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Aula 3 - Torneamento - Introdução

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CURSO TÉCNICO MECATRÔNICA

SENAI CARLOS TANNHAUSER


SANTA CRUZ DO SUL

PROCESSOS DE TORNEAMENTO
CONVENCIONAL

PROF: Eng. Fernando A Alexander


TORNEAMENTO

O torneamento é a operação por intermédio da


qual um sólido indefinido é feito, girar ao redor do
eixo da máquina operatriz que executa o trabalho
de usinagem, ao mesmo tempo que uma ferramenta
de corte lhe retira material perifericamente, de
modo a transformá-la numa peça bem definida,
tanto em relação á forma quanto ás dimensões.
Principais operações no torneamento
• Facear: produzir uma
superfícies
perpendicular ao eixo
da peça

• Desbastar - superfície
cilíndrica externa
Tornear superfície cilíndrica na placa universal

Tornear superfície cilíndrica :


é uma operação que consiste
em dar forma cilíndrica a um
material em rotação,
submetido a ação de uma
ferramenta de corte; é uma
das operações mais
executadas no torno.
Torneamento
• Operação de usinagem para
trabalhar peças cilíndricas
movidas por um movimento
uniforme de rotação.

• Retirada progressiva de cavaco


Movimentos no torneamento
• 1 – Movimento de corte

• 2 – Movimento de avanço

• 3 – Movimento de
penetração
Movimentos no torneamento
• 1 – Parâmetros
Geométricos
• Principais movimentos:

1. Rotação da peça – CORTE


2. Translação da ferramenta –
AVANÇO
3. Transversal da ferramenta –
PROFUNDIDADE
Movimentos no torneamento
Os Parâmetros de Corte

Para compreendermos melhor a interação entre a peça e a ferramenta precisamos


entender os movimentos relativos entre elas. Esses movimentos são referidos a peça,
considerando-a parada.

Movimento de Corte – 1: é o movimento entra a ferramenta e a peça, que, sem o


movimento de avanço gera apenas uma remoção de cavaco durante um curso.
Movimento de Avanço – 2: é o movimento entre a peça e a ferramenta, que, junto
com o movimento de corte, gera um levantamento repetido ou contínuo de cavaco
durante vários cursos ou voltas.
Movimento Efetivo de Corte: é o resultado dos movimentos de corte e avanço
realizados de maneira simultânea.
Movimento de Profundidade – 3: é o movimento entre a peça e a ferramenta no qual
a espessura da camada de material a ser retirada é determinada de antemão.
Movimentos no torneamento
Velocidade de corte
A velocidade de corte no torno é a que têm um ponto da superfície que se corta
quando esta gira. Mede-se em metros por minuto e o valor correto se consegue
fazendo com que o torno gire nas rotações adequadas.

A velocidade de corte depende, entre outros, dos seguintes fatores:

• · Material a tornear.
• · Diâmetro desse material.
• · Material da ferramenta.
• · Operação a ser executada
Movimentos no torneamento
CÁLCULO DO NÚMERO DE ROTAÇÕES
Determinar o número de rotações, para se desbastar um eixo de aço 1020A
de 80mm de diâmetro, com ferramenta de aço rápido.]

Observação:
Em primeiro lugar, procurar na tabela a velocidade de corte para se tornear
aço 1020A com ferramenta de aço rápido. Para esse caso, encontrará de 20 a 30
metros por minuto.

• Convenções: V = Velocidade de corte em metros por minuto


• D = Diâmetro da peça por tornear
• N = Número de rotações por minuto
• 3,18 = Constante pi
Movimentos no torneamento
Dados: D = 80mm
V = 25 m/min (tabela)
Qualidade da ferramenta: aço rápido

Solução: Substituindo, na fórmula, os valores


literais pelos valores numéricos dados, teremos:
Movimentos no torneamento
Exercício 1
Quantas rotações por minuto (rpm) deve-se empregar para desbastar no torno um
tarugo de aço 1060 de 100 mm de diâmetro, usando uma ferramenta de aço rápido?
a) dados disponíveis
ferramenta: de aço rápido
material: aço 1060
vc = 15m/mim (dado de tabela, de acordo com as indicações acima)
d = 100
b) valor a determinar
n=?
Movimentos no torneamento
Exercício 2
Quantas rotações por minuto (rpm) deve-se empregar para desbastar no torno um
tarugo de aço 1035 de 101,16 mm de diâmetro, usando uma ferramenta de aço
rápido?
a) dados disponíveis
ferramenta: de aço rápido de desbaste e acabamento
ferramenta: de carboneto metálico de desbaste e acabamento
n=?
D1 = 101,16 mm
D2 = 75 mm
D3 = 75 mm
D4 = 42 mm
Movimentos no torneamento
Exercício 3
Descreva as operações de usinagem empregadas na fabricação desta peça e as
velocidades de corte empregas, observando desbaste e acabamento com ferramentas
de carboneto metálico e ferramentas de aço rápido para rasgos e perfilhamento e
recartilha. O material bruto tem 225 mm de comprimento por 82 mm de diâmetro.
Facear
Facear é fazer no
material uma superfície
plana perpendicular ao
eixo geométrico da
peça mediante a ação
de uma ferramenta de
corte que se desloca
por meio do carro
transversal. As peças
mais executadas no
são: Eixos, Parafusos,
Porcas e Buchas.
Operações no torno
Fazer Furo de Centro
Fazer furo de centro é
abrir um orifício de forma
e dimensão
determinadas, por meio
de uma ferramenta
denominada broca de
centrar.

OBS: A broca deve estar


alinhada com o eixo do
material caso contrario
corrija o alinhamento nos
parafusos do cabeçote
móvel.
Tornear superfície cônica desalinhando a contra ponta

Tornear superfície cônica desalinhando a contraponta é uma


operação que permite obter superfícies cônicas com a peça
entre pontas, por meio do deslocamento da ferramenta
paralela ao eixo do torno, e com a contraponta desalinhada
em um valor calculado para obtenção do cone desejado.
Tornear superfície cilíndrica externa entre pontas

Tornear superfície cilíndrica


externa entre pontas é uma
operação que se realiza em
materiais montados entre as
pontas do torno, as quais
giram arrastadas por um
arrastador.

Executa-se em peças que


devem conservar os centros
para fácil centragem posterior,
com a finalidade de manter a
coaxilidade entre os diâmetros
usinados.
Recartilhar no Torno
Recartilhar no torno é produzir sulcos paralelos ou
cruzados, sob compressão dos dentes de uma ferramenta
chamada recartilha, sobre um material em movimento.O
recartilhado é feito para evitar que as mão deslize
quando se manipular uma peça e, no travamento de
peças injetadas em pinos metálicos, e em certos casos
para melhorar seu aspecto.
Sangrar e cortar no torno
Sangrar e cortar no torno é uma operação que consiste em abrir
canais ou ranhuras por meio da ação de uma ferramenta especial que
penetra no material perpendicularmente ao eixo de simetria da peça,
podendo chegar a separar o material, que no caso é o corte; Quando a
Ferramenta penetra paralelamente ao eixo de simetria da peça, usina-se
um canal frontal, é aplicada em arruelas, polias e eixos roscados e
retificados.
Tornear superfície côncava e convexas
(movimento bi manual)

Tornear superfície côncava e


convexas consiste em obter tais
superfícies sobre o material por
meio de uma ferramenta que se
desloca, simultaneamente, com
movimento de avanço e
penetração. Operação realizada em
manípulos, volantes, ou como
passo prévio para perfilar com
ferramenta de forma.
Operações no torno
• Perfilar superfícies
Perfilar com ferramenta de forma

Perfilar com ferramenta de forma consiste em obter


sobre o material uma superfície com o perfil da
ferramenta. Realiza-se freqüentemente para arredondar
arestas e facilitar a construção de peças com perfis
especiais.
Tornear superfície cônica usando o carro superior

Tornear superfície cônica


usando o carro superior é
dar forma cônica ao
material em rotação,
deslocando a ferramenta
obliquamente ao eixo
geométrico do torno,
conforme a inclinação
dada ao carro. É usada na
fabricação de pontas de
tornos, buchas, sedes de
válvulas e pinos cônicos.
Operações no torno
• Superfícies cilíndricas externas e internas
Operações no torno
• Superfícies cônicas externas e internas
Operações no torno
• Roscas externas e internas
Tipos de tornos

• Diferenciam-se pela capacidade de produção

– Automático
• revólver,
• copiadores,
• automáticos
– comando numérico
– Comando numérico computadorizado CNC

