Biossinalização

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UNESP Universidade Estadual Paulista

Jlio de Mesquita Filho Campus de Ilha Solteira

BIOSSINALIZADORES
Aline Caetano de Souza
rica Cristina Bueno da Silva
Joana Ortega
Thaisa Yuriko Kuboyama Kubota
Thaysa Cristina

Biossinalizao

- Habilidade de receber e reagir a sinais vindos do outro lado da membrana plasmtica.

Biossinalizao
Quatro caractersticas dos sistemas de transduo de sinal

Biossinalizao

Quatro caractersticas dos sistemas de transduo de sinal

Biossinalizao
Quatro caractersticas dos sistemas de transduo de sinal

Biossinalizao
Quatro caractersticas dos sistemas de transduo de sinal

Biossinalizao
- Organismos Unicelulares: Reconhecimento de sinais ambientais, como
disponibilidade de luz, alimento, oxignio, luz, pH, etc.

- Organismos Multicelulares: dilogo celular, preciso e coordenao


das funes metablicas e fisiolgicas.
Autcrino
Parcrino
Endcrino

Biossinalizao

Canais de ons
Receptores de Esterides

Receptores Enzimticos

- As transdues de sinal so extremamente especficas e profundamente sensitivas.


- Modelo Chave-Fechadura.

Biossinalizao

Abertura do Canal Inico

Fechamento Estomtico

Receptor Enzimtico

Receptor - Ligante

Receptor Serpentiante

Ao da Giberelina

AIA

Receptor Esteride

Receptores Esterides

As plantas so organismos
multicelulares complexos,
necessitando para o seu
desenvolvimento ordenado um
eficiente meio de comunicao
entre os rgos, tecidos e
clulas. Para coordenar suas
atividades, as clulas da planta
devem ser capazes de se
comunicar, frequentemente, a
diferentes distncias. Os
principais meios de
comunicao intercelular so os
hormnios, mensageiros
qumicos primrios que
carregam a informao entre
clulas e, desta forma,
coordenam o seu crescimento e
desenvolvimento.

Muitos dos conceitos atuais sobre comunicao


intercelular em plantas derivam de estudos semelhantes em
animais. Nestes mensageiros qumicos que funcionam
como mediadores na comunicao intercelular so
chamados de hormnios. Os quais interagem com protenas
especficas, denominadas receptores.

Os vegetais tambm produzem molculas sinalizadoras,


os hormnios, responsveis por efeitos marcantes no
desenvolvimento em concentraes bem pequenas. At pouco
tempo, acreditava-se que o desenvolvimento vegetal era
regulado por apenas cinco tipo de hormnios: auxinas,
giberilinas, citocininas, etileno e cido abscsico. Entretanto,
atualmente, h fortes evidncias indicando a existncia de
hormnios vegetais, esterides, os brassinoesterides, que
produzem uma ampla gama de efeitos morfolgicos no
desenvolvimento vegetal.

Estrutura de cinco hormnios clssicos de planta

AUXINAS
As auxinas so os hormnios vegetais mais importantes
presentes na planta, sendo responsveis pelo crescimento do
vegetal. Produzidas no pice da planta, as auxinas so distribudas
do pice para o todo o resto do corpo do vegetal. So produzidas
nos embries, nas gemas e nas folhas jovens a partir do triptofano,
sendo que a auxina mais comum o AIA (cido indolilactico ).

As auxinas tambm promovem o crescimento de razes e


caules, atravs do alongamento das clulas recm-formadas nos
meristemas, porm a sensibilidade das clulas auxina varia de um
rgo da planta para outro.

Ainda pode-se citar como efeito das auxinas:


-A transformao dos frutos carnosos e da parte
carnosa do ovrio. A aplicao de grandes
quantidades de auxinas em plantaes impede o
crescimento de dicotiledneas ervas daninhas, sem
inibir o desenvolvimento de monocotiledneas
como o milho;
-- A curvatura do vegetal, fazendo com que haja
maior produo do lado de menor iluminao e
provocando o crescimento da planta em direo
luz;
-- A dominncia da gema apical, inibindo o
crescimento das gemas prximas;
-- O crescimento de razes adventcias.

