Aula 8. Gerador de Vapor

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Universidade Lúrio-Faculdade de Engenharia

Departamento de Engenharia Mecânica


Engenharia Mecânica, 4 nível-2016
DISCIPLINA: MÁQUINAS TÉRMICAS e de FLUÍDOS

Tema IV. Aula 8


GERADOR DE VAPOR

Eng. Wine Jó

Eng. Wine Jó 1 Cap4 – Maio-2016


OBJECTIVOS:
 No final deste tema os estudantes devem ser capazes de:
 Identificar os aspectos necessário de Sistema de Geração de Vapor.
 Identificar os elementos essenciais que compõem o Sistema de
Geração de Vapor.
 Conceituar e classificar o Sistema de Geração de Vapor a partir de
seu princípio de funcionamento.
 Aplicar os conceitos estudados na termodinâmica sobre ciclos
termodinâmicos e a eficiência dos mesmos.
 Fazer os balanços energético e exergético de um gerador de vapor
(Medição e busca dos parâmetros necessários para realizar os
balanços energético e exergético de um gerador de vapor ).

Eng. Wine Jó 2 Cap4 – Maio-2016


TÓPICOS:
 Assunto que será abordado:
 Introdução;
 Sistemas de Geração vapor;
 Classificação;
 Componentes e princípios de funcionamento;
 Combustíveis e combustão;
 Eficiência térmica dos geradores de vapor;
 Distribuição do vapor e recuperação do condessado.

Eng. Wine Jó 3 Cap4 – Maio-2016


EFICIÊNCIA TÉRMICA DOS GERADORES
DE VAPOR
A eficiencia térmica de um gerador de vapor é caracterizado
por grau de aproveitamento da energía admitida, ou seja, a
parte dessa energía que deve ser transferida para agente de
trabalho.
Sobre a eficiência térmica de um gerador de vapor pode
estar influenciado por muitos factores, mas estes podem ser
agrupados em três formas básicas para a obtenção de alta
eficiência:
1. A completa combustão do combustível, obtida com uma
quantidade mínima de ar em excesso;
2. O arrefecimento profundo dos produtos da combustão;
3. A redução das perdas de calor por radiação e convecção
para o meio circundante.
Eng. Wine Jó 4 Cap4 – Maio-2016
EFICIÊNCIA TÉRMICA DOS GERADORES
DE VAPOR
BALANCO TÉRMICO DE UM GERADOR DE VAPOR

ENERGIA DE ENTRADA = ENERGIA DE SAIDA


Calor disponível = Calor Útil + Perdas Térmicas
Eng. Wine Jó 5 Cap4 – Maio-2016
EFICIÊNCIA TÉRMICA DOS GERADORES
DE VAPOR

Eng. Wine Jó 6 Cap4 – Maio-2016


EFICIÊNCIA TÉRMICA DOS GERADORES
DE VAPOR

 O Calor disponível , constitui a entrada de energia para o


gerador por unidade de massa de combustível.
 O Calor Util, constitui o calor é transferido para o realizar
trabalho.
 As Perdas Térmicas, representam a soma de todas as
perdas que ocorrem nos processos de combustão e
transferência de calor do gerador de vapor.

Eng. Wine Jó 7 Cap4 – Maio-2016


EFICIÊNCIA TÉRMICA DOS GERADORES
DE VAPOR
MÉTODOS PARA DETERMINAR A EFICIÊNCIA TÉRMICA DE UM GERADOR
DE VAPOR

MÉTODO DIRECTO, DE ENTRADA-SAIDA


Salida
Salida Eficiencia  .100 , %
Eficiencia  .100 , % Entrada
Entrada Calor Util
Calor Util Eficiencia  .100, %
Eficiencia  .100, % Calor Disponible
Calor Disponible

MÉTODO INDIRECTO O DAS PERDAS


Entrada  Pérdidas
Eficiencia   100, %
Entrada
 Pérdidas Térmicas 
Eficiencia  1    100, %
 Calor Disponible 

