Aula 1 Clinica Médica

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Curso: Técnico de Enfermagem

Disciplina: Enfermagem em Clínica


Médica

Profª: Enf. Maria Eduarda de Matos


Especialista em Estética Avançada, Pós graduada Vigilância
em Saúde e Pós Graduanda em Saúde da Mulher.
Lei N° 7.498, de 25 de junho de 1986
Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem e da outras
providências.

 Art. 1° É livre o exercício da enfermagem em todo o território nacional, observadas as


disposições desta lei.
 Art. 2° A enfermagem e suas atividades auxiliares somente podem ser exercidas por
pessoas legalmente habilitadas e inscritas no Conselho Regional de Enfermagem com
jurisdição na área onde ocorre o exercício.
 Parágrafo único. A enfermagem é exercida privativamente pelo Enfermeiro, pelo
Técnico de Enfermagem, pelo Auxiliar de Enfermagem e pela Parteira, respeitados os
respectivos graus de habilitação.
 Art. 3° O planejamento e a programação das instituições e serviços de saúde incluem
planejamento e programação de enfermagem.

 http://www.cofen.gov.br/lei-n-749886-de-25-de-junho-de-1986_4161.html
Introdução à Assistência ao paciente Clínico

 A enfermagem na clinica médica deve propiciar a recuperação dos


pacientes para que alcancem o melhor estado de saúde físico, mental e
emocional possível, e de conservar o sentimento de bem-estar
espiritual e social dos mesmos, sempre envolvendo e capacitando-os
para o auto cuidado juntamente com os seus familiares, prevenindo
doenças e danos, visando na recuperação dentro do menor tempo
possível ou proporcionando apoio e conforto aos pacientes.
 Saúde vem a ser “o estado de completo bem-estar físico e social, e não
apenas a ausência de doenças”.
Clínica Médica
 É um setor hospitalar onde acontece o atendimento
integral do indivíduo com idade superior a 12 anos que se
encontra em estado crítico ou semicrítico, que não são
provenientes de tratamento cirúrgico e ainda aqueles que
estão hemodinamicamente estáveis, neste setor é prestada
assistência integral de enfermagem aos pacientes de
média complexidade.
Unidade Hospitalar
 Hospital de pequeno porte: até 50 leitos;
 Hospital médio porte: 51 a 150 leitos;
 Hospital grande porte: 151 a 500 leitos;
 Hospital porte especial ou extra: acima de 500 leitos;
Elementos que compõem uma unidade
de internação geral
 Posto de Enfermagem;
 Sala de serviços;
 Sala de chefia de unidade;
 Sala de exames e curativo;
 Lavanderia;
 Deposito de material sujo;
 Copa;
 Rouparia;
 Farmácia;
 Deposito de materiais e equipamentos;
 Sanitários;
 Quarto de isolamento;
 Enfermaria para 3 ou máximo 6 leitos.
Organização, Estrutura e Funcionamento de
uma Unidade de internação
A unidade de internação básica (simples), seja em ambiente
individualizado(quarto) ou espaço coletivo (enfermaria), deve ser
composta por um conjunto de elementos destinados à
acomodação do paciente com segurança e conforto.

 Leito hospitalar;
 Campainha;
 Mesa de cabeceira;
 Mesa para refeição;
 Suporte do soro;
 Saída de gases medicinais (Oxigenoterapia);
 Tomadas elétricas;
 Cadeiras de acompanhante;
 Escadinha (degraus).
Organização, Estrutura e Funcionamento de
uma Unidade de internação
 É necessário que a unidade de internação esteja limpa e organizada,
contribuindo assim para o controle das infecções hospitalares além
de proporcionar sensação de bem estar, causando uma boa impressão
ao paciente que nela está admitido.
 É responsabilidade da enfermagem conferir tudo antes da admissão
do paciente, de forma que tudo funcione adequadamente
 A conferência deve contemplar a limpeza desinfecção, assim como o
funcionamento dos equipamentos para suportes assistenciais
disponíveis na unidade de internação, tais como: iluminação do leito
painel de saída de gases (oxigênio, ar comprimido, vácuo),
mobilidade do leito.
Conceitos de Doença
 Doença aguda: É caracterizada por início súbito de evolução rápida e curta duração. Em
pelo menos três meses. Ex: Doenças causadas por vírus ou bactérias (Resfriados, gripe,
infecções gastrointestinais pneumonia, meningite e etc.)
 Doença crônica: É uma doença que não é resolvida num tempo curto. As doenças
crônicas são doenças que não põem risco a vida da pessoa num prazo curto. Logo não
são emergências médicas. No entanto, elas pode ser extremamente sérias e
incomodativas levando à perda da qualidade de vida e geralmente assintomáticas ou
quase assintomáticas a maior parte do tempo. Ex: Diabetes, Hipertensão, Câncer, AVC,
Asma, Obesidade.
 Doença crônico-degenerativa: São aquelas que, aliadas a um conjunto de fatores,
levam à deterioração progressiva da saúde, caracterizadas por uma evolução lenta e
progressiva, irreversível, por um longo período de latência assintomático, exigindo
constante supervisão, observação e cuidado. Ex: Doença de Parkinson, Alzheimer,
Esclerose Múltipla e Osteoporose.
Assistência de Enfermagem em afecções do
sistema respiratório
Assistência de Enfermagem em afecções do
sistema respiratório
 Anatomia: É formado por um conjunto de órgãos responsáveis pela
absorção de oxigênio do meio ambiente e a eliminação de dióxido de
carbono para o meio ambiente.

