Geografia_Agrria_2024.2
Geografia_Agrria_2024.2
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I - IDENTIFICAÇÃO
NOME DA DISCIPLINA: GEOGRAFIA AGRÁRIA
CÓDIGO DA DISCIPLINA: DGE-0062
NOME DO PROFESSOR: Celso Locatel
CARGA-HORÁRIA: 60 h Nº DE CRÉTIDOS: 4
HORÁRIO: 24N12
QUANTIDADE DE VAGAS: 50
PERÍODO LETIVO: 2024.2
II - EMENTA DA DISCIPLINA
• Analisar a presença dos conteúdos da área da geografia agrária no currículo do ensino básico.
IV - PROGRAMAÇÃO
1. QUESTÕES CONCEITUAIS E ESPAÇO AGRÁRIO
1.1 Questões conceituais e metodológicas da Geografia Agrária
1.1.1 Relação rural e urbano
1.1.2 Teoria do Campesinato
1.2 Evolução da Agricultura sob diferentes modos de produção
1.3 A renda da terra agrícola
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
Campus Universitário – Natal/RN – 59078-970
e-mail: [email protected]/[email protected]
Fone: 3342-2222 / 99474-6715
V - METODOLOGIA
Buscando uma maior interação didático-pedagógica, quanto à metodologia, propomos aliar uma
postura crítica e reflexiva, diante do conhecimento, que possibilite um processo de ensino-
aprendizagem associando a teoria à prática.
Para tanto, realizaremos aulas expositivas e dialogadas, para a apresentação dos conceitos centrais
e das teorias para a compreensão dos temas abordados. As aulas expositivas serão intercaladas com
momentos de leituras e discussão de textos, por meio de fóruns de debates, com a utilização da
plataforma SIGAA. Essas estratégias possibilitarão introduzir teorias e conceitos que permitam a
compreensão de temas do campo da Geografia Agrária.
Serão realizadas outras atividades, como o uso de ferramentas do SIGAA, como estudos dirigidos e
fichamentos. Essas atividades visam construir uma ponte entre a teoria e a empiria, para se chegar a
uma análise geográfica da realidade, visando a sua aplicação para a compreensão das dinâmicas
territoriais e da realidade vivida.
Serão realizados levantamento de informações em bancos de dados do IBGE, da CPT, do Ministério do
Meio ambiente, do Ministério da Agricultura, com vistas a articular os conhecimentos apreendidos e
suas aplicações na caracterização do espaço rural. Os dados levantados serão organizados em tabelas
e, posteriormente, servirão para a produção de gráficos, para auxiliar na análise espacial, em
diagnósticos, com vistas à produção de conhecimentos geográficos pelos alunos.
VI - PROCEDIMENTOS AVALIATIVOS
A avaliação da aprendizagem será continuada, com base no nível de participação dos alunos nas aulas, assim
como na participação nos fóruns de debate, sobre os conteúdos, com a proposição de ideias que reflita o
nível de compreensão dos textos da disciplina pelo aluno, bem como nas atividades escritas (estudos
dirigidos).
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Será realizada três avaliação de resultados (prova escrita), na qual serão considerados critérios como:
desenvolvimento do tema/conteúdo solicitados; utilização adequada dos conceitos geográficos;
fundamentação teórica utilizada; articulação argumentativa coerente com as noções geográficas.
Ainda buscando averiguar o entendimento e assimilação dos conteúdos abordados, serão realizadas outras
atividades práticas, como realização de levantamento de dados (nos bancos de dados do IBGE e outros
órgãos públicos) e posterior caracterização do rural em um município do estado do RN, como importante
ferramenta na consolidação dos conhecimentos adquiridos nas aulas. Essa atividade visa estimular a
produção de conhecimento pelo aluno (professor em formação). Uma segunda atividade prática
(assíncrona) será a análise do conteúdo de livros didáticos e da BNCC, para identificar como os temas de
Geografia Agrária são abordados nesses materiais.
A composição da nota de cada unidade se dará da seguinte forma:
a) Unidade I – Participação e a realização das atividades representarão 20% e a prova escrita os outros
80%;
b) Unidade II – Participação e a realização das atividades representarão 30% e a prova escrita os outros
70%;
c) Unidade III – Realização das atividades de análise do conteúdo de livros didáticos e da BNCC,
representarão 50% e a prova escrita os outros 50%.
⨳Também serão utilizados livros físicos da Biblioteca Zila Mamede, livros digitais disponíveis de
forma gratuita, artigos e documentários disponíveis na Web.