– Manual
– torno universal e ou mecânico
Torno (placa de 4castanhas)
Torno vertical
Torno de Platô
Torno convencional
Torno mecânico
Torno mecânico
Torno mecânico
Torno mecânico
A - Cabeçote fixo; 14 - Volante para avanços transversais manuais;
B - Cabeçote móvel; 15 - Alavanca de partida, parada e reversão da árvore;
C - Barramento Longitudinal; 16 – Sistema de freio;
D – Botão de Emergência; 17 – Eixo varão para acionamento dos avanços;
E – Botão de ligar o Torno; 18 – Eixo fuso para acionamento do fuso para fabricação
F – Sistema de Lubrificação - Nível do Óleo; de roscas;
1 – Arvore do Torno; 19 - Volante de avanços do mangote do cabeçote móvel;
2 - Alavanca seletora de velocidade; 20 - Alavanca de fixação do cabeçote móvel ao
3 - Alavanca seletora de velocidade; barramento;
4 - Manípulo seletor de avanços e roscas; 21 - Alavanca de fixação do mangote do cabeçote móvel;
5 - Manípulo inversor do sentido de rotação; 22 – Eixo mangote do Cabeçote Móvel;
6 - Manípulo seletor de avanços e roscas; 23 – Ponto Rotativo;
7 - Manípulo seletor fuso varão; 24 - Alavanca para fixação do suporte de ferramentas;
8 - Alavanca seletora de avanços e roscas; 25 - Volante para avanços do suporte de ferramentas;
9 - Manípulo pré – seletor de avanços e roscas; 26 - Parafusos de bloqueio do movimento longitudinal;
10 – Base do torno; 27 – Porta ferramenta;
11 - Alavanca de engrenamento porca – fuso; 28 – Placa universal
12- Alavanca de engrenamento dos avanços 29 – Capa de liberação/bloqueio de acionamento do giro
longitudinal e transversal; da placa;
13 - Volante para avanços longitudinais manuais;
Torno mecânico
Torno vertical
Torno vertical
Torno vertical
Torno vertical
Presidente LULA torneando
Partes de um torno
• Corpo da máquina
• Sistema de transmissão de
movimento do eixo
• Sistema de deslocamento
da ferramenta e da peça
• Comandos dos movimentos
e das velocidades
Fixação da peça
• Dispositivo: Placa universal de
3 castanhas
– Peças de pequenas
dimensões
– Formatos
• Cilíndricos
• Hexagonal regular
Tipos de fixação
• Peças cilíndricas
maciças

• Peças com formato de


anel

• Peças em forma de
disco
Fixando a ferramenta
• Porta-ferramenta
– Facear
– desbastar

• Cabeçote móvel
– Furar
– Escarear
– Alargar
– roscar
Funções do cabeçote móvel
• Suporte à contraponta

• Fixar o mandril para


prender brocas,
escareadores, alargadores,
machos
Funções do cabeçote móvel
• Suporte para
ferramenta

• Deslocamento para
peças de pequena
conicidade
Furação com o torno
• Furos de centros

• Furos cilíndricos

• Broqueamento
Rebaixos internos
• Operação após o furos
Outras formas

• Peças excêntricas

• Recartilhas

• Perfis

• Sangrar
Perfis de ferramentas
Perfis de ferramentas
PRINCIPAIS PARTES DE UM TORNO PARALELO HORIZONTAL
A - Cabeçote fixo
B - Cabeçote móvel
C - Avental
D - Barramento
E - Caixa de mudança (câmbio) das velocidades de avanço
F - Fuso
G - Vara
H - Placa
I - Carro transversal
J – Carro Superior
L – Carro Longitudinal
Cabeçote fixo
É onde está montada a árvore principal ou eixo da árvore, por meio do qual,
a peça recebe o movimento de rotação necessário à sua usinagem.
Cabeçote móvel:
O cabeçote móvel é à parte do torno
que se desloca sobre o barramento,
oposta ao cabeçote fixo; a contraponta e
o eixo principal estão situados na
mesma altura e determinam o eixo de
rotação da superfície torneada.

