BTC Prova 1

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 4

BTC – Prova 1:

Lista:
-Nomenclatura cirúrgica ok
-Atos cirúrgicos fundamentais ok
-Assepsia e escovação ok
-Pequenos procedimentos em cirurgia
-Pré-operatório ok
-Pós-operatório ok

-Nomenclatura cirúrgica

-Atos cirúrgicos fundamentais

-Pequenos procedimentos em cirurgia


• São procedimentos que não necessitam de grande aparato institucional e grande nível técnico do
executante, porém o conhecimento anatômico é fundamental.
• A grande maioria pode ser realizada com anestesia local, locorregional e/ou sedação.
Lista:
-Cricotireoidotomia com agulha
Inserção de uma agulha através da membrana cricotireóidea até a traqueia em uma situação de
emergência para fornecer oxigênio em um curto prazo (30 a 45min). Não pode ser usado em
pacientes com lesões na cabeça, pois torna a expiração ineficaz e leva ao acúmulo de CO2.
-Cricotireoidotomia cirúrgica
Deve-se ter cuidado, especialmente com crianças, para evitar danos à cartilagem cricoide, que é o
apenas suporte circunferencial para a traqueia superior. Por esta razão, a cricotireoidotomia
cirúrgica não é recomendado para crianças menores de 12 anos.
-Traqueostomia
Feita sob anestesia local ou geral. • O ambiente ideal para sua realização é o centro cirúrgico.
Apesar disso, em situações emergenciais ou quando há dificuldade de deslocação do paciente, a
traqueostomia pode ser realizada à beira do leito. • A incisão cutânea deve ser transversa e é
demarcada na linha média, na base do pescoço. A proeminência laríngea, a cartilagem cricoide e os
anéis traqueais são palpados, o que permite que a incisão seja planejada no nível do segundo ou
terceiro anel traqueal.
Aberta ou Percutânea (kit de dilatadores).
Atenção: em idosos a cartilagem cricoide se localize junto à fúrcula. Outro fator é que, com a idade,
os anéis cartilaginosos tendem a se calcificar, conferindo à traqueia uma consistência rígida que
favorece a fratura no momento da introdução da cânula
-Drenagem torácica
Inserção de um dreno tubular na cavidade pleural e/ou mediastinal conectado a um sistema de
drenagem fechado.
• Indicações
• Emergências • Pneumotórax; • Hemopneumotórax; • Ruptura do esôfago com vazamento gástrico
para o espaço pleural.
• Não emergenciais • Derrame pleural maligno; • Tratamento com agentes esclerosantes ou
pleurodese; • Derrame pleural recidivante; • Derrame pleural parapneumônico ou empiema; •
Cuidados pós-operatórios (Ex: pós-revasc. cardio, toracotomia ou lobectomia).
Contraindicação absoluta: pulmão totalmente aderente (pleurodese) à parede torácica, em todo o
hemitórax.
-Toracocentese
A punção pleural ou toracocentese é um procedimento que visa à abordagem diagnostica e/ou
terapêutica de derrames pleurais. Deve ser feita entre um a dois espaços intercostais abaixo da ponta
da escápula.
Têm indicação de punção pleural os pacientes com derrame pleural sem diagnóstico.
Sinal de Lemos Torres: caracterizado pelo abaulamento dos espaços intercostais durante a
expiração, é sinal fidedigno de derrame pleural.
A principal contraindicação são os distúrbios de coagulação.
A queda na pressão pleural a níveis perigosos está correlacionada ao aparecimento de sintomas
como tosse e dor, portanto, esses fatores são essenciais para determinação do momento em que o
procedimento deve ser encerrado.
-Pericardiocentese
A pericardiocentese consiste na drenagem do saco pericárdio por punção; é um procedimento inicial
de urgência que deve ser realizado enquanto se prepara o paciente para o centro cirúrgico. Trata-se
de um método diagnóstico e terapêutico, embora não consista no tratamento definitivo.
• Indicações
• Pacientes que não respondem a medidas habituais de reanimação do choque hipovolêmico e
apresentam sinais potenciais de tamponamento cardíaco: • Tríade de Beck: ■ Abafamento das
bulhas cardíacas ■ Elevação da pressão venosa central: distensão das veias jugulares ■ Pulso
paradoxal: redução > 10 mmHg da pressão sistólica (hipotensão arterial) que ocorre durante a
inspiração espontânea.
A contraindicação relativa é a coagulopatia incorrigível.
-Acesso venoso
Em crianças, as veias jugulares internas e as femorais são as mais utilizadas e, em adultos, são as
veias jugulares internas, seguidas da veia subclávia para a cateterização.
Dá-se preferência ao lado direito, pois pneumotórax, hemotórax e quilotórax são mais frequentes
após tentativas de punção do lado esquerdo, já que, a veia jugular direita corre direto para a veia
cava superior, enquanto o ápice do pulmão esquerdo é ligeiramente superior ao direito.
-Acesso venoso por dissecção
O acesso venoso por dissecção é reservado para as vítimas de trauma em choque hemorrágico
profundo, com as veias colabadas, ou quando não for possível puncioná-las. • As veias preferenciais
para esse tipo de acesso são as veias basílica no membro superior e a veia safena magna no
tornozelo.
-Lavagem peritoneal diagnostica
A lavagem peritoneal diagnostica (LPD) é usado para a detecção de sangramento intraperitoneal no
doente vítima de trauma. Esse método possui uma sensibilidade de 98% para a detecção de sangue
na cavidade peritoneal.
Esse procedimento é indicado para vítimas de trauma com alteração hemodinâmica e se encontram
com alteração do nível de consciência por trauma craniencefálico, intoxicação por álcool ou drogas,
lesão raquimedular com alteração da sensibilidade abdominal, lesão de estruturas próximas ao
abdome, como costelas, pelve ou coluna, dúvida diagnóstica quanto à presença de lesão abdominal,
• A LPD também é indicada para doentes traumatizados que se encontram hemodinamicamente
normais, com suspeita de lesão abdominal e sem a possibilidade de realização de ultrassom
abdominal ou tomografia computadorizada.
Nos casos de fratura de pelve ou em doentes grávidas, prefere-se a abordagem supra-umbilical.
Antes do início da realização da LPD é necessário proceder à descompressão da bexiga e do
estômago com o posicionamento da sonda vesical e da gástrica.
É importante lembrar que o exame negativo não descarta lesões de estruturas retroperitoneais como
duodeno e pâncreas, nem de diafragma.
-Paracentese
É um procedimento que envolve a punção e drenagem de fluido da cavidade peritoneal. • Este
procedimento é utilizado para pacientes com ascite e pode ser diagnóstica (estabelecer etiologia) ou
de alívio/terapêutica (ascites de grande volume).
-Cistotomia
A cistostomia consiste em uma derivação urinária, em geral temporária, realizada por meio de
procedimento cirúrgico vesical. • Sua realização pode ser conveniente em pacientes que deverão
permanecer derivados por tempo prolongado ou em pacientes em estados demenciais, minimizando
o risco de lesão uretral por retirada traumática da sonda de Foley uretral. • Essa derivação também
pode ser útil em casos de retenção urinária nos quais não se consegue sondagem uretral para
esvaziamento. Podemos classificar as técnicas de cistostomia em dois tipos: • 1. Cistostomia
cirúrgica (aberta). • 2. Cistostomia percutânea.
-Cateterismo vascular
• a) acesso central pela veia jugular interna ou subclávia; • b) acesso central pela artéria e/ou veia
femoral; • c) acesso periférico pela artéria radial. • d) acesso central por veia periférica (PICC line) .