Eng. Wine Jó 8 Cap4 – Maio-2016


EFICIÊNCIA TÉRMICA DOS GERADORES
DE VAPOR

FACTORES FUNDAMENTAIS QUE


INFLUENCIAM AS PERDIDAS TÉRMICAS
E CAUSAS QUE PODEM PROVOCAR
SEU AUMENTO

Eng. Wine Jó 9 Cap4 – Maio-2016


EFICIÊNCIA TÉRMICA DOS GERADORES
DE VAPOR
As perdas de calor com os gases de combustão

As perdas de calor com os gases de combustão,


acontece pelo facto de a temperatura dos gases de
escape ser muito maior do que a entrada de ar e de
combustível.

Principais factores que influenciam estas perdas :


 O volume de gases de escape; 
 A temperatura dos gases de escape.

Eng. Wine Jó 10 Cap4 – Maio-2016


EFICIÊNCIA TÉRMICA DOS GERADORES
DE VAPOR
Causas que podem provocar um aumento das Perdas de
gases:
 Aumento do excesso de ar fornecido ao forno;
 Fugas de ar excessivas no gás de dutos em
caldeiras com tiro equilibrado;
 Alta humidade de combustível;
 Incrustantes superfícies de aquecimento exteriores;
 Interior incrustado, alterações superfícies de
aquecimento no sistema de água de caldeira
química.
 As quebras verificadas nos gases de telas
deflectoras.
Eng. Wine Jó 11 Cap4 – Maio-2016
EFICIÊNCIA TÉRMICA DOS GERADORES
DE VAPOR
Perdas por combustão incompleta

É a perda associada com a presença de produtos de


combustão incompleta (CO, H2, CH4) nos gases de
combustão, e que é causada pela não entrega do valor
calorífico dos mesmos durante a reacção de combustão.

Principais factores que influenciam está perda:


 A relação ar - combustível (coeficiente de excesso de ar);
 Mistura de combustível com o ar;
  A temperatura no forno.

Eng. Wine Jó 12 Cap4 – Maio-2016


EFICIÊNCIA TÉRMICA DOS GERADORES
DE VAPOR
Causas que podem levar a um aumento das perdas de
combustão incompleta:
O excesso de ar insuficiente fornecido ao forno;
 Alta humidade de combustível;
 Pobre atomização do combustível líquido por atomização
baixa pressão ou deficiências no atomizadores ou baixa
temperatura de pré-aquecimento;
 Baixa temperatura do ar de combustão;
 Sobrecarga térmica do volume do forno reduzindo, assim,
o tempo de residência das partículas de combustível no
mesmo;
 Operação na redução cargas com consequentes efeitos
na atomização do combustível misturado e temperatura no
forno.
Eng. Wine Jó 13 Cap4 – Maio-2016
EFICIÊNCIA TÉRMICA DOS GERADORES
DE VAPOR
Perdas não queimados (combustível não
queimado)

Esta perda está associada com o combustível que não


reagiu no processo de combustão, que continua a ser
não queimado em resíduos de combustão e não fornece
o seu valor de aquecimento. É particularmente
importante está perda de combustíveis sólidos,
especialmente em alto teor de cinzas e queimados em
fornos de grelha. Para combustíveis líquidos e gasosos
é geralmente pequena.

Eng. Wine Jó 14 Cap4 – Maio-2016


EFICIÊNCIA TÉRMICA DOS GERADORES
DE VAPOR
Os principais factores que influenciam as perdas de
combustível não queimado são:  
 As características dos combustíveis (granulométrica, teor de
cinzas, teor de humidade);
 O excesso de ar fornecido ao forno;
 A temperatura no forno e aerodinâmica.