O cabeçote pode ser


fixado ao longo do barramento por
meio de parafusos, porcas, placas
e alavanca com excêntrico
O cabeçote móvel tem as seguintes funções:

- servir de suporte à contraponta, destinada a


apoiar um dos extremos da peça a tornear;

- servir para fixar o mandril de haste cônica para


furar com broca no torno;
- servir de suporte direto para ferramentas de
corte de haste cônica como brocas, mandris,
alargadores e machos;

- deslocar a contraponta lateralmente para


tornear peças de pequena conicidade
Barramento:
Para deslizamento do carro em seu movimento longitudinal é preciso dotar o torno
de superfícies planas rígidas, isto é, de trilhos paralelos que constituem o
barramento. O banco do torno, ou barramento é uma peça de ferro fundido
resistente, que sustenta os elementos fixos e móveis do torno, assentando-o.
Carro principal ou carro longitudinal:
O carro principal é um conjunto formado por avental, mesa, carro transversal,
carro superior e portas-ferramenta. O avanço do carro principal pode ser manual
ou automático. No avanço manual, o giro do volante movimenta uma roda
dentada, que engrenada a uma cremalheira fixada no barramento, desloca o
carro na direção longitudinal.
O carro transversal:
É responsável pelo movimento transversal da ferramenta e desliza sobre a mesa
por meio de movimento manual ou automático. No movimento automático, o giro
da vara movimenta a rosca sem-fim existente no avental; o movimento é
transmitido até a engrenagem do parafuso de deslocamento transversal por
meio de um conjunto de engrenagens; esse conjunto de engrenagens faz girar o
parafuso, deslocando a porca fixada no carro.
O carro superior:
Possui uma base giratória graduada que
permite o torneamento em ângulo. Nele
também está montado o fuso, o volante
com anel graduado e o porta-ferramenta
ou torre.

O porta-ferramentas ou torre:
É o local onde são fixados os suportes de
ferramentas, presos por meio de parafuso
de aperto.
Acessórios do torno:
As operações de tornear superfícies
cilíndricas ou cônicas, embora simples
e bastante comuns, às vezes
apresentam algumas dificuldades.

É o que acontece, por exemplo, com


peças longas que se fossem presas
somente pela placa universal se
flexionariam por causa da pressão da
ferramenta.

O torno tem vários tipos de acessórios


que servem para auxiliar na execução
de muitas operações de torneamento.
CLASSIFICAÇÃO NOMENCLATURA DOS PROCESSOS
MECÂNICOS DE USINAGEM:

1 - TORNEAMENTO
Processo mecânico de usinagem destinado à obtenção de
superfícies de revolução com auxílio de uma ou mais ferramentas
monocortantes.
Para tanto, a peça gira em torno do eixo principal de rotação da
máquina e a ferramenta se desloca simultaneamente segundo uma
trajetória coplanar com o referido eixo.

Denomina-se ferramenta de usinagem mecânica a ferramenta destinada à


remoção de cavaco. No caso de possuir uma única superfície de saída, a
ferramenta é chamada ferramenta monocortante; quando possuir mais de
uma superfície de saída, é chamada ferramenta multicortante.
Quanto à forma da trajetória, o torneamento pode ser retilíneo ou curvilíneo.

1.1 - Torneamento retilíneo- Processo de torneamento no qual a


ferramenta se desloca segundo uma trajetória retilínea. O torneamento
retilíneo pode ser:

1.1.1 - Torneamento cilíndrico - Processo de torneamento no qual a


ferramenta se desloca segundo uma trajetória paralela ao eixo principal
de rotação da máquina. Pode ser externo (figura 1) ou interno (figura 2).
Quando o torneamento cilíndrico visa obter na peça um entalhe
circular, na face perpendicular ao eixo principal de rotação da
máquina, o torneamento é denominado sangramento axial (figura 3).

1.1.2 - Torneamento cônico - Processo de torneamento no qual a


ferramenta se desloca segundo uma trajetória retilínea, inclinada em
relação ao eixo principal de rotação da máquina. Pode ser externo
(figura 4) ou interno (figura 5).

1.1.3 - Torneamento radial - Processo de torneamento no qual a


ferramenta se desloca segundo uma trajetória retilínea, perpendicular
ao eixo principal de rotação da máquina.
Quando o torneamento radial visa a obtenção de uma
superfície plana, o torneamento é denominado torneamento de
faceamento (figura 6). Quando o torneamento radial visa a
obtenção de um entalhe circular, o torneamento é denominado
sangramento radial (figura 7).

