Cristologia - Unidade I

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CRISTOLOGIA

Jesus, o Deus que se fez homem e habitou entre nós

Gilmar Caetano Tomáz


E-mail: [email protected]
Fone: (12) 81434611

Gilmar Caetano Tomáz


Introdução do livro

 Objetivo de estudar a segunda pessoa da


trindade: Jesus Cristo.
 Refletir sobre o propósito de Sua vinda ao mundo.
 Motivos pelos quais Ele e sua obra foram rejeitados.
 Veremos os enormes equívocos sobre o assunto.

 Estudaremos 4 unidades:
 Unidade I – A origem Divina de Jesus
 Unidade II – A origem humana de Jesus
 Unidade III – A união do divino e do humano em Jesus
 Unidade IV – Os últimos momentos de Jesus na terra
CRISTOLOGIA
Jesus, o Deus que se fez homem e habitou entre nós

Gilmar Caetano Tomáz


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A origem Divina de Jesus

Unidade I
Gilmar Caetano Tomáz
Introdução - Unidade I
 Jesus sempre é estudado pelos cientistas pelo ponto
de vista histórico, porém sua deidade é fundamental
para a fé cristã e para humanidade.
 Veremos que Jesus sempre existiu como Deus na
eternidade, veremos os diversos grupos que negavam a
origem divina de Jesus e a defesa dessa verdade.
 Veremos
 1º Capítulo: A auto-existência de Jesus
 2º Capítulo: A coexistência de Jesus
 3º Capítulo: A preexistência de Jesus
 4º Capítulo: A rejeição da origem divina de Jesus
 5º Capítulo: A defesa da origem divina de Jesus
Gilmar Caetano Tomáz
Capítulo 1 – A auto-existência de Jesus

 Jesus antes da sua


vinda era auto-
existente; já existia na
eternidade.
 Não houve momento
em que não existisse.
 Veremos a pessoa de
Jesus como Deus e
filho eterno de Deus
Gilmar Caetano Tomáz
1.1 – No princípio eterno
 João mostra a origem divina de
Deus: “No princípio era o verbo e
o verbo estava com Deus e o
verbo era Deus” (I Jo 1:1)
 Jesus sempre existiu ao lado do
pai (Is 9:6 – pai da eternidade; Mq
5:2; Hb 13:8)
 Apesar das provas, muitos ainda
rejeitam esta origem de Jesus,
como os TJs que acreditam que
Jesus fora criado por Deus.
▪ O credo de Nicéia (325 d.C) declara
(Pg 20)
Gilmar Caetano Tomáz
1.2 – Jesus - Deus

 ...e o verbo era Deus...


(Jo 1:1)
 Não somente estava na
companhia de Deus
como era Deus.
 Sendo Deus veio habitar
entre os homens e:
▪ Perdoou pecados, dominou
a natureza, enfrentou o
diabo, morreu, ressuscitou.

Gilmar Caetano Tomáz


1.3 – Jesus – o filho de Deus
 Gerado por Maria, mas sem a
participação de José. Assim do ponto de
vista humano, Ele tinha mãe humana,
mas não um pai, visto que seu Pai era
Deus.
 A condição divina de Jesus é evidenciada
quando, aos 12 anos, após ser repreendido
por seus pais, informa que estava fazendo a
obra de seu Pai (Lc 2:49)
▪ Na ocasião do Batismo Deus se manifesta (Este é
meu Filho...)
▪ Os Judeus não entenderam essa condição de
Jesus, acreditando ser blasfêmia, o rejeitavam (Jo
5:18)
▪ Nossa fé não está baseada em mera criatura, mas
em uma divindade eterna. Gilmar Caetano Tomáz
Capítulo 2 – A coexistência de Jesus

 Jesus não era solitário como


deidade, mas compartilhava
com ais duas pessoas divinas (o
Pai e o ES) formando a
trindade.
 Muitos grupos não aceitam as três
pessoas divinas.
▪ Testemunhas de Jeová, que negam a
divindade de Cristo.
 Veremos a verdade Bíblica sobre a
Trindade e de como Jesus é parte
Dela.
Gilmar Caetano Tomáz
2.1 – A igualdade de Jesus na Trindade

