Usinagem Bruno
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Critérios para a Determinação da
Usinabilidade dos Materiais
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Determinação da Usinabilidade dos
Materiais
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Determinação da Usinabilidade dos
Materiais
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Determinação da Usinabilidade dos
Materiais
• Direção de corte:
• Direção de avanço:
• Direção efetiva do movimento de corte;
• Velocidade de corte (vc):
• Velocidade de avanço;
• Velocidade efetiva de corte.
Movimentos na Usinagem
Movimento de corte:
É o movimento entre a ferramenta e a peça que
provoca remoção de cavaco durante uma
única rotação ou um curso da ferramenta.
Geralmente este movimento ocorre através da
rotação da peça (torneamento) ou da ferramenta
(fresamento).
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Movimentos na Usinagem
Movimento de avanço ( f ):
É o movimento entre a ferramenta e a peça que,
juntamente com o movimento de corte, possibilita
uma remoção contínua do cavaco ao longo da peça.
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Movimentos na Usinagem
Movimento de ajuste ou penetração (ap ):
MOVIMENTO DE AJUSTE
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Movimentos na Usinagem
Movimento efetivo de corte:
É o movimento entre a ferramenta e a peça, a
partir do qual resulta o processo de usinagem.
Quando o movimento de avanço é continuo, o
movimento efetivo é a resultante da composição
dos movimentos de corte e de avanço.
MOVIMENTO EFETIVO
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Movimento Efetivo de Corte
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Movimentos na Usinagem
Movimento de correção:
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Movimentos na Usinagem
Movimento de aproximação:
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Movimentos na Usinagem
Movimento de recuo:
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Movimentos na Usinagem
Par.corte
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DIREÇÃO DOS MOVIMENTOS E VELOCIDADES:
Teoria da Usinagem dos Materiais – Álisson R. Machado, Alexandre M. Abrão, Reginaldo T. Coelho e
Márcio B. da Silva
DIREÇÃO DOS MOVIMENTOS E VELOCIDADES:
Teoria da Usinagem dos Materiais – Álisson R. Machado, Alexandre M. Abrão, Reginaldo T. Coelho e
Márcio B. da Silva
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VELOCIDADE DE CORTE (vc):
É a velocidade instantânea do ponto selecionado sobre o gume, no movimento de corte, em relação a peça.
Vc = velocidade de corte
[m/min]
d = diâmetro da peça
(ferramenta) [mm]
n = rotação da peça
(ferramenta) [rpm]
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VELOCIDADE DE AVANÇO (vf):
A velocidade de avanço pode ser obtida pela fórmula:
1000.v c
v f f.n .f
Π.d
f (avanço) é o percurso de avanço em cada volta (mm/volta) ou em cada
curso da ferramenta (mm/golpe).
É o parâmetro mais influente na qualidade do acabamento superficial da
peça;
Para ferramentas multicortantes (fresas), distingui-se o avanço por dente
fz e o valor de f = fz .z ( z: número de dentes);
• Os valores de “f” ou “fz” são fornecidos pelos catálogos de fabricantes de
ferramenta de corte. A Tabela 2.2 mostra o avanço por dente para fresas
de aço-rápido;
• Geralmente: Vf < Velocidade de corte, somente nos processos de
roscamento Vf assume valores razoáveis.
VELOCIDADE DE AVANÇO (vf):
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Grandezas de corte: São as grandezas que devem ser ajustadas na máquina direta ou
indiretamente.
[mm]
• Espessura de corte (h): é a espessura calculada da
seção transversal de corte a ser retirada e medida à
superfície em usinagem principal e segundo a
direção perpendicular à direção de corte. .
x sen [mm]
[]
Grandezas relativas ao cavaco
Grandezas relativas ao cavaco
• Percurso de corte (Lc): é o espaço percorrido pelo ponto de referência da aresta
cortante sobre a peça, segundo a direção de corte
• Percuso de avanço (Lf): é o espaço percorrido pelo ponto de referência pelo ponto
de referência da aresta cotante sobre a peça, segundo a direção de avanço.
• Percurso efetivo: é o espaço percorrido pelo ponto de referência da aresta cortante
sobre a peça, segundo a direção efetiva do corte.
Cálculo do Tempo de Corte
(tempos ativos)
If If Π.d.If
tc
v f f.n 1000.f.v c
Α a p .f
A= área da seção transversal de um cavaco a ser
removido [mm²]
ap= profundidade ou largura de usinagem, medida
perpendicularmente ao plano de trabalho [mm]
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Cunha de corte;
Parte de corte;
Superfície de saída (Aγ);
Superfície de folga (Aα);
Superfície secundária de corte (A’α)
Aresta principal de corte S;
Aresta secundária corte S’;
Ponta de corte.
Geometria da ferramenta
Cunha de corte: cunha formada pela intersecção das
superfícies de saída e de folga da ferramenta de corte.
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B) ÂNGULO DE CUNHA (β) :
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C) Ângulo de folga (α): ângulo entre a superfície de folga e o plano de corte (Ps - plano
que contém a aresta de corte e é perpendicular ao plano de referência).