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VIII - CRONOGRAMA
DATA CONTEÚDO CH
Apresentação do Programa da disciplina 2h
24/09 1. QUESTÕES CONCEITUAIS E ESPAÇO AGRÁRIO
• Introdução à Geografia Agrária 2h
• Realização de avaliação diagnóstica
1.1 Questões conceituais e metodológicas da Geografia Agrária
• A Geografia Agrária e Ciência Geográfica: espaço e método - 2h
elementos e categorias de análise
01/10
1.1.1 Relação rural e urbano
A urbanização brasileira: população urbana, agrícola e rural; a cidade 2h
e o campo
08/10 1.1.2 Teoria do Campesinato
4h
Teoria do Campesinato Características do campesinato no Brasil
15/10 1.2 Evolução da Agricultura sob diferentes modos de produção 4h
IX - REFERÊNCIAS
BÁSICAS
ANDRADE, Manoel Correia de. A terra e o Homem no Nordeste. 6º Ed. São Paulo: Editora Atlas, 1986.
BITTENCOURT, Mauricio Vaz Lobo. Impactos da agricultura no meio-ambiente: Principais tendências
e desafios (Parte 1). Revista Economia & Tecnologia, v. 5, n. 3, set. 2009. ISSN 2238-1988. Disponível
em: <https://revistas.ufpr.br/ret/article/view/27144>. Acesso em: 06 mar. 2023.
BITTENCOURT, Mauricio Vaz Lobo. Impactos da agricultura no meio ambiente: principais tendências
e desafios (Parte 2). Revista Economia & Tecnologia, v. 6, n. 1, mar. 2010. ISSN 2238-1988. Disponível
em: <https://revistas.ufpr.br/ret/article/view/27031>. Acesso em: 06 mar. 2023.
BOMBARDI, Larissa Mies, 1972 - Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União
Europeia. São Paulo: FFLCH - USP, 2017.
DEUS, R. M. de; BAKONYI, S. M. C. O impacto da agricultura sobre o meio ambiente. Revista Eletrônica
em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, [S. l.], v. 7, n. 7, pág. 1306–1315, 2012. DOI:
10.5902/223611705625. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/reget/article/view/5625.
Acesso em: 6 mar. 2023.
FERNANDES, B. M. O MST e as reformas agrárias do Brasil. Buenos Aires: Clacso, 2008. Disponível
em: http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/clacso/osal/20110418105417/04mancano.pdf URL.
Acesso em: 5 mar. 2023.
FERNANDES, B. M. A territorialização do MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra -
Brasil. Revista Nera, n. 1, 2012. Disponível em:
<https://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/1495>. Acesso em: 5 mar. 2023.
FERREIRA, Darlene A. de Oliveira. Geografia Agrária no Brasil: conceituação e periodização. Terra
Livre São Paulo n. 16 p. 39-70, 2001. Disponível em:
<http://www2.fct.unesp.br/grupos/nera/usorestrito/Geo_Agraria_Brasil.pdf>. Acesso em: 11 de
jun. 2020.
LOCATEL, Celso Donizete. Da Dicotomia Rural-Urbano à Urbanização do Território no Brasil.
Mercator, Fortaleza, v. 12, n. 2, p. 85 a 102, sep. 2013. ISSN 1984-2201. Disponível em:
<http://www.mercator.ufc.br/mercator/article/view/1176>. Acesso em: 06 abr. 2022.
LOCATEL, Celso. Tecnificação dos territórios rurais no Brasil: políticas públicas e pobreza. Scripta
Nova. Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales. Barcelona: Universidad de Barcelona, nov.
de 2012, vol. XVI, nº 418 (66). Disponível em: <https://www.ub.edu/geocrit/sn/sn-418/sn-418-
66.htm>. Acesso em: 5 mar. 2023.
MOURA, M.M. Camponeses. São Paulo: Ática, 1986.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino. Modo de Produção Capitalista, Agricultura e Reforma Agrária. São
Paulo: FFLCH, 2007.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. A geografia agrária e as transformações territoriais recentes no
campo brasileiro. In: CARLOS, Ana Fani Alessandri (Org.). Novos caminhos da geografia. São
Paulo/SP: Contexto, 2001. p. 63-107.
MOREIRA, R. Formação do Espaço Agrário Brasileiro. 1ed. São Paulo: Brasiliense, 1990. Série tudo é
história.
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COMPLEMENTARES
ANDRADE, Manoel Corrêa de. Lutas camponesas no Nordeste. São Paulo/SP: Ática, 2000.
ANTONELLO, I.T. A Metamorfose do Trabalho e a Mutação do Campesinato. São Cristóvão/SE:
NPGEO/UFS, 2001.
AZEVEDO, Fernando Antônio. As ligas camponesas. Rio de Janeiro/RJ: Paz e Terra, 1982, p.55-73;
101-129.
BERGAMASCO, Sônia M. e NORDER, Luís Cabello. O que são assentamentos rurais. São Paulo/SP:
Brasiliense, 1996.
BRUM. A.J. Reforma Agrária e Política Agrícola. Ijuí: UNIJUÍ, 1988.
