Apresentação Furúnculo
Apresentação Furúnculo
Apresentação Furúnculo
Apresentar o diagnóstico, tratamento, cuidados e
biossegurança em infecção causada por bactéria.
O QUE É?
Infecção de pele, geralmente causada pela bactéria Staphylococcus
aureus (s. aureus), que acomete o complexo pilossebáceo (pelo), a
glândula sebácea e o tecido ao redor.
É uma foliculite aguda profunda.
CARACTERÍSTICAS
S. aureus é o patógeno mais importante do gênero;
A secreção do furúnculo é contagiosa;
Teste Coagulase positivo (produção da enzima coagulase, que
coagula a fibrina no sangue);
Pode produzir enterotoxinas (aumenta peristaltismo intestinal e perda
de fluidos).
COLETA DA AMOSTRA
Realizar a limpeza e remoção do tecido superficial
desvitalizado;
Rolar o swab delicadamente sobre a superfície do tecido
inflamado, se o material purulento não drenar
espontaneamente;
Quando o material purulento drena espontaneamente,
colher com espátula, alça ou swab e transferir para um tubo
esterilizado com solução salina.
PROCESSAMENTO DA AMOSTRA
A identificação bacteriana deve ser pelo aspecto da colônia e
microscopia;
S. aureus, geralmente, apresenta coloração dourada;
Quando semeado em ágar sangue, pode haver ou não formação de beta
hemólise no halo ao redor da colônia;
O Ágar Manitol é um meio de cultura de coloração rosa, com
indicativo vermelho de fenol (capacidade de fermentar o manitol
contendo 7,5% de cloreto de sódio), e a formação de halo amarelo ao
redor das colônias indica então o S. aureus;
Com a coloração de gram, podemos observar cocos gram positivos
(coloração roxa/azulada), dispostos em grupos ou como descrito
didaticamente, em forma de “cachos de uvas”.
MEIOS DE CULTURA
MICROSCOPIA
TRATAMENTO
Nunca se deve espremer um furúnculo;
Na maioria dos casos, ele se rompe espontaneamente e
não há necessidade de drenagem cirúrgica;
A aplicação de calor úmido no local acelera o processo de
drenagem espontânea;
Há casos, porém, em que se torna necessária a
administração de antibióticos de uso tópico ou por via oral.
BIOSSEGURANÇA
Manter as mãos limpas e unhas aparadas;
Sempre lavar as mãos antes e após vários procedimentos
(uso de luvas no manuseio de materiais biológicos);
Respeitar as normas de segurança do laboratório;
Classe de risco 2 – NB 2 (moderado risco individual e
limitado risco para a comunidade): inclui os agentes
biológicos que provocam infecções no homem ou nos
animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de
disseminação no meio ambiente é limitado, e para os quais
existem medidas terapêuticas e profiláticas eficazes.
BIOSSEGURANÇA
BIOSSEGURANÇA
CONCLUSÃO
SANTOS, A. L., et al. Staphylococcus aureus: visitando uma cepa de importância hospitalar.
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, Rio de Janeiro, 2007.