Ativação Comportamental

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Ativação Paulo Roberto Abreu

Juliana Helena dos


comportamental Santos Silvério Abreu
Ativação comportamental

• Terapias Comportamentais de Terceira Geração

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Depressão
• determinada por punição,

• determinada por extinção operante

• determinada por estimulação aversiva não contingente.

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Depressão
• as alterações de humor na depressão, em grande extensão, têm sido
apontadas como sendo função de mudanças nas relações
comportamentais que o indivíduo estabelece com o seu ambiente

• comportamentos controlados por reforçamento negativo


aumentariam de frequência.

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Depressão
• A irritabilidade, os pensamentos recorrentes de morte ou os
componentes operantes envolvidos no humor deprimido, como a falta
de esperança, as ideações suicidas e as ruminações, são normalmente
parte do repertório do depressivo (Martell, Addis, & Jacobson, 2001).

• Esses comportamentos são conceituados como sendo de fuga e esquiva


passiva de eventos aversivos .

• Falta de motivação do depressivo em iniciar e dar continuidade a certas


atividades.
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Depressão: mudanças nas contingências
vigentes na vida do indivíduo

• (1) interrupção da disponibilidade dos reforçadores?

• (2) falta de repertório para produzir reforçadores?

• (3) perda da efetividade dos reforçadores?

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Principal técnica utilizada para restituir as taxas de
respostas contingentes ao reforçamento positivo:

• Agenda dos Eventos Prazerosos

• Escolher opções de eventos prazerosos dentre uma lista

• Ao fim, selecionar as atividades que tem efeito reforçador positivo mais


expressivo

• Escalas para a medição dos sintomas.


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Ativação Comportamental
• Psicoterapia orientada pela agenda de atividades (BA)

• Meta-análise de 16 pesquisas com 760 participantes demonstrou efeito terapêutico significativo


comparável às condições de terapia cognitiva (Cuijpers, Van Straten, & Warmerdam, 2007).

• 34 pesquisas com 2.055 participantes demonstrou igualmente que não há diferença significativa
entre a eficácia da terapia cognitiva e da BA no tratamento da depressão (Mazzucchelli, Kane, &
Rees, 2009).

• Divisão 12 da Associação Americana de Psicologia (Depression Treatment: Behavioral activation


for depression), em algumas instituições de saúde
• como opção de primeira linha (Parikh et al., 2016).

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INICIANDO A TERAPIA DE ATIVAÇÃO
COMPORTAMENTAL
• Não prescreve um número fixo de sessões iniciais, ou mesmo um total
necessário para um tratamento integral.

• Escalas para medição do grau e severidade dos sintomas depressivos


(BDI II)

• Não diagnóstico, permite ao terapeuta ter uma ideia dos


comportamentos correntes no repertório do cliente, os quais devem
ser melhor investigados por meio de perguntas feitas durante a
entrevista clínica em sessão.
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Agenda Diária de Atividades
• Avaliação inicial do repertório de entrada e para comparação posterior

• Escalas de domínio e prazer (grau em que o cliente conseguiu desempenhar


bem uma determinada tarefa)

• Identificação dos contextos em que ocorrem as esquivas passivas, para a


programação dos enfrentamentos

• Registros de atividades e a seus contextos antecedentes, sentimentos eliciados


(informações sobre o que fizeram, onde fizeram e o sentimento que tiveram).

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Agenda Diária de Atividades

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Avaliação de
áreas de atuação
do paciente

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O PAPEL DO CONTROLE AVERSIVO NA DIMINUIÇÃO
DAS TAXA DE RESPOSTAS CONTINGENTES AO
REFORÇAMENTO POSITIVO

• A análise e intervenção, em contextos de:


punição, perda da efetividade do comportamento operante e da extinção
operante
• seriam até mais importantes do que a ativação simples com
enriquecimento de agenda com reforçadores positivos.

• As intervenções orientadas para o enfretamento das situações aversivas


devem ser priorizadas na Agenda Diária de Atividades.
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PUNIÇÃO
• Rápido efeito supressivo

• Necessidade da convivência social com regularidade a despeito das


relações de punição.

• Generalização da esquiva

• Estímulos pré-aversivos condicionados

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Intervenções propostas
• Uso e ensino da análise funcional

• Possibilitar ao cliente consciência das consequências produzidas em


curto, médio e longo prazo.

• Análise funcional de respondentes

• Identificar falta de habilidades de enfrentamento ativo

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Intervenções propostas
• (1) “Você já fez antes esse tipo de coisa com sucesso, ou o que é
realmente novo para você?”;

• (2) “Você tem alguma ideia do que precisa para começar?”;

• (3) “Que tipos de coisas você planeja para dar conta dessa atividade?”;

• (4) “Você já começou a se engajar na resolução do problema e de


repente emperrou? Se sim, em que ponto?”.
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FAP
• Modelagem in vivo das novas habilidades.

• Sistema de psicoterapia orientado para a modelagem de repertórios


sociais do cliente.

• Enfatiza o ambiente terapêutico como sendo fundamental, pois, nele,


o terapeuta pode reforçar diferencialmente os pequenos avanços
rumo aos comportamentos finais de melhora (Kohlenberg & Tsai,
1991).

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Controle por regras
• “Responder relacional derivado”, originado por um histórico de
reforçamentos, ou seja, pela exposição prévia a múltiplos exemplares
arbitrariamente relacionados por contingências dispostas
socialmente.

• Quebra do contexto de literalidade do controle pela regra.

• Quebra das relações estabelecidas arbitrariamente.

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GANHOS SECUNDÁRIOS
• Ganho secundário do sintoma

• Manejo ambiental

• Reforço diferencial

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Desamparo aprendido
• Apresentação não contingente de estímulos aversivos

• O efeito da não aprendizagem das respostas de fuga, devido ao


histórico com incontrolabilidade de estímulos aversivos, foi chamado
de desamparo aprendido.

• Autoregras equivocadas

• Consciência das consequências do comportamento


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Filogenética
• Alterações neuroquímicas

• Variações do sistema imunológico

• Intervenções farmacológicas diminuem sintomas momentaneamente

• Necessidade de aprendizagem de novo repertório

• HS
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EXTINÇÃO OPERANTE
• (1) elicia respostas emocionais intensas e de que

• (2) ela confere função aversiva para as circunstâncias relacionadas à


suspensão do reforçador (Skinner, 1953/1968).

• Escassez de reforçadores alternativos

• Contato com fontes estáveis e diversas de reforçamento

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Depressão e insônia
• Associação Americana de Psicologia (Stimulus control therapy
• for insomnia)

• Relaxamento

• Controle de estímulos

• Registro na Agenda Diária

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