CCO - 2021.1 - Aula 4 - Design Thinking

Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 22

Aula 4 -

Design
Thinking
OBJETIVOS DA AULA
Objetivo Conhecimentos Habilidades Atitudes

•Entender o Design • Compreender o • Capacidade •Interação.


Thinking como uma Design Thinking compreender a
abordagem que permite como uma das importância de •Persuasão
revolucionar a maneira ferramentas aplicar o Design
de encontrar soluções práticas para Thinking no
inovadoras para os acelerar projetos desenvolvimento de
problemas e desafios de inovação. soluções, em seus
das organizações. negócios, produtos
ou serviço.
É um processo de
pensamento crítico e
Design criativo que permite
organizar informações
Thinking e ideias, tomar
decisões, aprimorar
situações e adquirir
conhecimento.
Charles Burnette
Design Thinking
• Uma forma de resolver problemas, desenvolver produtos
e pensar projetos baseada no processo cognitivo que os
designers usam.

• Fazem parte do pacote: pesquisa, brainstorms, seleção


de ideias, prototipagem.
Para que serve design thinking?

• Principalmente para criar novos


produtos e serviços.
• Pensar em soluções para
problemas de empresas e seus
clientes,
• Desenvolver novas ferramentas e
até marcas.

...... Enfim, para fazer inovação na


prática.
Mas por que
utilizar Design
Thinking nas Porque de acordo com
empresas? estudos recentes,
apenas 4% dos
produtos lançados nos
EUA obtiveram
sucesso no mercado.

https://www.napratica.org.br/design-thinking-o-que-como-funciona/
Quem usa?
• Empresas de todos os tamanhos, escolas, hospitais, ONGs,
governos. Gigantes como Sony, P&G e Apple, que já incorporaram
o design thinking ao seu dia a dia.

• Steve Jobs, amigo de David Kelley, da IDEO, foi um grande


advogado da empatia no design de produtos: todos tinham que ser
criados pensando antes de tudo no usuário.

• Assim, um processo de design thinking pode ser dividido em:


Descoberta = Imersão

• É quando uma equipe se aproxima de um problema, a


partir das mais diversas perspectivas e pontos de vistas.

• É importante avaliar a natureza do problema: se é um


wicked problem (possibilidades infinitas) ou um tame
problem (possibilidades limitadas)?

• Entender quais são as necessidades das pessoas envolvidas


no problema (consumidores, funcionários etc), do que
precisam, do que gostam, o que querem.
Interpretação = Análise
• Os dados coletados na fase de imersão,
organizados em cartões de insights, devem ser
submetidos a uma fase de análise e síntese,

• de forma a serem organizadas e criar padrões


identificáveis, dentro de uma lógica que permita
a compreensão do problema em questão.
Interpretação = Análise
Nessa etapa, várias ferramentas podem ser
usadas:

• Cartões de insight,
• Diagramas de afinidades (organização
e agrupamento de cartões de insight
com base em afinidades, similaridades,
dependências ou proximidades,
gerando um organograma),
• Mapas conceitual (visualização gráfica,
construída para organizar dados
coletados em trabalho de campo),
critérios norteadores (diretrizes
balizadores do projeto), etc.
Ideação

• É a fase onde o perfil de um público alvo é definido, daqueles que


serão “servidos” pelas soluções criadas, a partir de ideias inovadoras
para um tema do projeto em questão

• É a fase de brainstorm, em que as ideias e sugestões devem


fluir sem censura, sem medo de errar.

• Nessa etapa, além da equipe multidisciplinar envolvida em


todo o projeto, outro sujeitos são incluídos como usuários
(público) e profissionais da área em questão, de forma a obter
várias perspectivas e um resultado mais rico e diverso.
Experimentação = Prototipagem

• Escolher uma ou algumas ideias (aqui é que


costumam entrar os post-its, que ajudam o grupo a
organizar e selecionar as ideias mais recorrentes ou
mais interessantes) e criar protótipos.

• Pode ser um desenho, uma maquete feita com caixas


velhas e fita crepe, algo que simule o produto final.

• Nessa fase que as soluções inovadoras devem ser


criadas, criando oportunidades de negócios, no caso
de uma empresa.
Prototipagem e Iteração
Protótipo n Teste n

Protótipo 3 Teste 3

Protótipo 2 Teste 2

Ciclo da
iteração
Rediscussão Protótipo 1 Teste 1

Iteração
Comportamento

• Uma mente aberta.


• Um líder que demanda novas ideias por mais
estranhas que sejam.
• Estar aberto a elas.
• Uma crença de que o caos pode ser construtivo.
• Trabalho em equipe.
Abordagem

Empatia

Pessoas,
Otimismo Negócio e Colaboração
Sociedade

Experimentação
Considerações
Para que o Design Thinking aconteça, há necessidade de que:

a) Um novo olhar seja adotado ao se endereçar problemas


complexos.

b) Um ponto de vista mais empático que permita colocar as


pessoas no centro do desenvolvimento de um projeto.

c) Gerar resultados que são mais desejáveis para elas, mas que ao
mesmo tempo financeiramente interessantes e tecnicamente
possíveis de serem transformados em realidade.
Referências
BESSANT, J.; TIDD, J. Inovação e empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2009.

BROWN, Tim. Design thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

CARVALHO, Rafael. Design thinking: o que é e como funciona. Publicado em: 28 de janeiro de 2019. disponível em: https://www.napratica.org.br/design-
thinking-o-que-como-funciona/. Acesso em: 25 jande 2022.

CAVALCANTI, Carolina Magalhães Costa. Design thinking como metodologia de pesquisa para a concepção de um ambiente virtual de aprendizagem centrado
no usuário. Anais do SIED-EnPED, Ufscar, São Carlos-SP,15 a 26 de setembro de 2014. Disponível em:
<http://www.sied-enped2016.ead.ufscar.br/ojs/index.php/2014/article/view/518>. Acesso em: 31 janeiro 2018.

DEMARCHI, Ana Paula Perfetto. Gestão estratégica de design com a abordagem do design thinking: proposta de um sistema de produção do
conhecimento. Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-graduação em Engenharia e Gestão do
Conhecimento, Florianópolis, 2011. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/95075>. Acesso em: 31 de janeiro de 2018.

LAWSON, Bryan. Como arquitetos e designers pensam. São Paulo: Oficina de Textos, 2011.

PINHEIRO, Tennyson e ALT, Luis. Design thinking Brasil: empatia, colaboração e experimentação para pessoas, negócios e sociedade. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2012.

VIANNA, Mauricio; VIANNA, Ysmar; ADLER, Isabel K.; LUCENA, Brenda; RUSSO, Beatriz. Design thinking: inovação em negócios. Rio de
Janeiro: MJV Press, 2012. Disponível em: <https://cdn2.hubspot.net/hubfs
/455690/Ofertas/E-books/Arquivos/Livro_Design_Thinking_-_Inovao_Negcios.pdf>. Acesso em: 25 jan 2022.

Você também pode gostar