados. As espécies de
expressão econômica são Tribolium castaneum, T.
molitor e T. confusum.
Superfamília Chrysomeloidea
Família Cerambycidae

Compreende os besouros conhecidos como serra-paus.


Todos os seus representantes são fitófagos, atacando
um grande número de culturas de importância
econômica.

As antenas são longas, na maioria das vezes maiores


que o corpo.

Os tarsos parecem ter 4 segmentos, mas na verdade


apresentam 5 segmentos, sendo denominados
criptopentâmeros.
Família Chrysomelidae

Os crisomelídeos são coleópteros com a cabeça total ou


parcialmente encaixada no protórax.

Antenas curtas, geralmente com 11 segmentos, podendo


ainda serem clavadas ou capitadas. São insetos fitófagos
e de grande expressão econômica.

São agrupados em diversas subfamílias, entre as quais


destacam-se:

Subfamília Eumolpinae: Costalimaita ferruginea vulgata,


que ataca mirtáceas e em alguns anos é uma praga do
algodoeiro;
Subfamília Galeurinae: Diabrotica e Cerotoma, que
atacam curcubitáceas, solanáceas e feijão.

A larva de Diabrotica speciosa (larva alfinete) é uma


importante praga do milho (ataca as raízes);

Subfamília Alticinae: Epitrix, a “pulga do fumo”, que


ataca solanáceas;

Subfamília Hispinae: Coraliomela brunea, que ataca


palmáceas.
Superfamília Curculionoidea
Família Curculionidae

Esta é a maior família de Coleoptera. São os


coleópteros providos de rostro.

As antenas são genículo-clavadas ou genículo capitadas.

São importantes pragas de culturas, como é o caso do


bicudo do algodoeiro, Anthonomus grandis, e as pragas
de grãos armazenados do gênero Sithophilus sp.

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