Ensaios Mecanicos
Ensaios Mecanicos
Ensaios Mecanicos
2. OBJETIVOS ............................................................................................................................ 5
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3.1.2.8. Ensaio de fadiga.......................................................................................................... 16
4. Conclusão .............................................................................................................................. 18
5. Bibliografia ............................................................................................................................ 19
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Índice de ilustrações
Figura 1: Exemplo de um corpo de prova ....................................................................................... 6
Figura 2: Ilustração de um técnico realizando um ensaio por inspeção geral ................................ 7
Figura 3: Ilustração do processo de emissão do pulso ultrassónico e do seu equipamento. ........... 8
Figura 4: Um material sendo submetido a emissão acústica e a respetiva máquina de ensaio. ...... 9
Figura 5: Etapas do ensaio líquido penetrante………………………………………………………………..8
Figura 6: Ensaio por líquido penetrante sendo realizado .............................................................. 10
Figura 7: Configuração de um corpo de prova ............................................................................. 10
Figura 8: Vista de uma máquina de ensaio de tração.................................................................... 11
Figura 9: Ensaio de Compressão para material............................................................................. 11
Figura 10: Ilustração esquemática da dureza Brinell .................................................................... 13
Figura 11: Geometria da região penetrada no corpo de prova. Fonte:.......................................... 13
Figura 12: Durómetro Shore ......................................................................................................... 14
Figura 13: Ilustração do ensaio de impacto .................................................................................. 15
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Introdução
Uma das formas usadas para a verificação quantitativa e qualitativa das propriedades dos materiais,
são os ensaios mecânicos, que serão abordados de forma minuciosa no presente trabalho. Ainda
nesse trabalho veremos que durante a execução dos ensaios, vários fatores devem ser levados em
consideração, para que os ensaios produzam resultados confiáveis.
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2. OBJETIVOS
2.1.Objetivo geral
Abordar de forma simplificada, clara e direta acerca dos ensaios mecânicos dos materiais.
2.2.Objetivos específicos
Apresentar o conceito de ensaios mecânicos dos materiais.
Conceituar o corpo de prova de forma simples;
Apresentar e explicar os principais tipos de ensaios mecânicos;
Fazer o uso de imagens de modo a tornar mais percetível o tema do presente trabalho.
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3. ENSAIOS MECÂNICOS
Os diferentes tipos de materiais existentes e utilizados pelos profissionais de engenharia e não só,
apresentam diversas e diferentes propriedades, e estas podem ser agrupadas em três categorias a
saber, a categoria das propriedades químicas, mecânicas e físicas.
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3.1.1. Ensaios mecânicos não destrutivos
Segundo Zolin (2011), ensaios mecânicos não destrutivos são aqueles que após a sua realização,
não deixam nenhuma marca ou sinal no corpo de prova e também não o inutilizam. Os principais
ensaios mecânicos não destrutivos são:
A principal ferramenta utilizada no ensaio visual são os olhos, porém como estas não apresentam
boa precisão e variam muito entre as pessoas, portanto para auxiliar na análise são utilizadas lupas,
microscópios, projetores óticos, gabaritos e comparadores.
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do ar, ou podem ser ondas eletromagnéticas que não precisam de um meio para se propagar, como
raio X e ondas de rádio.
O princípio básico de funcionamento consiste em emitir os raios (X ou gama), sendo que uma
parte é absorvida pelo material e a outra parte irá atravessá-lo sensibilizando o filme e produzindo
uma imagem. O ensaio que utiliza raios X é chamado de radiografia, e o ensaio que utiliza raios
gama é chamado de gamagrafia, e exige maiores cuidados, pois uma vez ativado emitem radiação
constantemente.
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3.1.1.4. Ensaio por emissão acústica
O método é baseado na deteção de ondas acústicas emitidas por um material quando sujeito a uma
força ou deformação que revela a qualidade desse Material. Qualquer falha (trinca,
descontinuidade ou defeito) altera o perfil de propagação da onda acústica. Esse fato localiza a
imperfeição.
A condição necessária para esse ensaio é que o material ou equipamento a ser ensaiado seja
solicitado térmica ou mecanicamente para que possa ativar as fontes de emissão de ondas
características dos defeitos. A grande inovação desse ensaio é a possibilidade de realizar o teste
com o equipamento em operação.
O ensaio não identifica as falhas ou descontinuidades que não interferem na estrutura da peça,
assim como também não indica a sua morfologia ou dimensão.
O corpo de prova é montado na máquina de teste, onde as suas extremidades são fixas pelas
“garras” da máquina de teste. A máquina de teste de tração e projetada para alongar o corpo de
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prova numa taxa constante e para medir continuamente e simultaneamente a carga aplicada e as
elongações resultantes (usando um extensómetro). Um teste de tensão-deformação tipicamente é
realizado em vários minutos, e é destrutivo, isto é o corpo de prova durante o teste é danificado
(rompido). Após o ensaio, a máquina de ensaio (figura abaixo), disponibiliza a curva de tensão e
deformação.
