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A TRINDADE
Prof. Douglas Assis
Turma ITQ 2024 DECLARAÇÃO DA DOUTRINA A Escritura Sagrada nos ensina que há um só Deus, que ele é Um, e que antes de todas as coisas existirem as três pessoas da Trindade Santa estavam em perfeita unidade e comunhão. A unidade descrita aqui é a unidade composta, e cada uma delas é tão divina quanto à outra, ou seja, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Não há três deuses, independentes, pelo contrário, são independentes, e sempre operam em conjunto, tendo a mesma essência, ou seja, espiritualidade, a mesma natureza, ou seja, divindade, a mesma substância, ou seja, os mesmos atributos. “O Pai cria, o Filho redime, o Espírito Santo santifica; e, no entanto, em cada uma dessas operações divinas os três estão presentes... A Trindade é uma comunhão eterna.” (Pearlman) DECLARAÇÃO DA DOUTRINA O tempo de manifestação reveladora de cada membro da Trindade foi distinto. No Antigo Testamento, Deus Pai; Nos Evangelhos, Deus Filho; A partir dos Atos dos Apóstolos na história da Igreja até o seu arrebatamento, Deus Espírito Santo; Os outros membros sempre estiveram presentes, unidos e cooperando um com o outro para que o propósito maior acontecesse, ou seja, a concretização do plano de salvação do homem (Mateus 3:17; João 5:19; João 14:26; João 15:26) DEFINIÇÃO DA DOUTRINA Não há na Bíblia uma citação à palavra “Trindade”. Ela é uma expressão teológica e uma doutrina concebida a partir da percepção da revelação dos três membros da divindade durante a história. Esta doutrina surgiu no século II d.C. para descrever a divindade. A Trindade é de difícil compreensão para a razão humana, pois concebemos a existência da pessoa de acordo com a sua individualidade. Não poderíamos aprender acerca da natureza íntima de Deus em termos de Trindade se ele mesmo, através da sua palavra não nos tivesse revelado (1 Coríntios 2:16) DEFINIÇÃO DA DOUTRINA
A Trindade não é triteísmo, ou seja, a crença em três
deuses. Contudo, não fazer distinção entre as três pessoas e sua obra, leva a pessoa a cair no sabelianismo, ou seja, de acordo com a doutrina do bispo Sabélio, o Pai, o Filho e o Espírito são três aspectos ou manifestações de Deus. “Pois o Pai ama e envia o Filho, o Filho veio do Pai e voltou para o Pai. O Pai e o Filho enviam o Espírito; o Espírito intercede junto ao Pai.” (Pearlman) Texto claro a respeito da exposição desta doutrina (João 17) Credo de Atanásio, um dogma da Igreja, formulado no século IV. PROVA DA DOUTRINA ANTIGO TESTAMENTO O Antigo Testamento não ensina clara e diretamente sobre a Trindade, e a razão é evidente. Num mundo onde o culto de muitos deuses eram comum, tornava-se necessário acentuar esta verdade em Israel, a verdade de que Deus é Um, e de que não havia outro além dele. Se no princípio a doutrina da Trindade fosse ensinada diretamente, poderia ter sido mal entendida e mal interpretada. A origem desta doutrina pode ser vista no AT, na expressão do nome Elohim (Josué 24:18-19; Gênesis 35:7). O AT cita: O Pai (Isaías 63:16; Malaquias 2:10) O Filho de Jeová (Salmos 45:6-7; 2:6-7; Provérbios 30:4; Jeremias 23:5-6; Isaías 9:6; Êxodo 23:20-21) O Espírito Santo (Gênesis 1:2; Isaías 11:2; 48:16; 61:1; 63:10) A Trindade na Tríplice Bênção (Números 6:24-26; Isaías 6:3) PROVA DA DOUTRINA NOVO TESTAMENTO Os cristãos criam na unidade de Deus, mas também tinham as palavras de Jesus onde ele trouxe para si uma posição e uma autoridade divina. Os autores do NT reconhecem esta autoridade de Jesus, como nos diz o apóstolo Paulo: “... Cristo..., o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém.” Jesus mesmo ensinou a respeito da ação do Espírito Santo na vida do cristão. Os primeiros cristãos criam que o Espírito Santo morava neles, os ensinava, os guiava e os inspirava a andar de acordo com a nova vida em Cristo. Para os primeiros cristãos, cada uma das pessoas da trindade era uma realidade. ILUSTRAÇÃO DA DOUTRINA ANALOGIAS Deus fez o homem como um ser único (Gênesis 1:16-17), mas o ser humano é tricotômico, tripartido - espírito, alma e corpo (1 Tessalonicenses 5:23; Daniel 7:15). O conhecimento humano assinala divisões na personalidade. Somos conscientes de, às vezes, estarmos falando conosco mesmo, de arrazoarmos (raciocinarmos em forma de discussão) conosco mesmo e então ouvimos a conversação. ILUSTRAÇÃO DA DOUTRINA ANALOGIAS Deus fez o homem como um ser único (Gênesis 1:16-17), mas o ser humano é tricotômico, tripartido - espírito, alma e corpo (1 Tessalonicenses 5:23; Daniel 7:15). O conhecimento humano assinala divisões na personalidade. Somos conscientes de, às vezes, estarmos falando conosco mesmo, de arrazoarmos (raciocinarmos em forma de discussão) conosco mesmo e então ouvimos a conversação. TEOLOGIA HISTÓRICA Durante os dois primeiros séculos depois de Cristo, houve pouco esforço consciente de lutar com as questões teológicas e filosóficas do que hoje entendemos por doutrina da Trindade. Pensadores como Justino, Taciano, Hipólito e Tertuliano foram os primeiros a desenvolver uma perspectiva da Trindade. Tertuliano foi o primeiro a usar o vocábulo “Trindade” e a formular esta doutrina. Concílio de Niceia (325 d.C.), Concílio de Calcedônia (351 d.C.) e Concílio de Constantinopla (381 d.C), nesse último foram mantidas a doutrina da divindade de Cristo e da trindade, e foi formulado o Credo Niceno. A Reforma Protestante aconteceu no século XVI, e o mais conhecido dos credos reformistas é o Catecismo ou Confissão de Westmister (Séc. XVII - 1648). Esses credos não removem o mistério envolvido na trindade, mas tentam incluir o que a Escritura ensina a respeito dela. A maior parte da Igreja Cristã tem seguido os credos Niceno e Atanasiano com pouquíssimas variações.