Bloqueio de Ramo Esquerdo - Imp
Bloqueio de Ramo Esquerdo - Imp
Bloqueio de Ramo Esquerdo - Imp
Esta interrupo do impulso deve produzir-se antes da subdiviso do Ramo Esquerdo, porque
se afeta apenas um dos fascculos ocorrer um Bloqueio Divisional Esquerdo.
Esta alterao impede que o estmulo eltrico despolarize o Ventrculo Esquerdo normalmente,
porque s conduzido pelo Ramo Direito, despolarizando inicialmente as regies dependentes
desse ramo (Ventrculo Direito e o tero direito do septo interventricular).
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Eletrocardiograma de Bloqueio do Ramo Esquerdo
Ausncia de ondas Q em D1, V5 e V6. Em aVL puede haver uma onda Q pequena.
No incio do QRS observa-se uma onda r pequena em V1 e uma onda q pequena em V6,
reflexo da despolarizao da regio esquerda do septo (primeira regio que se despolariza).
Isto gera em V1 uma onda negativa, profunda e larga (QS), e em V6 uma onda R alta e larga 2 3.
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Diferenas entre ECG normal e Bloqueio do Ramo Esquerdo:
Eletrocardiograma normal: QRS estreito. V1 com morfologia de rS. V6 com morfologia qR.
Onda T normal.
pouco freqente, mas pode ser observado em pacientes com estudos cardiolgicos
completamente normais.
O Bloqueio do Ramo Esquerdo pode ser a primeira evidncia de uma doena cardaca no
conhecida. Todos os pacientes com diagnstico recente de Bloqueio do Ramo Esquerdo
requerem um estudo cardiolgico.
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Em pacientes com sintomas de Sndrome Coronariana Aguda e Bloqueio do Ramo Esquerdo
no conhecidos previamente, devem ser tratados como um Infarto Agudo do Miocrdio com
Elevao do Segmento ST, com fibrinlise ou Angioplastia primria.
O Bloqueio de Ramo Alternante (Bloqueio do Ramo Direito que alterna com Bloqueio do Ramo
Esquerdo) critrio de implante de marcapasso definitivo 4.
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Bloqueio do Ramo Esquerdo
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Diagnstico do Bloqueio do Ramo esquerdo no ECG
(eletrocardiograma).
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problemas ao paciente e no a presena do BRE. Ento, o seu cardiologista que ter
que controlar a sua doena de base e tentar reduzir a chance de problemas sbitos.
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desaparecer dos eletrocardiogramas). Tambm poder ser congnito e estar presente
desde o nascimento do paciente, sem causar nenhum problema ao longo da sua vida.
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Corao: O qu o "bloqueio de ramo esquerdo"?
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Diagnstico no ECG
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Vamos entender: Se o paciente tem uma insuficincia cardaca (uma deficincia
importante na musculatura do corao) a presena desta doena que causar
problemas ao paciente e no a presena do BRE. Ento, o seu cardiologista que ter
que controlar a sua doena de base e tentar reduzir a chance de problemas sbitos.
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Bloqueio de ramo esquerdo: voc sabe
como identificar?
Bem-vindos a mais uma aula do ECGNOW. H trs semanas, trouxemos para vocs o
tema Distrbio de conduo intraventricular e fizemos uma breve
introduo. Clique aqui para saber mais. Essa semana, vamos dar continuidade e falar
sobre um assunto que tem sido pedido com muita frequncia por nossos seguidores e
usurios do aplicativo: o assunto da semana Bloqueio de Ramo Esquerdo (BRE).
Por ser um tpico bem vasto na eletrocardiologia, traremos os principais pontos para
que voc possa entender um pouco mais e saiba identific-lo no seu dia a dia. Ento,
vamos l!
Como j sabemos, o sistema de conduo His-Purkinje formado por dois principais
ramos: o ramo direito e o ramo esquerdo. O ramo esquerdo constitudo por um
nmero maior de fibras que o ramo direito e est localizado no septo, voltado para o
ventrculo esquerdo.
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bloqueio de ramo, j que o impulso no segue de forma fisiolgica a
partir do n AV pelo sistema His-purkinje. Clique aqui para entender
mais sobre arritmias supraventriculares e ventriculares.
A durao do complexo QRS exceda 120ms (0,12s). Nota-se um
QRS predominantemente negativo em V1 com padro rS (70% dos
casos) ou QS. Nas derivaes laterais (V5 e/ou V6, DI e aVL) onda R
monofsica.