 Órgãos do sistema respiratório:


 Vias aéreas superiores: fossas nasais, boca, faringe.
 Vias aéreas inferiores: laringe, traqueia, brônquios e pulmões.
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica(DPOC)
 Estado de doença pulmonar no qual o fluxo de ar está
obstruído. Acabam por interferir na troca do oxigênio e
gás carbônico nos pulmões. É constituída pela bronquite
crônica, enfisema, asma. A obstrução do ar pode ser
reversível ou irreversível.
Bronquite
 Conceito: É a inflamação da mucosa brônquica, caracterizada por
produção excessiva de secreção da mucosa na árvore brônquica.
 Fatores de Risco: O fumo é o principal fator de risco, inalação de
fumaça, polução do ar, exposição ocupacional a substâncias
perigosas no ar.
 Sintomas: tosse com produção de catarro, expectoração espessa e
gelatinosa, sibilos e dispneia.
 Diagnóstico: Exame clínico, RX e
Espirometria (exame do sopro).
 Tratamento: Broncodilatadores,
antibióticos, corticoides, oxigenoterapia
e inaloterapia.
Enfisema Pulmonar
 Conceito: Distensão anormal dos espaços aéreos distais aos bronquíolos
terminais, com destruição das paredes alveolares. Onde ocorre a perda da
elasticidade pulmonar. A função pulmonar, na maioria dos casos, está
irreversivelmente comprometida.
 Causas: o tabagismo é a principal causa, predisposição familiar, sensibilidade a
fatores ambientais(fumaça do fumo, poluentes aéreos, agentes infecciosos,
alérgenos).
 Sinais e sintomas: Dispneia lenta e progressiva, tosse, anorexia e perda de peso,
infecções respiratórias frequentes, tempo expiratório prolongado, tórax em barril.
 Diagnóstico: Exame clínico, Tomografia do tórax,
espirometria.
 Tratamento: Broncodilatadores, antibióticos,
corticoides, oxigenoterapia, inaloterapia.
Asma
 Conceito: Doença inflamatória crônica das vias aéreas, resultando em
hiperatividade dessas vias, edema de mucosa e produção de muco. A inflamação é
difusa e leva a episódios recorrentes dos sintomas. Ocorre a diminuição do calibre
dos brônquios e bronquíolos devido broncoespamos, edema e produção de muco
espesso. Acontece em qualquer idade, sendo mais comum na primeira infância.
Pode ser incapacitante ou levar à morte, nos casos mais graves.
 Causas: Não existem causas específicas. Mas fatores genéticos, ambientais,
hereditários podem favorecer o surgimento da doença.
 Sinais e sintomas: tosse, enrijecimento do tórax, sibilos, dispneia, cianose,
taquicardia, sudorese, ansiedade e agitação.
 Diagnóstico: Exame clínico, Tomografia do tórax,
espirometria.
 Tratamento: O mesmo que os para
bronquite e Enfisema.
Cuidados de Enfermagem na Bronquite,
Enfisema Pulmonar e Asma
 Repouso em ambiente arejado e limpo;
 Incentivar a ingestão de líquidos;
 Manter o ambiente calmo e tranquilo;
 Verificar e anotar temperatura de 4/4hrs.
 Verificar o paciente e evitar o fumo;
 Evitar o ar poluído e atividades físicas;
 Umidificar o ambiente de repouso com H2O fervente;
 Usar lenços de papel na eliminação de secreções;
 Oferecer uma dieta nutritiva (dieta livre);
 Administrar Oxigenoterapia.
Pneumonia
 Conceito: Inflamação do parênquima pulmonar podendo acometer a região dos
alvéolos pulmonares, causada por vários tipos de microrganismos e agentes químicos.
A pneumonia também pode resultar de: aspiração brônquica de líquidos, alimentos,
vômitos, etc. Inalação de substâncias tóxicas ou cáusticas, fumaças, poeiras ou gases,
complicação de imobilidade ou de doenças crônicas. Sendo fatal em bebês, crianças e
idosos acima de 65 anos.
 Causas: São provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou
irritante(bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no espaço alveolar onde
ocorre a troca gasosa.
 Sinais e sintomas: febre (40°), dor toráxica, dispneia, calafrios, cianose, tosse
dolorosa e produtiva, escarro ferruginoso, cefaleia, náuseas, vômitos, mialgia,
artralgia, lábios e língua ressecados.
 Diagnóstico: Exame clínico, auscultação
dos pulmões e radiografias de tórax.
 Tratamento: Medicamentoso.
Cuidados de Enfermagem
 Oferecer e encorajar a ingestão e líquidos (6 a 8 copos ao dia);
 Estimular mudança de decúbito de 2/2 hrs, quando o cliente apresentar bom nível de
consciência;
 Encorajar mobilização no leito e atividade física conforme tolerado;
 Orientar ou apoiar o tórax do cliente durante a tosse;
 Fazer avaliação respiratória pela ausculta;
 Incentivar a prática da respiração pela ausculta;
 Incentivar a pratica da respiração profunda e tosse eficaz.
 Aspirar naso e orofaringe a intervalos curtos. Orientar e encorajar o cliente a repousar o
máximo possível; observar alterações na FR,FC, ocorrência de dispneia, palidez ou cianose e
disritmia, durante a atividade;
 Avaliar o nível de tolerância do cliente a qualquer atividade;
 Manter o paciente em repouso, em quarto arejado, evitando correntes de ar e um ambiente
tranquilo;
 Verificar e anotar os sinais vitais(T, FR, FC, PA) de 4/4hs.
Insuficiência respiratória
 Conceito: ocorre quando o organismo não realiza a troca de oxigênio por dióxido
de carbono adequadamente, isto faz com que o nível de dióxido de carbono(CO2)
se eleve o de oxigênio (O2) diminua, causando hipóxia. Tipos: aguda e crônica.
 Causas: ventilação inadequada, obstrução de vias aéreas superiores, uso de
drogas, anestésicos, doenças pulmonares pré-existentes, complicações pós
operatórias, politraumastismos, etc.
 Diagnóstico: Exame laboratorial(gasometria) ou pelos sinais clínicos
 Sinais e sintomas: Clínicos: taquicardia, taquipnéia, hipóxia, dispneia, arritmias,
cianose, desorientação, uso de musculo acessórios da respiração, sudorese.
 Tratamento: Cânula orofaríngea (Guedel),
cânula nasofaríngea, monitorização(oxímetro
e monitor cardíaco), oxigenoterapia.
Cuidados de Enfermagem
 Organizar material de acordo com método de administração de oxigênio;
 Manter nível de água no umidificador adequado;
 Trocar água no umidificador diariamente e/ou de acordo com instruções de CCIH;
 Explicar o procedimento ao paciente:
 Manter nível de comunicação durante o procedimento;
 Observar possíveis alterações;
 Observar frequentemente as condições de permeabilidade dos cateteres e/ou sondas;
 Descartar e/ou desinfetar material em expurgo.
 Monitorar os sinais vitais.
ATIVIDADE
 1. Doença inflamatória crônica das vias aéreas, resultando em
hiperatividade dessas vias, edema de mucosa e produção de
muco. A inflamação é difusa e leva a episódios recorrentes dos
sintomas. Ocorre a diminuição do calibre dos brônquios e
bronquíolos devido broncoespamos, edema e produção de muco
espesso.