O α (ângulo de folga) possui as seguintes funções e características:
Ângulo de posição
Ângulo de ponta
Ângulo de posição
secundário
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ÂNGULOS MEDIDOS NO PLANO DE REFERÊNCIA (Pr)
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ÂNGULOS MEDIDOS NO PLANO DE REFERÊNCIA (Pr)
B) Ângulo de ponta (ε): ângulo entre os planos principal de corte (Ps) e o secundário
(P’s);
⇒ Tem como principal função aumentar a resistência mecânica da ferramenta de corte;
⇒ Quanto maior o ângulo de ponta, maior a área de dissipação de calor e maior é a
resistência da ferramenta de corte.
C) Ângulo de posição secundária (χ’): ângulo entre o plano secundário de corte (P’s)
e o plano de trabalho.
⇒ Indica a posição da aresta secundária de corte;
⇒Tem como principal função, controlar o acabamento da superfície usinada.
⇒ Este acabamento depende do raio de quina da ferramenta.
ÂNGULO MEDIDO NO PLANO DE CORTE (Ps)
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Outros atributos da cunha de corte
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CONSEQÜÊNCIA DOS ESFORÇOS NA DE FERRAMENTA
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FATORES DE INFLUENCIA NA FORMAÇÃO DOS CAVACOS
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Etapas de mecanismo de formação de cavaco
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Fator de Recalque
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TEMPERATURA DE CORTE
•Cavaco
•Peça
•Ferramenta
•Meio ambiente
Os valores das proporções variam com:
1) Quanto ao tipo:
• Contínuo
• Cisalhamento
• Ruptura
2) Quanto à forma
• Em fita
• Helicoidal
• Espiral
• Em Lasca ou em pedaço
TIPOS DE CAVACO
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CAVACO CONTÍNUO
Características
- contínuo
- superfície variável
- lado de baixo geralmente suave
Formação do cavaco
- fluxo contínuo do material
- elementos do cavaco não se separam em
zonas de cisalhamento
Condições de formação
- materiais resistentes em condições
favoráveis
- alta velocidade de corte
- grandes ângulos efetivos de usinagem
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Aresta postiça de corte
Adesão de material sobre a face da ferramenta.
Material da peça altamente encruado que caldeia
na face da ferramenta e assume a função de corte.
CAVACO DE RUPTURA
(ARRANCADO)
Características
Formação do cavaco
- materiais frágeis
- fluxo não contínuo do material
- completa desintegração do cavaco
Condições de formação
- o cavaco rompe em forma de concha
gerando uma superfície com qualidade
superficial inferior
- materiais com baixa ductilidade
- condições desfavoráveis de usinagem
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CAVACO LAMELAR OU CISALHADO
Características
- podem ser soltos ou unidos;
- superfície fortemente indentada;
- cavacos lamelares somente são
levemente deformados no plano de
cisalhamento, e novamente soldados.
- serilhado nas bordas o difere do cavaco
contínuo
Formação do cavaco
- fluxo não contínuo do material;
- a descontinuidade é causada por
irregularidades no material, vibrações,
ângulo efetivo de corte muito pequeno,
elevada profundidade de corte, baixa
velocidade de corte.
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Tipos de cavaco
Quanto à forma, os cavacos são classificados
como:
• Espiral;
• Em lasca ou pedaços. Cavaco descontínuo ou arrancado
OBS: o material da peça é o fator que mais influência na forma e no tipo de cavaco.
OBS 2: Em termos de parâmetros, o avanço é o parâmetro mais impostante
seguido da profundidade de corte, a afetar a forma do cavaco
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Classificação dos cavacos quanto à forma
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CLASSIFICAÇÃO DOS CAVACOS
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Quebra-cavaco
Apesar das condições de corte poderem ser escolhidas para evitar ou pelo
menos reduzir a tendência de formação de cavacos longos em fita (contínuo
ou cisalhado), até o momento, o método mais efetivo e popular para produzir
cavacos curtos é o uso de dispositivos que promovem a quebra mecânica
deles, que são os quebra-cavacos.
a
c
b
Congelamento do corte. A
ferramenta de corte no
torneamento é retraída, com
velocidade superior a velocidade
de corte (de 2 a 3 vezes maior),
deixando a raiz do cavaco em
condições de análises em
microscópios para estudos.
Na interface cavaco-ferramenta podem existir três
condições distintas:
• Escorregamento (sliding)
N – Força normal
F – Força tangencial
• Na região de aderência, Ar = A
• A baixas velocidades de corte e avanço, com formação de APC, ocorre por movimento
de discordâncias, o que acarreta, por tanto, encruamento.
Alguns elementos são introduzidos nos materiais de corte fácil, tais como
chumbo, o selênio, o telúrio, o bismuto, etc., que funcionam como lubrificantes
sólidos (internos) e formam um filme na interface, com resistência ao
cisalhamento menor que a resistência da matriz, eliminando por completo a zona
de aderência, prevalecendo totais condições de escorregamento, diminuindo
assim, as temperaturas de corte as forças de usinagem e os desgastes das
ferramentas.
Condições de escorregamento
• Aderência + Escorregamento ;
OBS: Numa operação de usinagem típica a energia cisalhante será cerca de 75 por cento da
total, a energia do atrito cerca de 25 por cento, sendo a energia associada com as outras três
componentes desprezível.
A força principal de corte Fc é a base para o cálculo
da potência de usinagem. No caso do torneamento,
pode-se estabelecer a seguinte relação entre a força
de corte e a área da seção de usinagem: