Mackenzie Sapatas Novo R1
Mackenzie Sapatas Novo R1
Mackenzie Sapatas Novo R1
Utilizadas
para divisas
3 – Sapatas de Divisa com viga alavanca de terreno
≥ 60º ≥ 60º
Flexível Rígida
ao
l bo
As dimesões da sapata variam usualmente de 5 em 5cm. A altura ho é limitada a um valor tal, que o
cobrimento seja suficiente nas zonas de ancoragem e no mínimo 15cm, e o ângulo não deve
ultrapassar 30º, o qual corresponde aproximadamente ao ângulo do talude natural do concreto fresco.
Um cálculo prático para ho é tomarmos ho = h / 3
As sapatas de altura constante são mais fáceis de construir e são indicadas para sapatas de pequenas
dimensões.
O centro de gravidade da sapata coincide com o centro de aplicação da força no pilar.
A sapata não deve ter nenhuma dimensão menor que 60cm para sapatas corridas e 70cm para sapatas
isoladas.
Sempre que possível a relação entre os lados a e b pode ser menor ou no máximo igual a 2,5.
Os valores a e b normalmente são escolhidos de modo que os lados da sapata em relação à face do
pilar sejam iguais nas duas direções (abas iguais).
As principais variáveis que regem a distribuição das tensões sobre o solo em contato com uma
sapata são a natureza do solo (rocha, areia ou argila) e a rigidez da fundação (rígida ou flexível).
A distribuição real não é uniforme, mas admite-se na maioria dos casos uma distribuição uniforme
para as pressões do solo, representada pelas linhas tracejadas das figuras anteriores. No
dimensionamento estrutural, esta configuração aumenta os valores dos esforços solicitantes
quando comparados com a situação quando se usa a distribuição real.
A NBR6122-1996 indica que para o efeito de cálculo estrutural de sapata sobre rocha o elemento
estrutural pode ser calculado como peça rígida, adotando-se o diagrama bi-triangular de
distribuição.
Na sapata sobre solo coesivos, a distribuição uniforme de tensões não difere muito da distribuição
real, o que pode ser observado nas figuras anteriores.
No caso de sapatas flexíveis apoiadas sobre solo arenoso, o diagrama triangular de distribuição é
o mais indicado.
Verificação ao tombamento
Essa hipótese não se aplica à compressão na flexão, que se concentra mais na região do pilar
que se apóia na sapata e não se aplica também ao caso de sapatas muito alongadas em
relação à forma do pilar.
Trabalho ao cisalhamento também em duas direções, não apresentando ruptura por tração
diagonal, e sim compressão diagonal, que é verificada com o critério de punção da NBR
6118:2003 considerando o contorno C que é o da seção transversal do pilar. Isso ocorre porque
a sapata rígida fica inteiramente dentro do cone hipotético de punção, não havendo portanto
possibilidade física de punção.
Sapatas flexíveis
Trabalho à flexão nas duas direções, não sendo possível admitir tração na
flexão uniformemente distribuída na largura correspondente da sapata. A concentração
de tensões junto ao pilar precisam ser, em princípio, avaliada.
M= q l ²
2
Para sapatas com altura variável a regra prática para determinar o braço de
alavanca é tomarmos Z= 0,8h
Portanto teremos o valor da tração T= M / Z
As= Td / fyd
tg β = 65 / 137,5 = ~25º
Dados:
Pilar= 20x400cm P= 3000 kN
Taxa do solo= 300 kN/m²
H=80 cm
Determinação do cg
3500 . 2 = (7270+3500) x → x= 65 cm
x= - 4322 kNm x= - 1920 kNm As= 1,4 . 1,2 . 280 / 43,5 = 10,8 cm²/m
1960-1200+2740= 3500 kN
4110+1960+1200= 7270 kN
Armação da Sapata
M= 0,8² . 200 / 2 = 64 kNm/m
T= 64 / 0,8 . 0,6 = 133,3 kN/m
As= 1,4 . 1,2 . 133,3 / 43,5 = 5,2 cm²/m = 7 Ø 10 mm/m
(Adotado Ø 10 c/10)
M= ± 530 kNm
fck= 40 Mpa
P1 P2