Apostila Instalações Elétricas
Apostila Instalações Elétricas
Apostila Instalações Elétricas
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3
FICHADOALUNO ^
Nome:
Endere?o:
Telefone:
E-mail:
4
5
Anotagoes
6
7
Institucional
MISSAO
Qualificar profissionais, visando torna-los confiantes em sua area de atuagao para atenderem a
crescente demanda e a exigencia do mercado de trabalho.
VISAO
Ser uma Instituigao de Ensino reconhecida, por proporcionar aos alunos a oportunidade de
enriquecimento de Curriculum , aumentando as perspectivas em iniciar a trajetoria profissional, ou
ate mesmo a possibilidade de retornar ao mercado de trabalho, transmitindo-lhes auto confianga e
credibilidade para lidar com os desafios profissionais, alem de resgatar em muitos de nossos alunos a
autoestima que estava em baixa, pelo fato de ate entao estar fora do mercado de trabalho por nao
ser considerado qualificado para desempenhar uma determinada fungao.
Negocio
Conduzir o aluno em seus estudos, a fim de que prepara-lo para atuar no mercado de trabalho, seja
como funcionario ou proprietario.
VALORES
Integridade
Adotamos uma conduta honesta, transparente e coerente em relagao aos nossos alunos. Confianga
Estabelecer uma interagao com nossos alunos, transmitindo - lhes a confianga necessaria para com a
Instituigao.
Respeito
Valorizar as opinioes dos alunos, pois atraves dessas teremos como avaliar nosso nfvel de qualidade,
nos propondo sempre alcangar melhores resultados.
Agilidade
Transparencia
Demonstrar clareza desde o primeiro contato do, ou seja, desde a matrfcula a realizagao de cursos,
avaliagao das atividades propostas e certificagao.
Foco no Aluno
Prezamos sempre pela satisfagao de nossos alunos, comprometendo-nos assim a oferecer sempre os
melhores materiais de apoio, e nos propondo a atualiza-los sempre que necessario.
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APRESENTACAO >>>>
Apresentamos este livro de Instalagoes eletricas escrito com uma proposta didatica
na forma que sempre imaginamos: compreensivel, simplificada, logica, encadeada,
correlacionada e pratica.
Os conteudos foram desenvolvidos almejando o dominio cognitivo do estudante
em quatro objetivos essenciais:
• Conhecer
• Compreender.
•Avaliar
• Aplicar
Norteados por esses objetivos, empregamos uma linguagem apropriada para o
aprendiz, mas sem ferir a qualidade tecnica e, assim, simplificando o acesso as informagoes
universais e especificas dos assuntos abordados.
Os capitulos sao expostos de modo a aproximar o educando do binomio
teoria/pratica: os conteudos sao seguidos por exercicios que expressam casos reais
revelados ao eletricista no cotidiano e os esque mas dos circuitos eletricos sao simples, de
facil compreensao e portanto, podem ser montados, a baixo custo, em qualquer sala
experimental que contenha apenas tomadas para testa-los.
Para delimitar o tema e facilitar a abordagem dos conteudos, o texto esta focado
nas operagoes residenciais, no entanto os conceitos e metodos sao gerais e espelhados nas
normas brasileiras.
Esperamos que tenham a mesma empolgagao em estudar este livro como a
tivemos ao escreve-lo, pois o aprendizado sera garantido.
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SUMARIO >>>>
Capitulo 1
Operagoes fundamentals___15
Fragao_24
Potenciagao__25
Escala _31
Trigonometria___35
Fungao seno___35
Capitulo 2
Eletricas_41
Energia eletrica___43
Corrente eletrica__48
Tensao eletrica___51
Potencia eletrica__59
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Capitulo 3
Protegao e seguranga_68
Curto-circuito__75
Dispositivos de protegao_77
Capitulo 4
Capitulo 5
Lampadas__101
Interruptor_104
Disjuntores_107
Quadro de distribuigao__109
Tomadas__111
Condutores__113
Capitulo 6
Condutores e Eletrodutos_117
Condutores__117
Eletrodutos___128
Capitulo 7
Eletrica__136
Capitulo 9
Projeto de Instalagoes_172
Fator de potencia_176
Tensao de fornecimento_184
Disjuntores e condutores_189
Capitulo 10
Porteiro eletronico_202
Portao automatico____203
Cerca eletrica__206
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15
Matematica Aplicada a
Projetos Eletricos
Neste capltulo sao apresentados, de forma objetiva e direcionada ao profissio
nal eletricista, calculos triviais de matematica: soma algebrica, multiplicagao, divi sao,
fragao e potencia. No seu cotidiano, o eletricista precisara fazer compras, pagar dividas e
medir dimensoes de uma residencia para avaliar a quantidade de material necessaria para
uma instalagao eletrica.
A previsao de cargas (potencia) de um projeto eletrico exige conhecimentos previos de
conteudos matematicos que estao abordados neste capltulo, como calculos de areas e
perlmetros de figuras geometricas planas. O dominio de calculos de areas ajudara,
tambem, a entender os condutores que sao especificados na escala metrica, em fungao de
suas segoes transversais.
Para a leitura de uma planta arquitetonica, fez-se uma breve exposigao de esca las e,
tambem, de conversao de unidades.
O comportamento da corrente eletrica obedece a uma curva senoidal portanto, fecha-se o
capltulo com uma breve revisao de trigonometria.
Representagao e nomenclatura:
3 + 7 = 10 soma ou total
2§ parcela 1- parcela
• Os comerciantes da idade Media, nas suas praias cotidianas, representam as mer-
cadorias compradan pelo sinal +, expressando a latim plus (mais).
• Quando nao vem expresso o sinal a esquerda do numero, ele e positivo.
• 3= +3 =+++ (tres sinais positivos)
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Subtragao
Representagao e nomenclatura:
- minuendo
000
Exemplo: 3 - 3 = 0, pois:
000
Exemplo: 4 - 3 = 1, pois: + + + +
Exemplo: - 3 - 2 + 1 = - 4 , pois:
Um eletricista tem 367 m de fio 1,5 mm2. Sabendo-se que ele usara, em um
projeto eletrico, 168 m desse fio, quantos metros sobrarao?
Dispositivo pratico:
centenas
dezenas
unidades
iU
367
-168
1° passo: 7 (unidades) e menor do que 8 (unidades), portanto, pegue uma deze na (10) na
casa das dezenas, perfazendo 17 unidades. Assim, tem-se, na segunda casa, apenas 5
dezenas.
3 5 71
-168
18
2° passo: 5 (dezenas) e menor do que 6 (dezenas), portanto pegue uma centena (100) na
casa das centenas, perfazendo 15 dezenas (150). Passa-se a ter, portanto, na terceira casa,
apenas 2 centenas.
2 51 71 - 1
68
2 51 71 - 1 6 8 1 9 9
Portanto, sobrarao 199 m de fio 1,5 mm? Observe que, para conferir se o calculo esta
correto, e necessario apenas refaze-lo, como uma adigao, de modo inverso:
199 + 168 = 367.
Multiplicagao
Dispositivo pratico:
Centena
dezenas
unidades
•3 2 356
19
1° passo: 2.6 = 12 (ou seja, uma dezena mais duas unidades), portanto baixe o 2 na casa das
unidades e uma dezena vai para a casa das dezenas.
3 51 6
x 3_2
2
2° passo: 2-5 = 10; 10 + 1 = 11 dezenas (110), portanto baixe uma dezena na casa das dezenas e
uma centena vai para a casa das centenas.
31 5 6
X 3_2
12
3 5 6
Matematicamente, a
X 3_2 casa vazia deveria
712 estar preenchida com
4° passo: 3 ■ 6 = 18. Observe que o 3 do multiplicador esta na casa das dezenas, zero, %3D pois: 356 =
portanto inicie a segunda parcela deixando a casa das unidades vazia.
300 + 50 + %3D 6 e 32
= 30 + 2, logo, a
3 51 6 multiplicagao e por 30
e nao por 3 unidades.
x 3_2
Veja: 2. (300 + 50 + 6)
712
= 600 + 100 + 12 =
8 712; e %3D 30 (300 +
5° passo: 3 ■ 5 = 15; 15 + 1 = 16 50 + 6) = 9 000 +1500
+ 180 = 10 680, e nao
31 5 6
1 068, como se faz
x327
corriqueiramente.
126
3_2 7 1 2 1 0 6 8 1 1 3 9 2
20
Divisao
Divisao de numeros inteiros
Divisao e uma operagao matematica que determina quantas vezes um numero (divisor)
esta contido dentro de outro numero (dividendo).
Representagao e nomenclatura:
10 + 2 = 5 quociente
divisor
dividendo
ATIVIDADE RESOLVIDA
Utilize o dispositivo pratico (algoritmo) proprio dessa operagao para dividir R$374,00 entre
dois eletricistas.
Dispositivo pratico:
3 7 4 |2_
Logo:
1^2 = 2 que para completar 3 falta 1 (uma unidade), 2^2 = 4 (ultrapassa 3, portanto, nao
convem), assim, o numero 2cabe uma vez dentro do numero 3.
3 7 4 |2_vx 1 1
3° passo: baixe o numero 7 do dividendo, formando, portanto, o numero 17.
3 7 4 |2 x 1
1
21
8^2 = 16, que para completar 17 falta 1 (unidade); 9^2 = 18 (ultrapassa 17, portanto, nao
convem); entao coloque o 8 no quociente e, em seguida, multiplique-o pelo divisor.
3 7 4 |2 V 1 7 18
1
5° passo: baixe o numero 4 do dividendo, para
formar o numero 14.
3 7 4 |2 x 1 7 18
14
6° passo: interrogue-se: "quantas vezes o
numero 2 cabe dentro do numero 14?".
6^2 = 12 (nao convem); 7^2 = 14, para completar 14 nao falta nada, portanto, coloque o
numero 7 no quociente e, em seguida, multiplique-o pelo divisor.
3 7 4 |2 <V 1 7 18
14
0 (resto)
O mesmo processo pode ser utilizado quando o divisor pertencer as dezenas, as centenas,
etc.
ATIVIDADE RESOLVIDA
Dispositivo pratico:
8754 |12
22
1° passo: da esquerda para a direita, inicie a operagao. Observe que 8 e menor que 12,
portanto, comece com 87.
2° passo: interrogue-se: "quantas vezes o numero 12 cabe dentro do numero 87? Veja:
1^12 = 12; 2^12 = 24; 3^12 = 36; 4^12 = 48; 5^12 = 60; 6^12 = 72;
Logo:
7^12 = 84, para completar 87 faltam 3 (unidades); 8^12 = 96 (ultrapassa 87, portanto, nao
convem); entao coloque o 7 no quociente e, em seguida, multiplique-o pelo divisor.
8 7 5 4 |1 2__x 3 7
3° passo: baixe o numero 5 do dividendo,
formando, portanto, o numero 35.
8 7 5 4 11_2_
35 7
4° passo: interrogue-se: "quantas vezes o numero
12 cabe dentro do numero 35?".
8 7 5 4 |1 2 3 5 7 2
114
6° passo: interrogue-se: "quantas vezes o numero
12 cabe dentro do numero 114?".
6 (resto)
23
7° passo: para continuar a operagao, coloque um zero a direita do resto e, em seguida, uma
virgula no quociente. Quando se acrescenta o zero, o numero e convertido em decimos, dai
a colocagao da virgula no quociente.
8 7 5 4 |1 2 3 5 729,
114
60
114
60
0 (resto)
Portanto, a divida de R$ 8.754,00 sera paga em 12 prestagoes de R$ 729,50, pois 12^729,5
= 8 754.
465,00 - 0,55
46 500 - 055
Observe que 055 = 55 (o zero a esquerda de um numero nao altera o seu valor). Logo:
4650055
3° passo: faga a divisao normalmente como nos exemplos anteriores.
24
Fragao
§
Matematicamente, escreve-se: 1_— Numerador
5 Denominador
5
Para fragoes com denominadores maiores que 10, a leitura e o numero sucedido do
substantivo avos.
Exemplo: 1 . Le-se: um doze avos.
12
Existem controversias sobre a origem do vocabulo avos. Acredita-se, atualmente que: 1) seja terminagao
de oitavo, originado, por falsa segmentagao, do latim octavus; 2) seja substantivo latino antigo que
significava parte; 3) historicamente, as fragoes foram desenvolvidas pelos egfpcios que, por meio de nos
em cordas, faziam demarcagoes de terras as margens do rio Nilo e, entao, supoe-se, trabalhavam com
numeros pares nas fragoes e, assim, dividiam a distancia entre os nos em oito partes iguais dando
origem ao oitavos, de onde generalizou sufixo avos.
25
Potenciagao
Representagao e nomenclatura:
expoente
▼
23 = 8 potencia
base
Potencia de base 10
O raio do Sol (6,960 ■ 10° m) e o raio do hidrogenio 05291010 m) sao expressos em
numeros que extrapolam a magnitude daqueles com os quais as pessoas lidam no
cotidiano. No entanto, cientificamente, tais valores ocorrem com frequencia.
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1 000 = 10 ■ 10 ■ 10 = 103
1000 103
o numerador multiplicando e com o sinal do
expoente oposto.
E muito delicado trabalhar com eletricidade, pois uma corrente de 150 mA (0.15 A) e
suficiente para matar uma pessoa adulta. Analise: 150 mA 150-10-3 A= 150
1000
A=0,15 A. 0 m de mili e substitufdo por 10-3 unidade padrao de corrente e o ampere (A).
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Area do quadrado
Quadrado e uma figura geometrica plana com quatro lados iguais que formam angulos
internos retos (angulos de 90°).
Altura = h
Base=b
Em que: h = b
ATIVIDADE RESOLVIDA
Imagine um quarto quadrado com 4 m de lado. Determine a sua area.
4m
4m
A = 4 m-4 m= 16 m1+1 = 16 m2
28
Area do retangulo
Retangulo e uma figura geometrica plana de lados opostos iguais e angulos internos retos.
Altura = h
Base = b
A=b■h
ATIVIDADE RESOLVIDA
3m
A= 8m ■ 3m = 24m2
8m
29
Area do circulo
O circulo e uma figura geometrica plana que tem como fronteira uma circunferencia cujos
pontos estao a uma mesma distancia do seu centro.
• Raio e o comprimento do centro do drculo ate sua fronteira. Diametro e o dobro do raio
A=n■R
R = Raio do circulo.
Descobrindo o n (pi)
Pegue qualquer objeto de secgao circular (prato, lata, balde, copo etc.) e, com uma fita
metrica, mega o comprimento de seu contorno circular e, tambem, o seu diametro. Em
seguida, divida o comprimento (C) pelo diametro (D). O resultado sera, aproximadamente,
o numero 3,1415..., denominado t n (pi). Portanto:
n=C
ATIVIDADE RESOLVIDA
Determine a area transversal de um fio cujo raio e 0,5 mm.
A = n ■ R2 A = n (0,5)2
A = 0,785 mm2
Os fios e cabos tem segoes transversais circulares e sao denominados pelo calculo da area das segoes. Na
linguagem corrente, diz-se: fio 2,5 (dois e meio), mas, na verdade, tem-se um fio de 2,5 mm2 de area
transversal.
30
3m
P = 4+4+3+3=14 m
4m
No Brasil existe a Associagao Brasileira de Normas Tecnicas (ABNT), que e responsavel pela
normatizagao tecnica no pals. Independentemente da empresa que fabrica determinado produto,
ela deve seguir as normas da ABNT. As toma das, por exemplo, tem as distancias dos furos
padronizados, evitando, portanto, que cada fabricante estabelega um modelo, o que geraria uma
grande confusao ao consumidor.