 Jesus, segundo a Bíblia é a


segunda pessoa da Trindade (Mt
28:19). O que não se trata de
uma ordem hierárquica, pois a
Trindade trata-se de três pessoas
iguais.
 Isso é bem verdade que na fórmula
da benção apostólica, Jesus aparece
em primeiro lugar (II Co 13:13.
 No 4º século o Credo de Nicéia
definiu na confissão de fé dos
cristãos a plena igualdade de Jesus
na Trindade (pg 24)
Gilmar Caetano Tomáz
2.2 – O Co-Criador do Universo
 João 1:2 diz que todas as coisas
foram feitas por Ele, e sem Ele
nada do que foi feito se fez.
 Nessa criação houve também a
participação do Pai e do ES (Gn
1:1,2)
 Gn 1:26 mostra essa obra
conjunta.
▪ Gn 2:7 – Criação por Deus
▪ Colossenses 1:16 – Criação por Jesus
▪ Jó 33:4 – Criação pelo ES
▪ Veja explicação de Erickson (pg 25) Gilmar Caetano Tomáz
2.3 – O Co-Sustentador do Universo
 Ler Hebreus 1:1-3
 Ler Colossenses 1:17

Gilmar Caetano Tomáz


2.4 – O Co-Redentor da humanidade

 Jesus além de participar da


criação, também decidiu, junto
com os demais membros da
Trindade, o futuro espiritual do
homem.
 Assumindo a função de redentor,
adquiriu um corpo humano e
viveu entre os homens.
 Ao se tornar carne, tornou-se
capaz de morrer para redimir o
homem.
Gilmar Caetano Tomáz
Capítulo 3 – A preexistência de Jesus

 Essa doutrina é importante pois elabora uma distinção


entre Criador e criação.
 Gnósticos e Arianos desenvolveram um ensino equivocado,
apontando Jesus como uma das primeiras criaturas de Deus,
anulando sua divindade.
 Neste capítulo veremos que Jesus tem uma existência anterior e
distinta da criação, que toda criação é obra de Suas mãos.

Gilmar Caetano Tomáz


3.1 – O verbo Eterno
 João (1:1-3) mostrou que Cristo
preexista à própria criação
 A expressão “no princípio” tem o
sentido de um tempo em que
nenhuma criação existia, mas
apenas o verbo ao lado de Deus.
 A palavra “verbo” tem diversos
significados:
▪ Um ser preexistente, Divindade com
poder de criar o universo, pessoa, que
embora deva ser identificada com Deus-
Pai, aparece distinto na Deidade;
personalidade de natureza divina; Jesus
de Nazaré.
Gilmar Caetano Tomáz
3.2 – O princípio de toda criação

 Hebreus 1:10
 Apocalipse 3:14
 Colossenses 1:16,17
 Jo 1:3,10
 Cl 1:15 (primogênito da criação) trouxe muita polêmica por parte dos
Arianos.
▪ Entenderam que se trata de “o mais velho”. Mas esta palavra nem sempre se
trata do mais velho da série.
▪ Em Sl 89:27, o termo é domínio, posição de destaque.
▪ Em Hebreus 12:23, o termo é posição de honra
▪ Portanto o termo para Jesus não se trata do mais velho da criação, mas que na
criação Ele é o proprietário e tem poder absoluto.
Gilmar Caetano Tomáz
3.3 – A plenitude do Deus Criador
 Os Gnósticos foram pessoas
que sempre contestaram a
posição de Jesus na criação.
 Ensinavam que Jesus era apenas
um espírito Angelical que havia
emanado da suprema divindade
e vindo ao mundo no corpo de
um homem, Jesus de Nazaré.
▪ Paulo refutou tal idéia ao escrever
aos crentes em colossos “Porque
Nele, habita corporalmente toda a
plenitude da divindade” (Cl 2:9)
Gilmar Caetano Tomáz
3.4 – A imagem do Deus invisível
 Paulo afirma em Colossenses, que
Cristo, mesmo em sua humanidade, era
a imagem do Deus invisível e que esta
verdade poderia ser vista pelos seus
atos.
 Essa participação na criação permitiu Cristo:
▪ exercer domínio sobre a natureza (Mt 8:26,27),
▪ multiplicou pães e peixes (Mt 14:19),
▪ transformou a água em vinho (Jo 2:1-11),
▪ revelou pensamentos (Mc 2:8),
▪ soube quem iria lhe trair (Jo 6:64),
▪ exercia poder sobre as criaturas celestiais,
mesmo em carne humana (Mateus 26:53 e
Mateus 26:53)
▪ Aceitava adoração e perdoava pecados (Mc 2:7)