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3.1.2.3. Ensaio de flexão
Para os materiais frágeis, como os materiais cerâmicos, a determinação das propriedades
mecânicas por meio do ensaio de tração é muito difícil experimentalmente. No caso de materiais
frágeis, o ensaio mais utilizado é o ensaio de flexão.
2×P
HB =
π × D × (D − √D2 − d2 )
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Figura 10: Ilustração esquemática da dureza Brinell
sin(136°⁄2) 1,8544 × P
HV = 2 × P × =
l2 l2
A dureza Vickers também tem unidade de tensão e é normalmente dada em kg/mm2 . A área de
contacto do penetrador com o corpo de prova coincide com a área lateral.
(Souza, 1982)
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3.1.2.5.3. Dureza Rockwell
A escala Rockwell foi introduzida em 1922 por Rockwell. Este ensaio utiliza a profundidade de
penetração, sob ação de uma carga constante, como medida de dureza. Os penetradores são do tipo
esférico (esfera de aço temperado) ou cónico (diamante com 120° de conicidade). Ao contrário
das escalas Brinell e Vickers, a dureza Rockwell não tem unidade. Existem vários tipos de dureza
Rockwell. Os mais utilizados são: Rockwell B (penetrador esférico, ∅ = 1,59 mm, carga 100 kg)
e Rockwell C (penetrador de diamante, carga 150 kg) (Cllister, 1994).
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3.1.2.6. Ensaio de impacto
Os tipos mais comuns de ensaio de impacto são: ensaio Charpy, ensaio Izod e ensaio de tração sob
impacto. O mais utilizado deles é o ensaio Charpy. A figura 14.8 mostra o pêndulo de ensaios e os
corpos de prova utilizados. No ensaio Charpy, o corpo de prova é biapoiado horizontalmente e
recebe o impacto de um pêndulo de peso especificado. O corpo de prova sofre uma flexão sob
impacto e fractura com uma alta taxa de deformação. Na região próxima ao entalhe, aparece um
estado triaxial de tensões. Este estado triaxial de tensões e a alta taxa de carregamento propiciam
uma tendência para ocorrência de fractura frágil.
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3.1.2.7. Ensaio de Fluência
Quando um corpo de prova ou componente é submetido a um carregamento constante em alta
temperatura ele deforma-se plasticamente em centenas ou milhares de horas, mesmo que a carga
seja menor que o limite de escoamento do material nesta temperatura. Este fenómeno chama-se
fluência.
O ensaio de fluência é realizado em temperaturas altas e constante e com uma tensão aplicada
constante. Como a secção do corpo de prova diminui durante o ensaio, dificultando a manutenção
de uma tensão constante, é mais comum realizar-se o ensaio com carga constante. No ensaio de
fluência, mede-se o alongamento do corpo de prova em função do tempo.
A ruptura por fadiga é de natureza frágil, mesmo em metais dúcteis. As trincas de fadiga iniciam-
se em defeitos superficiais ou próximos da superfície. Estes defeitos podem ser estruturais, tais
como inclusões ou arranhões, mas também podem surgir durante o processo de deformação.
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Existem várias possibilidades para aplicação de esforços cíclicos tais como ciclos envolvendo
somente compressão, ou compressão/tracção ou ainda flexão alternada. Os resultados do ensaio
de fadiga são em geral representados na forma de curvas de tensão aplicada versus número de
ciclos até a ruptura (curvas de Wöhler). Alguns materiais não se rompem por fadiga se a tensão
aplicada for menor que um determinado valor, denominado limite de fadiga. Outros materiais não
apresentam esta tensão limite (Padilha, 1997).
Nos ensaios estáticos a carga aplicada é lenta. Exemplos de ensaios estáticos, ensaio de tração,
compressão, flexão, dureza e torção.
Dinâmicos
Carga constante
Nos ensaios de carga de constante, a carga é aplicada durante um longo período. Exemplos ensaios
de carga de constante, temos o ensaio de fluência.
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4. Conclusão
Em qualquer projeto envolvendo materiais de engenharia, uma das fases mais importantes é o de
seleção dos materiais. A seleção dos materiais devem ser feita, mediante a análise das propriedades
dos materiais. Depois da seleção dos materiais, como os materiais tem sofridos diversas
solicitações durante o seu uso, deve-se fazer uma simulação minuciosa e cuidadosa das suas
condições de operação (simulação da carga, simulação dos agentes químicos, etc) do material,
estas simulações são denominadas de ensaios mecânicos. Estes ensaios devem ser feitos de modo
a verificar diversas propriedades dos materiais como, a tração, a resistência mecânica, a
tenacidade, entre outras.
Para a realização destes ensaios são necessários equipamentos ou máquinas adequadas para tal,
como a máquina de ensaio de tração denominada extensómetro. De um modo geral, os ensaios
mais feitos, são os ensaios de tração, compressão e de dureza.
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5. Bibliografia
Cllister, W. D. (1994). Materials Science and Engineering. John Wiley and Sons.
Souza, S. (1982). Ensaios Mecanicos dos Materiais Metalicos (4 Edicao ed.). Sao Paulo:
Editora Edgard Blucher.
Zonil, I. (2011). Ensaios mecanicos e analises de falhas . Santa Maria : e-Tec Brazil .
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