CARVALHO, H. M. De. O Campesinato no Século XXI. Possibilidades e Condicionantes do
desenvolvimento do campesinato no Brasil. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2005.
DINIZ, J. A. F. Geografia da Agricultura. São Paulo: Difel, 1984.
ETGES, V. E. Desenvolvimento Rural: Potencialidades em Questão. Santa Cruz do Sul: EDUNISC,
2001.
FERNANDES, B.M. A Formação do MST no Brasil. Rio de Janeiro, Petrópolis: Vozes, 2000.
FERNANDES, Bernardo Mançano. Brasil – 500 anos de luta pela terra. Sociedade e território.
Natal/RN, v. 14, n. 1, jan/jun. 2000, p.07-16.
FERNANDES, Bernardo Mançano. MST – formação e territorialização. São Paulo/SP: HUCITEC, 1996,
p. 225-247.
FERREIRA, D.A.de O. Mundo Rural e Geografia. Geografia Agrária no Brasil: 1930-1990. São Paulo:
Ed. da UNESP, 2002.
GRAZIANO, F. Qual Reforma Agrária? Terra, Pobreza e Cidadania. São Paulo: Geração Editorial,
1996.
GUIMARÃES, Alberto Passos. Quatro séculos de latifúndio. São Paulo/SP: Paz e Terra, 1989, p.41-59.
KAUTSKY, Karl. A questão agrária. São Paulo/SP: Proposta Editora, 1980, p.33-61.
MARTINS, José de Souza. A chegada do estranho. São Paulo/SP: HUCITEC, 1993. p. 107-153.
MARTINS, José de Souza. A militarização da questão agrária no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1984, p. 63-
74.
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Fone: 3342-2222 / 99474-6715
MARTINS, José de Souza. A reforma agrária e os limites da democracia na “Nova República”. São
Paulo/SP: Hucitec. 1986, p.79-91.
MARTINS, José de Souza. O poder do atraso. Ensaios de Sociologia da História Lenta. São Paulo/SP:
HUCITEC, 1994, p.53-92.
MARTINS, José de Souza. Os camponeses e a política no Brasil: as lutas sociais no campo e seu lugar
no processo político. Petrópolis/RJ: Vozes, 1984, p. 21-102 e 151-177.
MARTINS, José de Souza. Reforma Agrária: o impossível diálogo. São Paulo/SP: Edusp, 2004.
MAZOYER, M; ROUDART, L. História das Agriculturas do Mundo. Do neolítico à crise
contemporânea. Lisboa: Piaget, 1998.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. A geografia das lutas no campo. São Paulo/SP: Contexto, 2001, p.
15-30 e 83-95.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Agricultura camponesa no Brasil. São Paulo/SP: Contexto, 2001.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Modo capitalista de produção e agricultura. São Paulo/SP: Ática,
1986. p. 14-78.
PAULINO, Eliane Tomiasi. Por uma geografia dos camponeses. São Paulo/SP: Unesp, 2006.
PRADO JUNIOR, Caio. A Questão Agrária no Brasil. 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 1979.
SANTOS, J.V.T. dos. Colonos do Vinho. São Paulo: Hucitec, 1978.
SANTOS, Milton. O Brasil – território e sociedade no início do séc. XXI. Rio de Janeiro/RJ: Record,
2001, p. 118-135.
SCHMIDT, B.V. et all (org.). Os Assentamentos de Reforma Agrária no Brasil. Brasília: Editora da
UNB, 1998.
SILVA, F. G. da. (Coord.). Estrutura Agrária e Produção de Subsistência na Agricultura Brasileira. São
Paulo: Hucitec, 1978
SILVA, J. G. da. A Reforma Agrária Brasileira na Virada do Milênio. 1ed. Campinas, São Paulo: ABRA,
1996.
SILVA, J.G.da. A Nova Dinâmica da Agricultura Brasileira. 2 ed. Campinas: São Paulo, UNICAMP, IE,
1998.
SILVA, J.G.da. O Que é Questão Agrária. 17a edição, coleção Primeiros Passos, São Paulo: Brasiliense,
1993.
SILVA, J.G.da. Tecnologia e Agricultura Familiar. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 1999.
SILVA, José Graziano da. O Novo Rural Brasileiro. Campinas/SP: UNICAMP. IE, 1999,
STEDILE, João Pedro (Org.). Programas de reforma agrária – 1946 a 2003. Porto Alegre/RS: Editora
Universitária. UFRGS, 2005.
STEDILE, João Pedro (Org.). A questão agrária no Brasil – o debate tradicional (1500 a 1960). São
Paulo/SP: Expressão Popular, 2005, p. 283-291. (Lei das Terras).
VEIGA, José Eli da. Cidades Imaginárias – o Brasil é menos urbano do que se calcula. Campinas/SP:
Autores Associados, 2003, p. 31-66.