Entre as causas que podem aumentar a perda de calor por


não queimado durante a operação são os seguintes:
 Insuficiente exceso de ar;
 Pobre mistura de combustível - ar;
 Baixa temperatura no forno;
 Alta humidade no combustível;
 Baixa temperatura do ar de combustão;
 Volume de forno de sobrecarga térmica.
Eng. Wine Jó 15 Cap4 – Maio-2016
EFICIÊNCIA TÉRMICA DOS GERADORES
DE VAPOR
As perdas por radiação e convecção para o meio
ambiente
Durante a operação de geradores de vapor, as superfícies
exteriores do forno e as condutas, tubagens, a cúpula,
condutas, tubos, etc., atingem uma temperatura acima da
temperatura ambiente. Este gradiente de temperatura cria um
meio de transferência de calor para o exterior é efectuada por
dois mecanismos básicos: convecção e radiação .

Existem duas principais causas que podem causar um


aumento da perda durante a operação:  
 A deterioração do isolamento térmico da caldeira;
 Operação com cargas baixas.

Eng. Wine Jó 16 Cap4 – Maio-2016


EFICIÊNCIA TÉRMICA DOS GERADORES
DE VAPOR
Perdas por Expurgos
Esta perda está associada com a diferença de temperatura
entre a água extraída da caldeira para manter a concentração
de substâncias nocivas no interior da faixa recomendada, e o
abastecimento de água. Alguns autores consideram o calor
associado com os expurgos como calor útil, enquanto outros
a perdas adicionada, dependendo se ou não para recuperar o
calor associado com eles.  
 Durante a operação, um baixo de água de alimentação de
qualidade faz com que a necessidade de aumentar os
expurgos e, portanto, aumenta o valor dessa perda;
 Além disso, maior expurgo exigido pelo controlo
inadequado das condições químicas, pode ser outra causa
da elevação desta perda.
Eng. Wine Jó 17 Cap4 – Maio-2016
EFICIÊNCIA TÉRMICA DOS GERADORES
DE VAPOR
MÉTODOS PARA ECONOMIZAR ENERGIA EM GERAÇÃO
DE VAPOR

 A selecção adequada de capacidade da caldeira;


 Taxas de administração em caldeiras operando em
paralelo;
 A redução do número de caldeiras em operação; 
 Armazenamento e preparação adequada de
combustível;
 Secagem de combustível (para combustíveis sólidos,
alta umidade);
 Manipulação adequada de viscosidade de combustível
(líquido);
  Ajustando combustão (optimização ar/combustível).
Eng. Wine Jó 18 Cap4 – Maio-2016
EFICIÊNCIA TÉRMICA DOS GERADORES
DE VAPOR
MÉTODOS PARA ECONOMIZAR ENERGIA EM GERAÇÃO
DE VAPOR

 Uso de aditivos nos combustíveis;


 Usando emulsões água - combustível; 
 Usando queimadores de baixo excesso de ar;
 Redução do queimador de energia térmica;
 Intensificação da transferência de calor em caldeiras
de casca  regime de controlo química adequada; 
 Redução de regime de purgas, mantendo regime
química;
Eng. Wine Jó 19 Cap4 – Maio-2016
EFICIÊNCIA TÉRMICA DOS GERADORES
DE VAPOR
MÉTODOS PARA ECONOMIZAR ENERGIA EM GERAÇÃO
DE VAPOR

 O controle automático dos expurgos;


 Recuperação de calor dos expurgos;
 A recuperação do calor dos gases de combustão;
 Usando controles de combustão automáticos e de
tiro.
 Reduzir a infiltração de ar (em caldeiras com uma
proposta equilibrada);
 Melhorar o isolamento térmico;
Eng. Wine Jó 20 Cap4 – Maio-2016
EFICIÊNCIA TÉRMICA DOS GERADORES
DE VAPOR
MÉTODOS PARA ECONOMIZAR ENERGIA EM GERAÇÃO
DE VAPOR
 Manutenção sistemática de queimadores;  
 A limpeza adequada do forno (para combustíveis sólidos);
 A limpeza adequada das superfícies de aquecimento
durante o funcionamento;
 Optimizando período de tempo e de sopro.  
 Formação de pessoal técnico e operacional; 
 Realizar auditorias energéticas e testes de eficiência.

