Cristologia

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CRISTOLOGIA

Estudo da personalidade, história e doutrina de Cristo

Por muito séculos, a cristologia tem sido debatida, Jesus é Deus? Ele é o
Messias mesmo? Mesmo com a bíblia mostrando a verdade sobre Cristo e
quem Ele é, muitos aspectos desse assunto são discutidos até hoje, e estarei
listando alguns abaixo com suas respectivas divergências geradas pelos
teóricos:
União hipostática Ela afirma ter Jesus Cristo duas
naturezas, sendo homem e Deus ao
mesmo tempo.
A divindade de Jesus Jesus tem sua natureza divina.
A humanidade de Jesus Jesus tem sua natureza humana.
A encarnação Representa a crença de que o filho
de Deus assumiu um corpo e
natureza humanos e se tornou
simultaneamente Deus e homem
A revelação de Deus A revelação da vontade de Deus em
Jesus.

Cristologia Ortodoxa
Acreditam na união hipostática em que Cristo é verdadeiramente Deus e
homem, e se apresenta nessas duas naturezas, sendo que unidas
permanecem mais firmes. Quando Cristo é chamado filho de Deus, se refere a
sua natureza divina, e filho do homem, a sua humana. Essa definição da
Cristologia é a defendida por protestantes, ortodoxos e católicos.
Cristologia monofisista
Para os seguidores dessa teoria, Jesus tinha sua natureza divina muito mais
forte do que a natureza humana, sendo que essa sobrepõe-se à outra.
Cristologia ariana
Cristo é apresentado como uma criatura superior à humana, porém não era
Deus, definido mais como se fosse um anjo.
Cristologia docetista
Cristo é considerado nessa teoria um mensageiro dos céus, e que a
crucificação foi apenas uma ilusão.
Cristologia Ebionista
Acreditam que Jesus realmente existiu, veio como profeta, mas não tinha
natureza divina.
Cristologia Elcasaísta (Elcasaísmo)
Assim como o ebionismo acredita-se que Jesus é o último profeta, mas não
tem natureza divina.
Nestorianismo
Jesus nessa crença é considerado uma pessoa que possui dentro de si duas
entidades, uma humana e uma divina.
Miafisismo (?)
Semelhante ao monofisismo defende que Jesus Cristo possui natureza
humana e divina, mas elas se unem para formar uma única natureza de Cristo.
Sabelianismo
Defendia que Jesus e Deus não eram pessoas distintas, que Deus se
manifestou em carne e não em três pessoas diferentes.
Trinitarianismo
Crê que Jesus é a segunda pessoa da Trindade, e que Deus se revelou em
três.

Pela natureza humana de Jesus, Ele sentia fome, sede, cansaço, e também
morreu.
Mateus 4.2, João 19.28; 4.6, Lucas 23.46
Pela natureza divina de Jesus, Ele realizava milagres, conhecia o Pai e era
filho dEle, e o Espírito Santo.
João 6.14; 17.11
Trindade (2Co 13.14, João 5.7-8, Mateus 28.19)
Define Deus como três pessoas: o Pai, o Filho, e o Espírito Santo.
Definidos como substância, natureza, e essência, Deus se revela em três
pessoas, que são Ele mesmo O Pai, Jesus O Filho, e o Espírito Santo. Um dos
exemplos mais marcantes é o relato sobre o batismo de Jesus, em que as
chamadas "três pessoas da Trindade" se fazem presentes, com a descida do
Espírito Santo sobre Jesus, sob a forma de uma pomba, e o Pai falando “és
meu filho Amado, em ti me comprazo” Lucas 9.35

Pai – Não foi criado nem gerado. É o "princípio e o fim " da vida (Ap 1.8), o Eu
Sou e está em absoluta comunhão com o Filho e com o Espírito Santo. Foi o
Pai que enviou o seu Filho, Jesus Cristo, para salvar-nos da morte espiritual. O
Pai, a primeira pessoa da Trindade, é considerado como o pai eterno e perfeito.
É atribuído a esta pessoa divina a criação do mundo.
Filho – Eterno como o Pai. Colossenses 1:13-15, chama a Jesus de
"primogênito de toda criação". Encarnou-se em Jesus de Nazaré, assumindo
assim a natureza humana. O Filho, a segunda pessoa da Trindade, é
considerado como o Filho Eterno, com todas as perfeições divinas: a Ele é
atribuída a redenção (salvação) do mundo.

Espírito Santo – Não foi criado nem gerado. Manifestou-se primeiramente


no Batismo de Jesus e plenamente revelado no dia de Pentecostes. Habita nos
corações dos que aceitam a Cristo e estabelece entre estes e Jesus uma
comunhão íntima, tornando-os unidos num só Corpo. Atribui a esta pessoa
divina a santificação da Igreja e do mundo com os seus dons.

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