Reservatórios 12

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RESERVATÓRIOS 12 Artigos

 Aviso 31 - Parede sujeita a carregamentos de água em sentidos opostos


 Como configurar os chanfros entre paredes?
 Como determinar o coeficiente de recalque horizontal?
 Como determinar o coeficiente de recalque vertical?
 Erro L40 - Não é possível determinar o ponto de apoio da parede
 Exemplo: Lançamento de cisterna no Eberick
 Exemplo: Lançamento de piscinas - Piscina básica
 Exemplo: Lançamento de piscinas - Piscina com borda infinita
 Exemplo: Lançamento de piscinas - Piscina com prainha
 Exemplo: Lançamento de piscinas - Piscina com SPA e prainha
 Exemplo: Lançamento de reservatório com duas câmaras
 O que são coeficientes de recalque do solo?

Aviso 31 - Parede sujeita a


carregamentos de água em sentidos
opostos
Conforme explicado no artigo Como criar um novo grupo de ações no Eberick?, o
Eberick considera todos os carregamentos de água na mesma ação. Em linhas gerais,
isso significa que o programa irá considerar combinações com o carregamento de água
e sem o carregamento de água. De modo geral, essa combinação é válida, mas devem
ser feitas ressalvas para casos específicos.

É importante notar que nem sempre a situação mais crítica de cálculo será aquela onde
agem todos os carregamentos de água. Isso ocorre em paredes internas de reservatórios
com várias câmaras, por exemplo. Como a parede possui carregamento de água de
ambos os lados, ao considerar sua ação simultânea, há um efeito favorável dos
carregamentos, uma vez que cada um age em uma direção diferente. Para deixar o
projetista ciente dessa situação, é emitido o Aviso 31 - Parede sujeita a carregamentos
de água em sentidos opostos.
Quando isso ocorre, é interessante, portanto, que o usuário verifique as paredes para
determinar se o dimensionamento realizado pelo programa é adequado, ou se é
necessário prever algum reforço. Para isso, é necessário avaliar combinações adicionais,
para as quais cada câmara será considerada cheia ou vazia. No caso do exemplo acima,
teríamos duas novas situações de carga, conforme mostrado na imagem abaixo:

Analisando essas duas situações adicionais, você obterá novas disposições de armadura,
de modo que pode adotar a mais robusta.

Como configurar os chanfros entre


paredes?
O Eberick permite que o usuário opte em detalhar o encontro de paredes de reservatório
ou paredes de contenção utilizando chanfros, ao invés de cantos retos. Os chanfros são
aplicados na parte interna do encontro entre paredes, ou paredes e lajes de fundo, com a
finalidade de facilitar os procedimentos de impermeabilização da estrutura.
Adicionalmente aos chanfros são detalhadas armaduras construtivas para limitar a
fissuração no local.
Os chanfros possuem apenas função construtiva, a análise e o dimensionamento das
paredes estruturais desprezam a presença destes elementos. Neste caso, cabe ao
projetista determinar para quais situações de projeto serão aplicados chanfros, ajustando
sua geometria e a armadura construtiva utilizada.

As opções de edição dos chanfros estão disponíveis no menu "Configurações -


Detalhamento - Lajes", acessando o botão Reservatórios.
Nesta janela é possível optar pela utilização de chanfros em três situações distintas:

 Paredes: Habilita a utilização de chanfros entre duas paredes de reservatório;


 Paredes e laje de fundo: Habilita a utilização de chanfros entre uma parede de
reservatório e uma laje de reservatório;
 Paredes de contenção: Habilita a utilização de chanfro entre duas paredes de
contenção.

A opção Comprimento do chanfro define o comprimento dos trechos horizontal e


vertical do chanfro no detalhamento.
As armaduras dos chanfros possuem apenas função construtiva e devem limitar a
fissuração da região. Estas armaduras não são dimensionadas pelo programa, sendo
assim, as características destas armaduras podem ser definidas livremente pelo usuário.

 Bitola: Define o diâmetro utilizado pela armadura;


 Espaçamento: Define o espaçamento horizontal e vertical entre as armaduras
construtivas;
 Comprimento dos ganchos: Define o comprimento do trecho reto de
ancoragem desta armadura.
Como determinar o coeficiente de
recalque horizontal?
Os coeficientes de recalque são muito importantes na determinação de como os
elementos se apoiam sobre o solo. Por conta disto, elaboramos esta série de artigos para
auxiliá-lo a determinar sua importância na estrutura e a determinar o seu valor:

 O que são coeficientes de recalque do solo?


 Como determinar o coeficiente de recalque vertical?
 Como determinar o coeficiente de recalque horizontal? (este artigo)

Como determinar o coeficiente de recalque horizontal?

Bem como para o coeficiente de recalque vertical, o coeficiente de recalque horizontal


pode ser obtido por meio de tabelas que correlacionam o tipo de solo com seu valor.
Para a obtenção do coeficiente de recalque horizontal você pode utilizar o método
recomendado por Teng (1962), a partir das correlações empíricas dadas por Terzaghi
(1955). Estas correlações são diferentes para solos arenosos e argilosos.

Solos arenosos

Para solos arenosos, você pode utilizar a equação destacada abaixo, para a qual z
representa a profundidade da fundação e B a largura ou diâmetro do tubulão

Já o valor de k1 (em kgf/cm³) pode ser definido com base na tabela abaixo:

Solos argilosos

Já, para solos argilosos, a correlação encontrada é a mostrada abaixo. Conforme


destacado anteriormente, B representa a largura ou diâmetro do tubulão:

No caso de solos argilosos, os valores de k1 podem ser determinados de acordo com a


tabela abaixo
Coeficiente de Poisson

Além destes métodos, é possível utilizar o coeficiente de Poisson ν do solo para


correlacionar os coeficientes verticais e horizontais do solo. Para determinar este valor,
você pode referenciar à tabela abaixo:

A correlação entre os dois valores segue a equação abaixo:

Com este artigo, finalizamos a série de artigos. Os procedimentos indicados acima são
alguns exemplos de metodologia para a obtenção dos parâmetros do solo. Existem ainda
diversas outras maneiras de se obter os coeficientes de recalque vertical e horizontal,
tais como os métodos advindos dos ensaios do solo.

Como determinar o coeficiente de


recalque vertical?
Os coeficientes de recalque são muito importantes na determinação de como os
elementos se apoiam sobre o solo. Por conta disto, elaboramos esta série de artigos para
auxiliá-lo a determinar sua importância na estrutura e a determinar o seu valor:

 O que são coeficientes de recalque do solo?


 Como determinar o coeficiente de recalque vertical? (este artigo)
 Como determinar o coeficiente de recalque horizontal?

Como determinar o coeficiente de recalque vertical?

Conforme destacado no artigo anterior desta série, nem sempre o projetista dispõe de
ensaios que determinem pontualmente os coeficientes de recalque vertical do solo. Por
conta disso, é interessante que disponha de tabelas que forneçam uma correlação com os
dados do solo que são conhecidos. Abaixo serão listadas algumas maneiras de calcular
este coeficiente.

Tabelas Tipo de solo/Coeficiente de recalque

Consultando a bibliografia do assunto, pode-se encontrar tabelas que correlacionam o


tipo de solo analisado com o seu coeficiente de recalque vertical. Um bom exemplo é a
tabela mostrada abaixo, extraída de Béton-Kalender (1962).
Tabelas E0/Tipo de solo

Ainda é possível utilizar o coeficiente edométrico E0 do solo para determinar seu Kv.
Para estabelecer esta relação, você pode calcular o valor do coeficiente por meio da
equação proposta por Rausch (1959), onde F é a área da fundação, em cm² e f, um
coeficiente adimensional, que depende da superfície da fundação, tomado com o valor
de 0,4.

Na ausência de ensaios apropriados, pode-se adotar para o valor E0 (Módulo


Endométrico) e E (Módulo de Elasticidade), em solos submetidos à tensões inferiores a
10kg/cm², os valores indicados por Cestelli Guidi.
Correlação empírica SPT

Uma possibilidade de obtenção do coeficiente de reação vertical é a correlação empírica


com a tensão admissível. Uma vez que esta pode ser obtida por meio do ensaio de SPT,
normalmente se encontra disponível como dado do solo.

A partir dos valores de tensão média admissível é possível obter o valor de Kv por
correlação, utilizando a tabela abaixo:

Uma vez determinado o coeficiente de recalque vertical, você pode passar ao


coeficiente horizontal Kh, cálculo que será abordado no próximo artigo da série, Como
determinar o coeficiente de recalque horizontal?
Erro L40 - Não é possível determinar o
ponto de apoio da parede
No Eberick, a posição das paredes de contenção é definida por dois nós em suas
extremidades. Estes nós determinarão o ponto de início e término das paredes, devendo
permanecer nas mesmas coordenadas ao longo da prumada das paredes. Como a
verificação de alinhamento é feita trecho a trecho, todos os nós presentes na parede em
cada pavimento deverão ter suas coordenadas coincidentes.

Desta maneira, o programa poderá montar a grelha das paredes, identificando


adequadamente a posição da parede e seus pontos de apoio. Caso o lançamento não seja
feito de maneira adequada, esta continuidade é afetada, não sendo possível montar a
grelha da parede. Quando isto ocorre, é emitido o erro L40. Para contornar esta situação,
deve-se identificar a origem exata da situação e adotar a medida correspondente. A
inconsistência ocorre de quatro formas diferentes.

Parede dividida em apenas um pavimento

No lançamento de paredes de contenção, por vezes é necessário apoiar um elemento no


vão da parede, dividindo este vão. Caso a parede esteja dividida em apenas um
pavimento, seus nós estarão em posições diferentes. Neste caso, é necessário que a
parede seja dividida em todos os seus pavimentos.

Para corrigir o lançamento, é possível adotar dois procedimentos distintos:

 Apague a parede no pavimento que não contém o nó. Copie a parede dividida no
vão através do comando Elementos – Paredes de contenção – Copiar para
outros pavimentos;
 Adicione um nó na parede que não está dividida. Assegure que ambos os trechos
da parede terão a mesma nomenclatura entre os dois pavimentos. Alinhe os nós
com a ferramenta Elementos – Paredes – Alinhar nós.

Diferença elevada de eixo entre paredes

Ao montar o pórtico espacial, o Eberick representa os pilares como barras verticais de


rigidez equivalentes centradas no seu centro de gravidades. Os elementos que neles se
ligam são conectados às barras por trechos rígidos, de modo que eventuais
excentricidades sejam preservadas. Para as paredes, o programa verificará se esta
excentricidade é relativamente grande e, de forma a evitar um modelo estrutural
inadequado, interromperá o processamento.

Neste caso, deve-se informar o ponto de apoio correto da parede com o auxílio de barras
rígidas. O lançamento destes elementos deverá ser feito ligando o ponto de apoio da
parede ao centro do pilar, conforme mostrado na figura abaixo. Este lançamento deve
ser feito em todos os níveis do reservatório. Além disso, note que deverão ser lançadas
duas barras rígidas: uma ligando o centro do pilar P1 à parede PAR1 e outra, ligando o
centro do pilar P1 à parede PAR2. Um lançamento similar é feito no artigo Lajes com
contornos definidos por pilares de grandes dimensões, com exceção de que os
elementos reposicionados serão as paredes, ao invés das vigas.

Ponto de apoio fora da seção do pilar

Esta situação normalmente ocorre quando há elementos fora dos eixos do plano. Em
linhas gerais, nestas situações o programa verifica a intersecção das duas paredes para
definir o seu ponto de apoio. Assim, caso o ponto de apoio encontre-se fora do pilar, a
mensagem é emitida.

Para contornar esta situação, deve-se alterar a posição da parede através do comando
Elementos – Reposicionar nó, ou ainda, em casos de desalinhamento, as ferramentas
disponíveis em Elementos – Alinhamento
Parede com orientação diferente entre dois pavimentos

As paredes são definidas por um par de pontos ordenados. Assim, uma parede será
definida por um ponto P1 e um ponto P2. A ordem destes pontos será determinada pela
orientação da parede. Uma parede orientada para a esquerda possuirá pontos invertidos
se comparada com a mesma parede orientada para a direita.

Logo, se a mesma parede possuir orientações diferentes em pavimentos distintos, as


coordenadas de seus nós estarão invertidas, impedindo a montagem da grelha. Para
contornar esta situação, pode-se utilizar a ferramenta “Elementos – Paredes de
contenção – Inverter orientação”.

Exemplo: Lançamento de cisterna no


Eberick
A inserção de cisternas no Eberick pode ser realizada com o auxílio dos módulos
Reservatórios enterrados (no caso de estar abaixo do solo), ou Reservatórios
elevados (no caso de estar elevada). Neste artigo irei mostrar como realizar o
lançamento da cisterna abaixo, a qual será considerada enterrada. De todo modo, você
pode se valer da mesma filosofia para lançar uma cisterna elevada. Ao final deste artigo,
você ainda pode encontrar os arquivos de apoio, utilizados para o lançamento deste
elemento.
Passo 0 - Inserção dos pavimentos

Antes de iniciar o lançamento da cisterna, é necessário inserir os pavimentos do projeto.


Conforme podemos ver no modelo acima, apenas dois níveis se destacam: o topo da
cisterna e o seu fundo. Neste sentido, ao criar o projeto, basta adicionar dois
pavimentos, correspondentes a cada um destes níveis. Feito isto, a arquitetura poderá ser
importada.

Este procedimento já foi realizado e pode ser visualizado no arquivo Lançamento da


cisterna - passo 0.prj.

Passo 1 - Inserção das paredes


Para inserir as paredes da cisterna, siga os procedimentos abaixo:

 Abra o pavimento Topo cisterna


 Acesse a ferramenta Elementos - Reservatórios - Adicionar paredes. A janela
de inserção deste elemento se abrirá.
 Defina a sua largura como 15cm
 Clique sobre o botão + (Adicionar reservatório)
 Um reservatório será criado com uma câmara a, cuja altura de água está alinhada
como o nível do topo do reservatório. Por se tratar de uma cisterna manteremos
a câmara desta maneira.
 Confirme em Ok

 No croqui, você poderá inserir as paredes de acordo com a arquitetura


disponível. O lançamento deve ficar equivalente ao mostrado abaixo:
Feito isto, devemos inserir o contorno da abertura de inspeção. Como a abertura está
localizada na borda da cisterna, serão utilizadas barras. Caso a abertura estivesse
localizada no centro da laje, seria necessário utilizar a ferramenta Elementos - Lajes -
Adicionar abertura (módulo adicional Aberturas em lajes e vigas). Assim:

 Acesse a ferramenta Elementos - Barras - Adicionar.


 Confirme a largura 0.0 da barra com Enter.
 Contorne a abertura com as barras. Perceba que as paredes serão divididas no
ponto de encontro com a barra. O lançamento deve ser equivalente ao mostrado
abaixo:

Agora basta copiar as paredes para o pavimento inferior. Para isto:

 Acesse a ferramenta Elementos - Reservatórios - Paredes - Copiar para


outros pavimentos.
 Selecione todas as paredes do pavimento
 Confirme com Enter.
 Na janela que se abre, selecione a opção Fundo cisterna e confirme em Ok.
Neste ponto, o seu arquivo deve ser equivalente ao arquivo Lançamento de cisterna -
passo 1.prj

Passo 2 - Inserção das lajes

Inseridas as paredes, podemos inserir as lajes do reservatório. Para isso:

 Ainda no pavimento Topo cisterna, acesse o a ferramenta Elementos -


Reservatórios - Adicionar laje.
 Na janela que se abre, arbitre as propriedades da laje como mostrado abaixo.
Perceba que o reservatório RES1 já deve ter sido selecionado.
 Confirme em OK e insira a laje. A laje será inserida respeitando o contorno
realizado com as barras.

 Abra o pavimento Fundo cisterna


 Acesse o a ferramenta Elementos - Reservatórios - Adicionar laje.
 Na janela que se abre, arbitre as propriedades da laje como mostrado abaixo.
Perceba que a opção Laje apoiada no solo foi marcada. Isto garante que a
cisterna esteja apoiada diretamente no solo. Ainda, foram arbitrados coeficientes
de recalque do solo para a análise do apoio da cisterna. Estes coeficientes
poderão ser determinados de acordo com o exposto no artigo O que são
coeficientes de recalque do solo?.
 Confirme em OK e insira a laje. A laje será inserida respeitando o contorno
realizado com as barras.
Neste ponto, o seu arquivo deve ser equivalente ao arquivo Lançamento de cisterna -
passo 2.prj

Passo 3 - Lançamento de empuxo

O último passo do lançamento é inserir os carregamentos de empuxo do solo. Para isso:

 Abra o pavimento Topo cisterna


 Dê um duplo clique em uma das paredes do reservatório
 Na guia Empuxo, clique em Lançar. Os valores padrão serão mantidos.
Confirme em OK. Para mais informações sobre o lançamento do empuxo,
recomendo a leitura do artigo Como lançar o empuxo de solo em paredes de
contenção?. A janela de empuxo deve apresentar os valores inicial e final do
empuxo na parede, como mostrado abaixo:
 Confirme o lançamento em OK.
 Para copiar o empuxo para as demais paredes, acesse a ferramenta Elementos -
Copiar dados e selecione a parede com o empuxo já lançado.
 Na janela que se abre, marque a opção Empuxo: sim.
 Selecione as demais paredes do pavimento
 Confirme o lançamento em Ok.

Neste ponto, o lançamento estará completo e seu arquivo deve ser equivalente ao
arquivo Lançamento de cisterna - final.prj. Você pode ainda visualizar o modelo final
abaixo:
Exemplo: Lançamento de piscinas -
Piscina básica
A inserção de piscinas pode ser simulada com os recursos de reservatórios enterrados.
Para lhe auxiliar no lançamento dessas estruturas, criamos essa série de artigos a fim de
demonstrar como realizar o lançamento de variados modelos.

1. Exemplo: Lançamento de piscinas - Piscina básica (presente artigo)


2. Exemplo: Lançamento de piscinas - Piscina com prainha
3. Exemplo: Lançamento de piscinas - Piscina com borda infinita
4. Exemplo: Lançamento de piscinas - Piscina com SPA e prainha

iscina básica Exemplo: Lançamento de Exemplo: Lançamento de Exemplo: Lançamento de


piscinas - Piscina com prainha piscinas - Piscina com borda piscinas - Piscina com SPA e
infinita prainha

Lançamento de piscina básica

No presente artigo, será demonstrado o procedimento completo de como realizar o


lançamento de uma piscina com variação do nível do fundo, formando uma prainha.

Para que você possa acompanhar o processo de lançamento dos reservatório, estará
disponível em cada etapa um arquivo exemplo com o lançamento na fase atual do
artigo.

Identificação dos níveis e criação dos pavimentos

Ao observarmos a arquitetura da piscina presente o arquivo Etapa 1 - Arquitetura, é


possível identificar 2 níveis diferentes:

 Nível 0 cm : Bordo da piscina


 Nível -180 cm : Fundo
Assim, foram definidos dois pavimentos - "Bordo" e "Fundo" - com variação de altura
de 180 cm entre eles, conforme demonstrado na imagem abaixo:

Inserção das paredes

 Definindo o reservatório

Para realizar o lançamento das paredes, iniciamos sempre pelo nível do topo. Nesse
caso, pelo croqui "Bordo". Assim, acessamos croqui do pavimento "Bordo" e acessamos
o comando "Elementos>Reservatórios>Adicionar paredes":
No campo "Reservatório", deve-se criar um reservatório específico para as paredes que
serão lançadas. Vale reforçar que o nível da lâmina d'água e o detalhamento dos
elementos é definido/agrupado pelo reservatório.

 Definindo o nível d'água

Ao clicar no item [+], é definido o nome do reservatório e a qual pavimento ele


pertence. Sempre deve-se selecionar o pavimento de topo, ou seja, o pavimento "Bordo"
no caso desse exemplo.

Na câmara d'água, é possível definir qual a elevação do nível d'água com relação ao
nível do pavimento de topo.
Na imagem acima, o nível +10 cm tem apenas função didática de demonstrar como
seria a elevação com valores positivos, uma vez que obter uma elevação de nível d'água
acima do topo da parede enquadraria-se em uma situação bem específica de projeto.

 Definindo nível do solo externo e cargas adicionas

Após definir o nível d'água do reservatório, deve-se definir as cargas de empuxo do


solo, caso o reservatório seja enterrado. Assim, basta clicar em "Lançar" na linha
referente ao empuxo, que a seguinte janela será exibida:
 Lançando as paredes no croqui

Após definir os níveis de água e solo, basta clicar em "Ok" para voltar para o croqui e
iniciar a inserção das paredes com base na arquitetura das piscina. É possível que, após
o lançamento, a orientação da parede - seta de indicação do sentido do esforço do
empuxo - fique invertida. Nesse caso, é necessário acessar o comando
"Elementos>Reservatórios>Paredes>Inverter orientação", selecionar as paredes a serem
invertidas e teclar "Enter" para confirmar.
Na imagem acima, a parede "PAR1" foi invertida pois a seta não representava o
orientação correta do esforço do empuxo do solo. É muito importante ter em mente para
onde a seta deve apontar e, para isso, basta observar o exemplo da imagem abaixo.
 Copiando as paredes para outros pavimentos

Finalizadas a inserção de todas as paredes do reservatório, basta copiar as paredes para


o pavimento "Fundo", onde assim esses elementos terão sua altura definida. Para isso, é
necessário acessar o comando "Elementos>Reservatórios>Paredes>Copiar para outros
pavimentos", selecionar as paredes a serem copiadas e destiná-las ao pavimento
"Fundo".
Após a copia das paredes para os demais pavimentos da edificação, o lançamento da
piscina estará similar ao do arquivo Etapa 2 - Paredes.

Inserção da laje de fundo

Finalizada a cópia das paredes para o pavimento "Fundo", resta apenas inserir a laje que
apoiará o reservatório. Para isso, executa-se o comando
"Elementos>Reservatórios>Adicionar lajes":
Na janela "Laje do reservatório", é necessário marcar "Laje apoiada no solo" caso a
piscina não apresente outros elementos de fundação, como sapatas ou blocos. Os
valores dos coeficientes de recalque e deslocamento dependem do tipo do solo e devem
ser obtidos de acordo com o estudo geotécnico do local, ficando por responsabilidade
do projetista obter esses valores. Após definir as informações acima, é só realizar o
lançamento da laje na região interna às paredes.
Após a inserção da laje, existe a opção de engastá-la nas paredes utilizando o comando
Elementos>Lajes>Engastar. Ao executar o comando, será necessário selecionar todas as
paredes nas quais a laje será engastada, e após isso pressionar o botão Enter. Não é
obrigatório realizar o engaste, ficando a cargo do projetista determinar a sua
necessidade.

Com isto, o lançamento do reservatório está finalizado e deve estar similar ao do projeto
Etapa 3 - Lançamento final, como demonstrado na imagem abaixo:
Exemplo: Lançamento de piscinas -
Piscina com borda infinita
A inserção de piscinas pode ser simulada com os recursos de reservatórios enterrados.
Para lhe auxiliar no lançamento dessas estruturas, criamos essa série de artigos a fim de
demonstrar como realizar o lançamento de variados modelos.

1. Exemplo: Lançamento de piscinas - Piscina básica


2. Exemplo: Lançamento de piscinas - Piscina com prainha
3. Exemplo: Lançamento de piscinas - Borda infinita (presente artigo)
4. Exemplo: Lançamento de piscinas - Piscina com SPA e prainha

iscina básica Prainha Borda infinita SPA e prainha

Lançamento de piscina com borda infinita


No presente artigo, será demonstrado o procedimento de como realizar o lançamento de
uma piscina com borda infinita.

Para que você possa acompanhar o processo de lançamento dos reservatório, estará
disponível em cada etapa um arquivo exemplo com o lançamento na fase atual do
artigo.

Identificação dos níveis e criação dos pavimentos

Ao observarmos a arquitetura da piscina presente o arquivo Etapa 1 - Arquitetura, é


possível identificar 5 níveis diferentes:

 Nível 0 cm : Bordo da piscina


 Nível -20 cm : Bordo invisível
 Nível -45 cm : Bordo da calha
 Nível -90 cm : Fundo da calha
 Nível -180 cm : Fundo
Assim, o nível superior e o inferior são inseridos como pavimentos, enquanto os níveis
que encontram-se entre eles são inseridos como níveis intermediários do pavimento de
topo. Logo, o arquivo de projeto é definido da seguinte maneira:
Após a criação dos pavimentos, são inseridos os níveis intermediários em acordo com a
identificação dos níveis obtidos pela observação da arquitetura.

Inserindo as paredes

 Definindo o reservatório

Para realizar o lançamento das paredes, iniciamos sempre pelo nível do topo. Para esse
reservatório, é necessário observar que, devido a variação do nível d'água entre as duas
lajes, é necessário criar duas câmaras.
Nesse caso, acessa-se o croqui "Bordo" e o comando
"Elementos>Reservatórios>Adicionar paredes".

Acessa-se a janela de reservatório onde será adicionada uma nova câmara para a lâmina
d'água no nível -45 cm.
Também é necessário corrigir a altura da lâmina da câmara a, que estava com o altura
total do reservatório.

 Lançamento das paredes

Após a adequação das níveis d'água nas duas câmaras, são inseridas todas as paredes no
croqui do pavimento de topo:
Copiamos as paredes para os demais níveis da estrutura por meio do comando
"Elementos>Reservatórios>Paredes>Copiar para outros pavimentos". Nos pavimentos
de destino, é necessário também selecionar o pavimento "Topo", para que as paredes
sejam copiadas para os níveis intermediários.
Após a cópia das paredes para os demais pavimentos da edificação, o lançamento da
piscina estará similar ao do arquivo Etapa 2 - Paredes.

Inserindo as lajes

Para realizar o lançamento das lajes do reservatório, basta acessar o croqui do


pavimento correspondente ao nível da laje. No nível intermediário "Croqui altura (90)",
executa-se o comando "Elementos>Reservatórios>Adicionar lajes". É importante nesta
etapa, selecionar a câmara "b", correspondente a calha do reservatório.
Após selecionar a câmara correspondente a altura correta da lâmina d'água, é possível
realizar a inserção da laje:
No croqui do pavimento "Fundo", selecionamos a câmara "a" e inserimos a lajes na
posição desejada:
Removendo as paredes

Para finalizar o lançamento da piscina, basta remover as paredes dos pavimentos onde
elas não devem estar presentes. A imagem abaixo demonstra todos ons níveis do
projeto, destacando as paredes que devem ser removidas de cada nível.

Nessa etapa, o lançamento estará similar ao arquivo Etapa 3 - Arquivo final, como na
imagem abaixo:
Exemplo: Lançamento de piscinas -
Piscina com prainha
A inserção de piscinas pode ser simulada com os recursos de reservatórios enterrados.
Para lhe auxiliar no lançamento dessas estruturas, criamos essa série de artigos a fim de
demonstrar como realizar o lançamento de variados modelos.

1. Exemplo: Lançamento de piscinas - Piscina básica


2. Exemplo: Lançamento de piscinas - Prainha (presente artigo)
3. Exemplo: Lançamento de piscinas - Piscina com borda infinita
4. Exemplo: Lançamento de piscinas - Piscina com SPA e prainha

iscina básica Prainha Borda infinita SPA e prainha

Lançamento de piscina com prainha


No presente artigo, será demonstrado o procedimento completo de como realizar o
lançamento de uma piscina com variação do nível do fundo, formando uma prainha.

Para que você possa acompanhar o processo de lançamento dos reservatório, estará
disponível em cada etapa um arquivo exemplo com o lançamento na fase atual do
artigo.

Identificação dos níveis e criação dos pavimentos

Ao observarmos a arquitetura da piscina presente o arquivo Etapa 1 - Arquitetura, é


possível identificar 3 níveis diferentes:

 Nível 0 cm : Bordo da piscina


 Nível -35 cm : Prainha
 Nível -160 cm : Fundo
Assim, o nível superior e o inferior são inseridos como pavimentos, enquanto os níveis
que encontram-se entre eles são inseridos como níveis intermediários do pavimento de
topo. Logo, o arquivo de projeto é definido da seguinte maneira:
Após criar os pavimentos, inserimos o nível intermediário que definirá a laje da prainha,
por meio do comando "Pavimento>Inserir nível intermediário":

Vale reforçar que a altura do nível intermediário relaciona-se com o nível inferior.
Assim, com altura de 125 cm, o nível do pavimento estará em -35 cm.

Inserção das paredes

O procedimento para inserção das paredes é realizar o lançamento de todas as paredes


que farão parte do reservatório no pavimento de topo, mesmo que essas paredes não
estejam contidas nesse nível. Após o lançamento de todo reservatório, será realizada a
remoção das paredes nos níveis onde elas não são comportadas.

Assim, abre-se o croqui do pavimento "Bordo" e inicia-se a inserção de todas as paredes


do projeto, mesmo que essas paredes não estejam contidas no pavimento em que
estamos lançando. Para isso, utiliza-se o comando
"Elementos>Reservatórios>Adicionar paredes":
Define-se o reservatório em '1' e a carga de empuxo do solo em '2', conforme a imagem
acima. Ao clicar em "Ok", é possível realizar a inserção das paredes no croqui do
pavimento de topo.
É possível identificar na imagem acima que as paredes estão com o sentido invertido,
uma vez que as setas apontam para dentro do reservatório e indicam a direção da força
de empuxo do solo. Assim, inverte-se a orientação das paredes por meio do comando
"Elementos>Reservatórios>Paredes>Inverter orientação".

Nesse momento, basta realizar a cópia das paredes para os demais pavimentos por meio
do comando "Elementos>Reservatórios>Paredes>Copiar para outros pavimentos". É
necessário marcar o pavimento de topo - "Bordo" neste exemplo - para que a parede
seja copiada para o nível intermediário.

Após a copia das paredes para os demais pavimentos da edificação, o lançamento da


piscina estará similar ao do arquivo Etapa 2 - Paredes.
Inserção das lajes

Para inserir as lajes do reservatório, é necessário verificar em quais níveis elas devem
ser lançadas. Em acordo com a arquitetura, existe uma laje no nível -35 cm da prainha,
correspondente ao Croqui (Altura 125); e e no pavimento "Fundo".

 Nível -35 cm : Prainha (Croqui altura 125 cm)


 Nível -160 cm : Fundo (Pavimento

No croqui do nível intermediário 125, é realizada a inserção da laje por meio do


comando "Elementos>Reservatórios>Adicionar lajes".
Deve-se marcar o mesmo reservatório no qual foram lançadas as paredes, no item '1' da
imagem acima. Note que no item '2', a carga extra devido a altura de água sobre a laje já
está configurada, pois depende da altura da água acima do nível -35 cm. No caso de
piscinas apoiadas diferentemente sobre o solo, é necessário marcar o item "Laje apoiada
no solo", em '3'.

Após clicar em "Ok, é realizada a inserção da laje. Como se trata de um nível


intermediário, é necessário executar o comando "Elementos>Lajes>Engastar todas",
pois o engastamento automático não é realizado em níveis intermediários.
No croqui do pavimento "Fundo", é realizada a inserção da laje por meio do comando
"Elementos>Reservatórios>Adicionar lajes".
Note que a carga extra referente ao nível da água foi adotada automaticamente, pois é
determinada pela lâmina da água atribuída a câmara do reservatório "RES1".
Ao final da inserção das lajes, o lançamento estará similar ao do arquivo Etapa 3 -
Lajes, demonstrado na imagem abaixo:

Remoção das paredes


Para finalizar o lançamento, basta realizar a remoção das paredes no níveis onde essas
não são necessárias. Na imagem acima, é possível visualizar a necessidade da remoção
da parede entre a piscina e a prainha em '1' e a parede abaixo da prainha em '2'.

No croqui do pavimento "Fundo", as paredes que não serão utilizadas são removidas,
conforme apresentado na imagem abaixo:

No croqui do pavimento "Topo", as paredes que dividem a prainha e a piscina são


removidas, conforme apresentado na imagem abaixo:
Após a remoção das paredes, o lançamento do reservatório está finalizado, e deve estar
similar ao do projeto da Etapa 4 - Lançamento final, como demonstrado na imagem
abaixo:
Exemplo: Lançamento de piscinas -
Piscina com SPA e prainha
A inserção de piscinas pode ser simulada com os recursos de reservatórios enterrados.
Para lhe auxiliar no lançamento dessas estruturas, criamos essa série de artigos a fim de
demonstrar como realizar o lançamento de variados modelos.

1. Exemplo: Lançamento de piscinas - Piscina básica


2. Exemplo: Lançamento de piscinas - Piscina com prainha
3. Exemplo: Lançamento de piscinas - Piscina com borda infinita
4. Exemplo: Lançamento de piscinas -SPA e prainha (presente artigo)

iscina básica Prainha Borda infinita SPA e prainha


Lançamento de piscina com SPA e prainha

No presente artigo, será demonstrado o procedimento de como realizar o lançamento de


uma piscina com variação do nível do fundo, formando uma prainha.

Para o lançamento de qualquer tipo de reservatório, é necessário seguir os seguintes


passos:

 Identificar todas as alturas onde serão criados os níveis intermediários do


reservatório, segundo a arquitetura da piscina;
 Verificar níveis em que serão necessário trabalhar com elevações nos elementos
devido a proximidade das alturas e criar os dois pavimentos e os níveis
intermediários;
 Lançar todas as paredes que farão parte do reservatório no pavimento de topo,
ou nível superior do reservatório, mesmo que essa parede não esteja presente
neste nível;
 Copiar as paredes para todos os níveis do projeto;
 Inserir as lajes de fundo apoiadas ou não no solo;
 Remover as paredes dos níveis onde elas não estão presentes na arquitetura.
Para que você possa acompanhar o processo de lançamento dos reservatório, estará
disponível em cada etapa um arquivo exemplo com o lançamento na fase atual do
artigo.

Identificando os níveis do reservatório

No arquivo Etapa 1 - Arquitetura do reservatório, é possível visualizar a seguinte planta


arquitetônica:

Por meio da imagem acima, podemos identificar os seguintes níveis e sua altura com
relação ao fundo da piscina:
Com isso, identificamos que a altura total entre o pavimento "Topo" e o pavimento
"Fundo" resulta em 180cm.

Criando os pavimentos e níveis intermediários

Para criar o novo projeto, insere-se dois pavimentos "Fundo" e "Topo", com as
seguintes características.

Após a criação dos pavimentos, são inseridos os níveis intermediários em acordo com a
identificação dos níveis obtidos pela observação da arquitetura. Note que como os
níveis "Bordo piscina (-45 cm)" e "Divisão SPA-Piscina (-55 cm)" encontram-se
próximos, com a variação de altura de apenas 10 cm, é criado apenas um nível
intermediário. Como o nível adotado foi -45 cm, a laje e as paredes lançadas para a
"Divisão SPA-Piscina" serão inseridas com elevação de -10 cm.
Inserindo as paredes

A maneira recomendada para realizar o lançamento das paredes é inserir todas as


paredes do projeto no nível de topo, copiá-las para todos os níveis e depois disso
remove-las dos pavimentos onde elas não serão necessárias.

A inserção da piscina sempre será realizada a partir no pavimento “Topo” e somente


após todas as paredes terem sido lançadas nesse pavimento, podemos copiá-las para os
demais níveis. Assim, acessamos o croqui do pavimento “Topo” e realizamos o
lançamento das seguintes paredes:
Utiliza-se o comando "Elementos>Reservatórios>Paredes>Copiar para outros
pavimentos" para copiar as paredes para outros níveis, mantém-se os pavimento
"Fundo" e “Topo” selecionados para também inseri-las nos níveis intermediários do
"Topo".
Nessa etapa, o lançamento estará similar ao arquivo Etapa 2 - Inserção das paredes,
como na imagem abaixo:

Inserindo as lajes dos fundos

A próxima etapa de lançamento é realizar inserção das lajes nos níveis correspondentes,
utilizando elevações em pontos onde não foram criados os níveis intermediários. Por
meio da imagem da arquitetura, é possível visualizar que os níveis intermediários onde
serão inseridas lajes são:

 -45 cm – Divisão da piscina (Croqui 160 com elevação –10);


 -75 cm – Prainha e Assento SPA (Croqui 130);
 -95 cm – Assento piscina (Croqui 110);
 -120 cm – SPA ( Croqui 85);
 -205 cm – Fundo da piscina.
Assim, acessamos os níveis citados acima e realizamo a inserção das lajes apoiadas no
solo. Para o lançamento da laje "Assento SPA no nível "Croqui 130", é necessário a
utilização de duas vigas para possibilitar a inserção da laje:

Para o lançamento da laje "Divisão da piscina" no nível "Croqui 130", é necessário


informar a elevação de -10 cm, para nivelá-la de acordo com a arquitetura.

Nessa etapa, o lançamento estará similar ao arquivo Etapa 3 - Inserção das lajes,
como na imagem abaixo:
Removendo as paredes dos níveis indesejados

Para finalizar o lançamento do reservatório, basta realizar a remoção das paredes nos
níveis onde elas não são necessárias. A imagem abaixo demonstra todas
Após a remoção das seções das paredes, deve-se ajustar a elevação das paredes da laje
"Divisão da piscina", para nivelar com a arquitetura. Assim, no "Croqui 130", a
elevação das paredes que se apoiam sobre a laje da divisão, é definida como -10 cm.

Nessa etapa, o lançamento estará similar ao arquivo Etapa 4 - Arquivo final, como na
imagem abaixo:
Exemplo: Lançamento de reservatório
com duas câmaras
O objetivo deste artigo é apresentar um passo a passo do lançamento de um reservatório
com câmaras em níveis diferentes no Eberick. Para tanto, iremos utilizar o exemplo
abaixo como referência. Neste artigo não lançaremos o reservatório em si, visto que
esse lançamento é abordado nos artigos Exemplo: Lançamento de cisterna no
Eberick e Exemplo: Lançamento de piscinas - Piscina básica. Você pode ainda fazer o
download do modelo no final desse artigo, ou no por meio deste link.
Tomando como base a imagem acima, é possível perceber que haverá dois níveis de
água distintos no reservatório. Nesse sentido, é necessário informar ao programa essa
diferença nos carregamentos. Para isso:

 Acesse o pavimento inferior do reservatório, onde foram lançadas as lajes de


fundo
 Dê um duplo clique sobre uma das lajes
 Na janela que se abre, acesse as propriedades do reservatório por meio do botão
...

Perceba que nessa janela apenas uma câmara é exibida. Nesse caso, a câmara a é
referente ao reservatório mais alto, configurando uma lâmina d'água de 280cm de altura.
Para adicionar a câmara referente ao reservatório mais baixo:

 Clique no botão +
 Na janela que se abre, defina a elevação do nível d'água. No caso desse exemplo,
o reservatório inferior está 140cm abaixo do nível do pavimento. Assim, deve
ser atribuída uma elevação de -140cm.

 Perceba que o programa já define a altura e nível da câmara de acordo com as


propriedades do projeto
 Confirme todas as janelas em Ok.
Agora que já possuímos as duas câmaras criadas, basta atribuir cada uma delas às lajes
de fundo. Para isso, dê um duplo clique sobre uma das lajes e, na janela de
lançamento altere o item Reservatório para a sua respectiva câmara, como mostrado
abaixo. Faça o mesmo para as demais.

Fazendo isso, o reservatório será calculado considerando os níveis diferentes. É


importante ainda destacar que a parede interna do reservatório requer uma análise
adicional, a qual é explicada em maior detalhe no artigo Aviso 31 - Parede sujeita a
carregamentos de água em sentidos opostos.

O que são coeficientes de recalque do


solo?
Os coeficientes de recalque são muito importantes na determinação de como os
elementos se apoiam sobre o solo. Por conta disto, elaboramos esta série de artigos para
auxiliá-lo a determinar sua importância na estrutura e a determinar o seu valor:

 O que são os coeficientes de recalque do solo? (este artigo)


 Como determinar o coeficiente de recalque vertical?
 Como determinar o coeficiente de recalque horizontal?
O que são coeficientes de recalque do solo?

Em algumas situações de análise, é necessário representar o elemento como apoiado


sobre um meio elástico, que representa o solo. Este tipo de análise é realizada pelo
Eberick para o dimensionamento de fundações em base elástica, como fundações em
radier, sapata corrida, tubulões e mesmo para reservatórios enterrados.

Para representar este apoio, o Eberick utiliza um modelo de análise proposto por
Winkler em 1987. No modelo de Winkler, o solo é caracterizado como uma série de
molas elásticas lineares desconectadas, de tal modo que as deformações ocorrem
somente onde o carregamento existe. Um exemplo de modelo adotado para reservatório
enterrado é mostrado abaixo:

Para esta análise, é assumido que a pressão p e o deslocamento δ de cada ponto estão
relacionados por um módulo de reação, ou coeficiente de recalque (horizontal ou
vertical), denominado Kh e Kv.

Neste sentido, os deslocamentos obtidos na análise são inversamente proporcionais ao


coeficiente de recalque. Ou seja, o coeficiente de recalque é uma medida de rigidez do
solo. Se analisarmos dois modelos com coeficientes de recalque diferentes, percebemos
que o modelo com o dobro do coeficiente, além de distribuir a carga de maneira mais
eficiente pela laje:

Isto significa que, para coeficientes diferentes, haverá comportamentos diferentes. Desta
maneira, torna-se imprescindível determiná-lo com exatidão. O método mais indicado
para a obtenção dos coeficientes de recalque vertical e horizontal do solo é através de
ensaios efetuados com o solo disponível, como por exemplo o ensaio de placa. Através
desse ensaio obtêm-se valores que poderão ser utilizados para simular, com maior
confiabilidade, o comportamento da estrutura.

Na falta desse ensaios, ou mesmo para a confirmação da ordem de grandeza esperada


para a resistência dos solos, podem ser utilizadas tabelas de valores típicos ou
correlações empíricas. No próximo artigo da série, Como determinar o coeficiente de
recalque vertical?, mostrarei como utilizar essas tabelas.

Ainda em tempo, cabe destacar que o Eberick apresenta estes coeficientes em duas
unidades diferentes, tf/m³ e tf/m. A primeira delas é utilizada para elementos de laje, de
modo que exprime a pressão criada ao deslocar uma área de um metro quadrado de solo
por um metro (m² x m = m³). A segunda delas é utilizada para fundações e representa a
força criada ao mover uma área de solo correspondente à área da fundação por um
metro. Isto significa que o segundo valor pode ser obtido a partir do primeiro,
multiplicando-o pela área da fundação.

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