Eng. Wine Jó 21 Cap4 – Maio-2016


SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR E
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO

O sistema de distribuição de vapor é responsável


pelo transporte de o vapor proveniente da caldeira
para os vários equipamentos de uso final. Embora o
sistema de distribuição de vapor pode parecer
passivo, na verdade é um sistema activo que regula
o fornecimento de vapor, respondendo às
necessidades de mudança de utilizações finais em
termos de fluxo, pressão e vapor temperatura.
Eng. Wine Jó 22 Cap4 – Maio-2016
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR E
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO

É por isso que este sistema requer um projecto


cuidadoso e manutenção eficaz para garantir o bom
funcionamento do sistema de vapor como um todo.
Os sistemas de distribuição de vapor são integrados
pelos tubos de vapor, válvulas de diferentes tipos,
separadores de vapor, acumuladores de vapor,
purgadores e medidores de fluxo e outros
instrumentos e equipamentos auxiliares.
Eng. Wine Jó 23 Cap4 – Maio-2016
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR E
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO
AS PERDAS NOS SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE
VAPOR E RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO  

As Perdas nestes sistemas são normalmente associados


com:  
 Perdas de vapor(fuga);
 Perda de calor através do isolamento térmico;
 Perdas de condensado;
 Perdas de vapor expansão.

Eng. Wine Jó 24 Cap4 – Maio-2016


SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR E
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO
PERDAS DE VAPOR
 

O custo de geração de vapor é alta e é claro que as


perdas são economicamente significativa dos
mesmos, sendo muitas vezes em auditorias de
energia em sistemas de vapor esta área de
oportunidade aparece com um peso importante .
Existem duas principais falhas que causam perdas de
vapor:
 Falhas em dutos;
 Falhas de purgador vapor.

Eng. Wine Jó 25 Cap4 – Maio-2016


SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR E
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO
PERDA DE CALOR ATRAVÉS DO ISOLAMENTO
TÉRMICO  

Qt = Dv ∙ (hv – hlso)
Donde:
Qt- Calor perdido, kJ/h
Dv- Fluxo de vapor, kg/h.
Dv = 0,4 ∙ d2 ∙ P
d- Diâmetro da fuga, mm.
P- Pressão de vapor, kgf/cm2.
hv- Entalpia de vapor de parâmetros de trabalho, kJ/kg.
hlso- Entalpia de líquido saturado a temp. ambiente, kJ/kg.
Eng. Wine Jó 26 Cap4 – Maio-2016
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR E
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO
PURGADORES  

Suas funções são para remover os tubos de


distribuição condensado e equipamentos de uso
final, bem como remover ar e gases não
condensáveis​​, impedindo a transferência de calor
adequada e causar corrosão no equipamento de
processo. Purgadores são vitais para o bom
funcionamento dos sistemas de vapor.
Eng. Wine Jó 27 Cap4 – Maio-2016
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR E
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO
Erros na selecção do tipo de purgadores,
dimensionamento, e mesmo deterioração durante a
operação, são as causas mais comuns que causam
falhas em purgadores vapor.
Purgadores pode falhar de forma diferente, pode ser
falhar sendo aberta ou parcialmente aberta, ou pode
falhar estar na posição fechada.
No primeiro caso, será uma perda de vapor vivo, um
vazamento de vapor. No segundo caso, o dreno de
condensado equipamento de processo não está a afectar
a transferência de calor e fazendo com que os mesmos
riscos de martelo de água no sistema .
Eng. Wine Jó 28 Cap4 – Maio-2016
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR E
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO

TIPOS DE PURGADORES
Com base no seu princípio de funcionamento, os
purgadores podem ser classificados em quatro tipos
diferentes:  
 Termostática;
 Mecânica;
 Termodinâmico;
 Orifício.