GIBERELINA
As giberelinas so produzidas nos tecidos jovens do
sistema caulinar e sementes em desenvolvimento, sendo
transportadas posteriormente pelo xilema e floema. Alm de
acelerar o crescimento e a distenso celular, as giberelinas
tambm estimulam a germinao das sementes, o
desenvolvimento da florao e a formao de frutos carnosos.
A giberelina mais utilizada o cido giberlico,
conhecido por AG3.

Comercialmente, esses hormnios auxiliam no


desenvolvimento de frutos grandes, sem semente e
soltos entre si, como no caso das plantaes de uvas;
alm disso, eles podem ser usados em substncias
que agem como fertilizantes, j que as giberelinas
quebram a dormncia das sementes, promovendo o
crescimento do embrio e a emergncia da plntula

CITOCININA
As citocininas, hormnios localizados nas razes das
plantas e transportados para os brotos, estimulam a diviso
celular, regulando o crescimento exagerado do vegetal.
Embora sejam produzidas nas razes das plantas, as
citocininas tambm podem se originar ocasionalmente em
algumas
folhas
e
brotos
jovens.

O papel essencial da citocinina regular o crescimento


vegetal, normalizando o desenvolvimento da planta.
proporciona a ocorrncia de um crescimento controlado e
organizado da forma e da estrutura das plantas superiores.
provocam a diferenciao dos grupos de clulas que formam
os tecidos e que se tornaro futuramente, as diferentes partes
das plantas.
podem interagir com as giberelinas e auxinas, provocando
efeitos
particulares
no
crescimento
do
vegetal.

ETILENO
O etileno um hormnio vegetal presente em todos os
rgos vegetais e em alguns fungos. Sintetizado a partir da
metionina, o gs etileno (C2H4) atua em concentraes
baixas, participando da regulao de quase todos os
processos de desenvolvimento das plantas. O etileno realiza
a biossntese em diversos tecidos em resposta ao estresse,
principalmente nos tecidos submetidos ao amadurecimento.

Um das funes do etileno o


amadurecimento de frutos.
Outra caracterstica do etileno
a participao na absciso das
folhas, juntamente com as
auxinas. A concentrao das
auxinas nas folhas de plantas
diminui no outono, induzindo
modificaes na chamada zona
de absciso, que passa a
produzir etileno. O etileno
enfraquece as clulas a tal ponto
que o peso da folha suficiente
para romper sua ligao com o
caule, assim a folha se destaca e
cai.

CIDO ABSCSICO
Hormnio vegetal que possui denominao referente
ao seu pequeno efeito na absciso, sendo sintetizado a partir
do cido mevalnico. O hormnio recebeu essa
denominao porque, de incio, se pensou que ele fosse o
principal responsvel pela absciso foliar, fenmeno de
queda das folhas de certas rvores, fato que ocorre no
outono. Esse hormnio produzido nas folhas, na coifa e no
caule, sendo transportado atravs do tecido condutor floema.
Sua concentrao nas sementes e nos frutos elevada,
porm ainda no est claro se ele produzido ou apenas
transportado para esses rgos.

O cido abscsico um inibidor do crescimento das plantas.


Essa inibio ocorre no sentido de proteger a planta. Nos
perodos desfavorveis, a planta produz o hormnio, que
responsvel pela dormncia das gemas do caule e pela queda
das folhas.
O principal responsvel pelo bloqueio do crescimento das
plantas no inverno e pelo fato das sementes no germinarem
imediatamente aps serem produzidas, fenmeno conhecido
como dormncia.

Provoca o fechamento dos estmatos, favorecimento da


sntese de reserva em sementes e do transporte de
fotossintetizados das folhas para as sementes em
desenvolvimento.

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 3. ed. Porto Alegre, Artmed, 2004.
719p.
http://www.mundoeducacao.com.br/biologia/acido-abscisico.htm
http://www.mundoeducacao.com.br/biologia/citocininas.htm
http:.olhares.com/data/big/85/858706

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