1.1.4 - Perfilamento - Processo de torneamento no qual a


ferramenta se desloca segundo uma trajetória retilínea radial
(figura 8) ou axial (figura 9), visando a obtenção de uma forma
definida, determinada pelo perfil da ferramenta.

l.2 - Torneamento curvilíneo - Processo de torneamento, no


qual a ferramenta se desloca segundo uma trajetória curvilínea
(figura 10).
Quanto à finalidade, as operações de torneamento podem ser classificadas
ainda em torneamento de desbaste a torneamento de acabamento.

Entende-se por acabamento a operação de usinagem destinada a obter na


peça as dimensões finais, ou um acabamento superficial especificado, ou
ambos.

O desbaste é a operação de usinagem, anterior a de acabamento, visando


a obter na peça a forma a dimensões próximas das finais.
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OPERAÇÂO DE FACEAR

Operação

Facear é fazer no material uma superfície plana


perpendicular ao eixo do torno, mediante a ação de
uma ferramenta de corte que se desloca por meio
do carro transversal.

Esta operação é realizada na maioria das peças


que se executam no torno, tais como: eixos,
parafusos, porcas e FACEAR buchas.

O faceamento serve para se obter face de


referência ou, ainda, como passo prévio à furação.
Processo de execução

1. Prenda o material na placa universal.

Observações
- Deve-se deixar para fora da placa um
comprimento L, inferior ou igual ao diâmetro do
material.
- O material deverá estar centrado; caso
contrário mude sua posição, fazendo-o girar um
pouco sobre si mesmo.

2. Prenda a ferramenta.

- Coloque a ferramenta no suporte.

Observação
- A distância A da ferramenta deverá ser a
menor possível
Observações

- A ponta da ferramenta deve situar-se na altura do


centro do torno. Para isso, usa-se a contraponto como
referência.

- A aresta de corte da ferramenta deve ficar em ângulo


com a face do material.

3. Aproxime a ferramenta da peça, deslocando o carro


principal, e fixe-o.
4. Ligue o torno.

Observação
- Consultar tabela de rotações.

5. Faceie.

- Faça a ferramenta tocar na parte mais saliente da


face do material e tome referência no anel graduado
do carro superior.
- Avance a ferramenta até o centro do material.

- Faca penetrar a ferramenta aproximadamente


0,2 mm.

- Desloque lentamente a ferramenta até a


periferia.

Observação

- No caso de ser necessário retirar muito


material na face, o faceamento se realiza da
periferia para o centro da peça, com a
ferramenta indicada na figura.

- Repita as indicações b, c e d, até completar o


faceamento.
TORNEAR SUPERFÍCIE CILÍNDRICA EXTERNA
NA PLACA UNIVERSAL

Operação

É uma operação que consiste em dar forma


cilíndrica a um material em rotação, submetido
a ação de uma ferramenta de corte.

É uma das operações mais executadas no torno, com o fim de obter


formas cilíndricas definitivas (eixos e buchas) ou também para preparar o
material para outras operações.
Processo de execução

1. Prenda o material. Respeitando a regra de


até 1/3 do comprimento do material para
fora da placa.

Observações
- Deixe para fora das castanhas um
comprimento maior que a parte que será
cilíndrica , que não supere em três vezes
o diâmetro.

- O material deve estar centrado; caso contrário, mude a posição


girando-o um pouco sobre si mesmo, até conseguir, melhor centragem.
Precaução
- Certifique-se de que o material está bem preso nas
castanhas.

2. Monte a ferramenta.

- Deixe a ponta da ferramenta para fora o suficiente


para que o porta-ferramentas não toque na
castanha.
- Mas o nosso caso iremos trabalhar com pastilhas
de incerto. E neste caso devemos observar o centro
da ponta da ferramenta com o centro do ponto
rotativo ou o ponto fixo.

3. Fixe o porta-ferramentas de modo que ele tenha o


máximo de apoio possível sobre o carro e observe a
ponta da ferramenta bem no centro da peça.
Observação
- A ponta da ferramenta devera estar à altura do eixo
do torno. Para isso, usa-se a contraponta do
cabeçote móvel como referência.

4. Marque o comprimento a tornear, sobre o material

- Desloque a ferramenta até o comprimento desejado,


medindo com régua graduada ou paquímetro.
- Ligue o torno e faça um risco de referência.

5. Determine a profundidade do corte.

- Ligue o torno e aproxime a ferramenta, até colocá-la em contato com o


material
5.2 Desloque a ferramenta para a direita, para que ala fique fora do
material.