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Escala
E um modo grafico de representar um objeto mantendo todas as proporgoes reais.
Existem tres tipos de escalas: natural, redugao e ampliagao. Em plantas arquitetonicas, usa-
se a escala de redugao.
Por exemplo: ESC 1:100 (le-se: escala um por cem) significa que uma medida no desenho
corresponde a 100 medidas reais, isto e, 1 cm na planta corresponde a 100 cm no terreno.
Exemplo: considere a sala a seguir na escala indicada e determine suas dimensoes reais.
Escala: 1:50
h = 9 cm
b = 27 cm
Tem-se uma escala de redugao, logo basta multiplicar as dimensoes da sala por ela: h = 9
cm ■ 50 = 450 cm
b = 27 cm ■ 50 = 1 350 cm
Em uma planta arquitetonica ha sempre a indicagao da escala de redugao, portanto, para saber as
dimensoes reais do terreno, basta medir na planta o comprimento desejado com uma regua e
multiplica-lo pela escala. Mega em centfmetros se nao houver indicagao da unidade.
32
• A centesima parte do metro: centfmetro (cm). A milesima parte do metro: milfmetro (mm).
Multiplos do metro:
Conversao de unidades
A conversao de unidades e feita deslocando-se a vfrgula do comprimento estudado para a direita ou para a
esquerda, o que e equivalente a dividir ou multiplicar por dez cada casa decimal avangada,
respectivamente.
Quando o numero for inteiro, a vfrgula estara, implicitamente, sempre a sua direita.
Veja: 270 = 270,0 = 270,00 = 270,000.
Exemplo: um condutor tem raio de 50 mm. Qual seria essa medida em metro?
Km hm dam m dm cm mm W W W 3 2 1
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Observe que, de mm (milfmetro) para m (metro), a vfrgula sera deslocada tres casas decimals
para a esquerda, logo:
50 mm = 0, 0 5 0 m AAA
1 casa para a esquerda
virgula direita
2 casa para a esquerda
3 casa para a esquerda
ATIVIDADES RESOLVIDAS
1)Converter 70,5 cm de fios em metro.
Km hm dam m dm cm W W mm
21
Veja que, de cm (centfmetro) para m (metro), a virgula sera deslocada duas casas decimais
para a esquerda, assim:
70,5 cm = 0 ,7 0 5 m
Km hm dam m dm cm mm 1 2
Desloca-se a virgula, de m (metro) para cm (centfmetro), duas casas decimais para 35 m
= 3 500 cm
2 casa para a
direita 1 casa para
a direita
3)Um eletricista tem 217 cm de fio 1,5 mm 2. Sabendo-se que ele precisa de 5 m do mesmo
condutor, quantos centfmetros ainda necessita comprar? Convertem-se os comprimentos
para uma mesma unidade: metro ou centfmetro.
Km hm dam m dm cm mm
12
Portanto: 5 m = 500 cm. Como ele ja tem 217 cm, basta fazer a seguinte subtragao: 500 cm
-217 cm = 283 cm.
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Unidade de area
As principais unidades de area sao as seguintes:
Km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
Como as unidades estao ao quadrado (expoente dois), entao, para cada casa avangada,
para a direita ou para a esquerda, a vfrgula sera deslocada duas vezes na area que esta
sendo convertida.
Exemplo: a area de uma sala e 80 000 cm. Quantos m 2 (metros quadrados) tem essa sala?
ATIVIDADE RESOLVIDA
Segundo a NBR 5410, para area menor ou igual a 6 m2, deve-se estimar uma potencia
minima de iluminagao de 100 VA (volt-ampere); para area superior a 6 m2, acrescentar,
para cada 4 m2 completos adicionados aos 6 m2, mais 60 VA. Considerando um comodo de
3,3 m. 5,2 m, determine a potencia de iluminagao.
Area = 3,3 m. 5,2 m = 17,16 m2
Trigonometria
Cronologicamente, nao se tem certeza sobre a origem da trigonometria (medida dos lados de um
triangulo). Acredita-se que o desenvolvimento da trigonometria ocorreu em fungao da necessidade
de conhecer a astronomia, da agrimensura e das navegagoes oceanicas,
Os astronomos babilonios dominavam conhecimentos rudimentares do assunto que foram
transmitidos aos gregos, surgindo, assim, a trigonometria esferica, que estuda as fungoes circulares
como seno, cosseno e tangente.
Para o eletricista, e apresentada brevemente a fungao seno - o suficiente para o desempenho da
profissao.
Fungao seno
Os graficos da corrente eletrica, da tensao e da potencia eletrica tem o comportamento senoidal, que
e a denominagao do grafico da fungao seno.
Como o raio do cfrculo trigonometrico e "1", marca-se, nos eixos cartesianos, esse valor e traga-se o
cfrcuio:
O eixo horizontal representa o cosseno; e vertical, o seno de determinado angulo. Nao existe angulo
com seno maior do que 1 (um) ou menor do que - 1 (menos um). O cfrculo trigonometrico tem 360°,
pois e formado por 4 angulos de 90° (4. 90°= 360°). Tambem, observe:
a) IQ (1° quadrante): a variagao do angulo e de 0° a 90°;
c) IIIQ (3° quadrante): a variagao do angulo e de 180° a 270° (90° +90 +90°)
tem-se:
• O zero coincide com 360°. Abrindo-se o cfrculo nesse ponto, ve-se o infcio (O) sobrepondo-
se ao fim (360°).
O grafico do seno oscila entre o valor maximo que e 1 (um) e o valor mfnimo que e -1(menos
um)
37
Observe no cfrculo trigonometrico que, entre 0 (zero) e 180°, tem-se uma curva que sera tragada no
plano cartesiano exatamente pelos tres pontos marcados no 1Qell Q. De 180° a 360, ha uma curva
que sera tragada no plano cartesiano exatamente pelos tres pontos marcados no III Q e lV Q.
Portanto:
38
Esse grafico da fungao seno e denominado senoidal e repete-se indefinidamente tanto para a direita
como para a esquerda. Um exemplo e o grafico da corrente eletrica alternada x tempo.
A corrente eletrica alternada e aquela que alterna de polaridade (positiva e negativa) desde a sua
geragao ate o consumo final.
O tempo para a corrente eletrica fazer uma oscilagao completa, que cor responde a regiao positiva e
a negativa, e denominado perfodo.
A corrente alternada inversor de polaridade 120 vezes em um segundo, percorrendo 60 vezes a
regiao positiva e 60 vezes a regiao negativa, portanto a sua frequencia e 60 Hz (hertz).
A inversao de polaridade da corrente faz com que as lampadas ligadas na rede eletrica "pisquem"
constantemente, mas isso nao e possfvel perceber em fungao da velocidade desse fenomeno.
ATIVIDADES
1)Um metro de fio 1,5 mm custa R$ 0,30. Quantos reais um eletricista pagara por 23 metros desse
fio?
a. R$ 3,90
b. R$ 4,90 C. R$ 5,90
d. R$ 6,90
e. R$ 7,90
39
a. R$ 179,00
b. R$ 250,00
c. R$ 279,00
d. R$ 289,00
e. R$ 259,00
3) Divida uma compra de R$ 5.490,00, com os juros ja embuti dos, referente a aquisigao de material
eletrico, em 9 prestagoes. Valor de cada prestagao:
a. R$ 549,00
b. R$ 610,00.
C. R$ 510,00.
d. R$ 649,00
e. R$ 559,00.
4) Segundo a NBR 5410, deve-se instalar na cozinha uma toma da de 600 VA para cada
3.5 m ou fragao de perfmetro. Obs.: para as tres primeiras tomadas, atribuem-se, para cada uma,
600 VA e, a seguir, 100 VA para cada tomada adicional.
Dimensione a potencia e o numero de tomadas de uma cozinha com as seguintes dimensoes: 3,3 m x
4,2 m.
4.5 m.
a. h = 700; b = 1 500.
c. h= 7; b = 15
b= 15 cm
d. h = 0,7; b = 0,15. e. h= 0,07; b = 0,015.
a. b = 7,5; h = 4,5
cm
b. b = 375; h = 225 h 4,5
c. b = 37,5; h = 22,5
e. b = 0,75, h =0,45.
8) Segundo a NBR 5410, para area interna superior a 6 m, deve-se atribuir potencia de 100 VA para
os primeiros 6 m' e, em seguida, 60 VA para cada 4 m inteiros adicionados.
a. 280 VA.
b. 500 VA
c. 340 VA.
d. 300 VA.
e. 400 VA
a. exponencial: b. linear
C. senoidal d. parabolico
e. modular
10) A corrente alternada inversor de polaridade 120 vezes por segundo. Essa inversao e chamada:
a. velocidade b. pisca-pisca
Nogoes Basicas de
Eletricidade para
Instalagoes
EletricasOs fenomenos relacionados as cargas eletricas sao conhecidos desde a Antiguidade, mais
precisamente por volta do seculo VI a.C., quando o filosofo grego Tales de Mileto realizou as
primeiras descobertas envolvendo fenomenos de eletricidade. Em suas experiencias esfregou um
pedago de ambar, que e um tipo de resina fossil em pele de carneiro ou la de avelha e constatou que
o ambar atrafa fragmentos de palhas, pequenos pedagos de madeira e penas. Esses foram os
primeiros conhecimentos das propriedades eletricas dos materiais pelo homem, mas somente com o
avango tecnologico adquirido a partir do seculo XIX que a eletricidade e utilizada e estabelece assim a
Era da Informagao.
Eletricidade vem do vocabulo grego elektron, que significa a- bar, mas o termo serve para
conceituar uma parte da ffsica que estuda justamente os fenomenos relacionados as cargas eletricas.
Partlculas com propriedades eletricas estao presentes nos Atomos de todos os corpos
existentes. Corpo e uma porgao delimitada da materia tomada para determinado estudo. Portanto,
todo corpo e formado por atomos, que sao a constituigao de toda materia existente na natureza.
Esses atomos sao formados por protons e neutrons em seu nucleo, em torno do qual ha eletrons
girando, formando a eletrosfera.
42
Dentre as partlculas subatomicas, os eletrons apresentam maior mobilidade, isto e, sao mais
facilmente deslocados da estrutura do atomo. Os eletrons mais afastados do nucleo do atomo,
geralmente utilizados nas ligagoes qulmicas, sao denominados eletrons livres ou de valencia
As cargas eletricas que nao podem ser criadas ou destruldas, sao transferidas entre os corpos por
meio de processos de eletrizagao: atrito, contato ou indugao. Um corpo com mesma quantidade de
protons e eletrons apresenta-se neutro: quando o numero de protons exceder o numero de eletrons,
esta eletrizado positivamente, e, por fim, se o numero de protons for menor que o numero de
eletrons, encontra-se eletrizado negativamente.
Energia eletrica
Atualmente, a energia eletrica disponfvel para o consumo e resultante de um processo de
transformagao de energia realizado por um gerador: aparelho capaz de transformar qualquer forma
de energia em energia eletrica.
A energia nao e tirada, mas transformada, pois a palavra gerar da ideia de criar. A energia e propria
da natureza, encontrada em diversas formas no meio ambiente. Existem varios processos de
transformagao:
•Processos hidraulicos - A energia mecanica da agua aciona uma turbina acoplada a um gerador que,
assim, transforma a energia cinetica das pas da turbina em eletrica.
44
• Processos qmmicos - Transformam, por meio de reagoes, a energia qulmica em eletrica, como as
baterias
• Processos termicos - Transformam a energia termica em eletrica como as usinas termeletricas, que,
em decorrencia da queima de carvao mineral ou outro produto, aquece a agua em uma caldeira e,
assim, gera vapor que aciona uma turbina acoplada a um gerador, responsavel, portanto, pela
transformagao da energia termica em eletrica.
45
Legenda:
a - fonte de agua fria
b-torre de resfriamento com lavatorio
c-condensador
d-gerador de vapor
e-vaso de pressao com hastes de controle f
- turbina g-gerador h-transformador i -
Iinhas de transmissao
46
O Brasil, um pals de dimensoes continentais, possui uma grande malha fluvial com real
potencial para matrizes renovaveis de energia eletrica, as conhecidas usinas hidreletricas.
Hoje, cerca 67,5% da produgao nacional de energia eletrica e transformada pelos processos
hidraulicos.
E = P. At
Em que:
E = P-At-
1 000
Em que:
ATIVIDADES RESOLVIDAS
1)Calcule o consumo mensal (mes comercial) de uma bomba-d'agua de potencia
Corrente eletrica
Definigao de corrente eletrica
Os eletrons livres, pertencentes a camada de Valencia dos atomos, estao constantemente em estado
vibratorio e aleatorio em torno de um ponto de equillbrio no interior do material ou corpo condutor
Submetendo-se, segundo a figura 2.8, dois pontos quaisquer desse corpo ou material a uma
diferenga de potencial (ddp), entao os eletrons livres vibrarao orientados em uma unica diregao,
fazendo com que os choques entre eles transfiram energia de um para o outro, gerando, assim, a
corrente eletrica
Sentido convencional da
corrente eletrica
Os passaros, curiosamente, conseguem pousar sobre fios eletricos, em geral desencapados das redes de
alta e de baixa tensao e nao sofrem descargas eletricas, ou seja, choques. A explicagao esta na pequena
distancia entre as putas dos passaros: nao e suficiente para gerar uma diferenga de potencial eletrico
(ddp) e, portanto, nao ha circulagao de corrente eletrica. No entanto, se o passaro perder o equillbrio e
tocar em outro objeto, ou outra linha ou mesmo em um ponto mais afastado da mesma linha, circula
uma corrente por seu corpo que pode ser fatal, Fato semelhante ocorre com o ser humano, pois existem
linhas de transmissao (LT) de energia eletrica que nao podem ser desligadas. Nessa situagao, o
profissional de manutengao e igado em uma cagamba, ficando suspenso na LT e no mesmo potencial
dela, porem ele nao pode toca-la com as maos separadas em pegar em linhas diferentes, pois isso geraria
uma ddp suficiente para criar uma corrente eletrica que o mataria instantaneamente
49
A tabela 2.1 mostra os efeitos incidentes sobre o corpo humano gerados pela
O peixe eletrico ou poraque e de agua doce, encontrado principalmente nos rios amazonicos, e
possui a capacidade de emitir impulsos eletricos que atingem 600 volts em intervalos de tempo
de ate 3 milesimos de segundos. A corrente baixa, mas e suficiente para paralisar um cavalo ou
um homem e tambem, matar peixes e pequenos animais aquaticos Fontes GASPAR 2005.
50
• Percurso tres - A corrente entra por uma das maos e sai por um dos pes. A corrente percorre parte
do torax, centros nervosos e diafragma provocando grandes danos ao cor po da vltima. Ocorrem
queimadas ras, fibrilagao muscular e parada cardiaca.
• Percurso quatro - A corrente em tra pela cabega e sai pela mao es querda ou por um dos pes. Faz
um longo percurso pelo corpo, passa pelo coragao, provoca queimaduras e leva a morte.
-n . —tfr^
f lA j
'-
m ]|»l
" ” /I
H
Figura 2.11 - Percurso tres: membros superior
e inferior.
51
Tensao eletrica
A tensao eletrica, em termos didaticos, pode ser comparada a uma torneira em que a pressao da
agua esta sempre presente, so havendo vazao, no entanto, quando e aberta a valvula. A tensao esta
sempre presente nas tomadas e, quando e conectado um aparelho eletrico, ela "empurra" os
eletrons para fechar o circuito.
Considere um condutor submetido a uma diferenga de potencial (U), sendo atravessado por uma
corrente eletrica (I). conforme figura 2.13.
Experimentalmente, George Simon Ohm estabeleceu que a razao entre a tensao aplicada nos
terminais de um condutor e a corrente que o percorre e constante. Esse valor constante foi chamado
de resistencia eletrica, representada por R. Veja:
u
- = R -> U = R • I (ohm • ampere = volt)
I
Em que:
U - Diferenga de potencial, cuja unidade e o volt (V). 1 - Corrente eletrica, cuja unidade e o ampere
(A).
R- Resistencia eletrica, cuja unidade e o ohm (2).
ATIVIDADE RESOLVIDA
Determine a tensao de uma lampada de resistencia 488 Q que consome uma corrente de 0,45 A.
52
L_
\
Em que
ATIVIDADES RESOLVIDAS
1)Um fio condutor de cobre, com 25 m de comprimento e secgao trans versal de 2,5 mm, foi utilizado
na instalagao de uma lampada. Qual a resistencia eletrica desse fio condutor?
2)Um fio eletrico condutor de alumlnio, usado na instalagao de uma linha de transmissao de 138 kV,
ao longo de 100 km, tem diametro de 1,3 cm. Qual e a resistencia eletrica do fio?
54
Associagao de resistores
A resistencia eletrica em circuitos eletricos e representada por um resistor, cuja slmbolo e
apresentado na figura 2.15.
Os resistores podem ser associados em serie, paralelo e de forma mista, ou seja, em serie e paralelo
simultaneamente. Uma lampada eletrica incandescente, que tem um filamento metalico de
tungstenio, e um exemplo de resistor, portanto elas podem ser ligadas em serie, em paralelo ou
associagao mista
R = Rj + R, +... + R
R
„ = R, + R2
55
ATIVIDADE RESOLVIDA
Um circuito de um pisca-pisca de arvore de natal contendo 10 lampa das e alimentado com tensao
220 V. Sabendo-se que cada lampada tem uma resistencia eletrica de 10 0, calcule a corrente eletrica
total do circuito e a queda de tensao em cada lampada.
1° passo: como o circuito possui dez lampadas ligadas em serie, entao a resistencia equivalente sera
dada pela soma das resistencias eletri cas de cada lampada associada
R
«q l
= R
2
+ R + R
3+R4 + R
5+R6+R7 + R
8+R9+Rl0
R =10 + 10 + 10 + 10 + 10 + 10+10 + 10 + 10 + 10
cq
R =100 0
2° passo: a tensao da rede local e 220 V, entao a corrente eletrica total do circuito podera ser
calculada pela 1 Lei de Ohm:
U = RN • I, logo:
3° passo: as lampadas estao associadas em serie, entao todas elas serao atravessadas por correntes
iguais e a queda de tensao, em cada uma delas, sera a mesma, pois as resistencias sao identicas:
U1 = U. = U3 = U4 = U5 = U6=U7=U8=U9=U10=RI
UJ = Rj • 1 = 10 - 2,20 = 22 V
4° passo: a tensao total do circuito e dada pela soma das quedas de tensao em cada lampada:
U = U, + U . + U, + U4 + U5 + U6 + U7 + U, + U, + ul0
U _ 22 + 22 + 22 + 22 + 22 + 22 + 22 + 22 + 22 + 22
U = 220 V
56
• A corrente eletrica divide-se nos pontos de ligagao em paralelo, isto e, sem pra que existir um
chegando a um no (ponto), entao sairao dele, no mlnimo, dois fios.
Em resumo, diz-se os seus componentes consumidores de energia e a mesma. Em um circuito de uma
cidade onde a tensao e de 220V por exemplo, so podem ser instalados componentes eletricos ou
conectados eletrodomesticos nas tomadas com tensao nominal de 220
As lampadas residenciais sao ligadas em paralelo, por exemplo. A resistencia equivalente de uma
associagao em paralelo, derivada da Primeira Lei de Ohm, e dada pela soma dos inversos das
resistencias associadas, logo:
Um circuito com tres em paralelo de uma residencia, por exemplo, representado por meio do
diagrama da figura 2.18.
Opgao pratica de para facilitar os calculos, e possfvel tomar as das duas a duas, portanto:
57
R
.,» • R, R^♦
R=
R
,
ATIVIDADES RESOLVIDAS
1)Considerando as resistencias das lampadas anteriores como: R. =850 Q, R = 1220 Q e R= 2
000 Q. Determine a resistencia equivalente.
1° passo: calculo da resistencia equivalente das lampadas 1 e 2:
R -R.
R ,=—-——
",l Ri + R:
850 • 1 220
R -rrr
850 + 1 220
1 037 000 _
R ,=-= 501tl
2 070
Conclusao: uma unica lampada, com resistencia 401 Q, substituiria as tres lampadas ligadas
no circuito.
1° passo calcula-se a resistencia equivalente pela regra geral da soma dos inversos das
resistencias associadas:
3° passo: considerando que as lampadas sao identicas, entao a cor rente eletrica total sera
dividida igualmente entre as cinco lampadas, logo:
110
= 22 A
5
Potencia eletrica
Define-se a potencia eletrica como o produto entre a tensao e a corrente eletrica:
Em que:
ATIVIDADES RESOLVIDAS
1)Uma lampada de 80 W de potencia e instalada em uma residencia cuja tensao da rede eletrica local
e 220 V. Qual a intensidade de corrente eletrica que circula por essa lampada?
P=U•I
I -p - J*2_ = 0,364 A = 364 mA
U 220
U=R•I
0.273
60
Potencia dissipada
Para calcular a potencia dissipada (perdida sob forma termica) por uma resistencia, recorre-se a Lei
de Ohm
U = R • I (tensao)
I = _JL (corrente) R
ATIVIDADE RESOLVIDA
Um circuito eletrico residencial contem duas lampadas ligadas a tensao de 220 Cada lampada possui
uma resistencia de 850. Calcule a potencia total consumo pelo circuito.
R
220?
- = 56,94 W 850
p^p. + p,
ATIVIDADES
1) Identifique quais sao as proposigoes verdadeiras:
a. O fluxo orientado de eletrons por um fio condutor submetido a uma ddp e denominado tensao
eletrica
d. Toda bateria fornece CC acumulada pela transformagao da energia qulmica em energia eletrica.
2) Um chuveiro eletrico, ligado na rede de 220 V, e percorrido por uma corrente de 10 A, durante 8
minutos. Quantas horas leva ria uma lampada de 50 W, ligada nessa rede, para consumir a mesma
energia eletrica do chuveiro?
a. 6 h 30 min.
b. 5 h 52 min.
C. 4 h 20 min.
d. 3 h 25 min.
e. 2 h 20 min.
3) Um automovel possui uma bateria de 12 V. Quando a chave de ignigao do automovel e acionada, a
bateria fornece uma corrente te eletrica de 48 A, durante 3 s, ao motor de arranque. A energia
fornecida pela bateria, em joules, e de:
a. 360.
b. 720.
C. 1 000.
d. 1728.
e. 2 000.
4) Uma enceradeira de uma repartigao publica tem as seguintes especificagoes: 220V - 500 W. Se ela
funcionar 2 horas por dia, durante 30 dias, entao a energia eletrica consumida sera:
12,7 kWh.
62
Histdrico de consumo
Mfes/Ano Consumo Mes/Ano Consumo Mes/Ano Consumo Mes/Ano Consumo Jul/13 485 Jun/13 433 Mai/13
348 Abr/13 372 Mar/13 420 Fev/13 386 Jan/13 364 Dez/12 434
Itens Faturados Consumo 514 A RS 0,508789 ContribuigSo lluminagao 261,51
Tarifa sem tributos: A 514 - Publica 18,65
0.362920
Sabendo-se que os estudantes compraram um ferro eletrico de potencia 1 100 W utilizaram-no por
15 minutos diarios durante 20 dias no mes, entao o acrescimo em reais na conta mensal sera de:
a. R$ 3,00
b. R$ 2,80.
c. R$ 3,50
d. R$ 0,50
e. R$ 4,00
6)Considere um circuito eletrico residencial simples ligado a rede eletrica de 220V e regido por um
fuslvel F (dispositivo de protegao) de 10 A, conforme esquema a seguir:
63
Uma dona de casa precisa passar roupa com a luz acesa. A potencia maxima de um ferro de
passar roupa que pode ser ligado simultaneamente com essa lampada de potencia 100 W,
sem que o fuslvel interrompa o circuito, e aproximadamente:
a. 2 100 W.
b. 1 100 W.
c. 1250 W
d. 2 500 W.
e. 2 150 W.
7)Duas lampadas, L1 e L2, identificadas, respectivamente, pelas informagoes descritas nos
bulbos (25 W - 220V) e (40 W - 220 V), estao associadas em paralelo, conforme mostra o
trecho de circuito a seguir. Entre os terminais A e B, aplicou-se a tensao da rede eletrica
local que e 220 V. A intensidade de corrente eletrica que passa por cada uma das lampadas,
L1 e L2:
A.
A.
A.
a. Dobrara.
b. Reduzira a metade.
C. Reduzira um quinto.
d. Aumentara um quinto.
e. Aumentara um tergo.
9) A conta de luz de uma residencia apresentada pela companhia de energia eletrica a
uma famflia com quatro pessoas, referente a um perfodo de 30 dias, indicou um consumo
de 400 kWh. Calcule a potencia media por pessoa:
a. 60,0 W. b. 130,0 W.
C. 160,0 W. d. 138,9 W.
e. 152,5 W
10) Uma churrasqueira eletrica de potencia 3 800 W, ligada em uma rede eletrica de 220
V, consome, em 15 minutos, aproximadamente:
a. 162 b. 320
C. 180 d. 324
e. 288
65
Protegao e Seguranga
em ^ Instalagoes Eletricas
Trabalhar com seguranga reduz os riscos de acidentes. Na area de Instalagoes eletricas, em que um
erro pode ser fatal, e indispensavel uso de Equipamentos de Protegao Individual (EPIS) e
Equipamentos de Protegao Coletiva (EPC). A NR 10 (Norma Regulamentadora n° 10) regula o setor
eletrico estabelecendo requisitos para a implantagao de medidas de controle e sistemas preventivos
visando, portanto, garantir a seguranga e saude dos trabalhadores. Essa norma e aplicada em todas
as etapas do setor eletrico: geragao, transmissao, distribuigao e consumo
Neste capltulo, serao abordadas normas de seguranga em instala agoes e servigos de manutengao
eletricos em rede de baixa tensao (BT). Alem da NR 10, existem outras NRs que regulamentam os
trabalhos com eletricidade, dentre as quais estao a NR 6, que trata dos equipamentos de protegao
individual (EPIs), a NR 35, referente ao trabalho em altura, e a NBR 5410 (Norma Regulamentadora
Brasileira), que fixa padroes para uma instalagao eletrica de baixa tensao segura
Considera-se EPI todo dispositivo de uso individual de fabricagao nacional ou estrangeira que se
destina a proteger a integridade ffsica e a saude do trabalhador e que possua Certificado de
Aprovagao (CA) emitido pelo Ministerio do Trabalho e Emprego (MTE).
66
1 Nunca atm rv'ou cotoque a m#o no Intortor da 2 Ndo manuseie aparelhos olfetrtcos olou
telcvisAo, mesmo que esteja dostigada N8o ootoquo eletroeletrfinicos eslando com as maos, os pOs ou o
facas, garfos ou quakjuer obieto metatoo dentro do corpo molhados, pot* isso podera causar choquo ou
aparelhos el6tn- descarga ekrtnca
3. Ao instalar antenas do ritdto o TVs, 6 predso fixA-las 4. Ao trocar uma lAmpada desilgue o disjuntor do arcuto e
dstantes da rede el&nca, precaugSo que evita contatos
1
n3o toque na parte metaitca. Segure-a pelo butoo
aodentals entre a antena e a rede Nun-ca toque na parte interna do soquete mesmo
estando I com o circuito desligado.
It.
5. Com cnangas. todo cuidado 6 pouco: coloque 6. Nunca mude a posigSo das chaves (invemo/verSo. liga/
protetores nas tomadas e nunca as deixe cotocar os desliga) de chuveiros ou tomeiras eiatricas enquanto os
dedos nas to-madas ou em aparelhos el6tricos, mesmo aparelhos estiverem em funcionamento.
que eslejam desiigados.
67
ATIVIDADE RESOLVIDA
Analise as situagoes a seguir e exponha seu ponto de vista com relagao a seguranga:
Analise:
a. Evite colocar andaimes proximos a rede de energia eletrica de distribuigao caso seja inevitavel,
contate a companhia de distribuigao de energia para providenciar o desligamento temporario ou
colocar eletrodutos isoladores nos fios.
b. Nao deixe a caixa do medidor sem a tampa e/ou com os fios desencapados
C. Nunca deixe as criangas mexerem nas tomadas ou nos aparelhos eletricos. Coloque protetores nas
tomadas
d. Nao sobrecarregue a mesma tomada com varios aparelhos, meio de benjamim, "T" (te), ou
extensoes improvisadas Nao use bocais de lampadas com tomadas.
68
Protegao e seguranga
Em toda instalagao eletrica, o aterramento e a principal medida preventiva de acidentes. Por norma,
as instalagoes eletricas realizadas atualmente devem conter o terceiro fio, designado fio terra ou de
protegao. Os aparelhos eletroeletronicos ja estao sendo fabricados com o fio de aterramento,
Na construgao de um aterramento, e preciso considerar os seguintes criterios:
• O fio terra e uma massa condutora com potencial eletrico convencionado igual a zero.
• O ideal e uma ligagao a terra de um dos condutores do sistema (geralmente o fio neutro) visando
garantir o funcionamento correto, seguro e confiavel da instalagao. Por norma, o fio neutro e de cor
azul).
• O condutor de aterramento ou de protegao e de cor verde (ou verde e amarelo).
Para proteger o usuario contra os choques eletricos e prevenir acidentes, veja algumas dicas de
seguranga, a seguir:
1. Toda instalagao eletrica de uma residencia deve ser projetada e executada por um tecnico que
observe as normas da Associagao Brasileira de Normas Tecnicas (ABNT) e tambem as NRs (Normas
Regulamentadoras) especificas da area.
2. Todas as tomadas de uso geral ou especlfico devem ser ligadas a haste de aterramento da
residencia.
Disjuntor
diferencial
residual bipolar
6. Nunca tente consertar fios desconectados de uma instalagao eletrica. Chame um eletricista
competente de sua confianga. Lembre-se: insta lagoes eletricas em perfeitas condigoes sao seguras e
ajudam na economia de energia.
7. Utilize sempre as tomadas do novo padrao brasileiro.
70
8. A trocar uma lampada, desligue o disjuntor do circuito ou, na duvida, a chave geral, que se
encontra no quadro geral 9. Nao Ligue varios aparelhos na mesma tomada por meio de uso de
benjamins ou " (tes). pois isso provoca aquecimento nos fios e pode causar curtos-circuitos.
-Oculos para protegao dos olhos contra impactos de partlculas volantes -Protetor facial para
-Calgado para protegao dos pes contra agentes provenientes de energia eletrica.
-Cinturao de seguranga para protegao do usuario contra riscos de queda em trabalhos em altura,
Observagao: caso o profissional trabalhe em ambientes muito ruidosos, como aeroportos, portos,
estadios etc., devera utilizar o EPI de protegao auditiva, estabelecido na NR 15.
6culos
Camisa
Calga
Curto-circuito
A maioria dos problemas que surgem em instalagoes eletricas residenciais ocorre por conta dos
curtos-circuitos e/ou em decorrencia do vazamento, ou em um termo mais tecnico, da fuga de
corrente. Esses fenomenos ocorrem principalmente quando existem falhas no isolamento dos
circuitos, ou seja, nos casos em que ha condutores desencapados, ligagoes malfeitas ou fadiga do
material isolante.
Denomina-se curto-circuito o contato acidental entre condutores energizados: dois fios de fases
diferentes ou, entao, um fio fase e um fio neutro. Geralmente, quando isso ocorre, o disjuntor do
circuito desarma. Em geral, e facil detectar o ponto em que ocorreu o curto-circuito, pois ele se
apresenta chamuscado. Os curtos-circuitos ocorrem nos pontos mais frageis das instalagoes: pontos
de emenda de condutores, lustres, torneiras eletricas etc.
No curto-circuito ocorre um pico instantaneo de corrente eletrica, aumentando, assim, a
temperatura dos condutores e gerando fafscas incendiarias, caso o disjuntor nao atue rapidamente.
Na instalagao residencial. o ideal e dividir os circuitos (iluminagao, tomadas de uso geral e tomadas
de uso especifico), colocando uma protegao (disjuntor) em cada um, pois se ocorrer curto-circuito em
algum deles, os outros continuam operando normalmente.
Quando ocorre algum curto-circuito e importante detectar o ponto em que aconteceu. Isso pode ser
feito de forma visual, ou utilizando uma ferramenta de detecgao. O eletricista profissional deve
utilizar uma lampada teste ligada em paralelo ao disjuntor que esta desarmando frequentemente em
fungao do curto- -circuito. O problema e detectado quando o brilho da lampada diminuir ou apagar.
A chave teste normalmente e utilizada para detecgao da existencia de uma cor rente circulando por
um circuito eletrico
76
ATIVIDADE RESOLVIDA
UFMG - Adaptado) um cabo multiplexado de uma rede eletrica, forma do por dois fios, tem
3 km de comprimento. Constatou-se que, em algum ponto ao longo do comprimento desse
cabo, os fios fizeram contato eletrico entre si, ocasionando um curto-circuito. Para
descobrir o ponto que causa o curto-circuito, um tecnico mede as resistencias entre as
extremidades Pe Q, encontrando 20 Q, e entre Re S, 80 Q.
Com base nesses dados, e correto afirmar que a distancia das extremidades PQ ate o ponto
que causa o curto-circuito e de:
e) 200 m.
Is passo: como o cabo tem 3 k de
comprimento, supoe-se o curt -
circuito a uma distincia aleatoric da
extremidade PQ. 0 restante c cabo
e representado por 3 km m nos a
distancia L. Para o esquen a
seguir, aplica-se a Segunda Lei c
Ohm: R = p —.
A
RPQ = P-
A
Dispositivos de protegao
Os circuitos eletricos residenciais devem possuir um bom sistema de protegao. Os dispositivos de
protegao nao podem desarmar com correntes inferiores a calculada no projeto. A corrente do
circuito tambem nao pode ser superior a corrente tolerada pelos condutores (fios). Portanto, a
corrente nominal do dispositivo de protegao deve ser maior do que a de projeto do circuito e,
simultaneamente, menor do que a de capacidade maxima dos condutores.
Nas instalagoes residenciais, os dispositivos de protegao mais comuns sao os disjuntores, que serao
abordados posteriormente,
ATIVIDADES
1) Identifique quais sao as proposigoes verdadeiras:
b. "Manter limpo" e "manter seco" sao dois fundamentos da manutengao de instalagoes eletricas.
2) Um circuito eletrico e alimentado por 220 V e tem uma chave geral (fuslvel) de protegao. Nele e
posslvel ligar uma lampada de 250 W, uma TV de 200 W, um refrigerador de 500 W e um chuveiro
de 4 000 W. Assinale a alternativa correta considerando que o fuslvel e dimensionado para suportar
ate 20 A.
b. Responsabilizar-se pela qualidade e pelo bom funcionamento do EPI; padrao que deu origem ao
certificado de aprovagao (CA).
11) Luvas devem ser usadas em atividades que envolvam: a. Material e objetos aquecidos. b. Agentes
biologicos.
C. Materiais escoriastes e abrasivos.
d. Frio
Alicates
Existem diversos tipos e modelos de alicates. O mais comum e o alicate universal, mas existe ainda o
alicate de bico, de corte, de compressao, de eixo movel etc.
Os alicates sao ferramentas manuais fabricadas em ago carbono, pelo processo de fundigao ou
forjamento, compostas por dois bragos e um pino de articulagao, tendo em uma das extremidades
dos bragos suas garras, cortes e pontas temperadas e revenidas. O alicate e utilizado para segurar,
apertar, cortar dobrar, colocar e retirar determinadas pegas ou dispositivos eletricos. A ferramenta
deve ter seu par de cabos revestido por capas isolantes. A seguir, apresentam-se, no quadro 4.1,
alguns modelos de alicates.
81
82
83
ATIVIDADES RESOLVIDAS
1)O anel elastico e um elemento usado em eixos e furos, tendo como principals fungoes: evitar
deslocamento axial de pegas ou limitar o curso de um conjunto deslizante sobre o eixo. Portanto,
para a retirada ou colocagao de forma correta de
aneis elasticos, a ferramenta adequada e:
a. Chave de fenda.
b. Chave cachimbo.
c. Chave fina.
Solugao:
A ferramenta mais adequada para manuseio de aneis utilizados em furos ou eixos e o alicate para
aneis internos ou alicate especial para aneis.
Resposta: D
Chave de fenda
Ferramenta utilizada para apertar ou desapertar parafusos com cabega tenha fendas ou ranhuras
que permitam a entrada da fenda ou cunha. Alguns modelos sao mostrados no quadro 4.2.
A chave de fenda simples e uma ferramenta constitulda por uma haste cillndrica de ago, com uma de
suas extremidades forjada em forma de cunha e a outra em forma de espiga prismatica ou cillndrica
estriada onde se acopla um cabo fabricado em madeira ou plastico.
A chave para parafusos de fenda cruzada e composta por uma cunha em forma de cruz, comumente
conhecida por chave Phillips.
85
ATIVIDADE RESOLVIDA
a. Duas situagoes que devem ser evitadas: 1) uma pessoa adulta manusear uma tesoura com o
intuito de fazer algum reparo, dessa forma ela podera receber uma descarga eletrica (choque
eletrico). Qualquer servigo eletrico deve ser realizado por um profissional; 2) os cuidados com
criangas para que nao entrem em contato com as instalagoes eletricas sao prioritarios, portanto,
coloque tampinhas nas tomadas para prevenir que uma crianga insira os dedos ou objetos nos
oriffcios desses dispositivos
b. Como descrito na situagao a todo reparo deve ser feito pelo profissional da area e utilizando as
ferramentas adequadas, portanto, qualquer improviso por meio do uso de estiletes, facas ou algo do
genero deve ser evitado.
C. Deve-se evitar usar a chave de fenda ou os dedos para procurar algum ponto de curto-circuito ou
de descarga eletrica, pois existem alguns componentes eletronicos que se mantem carregados,
mesmo que o aparelho esteja desligado.
d. Semelhante na situagao a, esta sendo feito reparo em uma tomada com o uso de uma ferramenta
inadequada, no caso, um canivete. Como ja foi dito, tais servigos de reparos devem ser realizados por
profissionais treinados e com as ferramentas adequadas: chave de fenda com o cabo e parte do corpo
isolados para suportar tensoes de ate 1 000 VCA.
86
Ferro de solda
O ferro de solda e uma ferramenta fundamental na execugao de soldas com estanho, usuais em
instalagoes eletricas e manutengao de aparelhos eletricos e eletro eletronicos. O ferro de solda e uma
ferramenta que contem um fio de nlquel-cromo dentro de um tubo de ferro galvanizado ou latao.
Essa parte e a resistencia do ferro, onde e encaixada uma ponta de cobre recoberta com uma
protegao metalica.
Ao ligar essa ferramenta a rede eletrica, sua ponta e aquecida, pois a corrente eletrica passa por sua
resistencia interna que, assim, transfere calor para a solda e tambem, para as pegas a serem
soldadas. A solda se funde e adere as pegas. A uniao e feita depois da solidificagao da solda. O
quadro 4.4 mostra alguns modelos de ferro de soldar.
87
Processos de soldagem
Solda e um tipo de uniao por coalescencia do material, obtida por fusao das partes adjacentes. Os
tipos de solda ou processos de soldagem mais comuns sao:
• Solda eletrica - Usa varetas de solda com revestimento que se vaporiza, protegendo a soldagem.
• MIG (Metal Inert Gas) - A uniao de metais e feita por aquecimento de um ele todo consumfvel. A
protegao do arco e da poga de fusao e obtida por um gas inerte (argonio ou helio).
• TIG (Tungsten Inert Gas) - A uniao e obtida pelo aquecimento das pegas por um arco formado
entre um eletrodo nao consumfvel de tungstenio e a pega, protegidos por um gas inerte, geralmente
o argonio.
• Arco submerso - Um material granular e depositado na frente da solda e cobre a regiao a ser
soldada. O eletrodo consumfvel e protegido pelo filme que e criado pelo material granular aquecido.
• Soldagem por resistencia - Baseia-se na passagem de corrente eletrica pelas superficies em
contato. Essa corrente aquece as superficies causando a soldagem. O efeito e maior com o aumento
da pressao externa entre as superficies.
• Aquecimento - Soldagem por processo de aquecimento das superficies a serem unidas. Esse
aquecimento pode ser por gas, laser ou feixe de eletrons.
Procedimentos de soldagem
Na execugao correta do processo de soldagem, e preciso obedecer aos seguintes procedimentos:
a) Segure o ferro pelo cabo de madeira ou de plastico, de forma semelhante a que voce segura um
lapis ou caneta quando vai escrever
b) Espere ate o ferro chegar a temperatura adequada, ou seja, necessaria para derreter a solda.
c) Limpe ou estanhe a ponta do ferro. d) Encoste a ponta do ferro, ao mesmo tempo, no metal de
solda e na pega que se deseja soldar. Faga uma pressao sem mover a ponta do ferro do lugar
e) Aplique a solda apenas na regiao que deseja soldar. Retire rapidamente a pontado ferro. A solda
devera ficar brilhante.
f) Para limpar ponta do ferro de solda, usar esponja vegetal ou, nao havendo uma, es
Para limpar a ponta do ferro de solda, usa-se esponja vegetal ou, nao havendo uma, es esponja de
ago. Passa-se a ponta do ferro sobre a esponja vegetal umida ate retirar todo o material encrustado.
Nunca se deve lixar ou lixar a ponta do ferro para nao a danificar.
88
Furadeiras
Sao equipamentos (maquinas) ou ferramentas utilizadas na execugao de operagoes de furar,
escarear, ou seja, alargar, rebaixar e fazer roscas com parafusos machos. O quadro 4.5 apresenta
alguns tipos de furadeiras.
89
Escadas
Em algumas situagoes, o profissional de instalagoes eletricas precisara trabalhar em uma torre, no
teto de uma casa, em uma marquise ou no telhado de uma residencia, portanto as escadas sao a
solugao. Elas sao equipamentos de uso universal, utilizadas para instalagoes e manutengoes variadas.
Ao usar escadas, mostradas no quadro 4.6, alguns cuidados devem ser tomados:
•Escadas de metal conduzem correntes eletricas, portanto nao devem ficar proximas de fios
desencapados ou de redes eletricas.
• Observe se a escada esta apoiada em uma superffcie plana, seca e estavel.
•Fique atento ao peso maximo tolerado pela escada, principalmente, subir com outros objetos.
•Verifique se a escada esta em bom estado de conservagao.
Analogicos
Sao aqueles constituldos por bobina movel e ima permanente (BMIP), ou seja, sao eletromecanicos.
Utilizam geralmente um ponteiro e a medida e feita por meio de sua deflexao ao longo de uma escala
graduada, indicadora da grandeza a ser medida, conforme apresentado na figura 4.2.
Digitais
Sao aqueles construldos com dispositivos eletronicos. Geralmente utilizam dlgitos para indicagao de
suas medidas.
91
Instrumentos que nao medem grandezas fisicas e instrumentos que medem grandezas fisicas.
Lampada teste
Trata-se de uma lampada com a fungao de acender quando um dos seus terminais e posto em
contato com um elemento energizado, ou seja, o fio de fase, e o outro e posto em contato com o fio
neutro.
Multimetro ou multiteste
O multfmetro ou multiteste como tambem conhecido, e um dos principais instrumentos de medidas,
bastante utilizado pelo profissional instalador no desempenho de suas atividades, pois como o
proprio nome indica, e constitufdo por multiplos Instrumentos de medidas ou multiplas fungoes. Por
exemplo, os atuais multfmetros possuem as fungoes de amperfmetro de corrente continua (CC) e
corrente alternada (CA), voltfmetro C e CA, ohmfmetro, frequencfmetro, capacimetro, medidor de
temperatura, testador de diodo semicondutor e de transistores PNP e NPN, entre outros. Veja a
seguir um modelo de multfmetro digital e analogico:
Amperfmetro
O amperfmetro e um instrumento de medida de corrente eletrica continua ou alternada de um
circuito. Ele deve ser inserido no circuito em serie com o dispositivo cuja corrente eletrica se deseja
medir. Na figura 4.7. e apresentado o modelo de amperfmetro analogico utilizado para medir
corrente alternada.
Voltimetro
O voltimetro e um aparelho utilizado para medir a tensao ou a diferenga de potencial eletrico de um
circuito. Ele deve ser inserido no circuito em paralelo com o dispositivo cuja que da de tensao se
deseja medir
Ao realizar uma medigao em sistema trifasico, o alicate amperimetro devera abragar apenas um fio.
94
Ao medir a tensao, esse instrumento possui dois bornes os quais serao conectadas as pontas de prova
Ohmimetro
O ohmimetro e o aparelho utilizado para medir a resistencia eletrica e, tambem, verificar a
continuidade em um circuito eletrico. Ele detecta se ha um fio ligando dois pontos de um circuito.
Atengao: as medidas de resistencia eletrica deverao ser rea. lizadas com o componente ou dispositivo
desenergizado e desconectado do circuito eletrico Modelo de multfmetros (analogico e digital),
selecionados como ohmfmetros, fazendo testes:
• Medida da resistencia de um resistor:
Wattimetro
O wattimetro e um instrumento de medidas eletricas que combina dois medidores: um de tensao e
um de intensidade de corrente. Portanto, ele possui dois bornes para inserir as pontas de prova do
medidor de tensao e dois bornes para inserir as pontas de prova do medidor de corrente eletrica. A
medigao da potencia eletrica e feita combinando as fungoes do voltlmetro e do amperlmetro.
Osciloscopio
O osciloscopio e um instrumento de medidas eletricas, composto de uma tela com eixos cartesianos
o horizontal expressa o tempo, o vertical, a tensao. E utilizado para visualizar as formas de onda de
tensao dos dispositivos que compoem um circuito eletrico. Suas pontas de prova sao em pegadas
para fazer contato com o dia positivo ou circuito a ser analisado.
Uma das pontas de prova deve ser ligada a massa ou ao aterramento do circuito, e a outra ponta e
usada para tocar o ponto cujo sinal se deseja medir. Na ponteira, existe uma chave selecionadora
que multiplica a escala por 1 ou por 10, conforme o modelo.
ATIVIDADE RESOLVIDA
Ao medir tensao e corrente eletrica, respectivamente, como sao inseridos, em um circuito ou
dispositivo, o voltimetro e o ampenmetro? O voltfmetro deve ser ligado em paralelo com o
dispositivo ou circuito eletrico a ser medido.
O ampenmetro deve ser inserido em serie com o componente ou ramo do circuito eletrico que se
deseja medir.
ATIVIDADES
1) determinado circuito eletrico contem tres lampadas (Li, L2, e L3), uma bateria de forga
eletromotriz (E), uma resistencia interna desprezwel, um ampenmetro (A) e um voltimetro (V),
considerados ideais. As lampadas L2, L3, estao liga das em paralelo entre si e em serie com a
lampada Li, e a bateria. O voltimetro e o amper^metro estao conectados no circuito de forma a
indicar, respectiva mente, a tensao eletrica e a corrente eletrica na lampada L i. O esquema que
representa corretamente a situagao apresentada e:
98
2)Observe o circuito a seguir cada circulo representa o local de um aparelho ideal de medida eletrica.
Indique corretamente o circulo do amperfmetro e o do voltfmetro. Qual a leitura indicada em cada
Instrumento?
3) Dado um circuito eletrico residencial com aparelhos eletronicos conectados, entao avalie
c. Por que o fio terra aumenta a seguranga do usuario que esta operando um aparelho eletrico?
4) Considere o circuito eletrico dado a seguir, no qual ha um voltfmetro conectado, medindo a tensao
da rede. O aparelho esta corretamente ligado? Por que?
6)Considere o circuito a seguir cuja tensao da rede eletrica e 220 V. As potencias nominais
das lampadas sao: Li, (60 W - 220 V) e L2, (40 W - 220 V).
11) Enumere os cuidados basicos que devem ser observados ao usar escadas.
100
Materials Eletricos
e Simbologia
Grafica
Aqui sao apresentados os conceitos dos principais materiais eletricos, representando-os,
paralelamente, pelos slmbolos tecnicos utilizados em projetos e diagramas. Evidenciam-se, assim, os
materiais: lampadas, interruptores, disjuntores, caixa de distribuigao, tomadas e condutores O
capltulo e fechado com uma breve introdugao sobre os sistemas de distribuigao de energia visando o
atendimento de ligagoes residenciais em redes eletricas.
Os slmbolos dos componentes eletricos apresentam dos estao de acordo com a NBR 5444 de 28 de
fevereiro de 1989, que trata de slmbolos graficos para instalagoes eletricas prediais. A Associagao
Brasileira de Normas Tecnicas (ABNT) cancelou essa norma em 10 de novembro de 2014, justificando
que atualmente o setor usa os slmbolos da IEC 60417 e 60617. A Comissao Eletrotecnica
Internacional (IEC) tem a missao de fazer a normatizagao das eletro tecnologias. Como havera um
perlodo de transigao para a adesao total do setor as normas internacionais, mantiveram-se os
slmbolos da NBR 5444.
Os componentes eletricos serao representados em tres principais diagramas:
Lampadas
Transformam a potencia eletrica em potencia luminosa e termica.
Lampada fluorescente
Composta por um gas confinado em um tubo de vidro, revestido internamente por um material
fluorescente, a base de fosforo, que emite luz ao ser excitado pela radiagao gerada pelo gas.
Vantagens:
• compacta quadrupla.
A lampada fluorescente compacta contem um reator integrado e apropriado para ser conectado em
soquetes (bocais) de lampadas incandescentes. Princlpio de funcionamento: a estimulagao eletrica de
gases inertes a baixa pressao transforma raios ultravioleta em luz branca.
Legends:
f
£ possivel indicar 0 tipo de llmpadj colocwdo
\/\J
\ .10 lado do slmbolo o c6dlRO
correspondcntc Ne «= neon; Xe *
xenon; Na 3 vapor de sddio:
Hg « merctirio: 1 3 iodo) IN - incandescente FL
= fluorescente: LED * diodo emissor de lux.
Figura 5.6 - Simholo de llm pa das em geral (multlfilar).
WX
.— .i Legends:
Interruptor
E um dispositivo usado para abrir ou fechar circuitos eletricos.
Interruptor simples
Comanda lampadas de um so ponto. Apresenta, no verso, dois para fusos terminais para a conexao
dos condutores de fase e retorno.
Interruptor paralelo
Contem tres terminais com parafusos no verso e e utilizado para comandar lampadas de dois pontos
distintos
Interruptor intermediary
Contem quatro terminais com parafusos e e utilizado entre dois interruptores paralelos para acionar
uma lampada de tres ou mais locais diferentes.
106
Interruptor bipolar
Dispositivo eletrico que comanda pontos de luz ligados entre condutores de fase e fase. O interruptor
bipolar simples apresenta quatro terminais de parafusos e acionado por uma unica tecla.
-0*0
(To
a
CD" s2 Interruptor simples (duas tedas)
■0^0
0^0 S,
Interruptor simples (tr§s tedas) ^
0^0-
c letras minus-culas indican
os pontos ae
i*
S.
Interruptor para- l"J 1 : lelo ou three-
(Sp) way
& 1fj s*
(Si)
Interruptor iniermedi^rio ou four-
way
b
b® 0 Botao de campainha na
parede
107
Disjuntores
Disjuntor e um dispositivo de manobra e protegao que abre automaticamente o circuito eletrico
quando a corrente e superior tolera. Os disjuntores sao dispositivos seccionadores de corrente
Fungoes basicas:
• proteger os condutores:
Utilizado em instalagoes de baixa tensao, de corrente residual ate 30 mA (0,03 AO IDR e sensfvel a
fuga de energia do circuito, portanto, ele abre (desarma) quando, por exemplo, ha o contato direto
ou indireto de pessoas com partes energizadas
• Contato direto - A pessoa toca diretamente no condutor
• Contato indireto - A pessoa toca em algum aparelho acidentalmente energizado por fuga de
energia do circuito.
A norma NBR 5410 estabelece que o dispositivo DR seja obrigatorio nos casos seguintes:
•Em circuitos que alimentam tomadas em areas internas e que, eventualmente, possam alimentar
aparelhos em area externa.
109
Quadro de distribuigao
Caixa protetora dos disjuntores que sao os pontos de partida dos circuitos ter minais alimentadores
da residencia. O quadro de distribuigao e alimentado pelo quadro medidor.
110
A NBR 5410 determina que todo quadro de distribuigao deve ter uma capacidade de reserva, isto e,
permitir ampliagoes futuras de acordo com o projeto inicial.
Advertencia
SS2* 5
S“«erUau™ ? b"a° a'C“l’° “
nlesmpnto r ' ^un ores ou ^U5,veis por outros de mator cocrento sim' omo regra a
troca de um dlsjuntor ou fusivel por outro de
Ho ™ CQfT0n*0 rBdUer, antes, a troca de cabos e fios el6tncos por outros ae
mator segSo (bitola).
Tomadas
A tomada e um dispositivo terminal de energia para conexao de plugues (pinos) de equipamentos
eletricos.
300
V'A -3-
Condutores
Condutores sao fios ou cabos metalicos, geralmente cillndricos, uti lizados para transportar energia
eletrica ou transmitir sinais eletricos.
Dentro de um eletroduto, os condutores sao representados grafica mente de acordo com o quadro
5.6.
tsssissr"*1
is
"
•Circuito bifasico (3 fios) - E formado por tres condutores: dois condutores de fase e um condutor
neutro.
•Circuito trifasico (4 fios) - Circuito formado por quatro condutores: tres condutores de fase e um
condutor neutro.
ATIVIDADES
1) O filamento da lampada incandescente, na tabela periodica dos elementos qulmicos, pertence a
famflia dos:
a, semimetais;
b. nao metais;
C. metais;
d. artificias;
e. gases nobres.
115
a. Duas lampadas incandescentes no teto, com potencia de 100 W cada, pertencentes ao circuito 4.
b. Duas lampadas incandescentes no teto, com potencia total de 100 W, pertencentes ao circuito 4
c. Uma lampada incandescente no teto, com potencia de 200 W. pertencente ao circuito 4.
3) Considere as alternativas:
a. 7
b. 9 C. 8
d. 6.
e. 10
4) O simbolo grafico a seguir, segundo a representagao usual, remete a um interruptor:
S3
e, intermediario
d. detecta fuga acidental de energia em instalagoes de media tensao; e nao pode ser instalado em
circuitos monofasicos:
d. 380 V. e. 600 V
7&Considere o modelo do sistema de distribuigao a seguir e faga a ligagao de cinco casas de entradas
monofasicas:
8) No diagrama em planta, e preciso indicar a segao (bitola) do condutor, exceto se ela tiver:
a. 1,5 mm b. 6 mm C. 10 mm d. 2,5 mm e. 4 mm
9) O novo padrao de tomadas apresenta dois tipos de plugues (pinos). Os pinos de tomadas com
aparelhos de corrente nominal de ate 10 A tem diametro:
a. 1,5 mm b. 2,5 mm C. 4 mm
d. 4,5 mm e. 4,8 mm
b. retira-lo do circuito;
► Condutores
e Eletrodutos
Neste capltulo, sao abordadas a definigao e construgao de condutores. Quanto a flexibilidade,
mostra-se a classificagao dos condutores, diferenciando-os em Fungao da secgao transversal.
Apresenta-se, tambem, a conversao de medida de condutores da escala metrica, usada no Brasil,
para o codigo americano AWG
De forma pratica, e feito o dimensionamento de conduto res de fase, neutro e de protegao,
utilizando o metodo da queda de tensao e, tambem, da capacidade de condugao de corrente.
O texto encerra-se com o dimensionamento, por meio de situagoes reais, de eletrodutos pelos
metodos: condutor de maior diametro e calculo de area de condutores e eletrodutos.
Condutores
Condutores sao fios ou cabos metalicos, geralmente cillndricos, utilizados para transportar energia
eletrica ou transmitir sinais eletricos
Olhando a secgao transversal (bitola) dos condutores cillndricos de frente, tem-se:
Camada isolante
V
Figura 6.1 - Secgao transversal de um condutor.
118
• Alma condutora - Fio ou conjunto de fios que formam o nucleo central de um cabo
• Camada isolante - Camada constitulda por um material isolante. A camada isolante impede que a
corrente gerada pela tensao se apresente em torno do cabo atualmente, os materiais isolantes mais
comuns sao: o cloreto de polivinila, conhecido como PVC (polyvinyl chloride), EPR (borracha etileno -
propileno) e XL.PE (polietileno reticulado).
• Cobertura - Revestimento externo nao metalico e continuo, sem fungao de isolagao. A cobertura
protege a camada isolante de agressoes: ataque de agentes qulmicos, impactos, cortes etc. O
revestimento e, geralmente, termoplastico e define a cor do fio ou cabo,
- No revestimento externo (cobertura) devem ser impressas, de forma legfvel, as mlnimas
informagoes:
c) Material:
- Da cobertura
d) Tensao de isolamento.
e) Ano de fabricagao,
f) Numero da norma.
b) Resistencia as intemperies.
Identificagao da cobertura dos condutores em uma instalagao, segundo as cores (NBR 5410):
a) Condutor neutro: azul-claro.
c) Condutor de fase: qualquer cor, exceto as anteriores. As cores mais utilizadas no condutor de
fase sao: branca, preta ou vermelha.
119
• Fio rlgido - Metal Linear macigo e flexfvel, geralmente utilizado como condutor eletrico. A seguir, as
representagoes da secgao transversal do fio (bitola) e do aspecto ffsico.
•Condutor encordoado - Componente formado pela agao de torcer fios ou grupos de fios em torno
de um eixo imaginario. Tem o formato semelhante ao de uma corda. A figura 6.3 mostra, uma
representagao de sua secgao transversal.
Cobertura
Ingvar B|oik/Shuncrstock
A NBR 5410 admite, exceto em casos especiais, uma queda maxima de tensao de 4%
Os aparelhos eletricos sao projetados para trabalharem dentro de uma faixa -limite de
tensao, sofrendo uma pequena variagao, chamada de tolerancia. Em valores percentuais, o
calculo da variagao de tensao e simples:
Em que:
• Uc - Tensao na carga.
Isolando o R, tem-se:
Em que:
R = 2p_
,, „rn/, „ L_UB-U(%1
Como R = —HI—L, logo, igualam-se as equagoes. 2p ^ ^
100-I . .. . p
u„ • U(%) • A _ Lembrando que 1 -
U
200 ■ p
que podem ser reescritas assim: L • I = nominal (V] e 1 - corrente (AH, entao:
200 • p
121
Em que:
• Pn - Potencia (W).
ATIVIDADES RESOLVIDAS
1)Calcule a maxima potencia suportada, em cada metro de comprimento, por condutor de
cobre de secgao 1,5 mm, considerando as tensoes de 127V e 220 V, tambem, uma queda
de tensao de 2%.
- —= 14 032.23 W m 1
1,5 2
58 42
42 108,00 Wm
122
Repetindo os calculos anteriores para varias segoes, padroniza-se a tabela 6.2 para dimensionamento
do condutor de fase pelo metodo da queda de tensao. O material do condutor e o cobre, e a queda
de tensao media e de 2%
2)Um ar-condicionado de 18 000 BTU/h (2 600 W), tensao de 220 V, esta a 12 m do quadro de
distribuigao. Dimensione o condutor de fase para esse circuito.
Nao £ necessario usar a formula, apenas a tabela 6.2.
P • L = 12 • 2 600 = 31 200 W-m
Verificando a tabela 6.2, observa-se que 31 200 < 42 108 (maxima carga tolerada por urn fio
de secgao 1,5 mm2), portanto o condutor sena esse, mas a norm* determine que, para
circuitos de forga (circuitos de tomadas), a secgao minima ao condutor deve ser 2,5 mm2.
Conclusao: condutor de 2,- r m .
Consultando a tabela 6.2, observa-se que 12 000 < 42 108 (carga maxima tolerada),
portanto, como o circuito e de iluminagao, indica-se um condutor de secgao 1,5 mm 2
5) Determine os condutores de fase para os dois circuitos de uma sala e, tambem para o
circuito de distribuigao. O circuito 1 (4 000 W) e de um ar-condicionado, e o circuito 2, de
iluminagao.
b. Circuito 2 (iluminagao):
p • L = 60 • 5 ~ 300 W-m
p ■ L = 100 • 9 = 900 W-m
P • L = 100 • 16 = 1 600 W-m
d tem-se- P • L = 300 + 900 + 1 600 = 2 800 W-m. s°man o _ ^ observa.se; 2 800 < 42 108. portanto
condutor
Observa-se na tabela 6.2 que 85 200 < 112 288, portanto, condutor de secgao 4 mm 2
0.5 8
0,75 10
1 12
15 15.5
2.5 21
4 28
6 36
10 50
16 68
25 89
35 110
50 134
125
2)Em um circuito de iluminagao a secgao dos condutores e 1,5 mm 2 (14 AWG). Sabendo
que a tensao e de 220 V, calcule a quantidade de lampadas de 60 W que podem ser ligadas
nele simultaneamente.
Sabe-se que I = — Logo, a corrente consumida por caba lampaca sera
(J
I = = 0,27 A. Como o fio tolera uma corrente maxima de 15.5 A
220
(tabela 6.3), entao a maxima quantidade de lampadas I gadas simultaneamente e dada pela
regra de tres:
1 lampada-- 0,27 A
X -15,5 A
X = = 57 lampadas de 60 W
0,27
126
Atengao: nunca se deve colocar um dispositivo de protegao (disjuntor) no condutor neutro, mas
sempre no condutor de fase
ATIVIDADE RESOLVIDA
Dimensione os condutores de fase e neutro para o circuito de uma copiadora de 3500 W/220 V,
situada a 16 m do quadro de distribuigao.
P„ • L = 3 500 • 16 = 56 000 W m
Consultando a tabela 6.2, v§-se que 56 000 < 70 180 (carga maxima tolerada),
portanto, o condutor de fase tern secgao de 2,5 mm\ Da tabela 6.4, extrai-se a
secgao do condutor neutro: 2,5 mm ;.