-Pré-operatório

-Pós-operatório

-Assepsia e escovação.
Assepsia = medida de limpeza profilática para impedir a contaminação.
Antissepsia = medida de limpeza em local já contaminado.
Desinfecção = assepsia em seres inanimados.
• Níveis de desinfecção
• Crítico : contato com o campo cirúrgico : instrumental , cateteres, drenos , sondas , prótese e
órteses, fios e agulhas, luvas ( Esterilização obrigatória)
• Semicrítico : Contato com pele ou mucosa íntegra : endoscópio , sonda nasogástrica, espéculo
vaginal, respirador (Esterilização desejável)
• Não – crítico : ( Ambiente hospitalar ) : Roupas de cama , termômetros , estetoscópios , camas,
mesa cirúrgica, comadres, sala de cirurgia, sala de parto, laboratórios, corredores, (Desinfecção de
baixo nível ou limpeza mecânica)

Prova 1 regular da T1
1- Falar sobre clorexidina (mecanismo de acao, pontos positivos e negativos)
2- Assinalar as alternativas corretas sobre assepsia (bem fácil)
3- O enunciado dava os procedimentos abertura de cavidade abdominal, retirada de baço e sutura de
estômago.. você tinha que marcar a alternativa com os nomes técnicos corretos (laparotomia,
esplenectomia e gastrorrafia)
4- Qual o procedimento fundamental em cirurgia (era pra marcar diérese)
5- Marcar qual procedimento não é utilizado pra marcar a cirurgia (laser)
6- Era pra marcar a afirmação correta sobre cricotireoidostomia
7- Marcar qual não é indicação de traqueostomia (asma)
8- Qual o único hipoglicemiante que é suspendido no pré (metformina)
9- Marcar a alternativa correta sobre pós operatório (é desde a finalização do procedimento
cirúrgico até a reabilitação do paciente)
10- Qual dos procedimentos não é recomendado para profilaxia de TVP

Prova 1 regular da T2
1 e 2 – Assepsia: Condutas erradas (uso de acessórios e máscara que não cobre o nariz).
3 – Indicação para acesso venoso central (administração de fluidos de baixa osmolaridade).
4 – Indicações para a traqueostomia, exceto (paralisia das cordas vocais)
5 – Paciente em uso de prednisona e hipotensão no pós operatório, qual o diagnóstico?
(Insuficiência adrenal aguda).
6 – Medidas profiláticas da TVP no pré-operatório (heparinização plena)
7 – Não lembraram
8 – Tipos de diérese (não entendi bem)
9 – V ou F sobre atos fundamentais
10 – Questão de nomenclatura igual à da T1.

Você também pode gostar