Revisão de Técnica Cirúrgica - III
Revisão de Técnica Cirúrgica - III
Revisão de Técnica Cirúrgica - III
Laparotomia:
1. Celiotomia mediana: incisões pré-umbilical, retroumbilical, pré-púbica e paramediana.
4. Fossa paralombar direita: Condições cirúrgicas do abomaso, inclusive omentopexia ou abomasopexia, ambas
do lado direito, do intestino delgado, do ceco e do colo. Cesariana quando a distensão do rúmen.
b) É possível que os animais deprimidos ou letárgicos não demostrem dor durante a palpação abdominal.
c) Se for observado ar livre na cavidade abdominal de um animal que sofreu uma lesão traumática recente,
considerar a possibilidade de uma cirurgia exploratória; este achado pode indicar ruptura ou perfuração do trato
gastrointestinal.
d) A linha alba é mais fácil de ser localizada próximo ao umbigo, pois se torna mais fina próxima ao púbis.
e) Não é necessário incorporar a fáscia no fechamento da linha alba. Pelo fato de a camada de retenção das
incisões abdominais ser preferencialmente o músculo e não a fáscia.
a) A tricotomia e antissepsia prévia à incisão nem sempre são realizadas devido ao risco do prolongamento do
tempo pré-operatório.
c) Os afastadores autoestáticos de Gossep e Balfour são indicados para facilitar a visualização das estruturas
abdominais.
d) É preconizada uma incisão restrita ao órgão com maior suspeita de lesão, com abordagem minimamente
invasiva, diminuindo o trauma cirúrgico.
e) O baço e o pâncreas devem ser cuidadosamente inspecionados e palpados no lado esquerdo do abdome.
e) A presença de sangue com plaquetas na lavagem peritoneal diagnóstica é indicativa de hemorragia abdominal.
a) A bainha do músculo reto abdominal é composta por um folheto externo e um interno. O folheto externo é
formado pela aponeurose do músculo oblíquo externo do abdome e uma porção da aponeurose do músculo oblíquo
interno do abdome. O folheto interno consiste em uma porção da aponeurose do músculo oblíquo interno do
abdome, da aponeurose do músculo transverso do abdome e da fáscia transversa.
b) Para visualizar todas as estruturas abdominais adequadamente, a incisão deve se estender do processo xifoide
ao púbis. Uma incisão menor pode ser feita se apenas uma estrutura abdominal específica vai ser examinada. Por
exemplo, uma celiotomia paracostal (paralombar), pode ser utilizada para expor os rins e as glândulas adrenais; é
mais comumente utilizada para adrenalectomia unilateral.
c) A linha alba pode ser fechada com suturas interrompidas simples ou com um padrão contínuo simples de
sutura, porém a técnica contínua simples aumenta o risco de deiscência.
d) Presença de fístulas associadas às suturas têm sido relatadas com material de sutura não absorvível. Tais casos
requerem a retirada cirúrgica do tecido comprometido e a remoção das suturas indesejáveis.
e) A cicatrização da parede abdominal pode ser retardada em animais debilitados, muito jovens ou muito velhos,
ou com hipoproteinemia; sutura com categute cromado não deve ser usada para fechamento de parede abdominal
nestes pacientes.
a) Uretrostomia prepucial.
c) Uretrostomia escrotal.
d) Uretrostomia perineal.