Gilmar Caetano Tomáz


Capítulo 4 – A rejeição da origem
Divina de Jesus
 Muitos grupos religiosos
negaram a origem Divina de
Jesus, querendo despi-lo de
sua divindade.
 A igreja rapidamente se
posiciona contrária a esses
ensinos.
 Se assim O negarmos,
queremos impedir o
conhecimento do mais
fascinante homem que já
pisou na terra. Gilmar Caetano Tomáz
4.1 – O Ebionismo
 Eram um grupo de Judeus convertidos ao
Cristianismo no início do segundo século
da igreja.
 Rejeitavam a divindade de Jesus pois criam
que havia apenas uma pessoa divina no céu.
 Para eles, Cristo era um homem comum, fruto
de uma relação natural entre José e Maria,
que após o batismo adquiriu dons especiais.
▪ Este ensino negava a divindade do Messias, Seu
nascimento virginal e conseqüentemente, toda a
obra salvadora da humanidade.
▪ Negar a Divindade de Cristo, não é somente negar
uma doutrina, mas fazer com que a igreja pecasse
em idolatrar um homem e não uma divindade.
Gilmar Caetano Tomáz
4.2 – O Arianismo
 4º século – Por volta de 310 d.C.
 Ário, um presbítero da igreja de Alexandria
(Egito) passou a ensinar que Cristo não era
Deus, mas uma criatura de Deus.
▪ Baseando-se em Colossenses 1:14,15
▪ Dizia ser impossível Deus conceder sua essência
a outro, visto que é único e indivisível.
▪ Via o filho como um ser criado que se tornou
intermediário entre Deus e o homem.
▪ Negava a existência, a coexistência e a
preexistência o Filho. Reduzia Cristo a criatura e
negava todas as referências Bíblicas relativas à
Sua divindade.
Gilmar Caetano Tomáz
Capítulo 5 – A defesa da origem Divina
de Jesus
 Aceitar as heresias dos
Ebionitas e dos Arianos era
negar a doutrina mais
importante do Cristianismo:
A divindade de Jesus.
 Sendo assim, Jesus não foi
mais do que um reformador
social, um mártir.
 Esses grupos foram
condenados pela igreja.
Gilmar Caetano Tomáz
5.1 – A oposição aos Ebionitas
 Esses cristãos judeus que haviam saído do
Judaísmo, mas insistiam na observância da
lei.
 não contavam com a simpatia nem dos judeus
(chamados de traidores por abraçarem a fé
cristã) nem dos gentios (por serem exclusivistas).
 Negaram as cartas de Paulo e a divindade de
Jesus devido a crença monoteísta que
preservavam.
 Os bispos da igreja procuraram convencê-los da
preexistência de Jesus e sua coexistência na
Trindade.
▪ Defenderam a encarnação do verbo e sua permanente
deidade e que negar a divindade de Jesus seria o
mesmo que negar sua obra salvífica.
▪ Por não aceitarem a divindade de Jesus, foram
excomungados da igreja e não sobreviveram como
grupo por muito tempo.
▪ Durante o 2º século foram diminuindo como grupo até
desaparecerem.
Gilmar Caetano Tomáz
5.2 – A oposição a Ário
 Alexandre, Bispo da igreja em
Alexandria, ao descobrir os
ensinos de Ário se opôs a idéia
através de cartas, sermões,
passeatas.
 Não surtindo efeito as maneiras
brandas, foi então feito um concílio
em 318 d.C. reunindo 100 bispos
para verificarem a teologia de Ário.
 Não encontraram base Bíblica para
tal ensinamento que, foram
condenados.
Gilmar Caetano Tomáz
5.2 – A oposição a Ário
 Ário não ficou satisfeito e procurou desmoralizar o
Bispo Alexandre e provar sua teologia.
 Muitos presbíteros aderiram a idéia de Ário, fazendo com que
Alexandre escrevesse uma carta a estes apresentando uma
exegese do texto de João 1:1 e dizendo que esta heresia já
havia sido condenada. Veja pg 36
 Constantino ao saber da controvérsia convocou 318 Bispos
para o concílio de Nicéia em 325 d.C.
▪ Presentes 28 bispos arianos (Ário por não ser Bispo não pode ir), ficou
confirmado a necessidade de elaborar um credo (ver pg 37)
▪ Em 328 morre o Bispo Alexandre, e seu secretário Atanásio lhe sucede
como Bispo em Alexandria. Este homem deu continuidade a defesa
da divindade de Cristo e obteve êxito em suas defesas.
Gilmar Caetano Tomáz
Concílio
Gilmar Caetano Tomáz
Concílio

Gilmar Caetano Tomáz


Atanásio de Alexandria

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Imperador Constantino
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Próxima Aula – Unidade II

A origem Humana de Jesus

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