Fib - Dermatoses
Fib - Dermatoses
Fib - Dermatoses
Criança e do Adolescente
Etiopatogenia
Não está totalmente esclarecida. Acredita-se que o mecanismo seja principalmente do tipo I,
com liberação de vários mediadores (histamina, prostaglandinas, cininas), que levam a
vasodilatação e extravasamento de líquido, que desencadeiam o edema característico das
lesões. Vários são os antígenos que podem causá-la: alimentos, drogas, infecções, agentes
imunizantes, picadas de insetos, inalantes, contatantes.
Clínica
Típica, com urticas que são pápulas ou placas edematosas e eritematosas, com centro mais
claro, pruriginosas, podendo acometer poucas ou muitas áreas. As lesões são efêmeras e
raramente duram mais que 24 horas, porém outras vão surgindo. Edema localizado, difuso,
mais profundo é denominado edema de Quincke ou edema angioneurótico ou angioedema,
podendo acometer genitais, pálpebras, lábios, língua e glote, sendo esta localização
potencialmente muito grave.
Nas formas graves de urticária gigante e especialmente no angioedema se deve usar epinefrina
a 1:1000, na dose de 0,1 a 0,5 ml, por via subcutânea.
Corticosteróides sistêmicos raramente são utilizados em casos resistentes à medicação
convencional.
Diagnóstico diferencial
Dermografismo, reação à picada de inseto, estrófulo, mastocitose, eritema polimorfo, vasculite
alérgica.
Etiopatogenia
São afecções do tipo reação imediata por IgE, geralmente em atópicos, a antígenos de
insetos (mosquitos e pulgas).
O estrófulo é comum, acomete crianças de dois a sete anos de idade, brancas e o prurigo de
Hebra é mais raro, desde os primeiros anos de vida até a puberdade, principalmente em
negros e pardos.
Diagnóstico
O quadro clínico é característico.
Diagnóstico diferencial
Tratamento tópico: cremes ou pomadas de corticosteróides. Para o estrófulo se pode usar pasta
d'água. Para o prurigo de Hebra podem ser usados cremes com ácido salicílico a 2%, em
horário diferente do corticosteróide. Se houver infecção secundária, serão utilizados
antibióticos tópicos, como a mupirocina ou fusidato de sódio em creme.
Etiopatogenia
Não está totalmente esclarecida. Em 30% dos casos há história pessoal de atopia (rinite
e/ou asma). Há fatores predisponentes:
Clínica
O eczema atópico é classificado em infantil, pré-puberal e do adulto, conforme a localização e
a morfologia das lesões.
Complicações não são raras: alterações oculares em 10% dos casos (ceratoconjuntivite,
ceratocone e catarata); infecções secundárias especialmente por estafilococos; tendência a
infecções virais cutâneas, sendo a mais importante, pela gravidade, a erupção variceliforme de
Kaposi pelo vírus do herpes simples.
Tratamento
Evitar os fatores etiológicos como a secura da pele, sudorese excessiva, estímulos do prurido e
a coçagem, alérgenos importantes (inalantes, ingestantes, medicamentosos). Combater a
secura, que é um dos fatores do prurido, com emolientes é muito importante. Controle do
prurido é fundamental para evitar a coçagem que agrava as lesões e propicia a entrada de
infecções secundárias. São utilizados anti-histamínicos H1 sedantes V.O. Sedativos e
tranqüilizantes podem ser necessários.
É o tipo de dermatite causada por agentes externos em contato com a pele. Acomete ambos
os sexos, sendo menos freqüente nas crianças e rara nos lactentes.
Etiopatogenia
São dois os tipos mais comuns: por irritação primária e alérgica.
· Dermatite de contato por irritação primária - é causada por substâncias irritantes
(cáusticas), que provocam danos nos tecidos da pele, sem participação de mecanismo
imunológico.
Clínica
Geralmente é um quadro eczematoso, com placa inflamatória, pruriginosa, no local de contato
com o agente. Na fase aguda as lesões são eritêmato-vesiculosas, com exsudação e
descamativas. Na fase subaguda aparecem crostas e na crônica descamação e liquenificação
(espessamento da pele).
São importantes pela morbidade, com taxas de mortalidade em algumas delas, que são
iguais para adultos e crianças.
Os recém-nascidos são de maior risco, bem como o uso de múltiplas drogas e portadores
de doenças imunológicas.
Nas crianças as drogas mais envolvidas são antibióticos, sulfas, analgésicos,
antiinflamatórios não hormonais, antineoplásicos, corticosteróides e psicofármacos.
Tratamento
Semelhante ao tratamento de urticária.
A retirada da droga suspeita é a principal conduta.
· Tratamento tópico: produtos calmantes ou corticosteróides em creme.
· Tratamento sistêmico: anti-histamínicos H1 sedantes para o prurido. Corticosteróides
sistêmicos podem ser necessários, nas formas mais intensas.
Um ou dois dias após o surgimento das lesões da boca, começam também a aparecer as lesões
nas palmas das mãos e na planta dos pés (pequenas bolhas, com um halo avermelhado ao seu
redor). Também pode haver lesões em nádegas, coxas, braços, tronco e face. É importante
destacar que nem todas as pessoas infectadas desenvolvem o quadro clínico completo da
doença, podendo ocorrer apenas lesões na boca e palma das mãos.
Na maioria dos casos, a doença evolui de forma benigna, com cura espontânea após 7 a 10
dias, sendo pouco frequentes as complicações. O maior problema costuma ser a alimentação,
com dificuldade de aceitação de alimentos e líquidos. Como para a maioria das infecções
virais, não existe um tratamento específico, sendo recomendados medicamentos sintomáticos
(antitérmicos, analgésicos, etc), repouso e alimentos leves, frios e pouco condimentados.
Intensificação das medidas de higiene: lavagens das mãos; higienização das superfícies e
dos brinquedos; impedir o compartilhamento de chupetas, mamadeiras, talheres e copos.
Afastamento das pessoas doentes (da escola ou do trabalho) até o desaparecimento dos
sintomas (geralmente 5 a 7 dias após início dos sintomas).