8. A exploração abdominal por meio de uma laparotomia exploratória pode ser realizada
por diversas técnicas. No entanto, qualquer que seja a técnica, deve-se garantir a
visualização e palpação de todas as estruturas. Com relação à exploração sistemática da
cavidade abdominal, sabe-se que:
a) A exploração do quadrante cranial permite a palpação e a inspeção do fígado e da vesícula biliar, além
da avaliação do diafragma incluindo o hiato esofágico.
b) A inspeção do cólon descendente, da bexiga, da uretra, da próstata e do piloro é realizada pela exploração do
quadrante caudal da cavidade abdominal.
c) A exploração do trato intestinal é promovida desde o duodeno até o cólon descendente, observando os ramos
pancreáticos, a veia porta e as artérias hepáticas.
d) A exploração das calhas abdominais é realizada para avaliar os rins, as glândulas adrenais, ureteres e os ovários
nas fêmeas. O mesoduodeno é utilizado para retrair o intestino para a direita e avaliar a calha esquerda.
b) Após a abertura do flanco esquerdo, pela zona ântero-esquerda é possível explorar o lado esquerdo do rúmen, o
retículo, o baço e o diafragma.
c) Na rumenotomia, após a incisão do saco dorsal do rúmen, procede-se ao exame da ingesta, do aspecto da mucosa
rumenal e palpa-se detalhadamente o retículo, caso haja evidência de abscessos perirreticulares e de flacidez
excessiva do óstio reticulo-omasal.
d) Durante a exploração da cavidade abdominal, várias alterações podem ser detectadas, tais como aderências na
região do retículo, aderências do baço e abscessos perirreticulares.
e) A maior vantagem da abordagem pelo flanco esquerdo é que o volume e a posição do rúmen geralmente
impedem o risco de evisceração intestinal.
10. O vólvulo abomasal é uma condição que ocasiona obstrução completa do fluxo de
ingesta do abomaso para o duodeno, sendo, portanto, uma emergência. Neste caso, o
médico veterinário deve:
b) Realizar a correção dos desequilíbrios eletrolíticos e ácido-base, bem como administrar agonistas colinérgicos
(procinéticos).
c) Realizar a correção cirúrgica por meio de laparotomia no flanco esquerdo, descompressão e reposicionamento
do abomaso e abomasopexia.
I. Sutura simples contínua da linha alba, seguido de sutura simples contínua no subcutâneo.
II. Sutura invertida da linha alba tem se mostrado relevante na redução de contaminações.
III. A sutura da linha alba deve ser com fios de sutura calibre 4-0 USP.
IV. A sutura do tecido subcutâneo deve ser com fios de sutura calibre 2 USP.
II. O conhecimento da viabilidade fetal (por exemplo: feto enfisematoso) também é importante para a decisão da
abordagem cirúrgica.
IV. Em razão da retenção de placenta ser uma complicação comum após a cesariana, sua completa retirada é
recomendada durante o procedimento cirúrgico.
III. É uma técnica que pode ser utilizada para evitar deslocamento de abomaso.
IV. A introdução da fístula no bovino pode ser difícil pois é recomendado que a ferida cirúrgica fique justa, sendo
assim, para facilitar a coaptação é recomendado que esta fique imersa em água quente.
14. Sobre a laparotomia exploratória de equinos, assinale a alternativa que possui apenas
afirmativas CORRETAS:
I) A produção contínua de refluxo gástrico ou deterioração dos parâmetros físicos, incluindo o estado de hidratação,
pode sugerir que uma celiotomia exploratória seja necessária para fins diagnósticos e terapêuticos.
II) A celiotomia exploratória é frequentemente necessária em cavalos com dor abdominal incontrolável, mesmo
que outros procedimentos diagnósticos não encontrem anormalidades.
IV) Líquido peritoneal serossanguinolento com aumento de proteínas totais e leucócitos é um indicador de
patologia significativa e requer exploração cirúrgica.
V) A cirurgia geralmente é realizada mesmo antes que um diagnóstico definitivo da causa da cólica seja alcançado.
15. Nos casos de laparotomia exploratória em equinos com cólica, com acúmulo de gás nas
vísceras, os passos a serem seguidos, após a abertura da cavidade abdominal, são:
a) Aspiração do gás acumulado no interior das vísceras, exploração meticulosa dos órgãos cavitários,
resolução do problema e laparorrafia.
c) Secção dos órgãos com acúmulo de conteúdo sólido, esvaziamento destes órgãos e laparorrafia.