Primeiros Socorros
Primeiros Socorros
Primeiros Socorros
CONCEITO
Sinais vitais são aqueles que indicam a existência de vida. São reflexos
ou indícios que permitem concluir sobre o estado geral de uma pessoa.
Os sinais sobre o funcionamento do corpo humano que devem ser
compreendidos e conhecidos são:
• Temperatura
• Pulso
• Respiração
• Pressão arterial
SINAIS VITAIS
• TEMPERATURA -A temperatura reflete o balanceamento entre o calor
produzido e o calor perdido pelo corpo.
SINAIS VITAIS
• RESPIRAÇÃO -A finalidade é a troca gasosa entre o sangue e o ar
dos pulmões. A avaliação da respiração como sinal vital inclui: a
frequência (movimentos respiratórios por minuto), caráter (superficial
e profunda) e ritmo (regular e irregular). Método de verificação: ver,
ouvir e sentir.
Segurança do local.
Controle Cervical e Avaliação Primaria;
• A Vias Aéreas .
• B Respiração
• C Circulação
D Exame Neurológico
E Exposição da Vítima
EXAME SECUNDÁRIO
• Verificar sinais vitais e iniciar o exame corporal pela região posterior e anterior
do pescoço (região cervical), observando o alinhamento da traqueia (colocar o
colar cervical).
• Verificar se no crânio há afundamentos ou escalpes (couro cabeludo e testa);
Exame físico detalhado
Examinar o ombro (clavícula e escápula);
Examinar o tórax, procurando por fraturas e ferimentos;
Observar a expansão torácica durante a respiração;
Exame físico detalhado
• Examinar os quatro quadrantes do abdome, procurando ferimentos,
regiões dolorosas e enrijecidas;
• Examinar a região anterior e lateral da pelve e a região genital;
Exame físico detalhado
• Examinar os membros inferiores (uma de cada vez), as pernas e os pés
(pesquisar a presença de pulso distal, motricidade, perfusão e
sensibilidade);
Exame físico detalhado
Realizar o rolamento em monobloco e inspecionar as costas do
paciente, juntamente com a posterior da pelve, observando hemorragias
e/ou lesões óbvias.
Monitoramento e reavaliação:
• O monitoramento é realizado durante o transporte da vítima, devendo o
socorrista reavaliar constantemente os sinais vitais e o aspecto geral do
paciente.
MÉTODOS DE DESOBISTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS
A causa mais frequente de alteração nas vias aéreas (obstrução) em vítimas
de trauma é a inconsciência.
1. Manobra tríplice ou elevação da Mandíbula
a. Posicionar-se atrás da cabeça da vítima;
b. Colocar as mãos espalmadas lateralmente a sua cabeça, com os
dedos voltados para frente, mantendo-a na posição neutra;
c. Posicionar os dedos indicadores e médios das mãos, em ambos
os lados da cabeça da vítima, no ângulo da mandíbula;
d. Posicionar os dois dedos polegares sobre o mento (queixo) da
vítima;
e. Simultaneamente, fixar a cabeça da vítima com as mãos, elevar
a mandíbula com os indicadores e médios, abrindo a boca com os
polegares.
2 . Manobra de Extensão da Cabeça;
• Pela língua;
• Pela epiglote;
• Por corpos estranhos;
• Por danos aos tecidos.
Em pé ou sentada:
1. Posicionar-se atrás da vítima, abraçando-a em torno do abdome;
2. Colocar a raiz do polegar de uma das mãos entre a cicatriz umbilical e o
apêndice xifoide, realizar 5 compressões.
VITIMA DEITADA
2. Ajoelhar-se ao lado da vítima ou a cavaleiro sobre ela no nível de suas coxas, com seus joelhos
tocando-lhe lateralmente o corpo;
3. Posicionar a palma da mão sobre o abdome da vítima, entre o apêndice xifoide e a cicatriz
umbilical, mantendo as mãos sobrepostas e realizar 5 compressões.
REANIMAÇÃO CARDIO- RESPIRATÓRIA
• Reanimação Cárdio-Respiratória são as manobras realizadas para restabelecer a
ventilação pulmonar e a circulação sanguínea, tais como respiração artificial e
massagem cardíaca externa; manobras estas utilizadas nas vítimas em parada
cardiorrespiratória.
• TÉCNICA ADULTO
1 e 2 SOCORRISTA= 30 COMPRESSÕES e 2 insuflação durante 5
CICLOS;
TIPOS:
• Hipovolêmico
• Cardiogênico
• Neurogênico
• Psicogênico
• Anafilático
• Séptico.
Choque Hipovolêmico
• Infarto
• Arritmias cardíacas
• Choques elétricos
Choque Séptico
• Choque séptico é uma condição grave sendo consequência da
septicemia,
ou seja, uma infecção generalizada
• No choque séptico as toxinas liberadas pelas bactérias provocam
uma
inflamação descontrolada no organismo paralisando o fígado, os rins,
os
pulmões ficam cheios de água dificultando a respiração, o coração se torna
fraco para bombear o sangue ao resto do corpo e caso não sejam tomadas
medidas urgentes para reverter o quadro, o paciente entra em
falência múltipla de órgãos e óbito.