Na repolarizao ventricular, a onda T fica oposta ao retardo. ST/T
com direo oposta poro alargada do complexo QRS.
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Figura 4: Perceba a discordncia do segmento ST e da onda T em relao ao
complexo QRS.
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Esta aberrao vai ter caractersticas diferentes de acordo com o ramo
comprometido e com o grau deste comprometimento. A ativao ventricular
normal pode ser considerada abaixo aonde o inicio da despolarizao(10ms) na
regio septal , passando pelo pice (30ms) , parede livre(40-60ms)e terminando
na poro basal(80ms).Desta maneira podemos compor basicamente ativao
com 3 vetores bsicos:O septal(1) o de parede livre(2) e o da base(3).(Fig.2)
2-OS BLOQUEIOS:
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positiva gerando o chamado padro M do bloqueio de ramo direito
(rSR/rsR/rSr). Enquanto em V6 vai se apresentar com uma onda terminal
negativa ( que tambm aparecer em DI e AVL)(qRs/qRS)
Quanto maior for o alentecimento pelo ramo maior ser a durao desta onda
terminal , desde de um grau mnimo(1o ,2o /incompleto) at um grau mximo em
que o ramo direito no deixa passar nenhum estmulo (3 o , completo)(fig.3)
Existem critrios para definir o grau de bloqueio de ramo . Existem duas escolas
a americana que apenas define como bloqueio de ramo completo e incompleto e
a latina que define como de 1 o , 2o , e 3o . O principal critrio para diferenciao
ainda a durao do QRS aonde se for >0,10s e<0,12s ser incompleto(ou de
1o ou 2o ) e se for > 0,12 s ser completo ( ou de 3o). O padro morfolgico
tambm nos ajuda a distinguir entre os graus de bloqueio. O menor sinal
possvel de bloqueio de ramo direito seria a diminuio do S de V2 pois nesta
derivao vemos a progressiva contra posio do vetor salto de onda que
despolariza apenas parte do ventrculo em relao ao vetor de parede livre que
responsvel pela onda S em V2 essa diminuio do S progressiva at que o
vetor salto de onda esteja despolarizando suficiente o VD de maneira cada vez
mais tardia ao ponto de alm de causar a reduo mxima do S em V2 vai
comear apresentar o r terminal que tambm aparecer em V1 e que evoluir
para um R com a progresso do bloqueio.(fig.4)
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Figura 4: progresso do bloqueio de ramo direito em V2
A repolarizao no BRD:
O segmento ST e a onda T vo se afastar do vetor terminal do BRD ou seja :
quando a ltima onda for positiva como o R em V1 a onda T ser negativa e o
ST pode estar infradesnivelado e quando a ltima onda for negativa como o s em
V5,V6 a onda T ser positiva e ST pode estar supradesnivelado.(fig.5)
Figura 5
Neste caso vai ocorrer justamente o oposto do BRD , o estmulo vai descer pelo
ramo direito e saltar o septo para ativar o ventrculo esquerdo. Assim ativao
do septo esquerdo e da parede livre vai ser tardia e aberrante. O vetor septal que
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antes saa da esquerda para direita em direo a V1 passar a se afastar desta
indo da direita para esquerda. Com isto o r inicial em V1 e o q inicial em V5 e V6
desaparece e o vetor de parede livre por estar com a durao prolongada passa a
ter uma representao aberrante formando um S largo e profundo nas
precordiais direitas ( V1 , V2)e um R largo e elevado nas precordiais
esquerdas(V5,V6). Como no ramo direito o ramo esquerdo tambm pode sofrer
graus progressivos de bloqueio , sendo que o sinal mais precoce do BRE ser
perda da ativao septal ou seja a perda do r em V1 e do q em V5 , V6 e D1.(fig.6)
A Repolarizao no BRE.
A onda T e o segmento ST est na direo oposta da maior deflexo do QRS.Ou
seja em V1 e V2 aonde o predomnio negativo a onda T ser positiva e o ST ser
supradesnivelado , j em V5 e V6 aonde o predomnio positivo a onda T ser
negativa e o ST infradesnivelado.
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Figura 7: V1 e V6
EXEMPLOS :
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Figura 9: Bloqueio de ramo direito
Exemplos de BRE:
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Figura 12: Bloqueio de ramo esquerdo
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Figura 14: Bloqueio de ramo esquerdo freqncia dependente
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