Eng. Wine Jó 29 Cap4 – Maio-2016


SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR E
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO

PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DE PURGADORES

Purgadores termostáticas: Eles agem por uma


diferença de temperatura entre o vapor e
condensado. O elemento de accionamento pode ser
um bimetal ou um fole. Este elemento funciona
como um termostato, com o calor do vapor expande
e se contrai na presença de condensado.
Assim, quando se chega no purgador o elemento
superior temperatura do condensado expande e
fecha a saída.

Eng. Wine Jó 30 Cap4 – Maio-2016


SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR E
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO

Purgador Termostática
Bimetálica

Eng. Wine Jó 31 Cap4 – Maio-2016


SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR E
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO

Purgador Termostática de Fole

Eng. Wine Jó 32 Cap4 – Maio-2016


SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR E
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO
Purgador de Vapor de Flutuador

Purgadores mecânicas: Sua actuação se baseia na diferença de


densidades entre o vapor o condensado.

Eng. Wine Jó 33 Cap4 – Maio-2016


SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR E
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO

Purgadores termodinâmicos: Estes são, na


verdade, válvulas de acções cíclicas com base na
diferença de velocidade e/ou pressão que sai do
condensado e vapor. Quando se condensou fora,
esta velocidade é relativamente baixa e permite
que um diafragma é aberto. Ao iniciar- se vapor, a
velocidade é superior, fechando o diafragma pela
diminuição da pressão que actua sobre ele .
Eng. Wine Jó 34 Cap4 – Maio-2016
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR E
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO
Purgador Termodinámica

Eng. Wine Jó 35 Cap4 – Maio-2016


SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR E
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO

Purgador de orificio: Como o próprio nome indica,


consistem de um orifício calibrado através do qual
constantemente drena condensado. Eles são
dimensionados com amplo superdimensionar para
garantir que não irá acumular condensado devido a
possíveis variações de carga. Eles só são aplicáveis
​quando você tem um fluxo constante de
condensado.
Eng. Wine Jó 36 Cap4 – Maio-2016
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR E
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO

MANUTENÇÃO DE PURGADOR DE VAPOR  


Para garantir o bom funcionamento dos purgadores de
vapor é necessário para executar uma revisão e
manutenção do programa do mesmo.
Para fazer isso, precisa ter um conhecimento das
características de todas dos purgadores, estabelecer um
programa de revisão periódica dos mesmo e avaliar as
perdas que ocorrer devido ao mau funcionamento. A
acumulação de inundação condensado reduz a
capacidade do equipamento de aquecimento e altera os
parâmetrosdo processo, enquanto vazamento de vapor
representam custos elevados para as perdas de energia.
Eng. Wine Jó 37 Cap4 – Maio-2016
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR E
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO
FALHAS FREQUENTES NOS PURGADORES 
1. Falha na posição fechada, o que afecta o funcionamento
do equipamento devido à acumulação de água de
condensação.
2. Falha na posição aberta, o que provoca a perda de vapor
vivo. Os purgadores frequentemente são descarregado
para um sistema de retorno de condensado e o vapor vivo,
que sai do tanque de armazenamento pode indicar
problemas, no entanto, é difícil localizar o defeito de
purgador.
3. Mau funcionamento, o qual é a falha mais comum, e
também a mais difícil de identificar, resultando numa perda
de vapor. Pode ser causada por fechamento incompleto de
válvulas, fechamento lento na presença de vapor.
Eng. Wine Jó 38 Cap4 – Maio-2016
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR E
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO

Métodos para a localização de problemas em purgadores:

Para localizar falhas em purgadores usando vários


métodos:
 Método visual.  
 Método térmico.
 Medição electrônica .  
 Método acústico .