 A) Asma
 B) Bronquite
 C) Enfisema Pulmonar
 D) Pneumonia
 2. Relacionado ao sistema respiratório marque o item sobre
os órgãos que compõe as vias aéreas inferiores?

 A) Fossas nasais, boca, faringe.


 B) Laringe, faringe, traqueia, brônquios e pulmões.
 C) Laringe, traqueia, brônquios e pulmões.
 D) Fossas nasais, boca, faringe, laringe.
 3. Sobre as unidades hospitalares marque a alternativa
CORRETA:

 a) Hospital de grande porte possui acima de 500 leitos por


unidade.
 b) Hospital de médio porte possui 51 a 150 leitos por unidade.
 c) Hospital de pequeno porte possui até 30 leitos por unidade.
 d) Hospital de médio porte possui de 150 a 200 leitos por
unidade.
 4. Diabetes, Câncer, Hipertensão e AVC. São considerados
doenças:

 A) Doenças agudas.
 B) Doenças crônicas.
 C) Doenças crônico-degenerativas.
 D) Doenças crônicas e agudas.
 5. Os seguintes casos são de atendimento hospitalar,
EXCETO:

 A) Queimaduras, convulsões e desmaios


 B) Acidentes automobilísticos.
 C) Hemorragias, vômitos e Febre alta.
 D) Vacinas e consultas de prevenção.
 6. Cite alguns cuidados de Enfermagem para
Bronquite, Enfisema Pulmonar e Asma?
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