127
ATIVIDADE RESOLVIDA
Dimensione os condutores para o circuito de um micro-ondas de 2 000 W/220 V, situado a 13 m do
quadro de distribuigao.
P . L = 2 000 • 13 = 26 000 W m
n
Eletrodutos
Por efeito joule, todo condutor percorrido por uma corrente eletrica sofre aquecimento, portanto o
espago dentro do eletroduto nao ocupado pelos condutores facilita a dissipagao do calor.
Dimensionamento de eletrodutos
• Dimensionar o eletroduto em fungao do fio de maior secgao trans versal (bitola). Por
exemplo: em um eletroduto deverao passar dois fios de secgao 1,5 mm 2 e dos fios de
secgao 2,5 mm2; portanto, contam-se quatro fios de 2,5 mm 2.
Consulta-se a tabela-padrao a seguir, que sugere, para fios e cabos, uma pogao maxima dos
eletrodutos de PVC
ATIVIDADE RESOLVIDA
Dimensionar um eletroduto para a instalagao
a. Dois fios no circuito 1, mais tres fios no circuito 2, perfazendo um total de cinco fios
131
b. A maior secgao e 4 mm2, portanto, considera-se os cinco fios com secgao de 4 mm cada
c. Consultando a tabela 6.7, tem-se! vertical: cinco condutores no eletroduto: horizontal:
secgao de 4 mm2- Na intersecgao da coluna com a linha, encontra-se o diametro nominal
do eletroduto: 20mm.
Em que:
• R = D/2
• R- Raio do cfrculo.
• D- Diametro.
Substituindo-se o raio (R) por —, tem-se a formula a seguir.
A = 71 C° J2 4
Em que:
ATIVIDADE RESOLVIDA
Calcule a area de ocupagao maxima do eletroduto rigido de PVC com 1 polegada de
diametro. 2
D . = 16,4 mm; n = 3,1415.
Como os condutores so podem ocupar 40% (40/100 = 0,4) dessa area, entao:
A - 40
• 711 33 = 84,49 mm2
100
132
Obs.: para facilitar a consulta da area, ela foi aproximada para 85 mm2.
Para evitar calculos cansativos, a area util de ocupagao dos eletrodutos em fungao do diametro
nominal de cada condutor esta exposta na tabela 6.8.
De maneira similar, sao calculadas a area util e a area de ocupagao maxima pelos condutores dentro
do eletroduto bobina (corrugado), conforme expresso na tabela 6.9.
A area total ocupada pelos condutores dentro do eletroduto e calculada pela formula a seguir e
expressa na tabela 6.10.
133
Em que:
mam
15 3.0 7.1
2.5 3.7 10.7
4 4.2 13,8
6 4,8 18,1
10 5,9 27.3
16 6.9 37,4
25 8,5 56,7
35 9,5 71,0
50 11,5 104,0
Dimensionar um eletroduto bobina por onde passarao: dois fios de secgao 1,5 mm 2 e tres
fios de secgao 2,5 mm2.
ATIVIDADES
1)Os condutores, segundo a NBR 5410, podem ser identificados pelas cores:
a. Watt. b. Ampere.
c. Volt. d. Joule.
e. Ohm
4) Em uma festa na zona rural, para a iluminagao do patio, foi comprado o fio de secgao 1,5
mm2. Sabendo que a tensao e 220 V, calcule quantas lampadas de 100 W podem ser ligadas
no circuito simultaneamente.
a. 13 lampadas. b. 23 lampadas
c. 34 lampadas. d. 43 lampadas.
e. 53 lampadas.
5) As secgoes mlnimas dos condutores para circuitos de iluminagao e de tomadas sao,
respectivamente:
a. 1 052 W^m.
135
b. 10 527 W^m.
d. 15 270 W^m.
7) um ar-condicionado de 30 000 BTU/h (3 600 W), 220 V, esta situado a 17 mdo quadro de
distribuigao. O condutor de fase indicado para esse circuito tera secgao de:
a. 4 mm2 b. 6 mm2
e. 10 m2
Calculo de Consumo e
Nogoes de Economia
de Energia Eletrica
Ate o fim do seculo XX, as companhias de distribuigao de energia eletrica estimulavam o
consumo exacerbado, pois assim aumentavam os lucros. No entanto, houve um sensfvel
crescimento do numero de consumidores residenciais, comerciais e industriais e, por falta
de planejamento e investimentos, o setor eletrico brasileiro nao acompanhou a demanda.
Logo, chegou-se a um perfodo de blecautes, os conhecidos "apagoes", uma crise nacional
de energia eletrica que afetou o fornecimento e distribuigao de energia no Brasil. Os
governantes tomaram medidas para solugao do problema, como:
Em que
E = P • At (quilowatt-hora = kWh)
E possfvel relacionar as unidades kWh e joule (). pois o prefixo k (quilo) equivale a 10 3 e o
tempo h (hora) corresponde a 3 600 s = 3,6^10 6 S, entao:
1 kWh = 1 • 103 • 3,6 • 103 = 3,6 • 106 W-s = 3,6 • 106 j Logo, para a conversao de unidades,
usa-se:
1 kWh = 3,6 • 106 j
Em que a potencia e dada em watt (W), o tempo em hora (h) e a energia e expressa
diretamente em kWh.
138
Nos aparelhos domesticos, geralmente ha uma placa indicando a potencia e a tensao. O manual do
aparelho tambem informa a sua potencia. Caso nao encontre a potencia do aparelho, verifique a
corrente eletrica de consumo e a tensao da rede de sua regiao para aplicar a equagao:
Em que:
U- Tensao (V).
Radiorrelbgio 5 24 30 3,6
Sauna 5 000 1 5 25,0
Secador grande de cabelos 1400 1/6 30 7,0
Secador pequeno de cabelos 600 15 30 4,5
Secadora de roupa grande 3 500 1 12 42,0
Secadora de roupa pequena 1 000 1 8 8,0
SecretSria eletrdnica 20 24 30 14,4
Sorveteira 15 2 5 0,1
Torneira e!6trica 3 500 1/2 30 52,5
Torradeira 800 1/6 30 4,0
TV em cores -14" 60 5 30 9,0
ATIVIDADES RESOLVIDAS
1)Considerando que a potencia de um televisor de LED de 40 polegadas e 130 W e que ele fique ligado
seis horas diarias, calcule seu consumo mensal em kWh.
Como o televisor funciona seis horas diarias entao, em 30 dias, o tempo total ser
consumo de energia:
Considerando a tabela 7.1, calcule o consumo medio mensal dos seguintes aparelhos: uma TV em
cores de 29 polegadas, um secador de cabelo pequeno, um radio eletrico pequeno, um liquidificador,
dez lampadas fluorescentes compactas de 11W e uma geladeira de duas portas.
Consultando, na tabela 7.1, o consumo medio mensal de cada aparelho, tem-se Consumo medio total
NOV/14 514
OLIT/14 659
SET/14 575
AGO/14 584
JUL/14 554
Tarifa sem tributos
Tanfa sem tnbutos
Imposto/tributos - RS
Base de Cdlculo, 340,78
DistnbuipSo Allquota ICMS 25.00%
Energia Valor do ICMS: 85.19
TransmissSo Valor do PIS: 3,23
Encargos Valor do COFINS 14.89
Tnbutos
SEU CODIGO TOTAL A PAGAR (RS)
05/2015 10/06/2015
N« DA NOTA FISCAL 000934901 FCAM
143
Observe que o consumo mensal for de 502 kWh e o valor da tarifa e de RS0,473030/KWH, portanto o
valor total a ser pago e dado pela expressao:
V = E^Vt
Em que:
• Vt- Valor da tarifa (R$/kWh). O valor a pagar segundo a tarifa informada, seria:
V=502^ 0,473030=RS237,46
No entanto, o consumidor pagou R$ 364,52. Por que? Porque existem as allquotas dos impostos
federais, estadual e municipal.
• Impostos federais - Programa de Integragao Social (PIS/Pasep) e Contribuigao Social para
Financiamento da Seguridade Social (COFINS). O PIS tem a finalidade de financiar o seguro-
desemprego e o COFINS e destinado a financiar as despesas das areas de saude, previdencia e
assistencia social.
• Imposto estadual - Imposto sobre Circulagao de Mercadoria e Servigos (ICMS). Previsto na
Constituigao Federal de 1988 e e de competencia de cada estado
• Imposto municipal - Contribuigao para Custeio do Servigo de iluminagao Publica (Cosip) ou
simplesmente CIP. Previsto na Constituigao de 1988 e e de competencia do municlpio regular a base
de calculo.
A partir de janeiro de 2015, as bandeiras tarifarias foram implantadas nas contas de energia com uma
representagao metaforica de cores: verde, amarela e vermelha; indicando se havera ou nao um
acrescimo no valor monetario da fatura do consumidor estabelecido em fungao das condigoes de
geragao de eletricidade,
O sistema foi espelhado nas cores dos semaforos que, na interpretagao tarifaria, significam:
• Bandeira verde: condigoes favoraveis de geragao de energia pelo processo hidraulico. A tarifa nao
sofre nenhum acrescimo.
• Bandeira amarela: condigoes menos favoraveis de geragao energia pelo processo hidraulico.
Adiciona-se ao sistema interligado a geragao termica movida a gas natural e carvao mineral. A tarifa
sofre um acrescimo de R$ 0,025 para cada quilowatt-hora (kWh) consumido
A Agencia Nacional de Energia Eletrica (Aneel) regula as relagoes do setor eletrico, garantindo uma
tarifa justa ao consumidor e, paralela- mente, preservando a estabilidade financeira das
concessionarias.
Segundo a Aneel, calcula-se a tarifa de tributos (PIS, COFINS e ICMS) por meio da equagao:
Como a corregao do PIS e COFINS e mensal, escolheu-se ao acaso, para fins de estudo, a planilha de
Processo de Faturamento e Arrecadagao da Eletrobras (PI) a seguir:
'Maio/isj)
RES ANNEL- 1858 VIG^NCIA a partir da 02/03/2015
Tarifa homclogada Tanfa com ICMS de 20% - Tarifa com ICMS de 25% -
Farxa de consumo
AGO/2013 Consumo ate 200 kWh Consumo acima de 200 kWh
Veja o valor indicado por uma seta na figura 7.1. Calcula-se o valor com tributos:
V = E^Vt
V = 502^ 0,67886 V =
R$ 340,78
Tributo municipal
A contribuigao de iluminagao publica (Cosip), discriminada na fatura da figura 7.1, vale R$ 23,74
Conclusao: a conta, em fungao dos impostos, passou de R$ 237,46 para R$ 364,52. Um aumento de
R$ 127,06.
146
SAIBA MAIS
As allquotas do PIS e COFINS podem ser acessadas no site da concessionaria local de distribuigao de
energia. A allquota do ICMS esta expressa na fatura mensal
A letra em destaque na bandeirola preta representa a eficiencia do aparelho etiquetado, nesse caso,
a melhor qualificagao: letra A.
•Nao secar roupas na parte traseira: o calor interno precisa ser liberado.
148
•Nao cobrir as grades internas: elas devem ficar livres para a circulagao do ar por convecgao.
•Verificar a vedagao da borracha da porta: percorra toda a sua extensao tentando inserir uma folha
de papel. Se houver folga, troque-a. Fazer degelo periodicamente.
•Nao instalar o aparelho em locais quentes, como proximo de janela com incidencia solar ou de
fogao.
Lampadas
•Substituir as lampadas incandescentes por fluorescentes ou LEDs, pois sao mais economicas.
•Para lampadas incandescentes, instalar dimmer nos quartos para reduzir a intensidade da luz.
•Limpar periodicamente as lampadas.
Ambiente
Cuidados gerais
•Desconectar os aparelhos eletronicos da tomada mesmo depois de desligados, pois continuam
consumindo energia,
•Utilizar o ferro eletrico quando tiver muita roupa acumulada, pois isso evita o seu manuseio varias
vezes em um mesmo perfodo
•Nao deixar aparelhos no modo espera (stand-by), pois continuam consumindo energia
ATIVIDADE RESOLVIDA
Para produtos com mesma capacidade de operagao, qual refrigerador julga ser mais vantajoso
comprar um de classe E por R$ 1,253,00 ou um de classe A por R$ 1.535,007?
Nesse caso, aconselha se a compra do refrigerador de classe A pois e mais eficiente e com o tempo de
uso, a diferenga de prego sera compensada pela economia na conta mensal de energia.
SAIBA MAIS
As tabelas com os produtos aprovados no Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) estilo no Naka
Hein Essas tabelas de atualizadas periodicamente e representam o estagio atual, em termos de
consumo de energia e/ou eficiencia energetica, dos diversos produtos avaliados.
ATIVIDADES
1) Considere um aparelho de som, com potencia media de 80 W, que e usado tres horas por dia,
durante 20 dias. Qual o consumo medio mensal desse aparelho, em kWh
2) Sabe-se que uma residencia possui os aparelhos apresentadas na tabela a seguir
3)Calcule o consumo de energia eletrica nessa residencia em um mes comercial (30 dias)
151
4) Em uma casa de campo, observam-se quatro lampadas de 100 cada, acionadas por um sensor
fotoeletrico que permanecem liga das, em media, 12 horas por dia; uma geladeira de 200 W que fica
ligada, em media, 20 horas por dia e um aparelho de som de 120 W, que fica ligado, em media, seis
horas por dia. Supondo um desperdlcio de energia eletrica em torno de 10% e sabendo que cada kWh
custa R$ 0,45, ja incluldos os impostos, determine o custo da energia eletrica consumida nessa casa
em uma temporada de dez dias.
5) uma lampada fluorescente compacta de 15 W tem a mesma luminosidade de uma incandescente
de 60 W. Considere as lampadas ligadas dez horas por dia, ao longo de 30 dias. Qual a economia da
compacta sobre a incandescente?
6) Quais os objetivos do Programa Brasileiro de Etiquetagem?
7) Alguns medidores de energia eletrica residencial sao construldos a base de relogios que
representam, da direita para esquerda, as unidades, dezenas, centenas e milhar; outros registram
esses valores digitalmente. Considere o medidor analogico de energia a seguir:
Calcule o consumo de energia eletrica no mes considerado e o valor da fatura, sabendo que o kWh, ja
incluldo os impostos, e R$ 0,49.
a. R$ 101,80
b. R$ 102,00.
C. R$ 103,00
d. R$ 103,80
e. R$ 107,80
152
A potencia maxima de um ferro de passar roupa que pode ser ligado, simultaneamente,
com uma lampada de 150 W, sem que o fusivel interrompa o circuito, e aproximadamente
de
a. 1 100 W
b. 1 500 W.
c. 3 150 W
d. 2 250 W
e. 2500 W
b. igual a R$ 551,88
c. igual a R$ 367,92,
igual R$ 1.980,00
153
Circuitos
Eletricos
Residenciais
A estrutura basica deste capltulo esta organizada com circuitos eletricos residenciais, apresenta dos
por meio de diagramas: funcional, multifilar, unifilar e em planta arquitetonica Os circuitos de facil
compreensao e montagem, e podem ser testados em um laboratorio simples ou mesmo na propria
sala de aula, desde que todas as regras de seguranga sejam observadas.
Destaca-se, aqui, a abordagem dos circuitos compostos por interruptores paralelos e intermediarios,
usados para comandar lampada de varios pontos distintos. Sao usados, por exemplo, em corredores,
escadas e dormitorios.
Circuito eletrico
E um circuito fechado composto por condutores (fios) conectados a componentes que consomem
energia oriunda de um gerador
154
Observagoes:
1. No verso do interruptor simples existem tres furos, mas apenas dois parafusos terminais. O fio de
fase e conectado no furo central.