Eng. Wine Jó 39 Cap4 – Maio-2016


SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR E
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO
Método Visual

a) b)
Observação de descarga a atmósfera de trampas de vapor
a) Vapor vivo. b) Condensado e vapor expansão
Eng. Wine Jó 40 Cap4 – Maio-2016
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR E
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO
Método Visual

Observação de funcionamento de purgador de vapor


mediante mirillas de vidro
Eng. Wine Jó 41 Cap4 – Maio-2016
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR E
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO
Método Térmico
Medição Electrónica

Medição de temperaturas mediante um termómetro


infravermelho
Eng. Wine Jó 42 Cap4 – Maio-2016
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR E
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO
Método Acústico.
 Medição com estetoscópio.
 Medição ultra-sônica.

Comprovação com Detector Ultrassónico

Eng. Wine Jó 43 Cap4 – Maio-2016


SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR E
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO
Cálculo de fluxo de vapor de fuga em um purgador
Qt = Dv∙(hv – hls) ∙ PF/100 ∙ T
Donde:
Qt- Calor perdido, kJ/ano.
Dv- Fluxo de vapor de fuga, kg/h.
Dv = K ∙ d2 ∙
K- Coeficiente (0,35-0,45).
d- Diâmetro de orifício de purgador, mm.
P- Diferença de pressão entre a entrada e saída de
purgador, kgf/cm2.
P = P1 – P2

Eng. Wine Jó 44 Cap4 – Maio-2016


SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR E
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO
Cálculo de fluxo de vapor fuga em purgador

P1- Pressão da entrada no purgador, kgf/cm2.


P2- Pressão de saída no purgador, kgf/cm2 (pressão de
saturação correspondente da temperatura média dos
condensados).
hv- Entalpia de vapor dos parâmetros de trabalho, kJ/kg.
hls- Entalpia média dos condensados (líquido saturado) a
pressão de trabalho, kJ/kg.
PF- Percentagem de fuga do purgador, % (alguns fabricantes
recomendam utilizar como mínimo em avaliação em 50 %).
T- tempo de operação, h/ano.
Eng. Wine Jó 45 Cap4 – Maio-2016
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR E
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO
Recuperação de condensado permite obter poupanças
de energia térmica, bem como o conceito de
fornecimento e tratamento de água. O condensado
retornos não devem ser compensados ​pelo make-up
de água, que é frio e deve ser tratada. Não
recuperação de aumentos de condensado em custos
de combustível, consumo e caldeira de tratamento de
água e eliminação de águas residuais. Pode ser
estimado que o condensado tem uma energia
específica equivalente a 10% do que o contido no
vapor gerado nas caldeiras.
Eng. Wine Jó 46 Cap4 – Maio-2016
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR E
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO

Os sistemas de condensado consistem em um


conjunto de colecta de tubos dreno, purgador de vapor,
que descarregam em um tanque receptor equipado
com uma bomba ou um sistema de tubulação para
transportar o condensado para a água de alimentação
do tanque caldeiras. O sistema de recuperação deve
permitir que o condensado equipamento de
monitorização e não contaminada processo de
recuperação de condensação, para evitar a alteração
do regime de química da água na caldeira e danos
associados com ele. A condutividade e pH, e outros
parâmetros são utilizados para esta finalidade.
Eng. Wine Jó 47 Cap4 – Maio-2016
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR E
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO

Eng. Wine Jó 48 Cap4 – Maio-2016


SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR E
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO

Esquema de recuperação escalonada de


condensado com produção de vapor expansão

Eng. Wine Jó 49 Cap4 – Maio-2016


Tarefa IV

APRESENTAÇÃO DO SEMINÁRIO
IV (19.05.2016-9H:00)

BALANÇO ENERGÉTICO E EXERGÉTICO


EM UM GERADOR DE VAPOR

Eng. Wine Jó 50 Cap4 – Maio-2016

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