Choque Vascular ou Neurogênico
• O corpo humano tem um intricado sistema de comunicação interna, que tem como
parte principal, o sistema nervoso. O cérebro está conectado a este sistema, e é
quem nos diz quando respirar, quanto respirar, quando bater o coração, quanto
sangue bombear e quão largos os vasos sanguíneos devem estar, para permitir que
o sangue passe com uma determinada pressão. Quando este sistema é interrompido,
como acontece em lesões ou traumas espinhais (medula), o controle do sistema
circulatório é perdido. Os vasos aumentam em diâmetro (vasodilatação), o que faz
com que a pressão do sistema circulatório caia, resultando em choque vascular.
Choque Anafilático
• Choque anafilático é a consequência mais grave de uma reação alérgica. Pode ser
desencadeado por medicamentos, picadas de insetos, alimentos ou qualquer
substância que cause alergia no indivíduo. Nesta situação, a histamina liberada
pelo corpo com o objetivo de combater a alergia provoca uma reação em cadeia
que estimula de forma exagerada o sistema imunológico causando vasodilatação
e, consequentemente, colapso no sistema cardiorrespiratório.
Causas Principais do Estado de Choque
Lembre-se:
Choque é uma emergência GRAVE e deve receber
atendimento de URGÊNCIA .
FRATURA
SAs fraturas podem ser definidas como uma ruptura parcial ou total do osso
Classificação:
a) fechada: o foco de fratura está protegido por partes moles e com pele íntegra.
b) aberta ou exposta: o foco de fratura está em contato com o meio externo podendo
o osso estar exteriorizado.
PROCEDIMENTOS
a) Não movimentar vítima antes de imobilizar.
b) Fraturas expostas, controlar o sangramento e proteger o ferimento.
c) Fraturas de ossos longos, alinhar, tracionar e imobilizar.Examinar a
sensibilidade e pulso.
d) Manter tração e alinhamento até a fixação da tala.
e) Deformidades próximas a articulação que não corrigem com tração suave,
imobilizar na posição em que se encontra.
f) Quando imobilizar uma fratura incluir na tala a articulação distal e
proximal da lesão.
g) As talas devem ser ajustadas e não apertadas para não interromper a
circulação local.
Queimaduras
QUEIMADURAS
• As queimaduras são lesões freqüentes e a quarta causa
de morte por trauma.
• Camadas da pele-
• 1.Epiderme: É a camada mais externa. É composta de
várias camadas de células e não possui vasos
sanguíneos.
• 2.Derme: É camada mais interna. Contém os vasos
sanguíneos, folículos pilosos, glândulas sudoríparas,
glândulas sebáceas e terminações nervosas
especializadas.
• 3.Tecido subcutâneo: Camada situada logo abaixo da
derme. E uma combinação de tecido fibroso, elástico e
gorduroso.
ANATOMIA DA PELE
Classificação das Queimaduras
As queimaduras podem ser classificadas de acordo com a sua causa, profundidade,
extensão, localização e gravidade.
Causa:
Térmicas, químicas, por eletricidade e por radiação.
Profundidade:
1º. grau: só atinge a epiderme ou a pele (causa vermelhidão).
2º. grau: atinge toda a epiderme e parte da derme (forma bolhas).
3º. grau: atinge toda a epiderme, a derme e outros tecidos mais profundos, podendo
chegar até os ossos. Surge a cor preta, devido a carbonização dos tecidos.
QUANTO A PROFUNDIDADE
• Queimaduras de 1º grau
• Lesão superficial da epiderme;
• Vermelhidão;
• Dor local suportável;
• Não há formação de bolhas;
• Lavar o local com água fria
corrente
Queimaduras de 2º grau
LOCALIZAÇÃO:
Áreas críticas:
• Mãos(incapacidade funcional)
• Pés (incapacidade de locomoção)
• Face (vias aéreas)
• Genitais ( perpetuação da espécie)
GRAVIDADE:
Sete fatores que determinam a gravidade:
• Profundidade;
• Extensão ( regra dos nove)
• Envolvimento de áreas críticas(mãos, pés face e genitália).
• Idade da vítima(crianças e idosos);
• Lesão pulmonar por inalação;
• Lesões associadas;
• Doenças pré-existentes.
Procedimento
• Isolar a vítima do agente causador do acidente e, em seguida lavar com água
corrente limpa a área queimada;
• Se a roupa estiver grudada na pele, tenha cuidado não tente retira-lá. Lave a região
com água limpa. Se continuar aderido à pele, recorte ao redor do ferimento;
• Não coloque água muito fria, gelo sabão ou qualquer ou qualquer produto
químico sobre a região lesada. Isso pode agravar a área machucada;
• Proteja o local com pano limpo e, se surgirem bolhas, não as rompas;