Diagrama multifilar
Representa o diagrama funcional por meio de sfmbolos normalizados
Neutro
IMS!'
Retorno
Interruptor L3mpada
Observagao: a conexao (emenda) de dois fios e representada por um ponto no local da intersecgao
de ambos.
Diagrama unifilar
Descreve linearmente o diagrama funcional
QD>
Legenda:
QD Quadro de distribuivao
~1|- Eletroduio com dois rondutores: neuiro e iase.
Q Umpada de 60 W pertcncente ao drcuito 1
Observe que no diagrama multifilar o interruptor esta conectado ao fio da fase e ao de retorno.
156
Interruptor
a 2b b
J3_
ra-
a d)b
Observances:
1. Os interruptores ficam localizados em pontos distintos, como no inlcio e no topo de uma escada;
na entrada do quarto e proximo a cama; no inlcio e no fim de corredores, etc.
2. Na pratica, os fios de retorno sao fixados paralelos aos condutores de fase e de neutro, descendo
pelos eletrodutos para os interruptores.
3. O condutor de fase e o de retorno para a lampada sao conecta dos nos parafusos terminais
centrais do interruptor paralelo.
158
Diagrama multifilar
N
F
Observagao: o interruptor paralelo ou three-way (tres vias) possui tres terminais de parafusos. O
terminal central e denominado terminal comum.
Diagrama unifilar
Diagrama em planta
159
N
F-1 %
Lampada
R
Retorno Retorno^
,--—
P
-'ey--
Retorno Retorno , . ,
Paralelo 2 aralelo 1
Intermediario
Seguindo a ligagao a partir do terminal comum do paralelo 1, percebe-se que a lampada esta
desligada, pois o circuito esta aberto no terminal do paralelo 2.
160
—
I<cu31\ 'N
F
-
<?>
p, 1 P2
Figure 8.17 - Comandando a lampada do interruptor 1
Para compreender melhor o diagrama unifilar, compare-o com o diagrama funcional, observe que o
paralelo 1 esta conectado ao condutor de fase e aos dois condutores de retorno; o Intermediario esta
conectado a quatro condutores de retorno, e, por fim, o paralelo 2, a tres condutores de retorno.
161
Diagrama em planta
Representa o diagrama unifilar com todos os componentes devidamente localizados na planta baixa
arquitetonica.
Agora, a lampada podera ser acionada de quatro pontos distintos. De acordo com a necessidade,
mais interruptores intermediarios podem ser inseridos entre os paralelos.
162
Diagrama multifilar
ra>
P. = Paralelo 1 l( -
Intrrmediario 1 I. =
Intormediiirio 2 P,
= Paralelo 2
Figura 8.23 -
Diagrama
multifilar.
Seguindo o circuito a partir do paralelo 1. percebe-se que a lampada esta desligada, pois o paralelo 2
esta aberto
Simulates simplificadas
Ligando a lampada pelo paralelo 1:
Da esquerda para a direita ou vice-versa, o processo se repete, portanto, a lampada podera ser
ligada ou desligada a partir de qualquer um dos interruptores.
Diagrama unifilar
Diagrama em planta.
164
Campainha
A campainha e ligada de maneira similar a uma lampada. O interruptor e substituldo
pelo botao da campainha.
Diagrama funcional
Diagrama unifilar
165
Tomadas
O novo padrao brasileiro, definido pela NBR 14136, estabelece que as toma das tenham tres
pinos (fase, neutro e terra). O pino central da tomada e o terra.
O aterramento e constituldo por um condutor (verde ou verde e amarelo) que percorre todas as
tomadas instaladas em uma residencia e e conectado em uma haste metalica enterrada no
chao.
Para a representagao dos esquemas de circuitos com tomadas, acrescenta-se, portanto, mais
um condutor, chamado de aterramento ou PE
A seguir temos os diagramas para representagao de Instalagao de tomadas
Diagrama funcional
b-
N-
PE
Figura 8.34-Tomada.
Diagrama multifilar
F---1 __------
N -PE
-Q
Figura 8.35 - Diagrama multifilar.
166
Diagrama unifilar
Diagrama em planta
Lampada fluorescente
A lampada fluorescente tubular funciona acoplada a um reator constituldo de bobinas com
um nucleo. Em sfntese, o reator permite a ignigao e estabiliza a corrente nominal da
lampada.
167
Diagramas de ligagao de uma lampada com reator de partida rapida Diagrama funcional
Diagrama multifilar
___________ —--
N
p-« ____\------------------
PE-----
i L-p 1
S7\
--
Diagrama unifilar
Diagrama em planta
ATIVIDADES
1)Considerando o novo padrao de tomadas brasileiro, aos oriffcios (esquerda, central e
direita), do ponto de vista do observador, devem ser conectados:
6)Considere a instalagao de uma lampada fluorescente no teto e uma tomada baixa. Reproduza e
complete o diagrama em planta:
10) Observe o diagrama em planta de uma lampada incandescente e uma tomada baixa
Potencia da iluminagao
E estimada em fungao da area de cada comodo da residencia: Observe alguns criterios da
norma NBR 5410:
• Atribuir, para area interna igual ou inferior a 6 m 2, no minimo 100 VA. Para
area superior a G m\ atribuir 100 VA para os primeiros 6 m e, em seguida, 60
VA para cada 4 ma inteiros adicionados.
• A iluminacao de area externa ficara a criterio do projetista.
• Cada comodo ou dependencia devera ter, no minimo, um ponto de luz.
173
Veja um exemplo:
Observe que para fragao do perfmetro menor que 5 m, atribui-se potencia Numero de tomadas =4
de 100 VA cada.
• Potencia total = 400 VA.
Sao tomadas que alimentam equipamentos com corrente nominal na faixa entre 10 A e 20 A. A
quantidade de aparelhos com corrente nominal nessa faixa determina numero de circuitos
independentes. Equipamentos fixos, como chuveiro e torneira eletrica, exigem circuitos
independentes.
A potencia nominal do equipamento deve ser adicionada na previsao de carga do projeto. A tabela
9.4 apresenta a potencia de aparelhos domesticos
1
Chuveiro 2 500 a 5 400
1 300 1 500
Ar-condicxxiado (janeia) - 8 500
1400 1 650
BTU/h 10
000 BTU/h 1600 1900
12 000 1900 2100
BTU/h 14 2600 2 860
000 BTU/h 2 800 3 080
18 000 4000
BTU/h 21 3 600
000 BTU/h 1 500 a 2 000 2
30 000 500
BTU/h 800 a 1 650
1 200 a 2 800
Micrcxinda*
2 500 a 6 000 2
FogSo
500 a 3 200
Ferro ei^rnco
La/adoca de pratoe (Upo rwdenctal)
Secadora de roupaa (#po rewJenoal)
Torneira
176
Em que:
U=R•I
Em que:
p = R • i2
177
1. Potencia ativa
2. Potencia reativa:
Como a potencia aparente esta dividindo no segundo membro da equagao, a formula pode
ser escrita assim:
Um ferro eletrico de tensao 220 V consome uma corrente de 5 A. Calcule a potencia dissipada
Para circuitos resistivos, isto e, circuitos exclusivamente com resistencia eletrica (lampada
incandescente, ferro eletrico, aquecedor de agua, etc.), o fator e potencia e 1,0, portanto, a
potencia ativa sera:
p =1-1100 = 1 100 w
Projetos residenciais
Em projetos residenciais, admitem-se os seguintes fatores de potencia:
179
ATIVIDADE RESOLVIDA
Considere a planta residencial da figura 9.5. Estime a carga ativa total da residencia
(iluminagao e tomadas):
2.2
5
0
Quarto II
Area = 3,0 • 3.5 = 10,5 m- (6 m + 4 nr + 0,5 rtv)
Sala
Area = 4,5 • 3,5 = 15,75 m (6 m + 4 mJ + 4 nv + 1,75 m')
Potdncla (VA)
Quarto I
A = 12,25 m > 6 nr, portanto uma tomada de 100 VA para cada 5 m de perimetro
ou fra^ao.
Perimetro = 3,5 m + 3,5 m + 3,5 m + 3,5 m = 14 m (5 m + 5 m + 4 m).
5 5 4
Perimetro do quarto (m)
100 100 100
Niimoro de tomadas 1 1 1
Quarto II
A = 10,5 nr’ > 6 nr
Pen'metro = 3 m + 3 m + 3,5 m + 3,5 m = 13 m (5 m + 5 m + 3 m)
Sala
A = 15,75 nr > 6 nv'
m + 3,5 m + 3,5 m = 16 m (5 m + 5 m + 5 m + 1 m)
Perimetro = 4,5 m + 4,5
5 1
Perimetro da 5 5
100 100
s*Ia(m) Potincla(VA) to 100
1 1
Numero de tomades o 1
Coringa
Uma tomada de 600 VA para cada 3,5 m de perfmetro ou fragao. Para as tres primeiras
tomadas, atribuem-se 600 VA, para cada adicional, 100 VA
Perfmetro = 2 m +2 m+3,5 m3,5 m= 11 m (3,5 m+3,5 m+ 3.5m 0,5 m)
IfflWBWfSW 1 1 1 1
M
Conversao da potencia aparente em potencia ativa Potencia aparente total de iluminagao = 740 VA
A conversao em potencia ativa e feita por meio do fator de potencia para iluminagao (tabela 9.5),
portanto:
Potencia ativa de iluminagao = 740 • 1,00 = 740 W
A conversao em potencia ativa e feita por meio do fator de potencia para pontos de tomadas (tabela
9.5), portanto:
Potencia ativa das tomadas = 3 500^0,8 = 2 800 W
A potencia ativa total e a soma da potencia ativa de iluminagao mais a potencia ativa dos pontos de
tomada, logo:
0 a 1 000 0,86
1 001 a 2 000 0,75
2 001 a 3 000 0,66
3 001 a 4 000 0,59
4 001 a 5 000 0,52
Residencies
5 001 a 6 000 0,45
individuals (casas ou
apartamentos) 6001 a 7 000 0,40
7 001 a 8 000 0,35
8 001 a 9 000 0,31
9 001 a 10 000 0,27
Acima de 10000 0,24
Tensao de fornecimento
Considera-se a seguinte tensao de fornecimento: 0 fornecimento de energia eletrica em tensao
secundaria a unidade consumidora individual e realizado em 380/220 V, quando trifasica, e 220 V
quando monofasica, na frequencia de 60 Hz, com os respectivos limites de carga instalada conforme
a tabela 9.18.
Em que:
a) Sistema 380/220 V.
Trifasico U=380V
Monofasico U=220V
b) Sistema 220v/127V:
Monofasico U=127V
Bifasico U= 220V
ATIVIDADE RESOLVIDA
Na residencia da atividade resolvida anterior (pagina 177) sera instalado, no quarto I, um ar-
condicionado de 18 000 BTU/h (2 600 W). Determine corrente do circuito de distribuigao da
residencia.
Dados anteriores
le passo: somam-se a potencia ativa de iluminagao e a potencia attva das TUGs para o calculo
da demanda maxima, isto e, a previsao de potencia maxima solicitada ao mesmo tempo pela
instalagao.
Potencia ativa de iluminagao e de TUGs = 740 W + 2 800 W = 3 540 W.
Na tabela 9.16. esse valor esta entre 3 001 W e 4 000 W, portanto o fator de demanda (FD)
sera 0,59.
Como a tensao (U) da rede e 220 V, determina-se a corrente de consumo apenas para
confirmar que esse e um circuito independente:
I = P/U = 2 600/220 = 11,82 A > 10 A.
Na tabela 9.17, entra-se com o numero de circuitos e, entao, extrai-se o fator de demanda
(FD). No caso em estudo, tem-se apenas um circuito de TUE (ar-condicionado), portanto FD =
1.
Potencia maxima do circuito de TUE = 2 600 • 1,00 = 2 600 W.
Potencia maxima total = Potencia maxima de iluminapao e TUGs + potencia maxima de TUE =
2 033,6 W + 2 600 W = 4 633,6 W.
A potencia maxima total corresponde a potencia ativa no circuito de distribuipao.
p
1^ “ r nit. uul
!
K • FP • II
Da tabela 9.5, extrai-se o fator de potencia medio (0,95). Para circuitos monofasicos, K = 1 e a
tensao de distribuigao vale 220 V. Logo:
, _ 4 688.6
J
1 -U.95 • 220
I: = 22,43 A
187
- 2200 VA em 220 V.
- 1 270 VA em 127 V
Obs.: I= P/U, entao: 1 = 2 200/220 10 A; I= 1270/127 = 10 A. Logo a corrente fica limitada em 10 A.
• Circuito de iluminagao independente,
• Circuito independente para cada aparelho ou equipamento que consome corrente superior a 10
A. Esses equipamentos aparelhos necessitam de pontos de tomadas de uso especlfico.
• Circuito independente para pontos de tomadas de cozinha, copa, area de servigo, lavanderias e
locais semelhantes.
ATIVIDADE RESOLVIDA
Divisao dos circuitos da atividade resolvida anterior (veja dados na atividade resolvida da pagina 177,
na qual se estima a carga ativa total de uma residencia)
al Circuito 1 (iluminagao) - Quarto I, Quarto II, Sala, Cozinha e Banheiro. Potencia aparente 740 VA,
Valor menor que 2 200 VA, portanto apenas um circuito
Tensao(V)220 V
‘ 35
35
Cozinha
C* Quarto It £
£--
Banheiro C
Sala
Quarto I v--
-1 1- In
Potencia aparente = 1 900 VA, valor menor que 2 200 VA, portanto apenas um circuito.
Tensao (U) = 220 V.
Corrente (I) = 1 900/220 = 8,64 A.
Circuito 12 3 4
Corrento (A) 3,36 8,54 7,27 13,00
189
ATIVIDADE RESOLVIDA
Dados:
Observances:
Como sao quatro circuitos, entao eles sao agrupados em dois ou mais circuitos por
eletroduto. Seria possfvel, por exemplo, optar por colocar o circuito do ar-condicionado
exclusivamente em um eletroduto. Em cada eletroduto e conveniente,
190
no maximo, tres circuitos, pois isso facilita a instalagao e, tambem, futuras manutengoes.
a) Circuito 1 - lluminacao.
Corrente: I = 3,36 A.
Como os circuitos foram agrupados em dois ou mais por eletroduto, verifica-se que, na tabela 9,20,
na coluna dois ou mais circuitos por eletroduto, o primeiro valor de corrente e 10 A (corrente
maxima admitida), portanto, como 3,36 A < 10 A, encontra-se, na linha horizontal correspondente a
10 A, a secgao do condutor: 1,5 mnv.
Conclusao: disjuntor termomagnetico (DTM) com corrente nominal de 10 A. Condutor de secgao 1,5
mnv.
De maneira similar ao circuito 1, verifica-se na tabela 9.20: S,64 A < 10 A. portanto a secg3o do
condutor seria 1,5 mnv, mas a norma determina que, para circuito de forga, a secgao minima devera
ser 2,5 mnv'. Conclus3o: disjuntor termomagnetico (DTM) com corrente nominal de 10 A. Condutor
de secgao 2,5 mnv.
c) Circuito 3 Forga.
Corrente: I - 7,27 A.
t omo 7,27 A < 10 A, ent.lo a secgao sorla 1,5 mm', mas o circuito d* de forga: socgiio minima 2,5 mm '.
ConclusSo: disjuntor tormomap,m',ti(:o (DTM) com corrente nominal do 10 A. Condutor de secgao 2,5
mm'.
d) Circuito 4 - Forga.
Corrente: I = 13 A.