Acerte o traço zero do anel graduado pela linha de referência e faça


penetrar a ferramenta em uma determinada profundidade.
Torneie e limpe aproximadamente no diâmetro.

- Com avanço manual, faça um rebaixo de


aproximadamente sempre deixando sobre metal para
acabamento
- Recue a ferramenta.

- Desligue a máquina.

- Verifique, com o paquímetro obtido no rebaixo

Precaução:
Faça a medição com o torno parado.
- Torneie, completando o passe até a marca que
determina o comprimento.
Observação:
Usar fluido de corte, se necessário.
- Repita a indicação (e) tantas vezes quantas forem
necessárias para atingir o diâmetro desejado
FAZER FURO DE CENTRO (NO TORNO)

Operação

Fazer furo de centro é abrir um orifício de


forma e dimensões determinadas, com
uma ferramenta denomina de broca de
centrar.

Esta operação é feita geralmente em materiais que necessitam ser


trabalhados entre-pontas ou na placa e na ponta. As vezes, faz-se furo de
centro como passo prévio para se furar com broca comum.
Processo do execução

1. Centre e prenda o material.

2. Faceie.

3. Prenda a broca.

Coloque o mandril porta-brocas no mangote.


4. Execute a operação de furação.

Observação Observação

- Os cones devem estar limpos. - A broca é selecionada em tabelas, de


Prenda a broca no mandril. acordo com o diâmetro do material.

- Aproxime a broca do material, deslocando o


cabeçote
Fixe o cabeçote.

4. Ligue o torno.

Observação
- A velocidade de corte é selecionada em tabelas.

5. Faça o furo de centro.

- Acione, com movimento lento e uniforme, o volante


do cabeçote, fazendo penetrar parte da broca.

Observações

- A broca deve estar alinhada com o eixo do material. Caso


contrário, corrija o alinhamento por melo dos parafusos de regulagem do
cabeçote
- Usar fluido de corte conforme a tabela
Afaste a broca, para permitir a saída dos cavacos e para limpá-la.

Observação

- A limpeza da broca se faz com pincel.

- Repita os sub-passos a e b, até obter a medida .


Tipos de Brocas

Os tipos mais comuns de brocas são:


¨ Broca de centrar simples.

¨ Broca de centrar com chanfro de proteção.


TORNEAR SUPERFÍCIE CILÍNDRICA NA PLACA E PONTA

Operação

É uma operação que consiste em tornear o material, estando um dos seus


extremos preso na placa universal e o outro apoiado na contraponto.

Aplica-se quando o material a tornear é longo, pois este, somente preso


na placa universal, se flexionaria sob a ação da ferramenta.
TORNEAR SUPERFÍCIE CILÍNDRICA NA PLACA E PONTA

Processo do execução

1. Faceie e faça o furo de centro numa extremidade do material.


2. Coloque a contraponto no mangote.

Observação
- Os cones devem estar limpos.

3. Prenda o material.

- Aperte suavemente o material na placa universal.


- Aproxime a contraponta, deslocando o cabeçote móvel, e fixe-o;
TORNEAR SUPERFÍCIE CILÍNDRICA NA PLACA E PONTA

Observações

- Verificar o alinhamento da contraponta pela referência e corrigir, se


necessário.
- O mangote deve ficar fora do cabeçote duas vezes o seu diâmetro,
no máximo.
- Introduza a contraponta no furo de centro, girando o volante do
cabeçote móvel.

Observação
- Verifique a centricidade do material e fixe definitivanente na placa
universal.
- Ajuste a contraponta e fixe o mangote através do manípulo.
4. Prenda a ferramenta.
5. Verifique o paralelismo
6. Ligue o torno.
TORNEAR SUPERFÍCIE CILÍNDRICA NA PLACA E PONTA

Observação

- Determine a rotação em tabela:


- Faça um rebaixo no extremo do material e tome referência da
profundidade do corte no anel graduado.

- Retire a ferramenta e desloque-a, para realizar o outro rebaixo, com a


mesma profundidade de corte anterior.
- Recue a ferramenta e meça os diâmetros dos rebaixos com o
paquímetro.
TORNEAR SUPERFÍCIE CILÍNDRICA NA PLACA E PONTA

6. Torneie na medida.

Observações:

- A peça somente deve ser retirada


da placa depois de terminada,
para se evitar nova centragem.

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