Como 13 A < 15 A (corrente maxima admitida), ent.io a secg3o do condutor
sera 2,5 mm',
Conclusao: disjuntor termomagnetico (DTM) com corrente nominal de 15 A, Condutor de 2,5 mm'.
191
ATIVIDADES
1)Corresponde a potencia minima de iluminagao de um quarto com dimensoes de 4
m x 3,5 m:
a. 110 VA
b. 160 VA.
C. 180 VA
d. 200 VA.
e. 220 VA.
2) Calcule, em VA, a potencia minima de iluminagao de sua sala de aula. Sugestao de material: uma
trena.
a. 55 W b. 635 W
193
C. 6 350 W d. 6,35 W.
e. 550 W
C. Ohm. d. Watt.
e. Volt.
Considere a planta com dimensoes em metro e, entao, identifique a res posta correta das
proximas questoes.
a. 600 VA.
b. 100 VA.
e. 300 VA.
a. 220 VA.
b. 110 VA.
c. 300 VA.
d. 180 VA.
e. 160 VA.
a. Um
b. Dois.
c. Tres.
d. Quatro.
e. Cinco
Principios de
Basicos
Automagao
A automagao e um conjunto de tecnicas pelas quais se constroem sistemas automaticos capazes de
atuar com eficiencia e acionados por comandos recebidos do meio sobre o qual atuam, ou seja, e um
sistema de controle por meio do qual os mecanismos verificam o proprio funcionamento, efetuando
medigoes e, quando necessario, inserindo corregoes automaticamente, sem auxllio do homem.
195
A automagao em ediffcios e empresas e bastante comum ha algum tempo. E facil notar os sistemas
automaticos presentes nesses ambientes, como a detecgao e combate a incendios, as centrais de
alarmes, cameras de seguranga, portas giratorias, sensores de presenga, entre outros. O interessante
e que esses sistemas estao mi granado para as residencias, dando origem aos termos: "automagao
residencial", "casa automatica", "demotica", "residencia inteligente e assim por diante.
Dogmatica e um neologismo, cuja raiz do termo domus vem do latim, e significa casa, em
aglutinagao com a palavra robotica. No entanto, e possfvel conceitua-la como uma tecnologia
que permite a gestao de todos os recursos habitacionais ou, ainda, um conjunto de tecnologias
que ajuda na gestao e execugao de tarefas domesticas do cotidiano
A automagao residencial esta relacionada ao uso das tecnologias existentes para facilitar algumas das
principais tarefas, que, em uma casa convencional, ficariam a cargo de seus moradores. Com auxflio
de sensores, temporizadores ou ate de um simples toque em um botao de controle remoto, e
possfvel acionar tarefas pre-programadas, trazendo maior comodidade, seguranga, economia e
conforto para os seus moradores.
Inicialmente desenvolvida nos estados Unidos para atender aos deficientes cos a automagao
residencial, de uma forma elementar, pode ser classificada em
• Sistema de comunicagao> TV por assinatura, telefonia e interfonia.
Os sistemas de automagao e silencia proporcionam ao sus- rio um conforto nunca antes imaginado e
sao facilmente adaptados a qualquer unidade domestica. Ha,
196
portanto, uma tecnologia expansive! e flexlvei por meio da qual o proprio habitante designa como
quer ser beneficiado. Entre as principais vantagens da casa inteligente, destacam-se: conforto,
otimizagao do tempo (agilizagao de tarefas), economia e seguranga.
Sensor
Rede eletrica
127 V ou 220 V
Ajuste
Ajuste da de
fotocdlula tempo
dia/nolte__
Vprmelho,
Rede eldtrica
127 Vou220
Rcdc cictrlcn
Sensor 127 Vou 220 V
Rele fotoeletrico
Rele e um dispositivo eletromecanico que funciona quando uma corrente eletrica percorre sua
bobina e, portanto, cria um campo magnetico que atrai uma armadura responsavel pelo fechamento,
por meio de contatos, do circuito.
O rele fotoeletrico e um dispositivo automatico usado no acionamento de pontos luminosos e outras
cargas. Na ausencia de luz natural, mantem luminarias acesas e e insensfvel a variagoes bruscas de
luminosidade, como relampagos e farois pode ser instalado em qualquer tipo de lampada.
Basicamente, esse dispositivo e um interruptor automatico: liga a lampada a noite e, durante o dia,
desliga-a. Os rales fotoeletricos sao bastante usados em iluminagao publica, comercial, residencial
etc.
198
O circuito do foto resistor e construldo a base de um resistor senslvel a luz seja, um resistor
dependente de luz, do termo em ingles light dependent resistor, ou simplesmente, LDR. O LDR e um
dispositivo construldo com um tragado sinuoso, a base de sulfeto de cadmio, em sua face plana. Essa
parte do elemento e responsavel pela absorgao de luz
Classificagao dos reles quanto aos princlpios elementares de acionamento:
• Rele termico - Possui uma lamina bimetalica (chapa composta por dois metais de diferentes
coeficientes de dilatagao), que, de acordo com a variagao de temperatura do foto resistor, sofre uma
curvatura e aciona um contato eletrico
• Rele eletromagnetico - o foto resistor e ligado em serie com uma bobina conectada ao circuito de
comando. A variagao do fluxo luminoso no foto resistor e responsavel pelo aumento da intensidade
da corrente eletrica que percorre a bobina e, portanto, gera um campo eletromagnetico que aciona a
sistema,
• Rele eletronico - Circuitos eletronicos sao acionados em fungao da intensidade de luz que incide
sobre o foto resistor, e energizam a bobina do rele
Em fungao da resistencia aos transientes de rede e as intemperies naturais, 05 reles termicos e
eletromagneticos sao os mais utilizados.
Na figura 10.5, e apresentada a aparencia ffsica de uma foto celula, sensor ou rele fotoeletrico.
Na figura 10.6, sao apresentados os diagramas de ligagao fotocelulas, sensor ou rele fotoeletrico:
199
220/2+0V 223 V
110/127V 22'. V
Seutro (branco)
Minuteria (temporizador)
A minuteria e um dispositivo eletrico que permite manter uma ou mais lampadas acesas por um
tempo predefinido. Tal dispositivo e bastante utilizado em escadarias, garagens, ediffcios e em locais
amplos.
Ela pode se assemelhar a um disjuntor, mas com uma diferenga externa: uma chave seletora usada
para selecionar o tempo que a lampada devera permanecer ligada; ou, entao, um interruptor cuja
tecla e substitulda por um botao, conforme o modelo.
As minuterias sao acionadas por puladores, que e um interruptor normalmente aberto. Quando a
tecla do pulsador e pressionada, a minuteria e ativada. O pulsador apresenta-se diretamente
acoplado a minuteria ou individual mente, e cada tipo e utilizado de acordo com a necessidade do
projeto.
1
Figura
10.8 -
Modelo
de
pulsad
or.
200
Lampada
~9 >
ATIVIDADE RESOLVIDA
Uma minuteria coletiva de 15 A pode controlar no maximo quantas lampadas de 100 W quando
utilizada em uma instalagao de 127V?
P=U•I
p 100
I =-= - - = 0,7874 A
U 127
15 A-N
Segunda selugao:
1 905 W-N
N = * = 19,05 lampadas
201
Dimmer
O dimmer e um dispositivo usado para variar a intensidade luminosa de uma lampada. E utilizado em
lampadas incandescentes e fluorescentes com pastas com reator de intensidade varia vel. Esse
dispositivo permite o aumento ou diminuigao da corrente do circuito e, portanto, uma variagao de
potencia, controlando, assim, a intensidade da luz produzida por uma lampada, por exemplo. O
aumento ou diminuigao da intensidade luminosa e feito por meio de um potenciometro, que e um
resistor ajustavel. Para isso acontecer, basta girar o botao do dimmer manualmente ou pelo controle
remoto. A figura 10.10 mostra um modelo de dimmer.
I
j
Porteiro eletronico
O porteiro eletronico e um controle automatico de acesso a residencia depois de uma comunicagao
previa entre morador e visitante,
E composto por modulo externo com interfone viva voz mono fone interno e fechadura. O visitante,
por meio do interfone externo, comunica-se com o morador, que utiliza o monofone interno. O mono
fone interno tem um botao que, ao ser pressionado, aciona a fechadura da porta e, assim ela se abre,
liberando a passagem do visitante; em seguida, fecha-se novamente.
A secgao transversal do fio para instalagao do porteiro eletronico e 1,5 mm'. E preciso observar,
tambem, no manual do fabricante, a distancia maxima permitida entre o interfone e o monofone.
motor eletrico;
suportes;
controle remoto,
203
O motor e silencioso e fica discretamente instalado de forma que nao prejudica a estetica do
ambiente, mesmo que a residencia ja tenha toda a infraestrutura pronta
Por meio de suportes, fixa-se o conjunto no local desejado. A figura 10.14 mostra a montagem de um
modelo de cortina
Portao automatico
Portao e uma porta de rua que da acesso a um ambiente isolado por paredes e cercas 0 sistema de
Automagao do portao envolve motor, engrenagens e placa de controle
De acordo com a instalagao, o portao pode ser aberto de diversas formas: corrediga ou deslizante,
basculante e pivotante
Corrediga ou deslizante
204
O portao faz um movimento horizontal alternativo de vaivem sobre um trilho fixado no chao.
Basculante
O portao movimenta-se como uma janela basculante.
Pivotante
O portao movimenta-se para dentro ou para fora da area residencial
205
Instalagao
Entre as formas de instalagao do portao automatico citadas, a mais simples e a deslizante. Nesse caso
o motor pode ser fixado na parte superior ou inferior do portao. De acordo com a situagao, o
Instalador verificara cada caso e determinara a localizagao do motor com base na estrutura existente.
Se optar pela instalagao do motor na parte inferior do portao, ou seja, no chao ou piso e de forma
deslizante. entao sera necessario construir uma base de concreto ou de metal de 15 cm x 15 cm de
base e de 20 cm a 30 cm de altura, no piso, conforme figura 10.18.
Apos a fixagao do motor na estrutura, solda-se ou parafusa-se ou, entao, rebita se a base metalica da
engrenagem linear (cremalheira) no portao. A cremalheira, acoplada na engrenagem do motor, fara
o movimento do portao
Para determinar o fim de curso do portao, sao instalados imas nas extremidades da base que contem
a cremalheira. Existe um sensor integrado ao motor que o perceber o campo magnetico do Ima,
desliga-o.
• A cremalheira devera ser, no minima, 0,5 m maior que a abertura do vao do portao. Por
exemplo, para um portao de 3 m de comprirnenio, a cremalheira tera, no rninimo, i,5 rn,
• Deve-se fazer, com disjuntor e interrupior residual, um circuito independents para a
automacao do portao.
206
Cerca eletrica
Cerca eletrica sao fios de ago conectados a uma central de choque, fixados em hastes metalicas
engastadas em muros, com a finalidade de impedir a invasao da area protegida.
Neste topico usaremos como ilustragao um exemplo de instalagao de uma cerca eletrica em uma
regiao de 70 metros de perfmetro. Nesse projeto, os materiais podem ser calculados
proporcionalmente. Os itens necessarios a instalagao da cerca eletrica sao:
Uma central de choque de 8 000 V a 12 000 V, para aterramento com alarme eletronico e barra
sirene simples.
Uma bateria 12 V
14 placas de advertencia
Inicialmente, observa-se a altura do muro, que deve ter em torno de 2,10 m ou mais. Em uma
residencia com terreno de 70 m de perfmetro, sao necessarias 23 hastes, levando em consideragao a
distancia-padrao de 3 entre elas, mas ha casos em que o proprietario exige uma distancia intercalada
de 2 m. Para uma malha de quatro fios, tem-se um total de 280 m de fio de ago.
A fixagao das hastes pode ser feita com concreto ou por meio de parafusos com buchas. O
importante e que fiquem bem firmes, pois sustentarao os fios de ago inox
Para fazer a instalagao da malha, de duas voltas com o fio sobre o Isolador da haste e, em seguida,
estique-o para a proxima haste. Um modelo de instalagao de cerca eletrica residencial e
representado na figura 10.21.
I
EB
BE
Central de
choque r~ 1
-r T -T
1
"P
JZ xz 3
A central de choque e conectada aos cabos de alta isolagao e de alta tensao, Se houver, por qualquer
motivo, curto-circuito, contato de algum corpo condutor ou corte nos fios da cerca, ocorrera uma
interrupgao no fluxo de corrente eletrica e, por tanto, essa informagao sera percebida pela central de
choque, que alarmara imediatamente,
As placas de advertencia podem ser de plastico ou alumlnio. As de plasticos podem ser fixadas na
malha, ou seja, nos proprios fios da cerca eletrica enquanto as placas de alumlnio sao presas nas
hastes, pois em contato com os fios, podem interferir no funcionamento do circuito, provocando
curto-circuito.
A instalagao da central de choque deve ser feita em local fora do alcance de criangas e,
preferencialmente, na area de servigo, pois gera um som que incomoda bastante Conselho Regional
A instalagao de cerca eletrica deve ser feita por empresas registradas no Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA)
Instalagao de campainhas
A campainha ou cigarra e um dispositivo que serve para informar ao proprietario de uma residencia a
presenga de alguem a porta ou portao. As campainhas sao instala das, tambem, em colegios e
fabricas como alerta de horarios. Elas funcionam por meio de um interruptor especial que ao ser
acionado energiza, instantaneamente, o circuito, fazendo com que a campainha emita um sinal
sonoro. A campainha ou cigarra deve ser acionada apenas por um curto intervalo de tempo, por isso
os interruptores utilizados para o seu acionamento sao providos de um mecanismo com mola que
forga a abertura dos contatos imediatamente apos cessar a pressao de acionamento do botao (tecla).
1. Com o auxllio da chave teste, verifique se o circuito esta energizado em casa negativo, lava a
instalagao em caso positivo, desenergizar o circuito, desligando seu disjuntor.
2. Com o auxllio de um cabo-guia, passe a fiagao dentro do eletroduto.
ATIVIDADES
1) Uma minuteria coletiva de 10 A pode controlar no maximo quantas lampadas de 100 W ou de 60
W ou de 40 W ou de 30 W, quando ligada em uma rede de 220 V sem funcionar sobrecarregada?
2) O que sao sensores de presenga? Quais os tipos de sensores existentes no merca do? De que forma
o objeto e detectado?
3) Uma garagem subterranea contendo 20 vagas e iluminada por meio de 15 lampadas
incandescentes de 60 watts sem automagao; elas funcionam 12 horas por dia, no periodo noturno de
18h as 6h. Com o passar do tempo, o sindico do predio instalou sensores de presenga e, portanto,
verificou que o consumo da garagem foi reduzido em 60% ao mes. Determine o consumo, em kWh,
antes e depois da automagao.
4) Qual a vantagem de usar minuteria para iluminagao de halls e corredores de um hotel?
5) Qual a fungao do dimmer?
6) No projeto de uma cerca eletrica para uma residencia de 100 m de perfmetro, cal cule quantos
metros de fio inoxidavel serao necessarios para construi-la com uma malha de seis fios. Quantas
hastes metalicas serao necessarias, considerando 3 m de distancia entre elas?
7) De acordo com a instalagao, como pode ser aberto um portao automatico? Como funciona o
sensor de fim de curso utilizado em portoes automaticos para indicar que o portao abriu ou fechou
completamente?
Conceitue rele.
10) Antigamente, o sistema de iluminagao publica era acionado diariamente por uma pessoa, a partir
de uma chave ou disjuntor. Hoje, esse sistema foi automatizado e sao usados circuitos eletricos a
base de sensores. Que tipo de sensor e utilizado para acionamento de um sistema de iluminagao
publica?